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sexta-feira, junho 11, 2021

Bolsonaro entra em avião, é xingado e diz que quem o hostilizou devia andar de jegue


Bolsonaro tira fotos com apoiadores em avião e debocha de críticos no ES

Bolsonora foi fazer campanha no avião e quebrou a cara

Luiza Marcondes
G1 Política

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi vaiado e xingado ao entrar em um avião para cumprimentar passageiros nesta sexta-feira (11) no aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. O presidente foi ao estado para uma cerimônia de entrega de casas populares.

Ao chegar ao aeroporto de Vitória, Bolsonaro entrou em um avião da Azul prestes a decolar para Campinas. Um vídeo gravado por uma passageira permite ouvir ao menos três pessoas aos gritos de “Fora, fora, fora Bolsonaro” e “genocida”.

SELFIES COM O MITO – Em outro vídeo, divulgado em uma rede social por Bolsonaro e também compartilhado pelo site bolsonarista “Foco do Brasil”, apoiadores do presidente tiram fotos com ele e o chamam de “mito”.

Ao ouvir os xingamentos do fundo do avião, Bolsonaro debochou dos passageiros que o criticavam: “Quem fala ‘fora, Bolsonaro’ devia estar viajando de jegue”.

A empresa Azul não se manifestou. A concessionária Zurich Airport, que administra o aeroporto, informou que “a visita do Presidente da República, bem como o trajeto da visita, é uma operação mantida em sigilo por questões de segurança”. 

Centrão pressiona por saída de Eduardo Ramos e Bolsonaro avalia minirreforma ministerial

Publicado em 11 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Julia Chaib e Bruno Boghossian
Folha
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discute com aliados um novo pacote de mudanças em ministérios para atender a cobranças feitas por líderes do centrão no Congresso. Esses parlamentares pressionam por uma distribuição de cargos e pela saída do chefe da Casa Civil, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos.
Os partidos que dão sustentação a Bolsonaro atribuem ao ministro dificuldades no atendimento de demandas políticas, em nomeações de interesse dos parlamentares e no andamento de ações do governo em suas bases eleitorais.

Já a pasta do Turismo é alvo de cobiça política graças à capacidade de realizar ações nos estados e municípios onde os parlamentares têm interesses eleitorais. O atual titular, Gilson Machado, foi uma escolha pessoal de Bolsonaro.

SENADO DESPREZADO – A pressão pelas trocas —em especial a da Casa Civil— parte de aliados do presidente na Câmara e no Senado, mas principalmente neste último, onde cobram mais influência na composição de um governo que não tem nenhum senador entre seus ministros. Já a Câmara tem cinco titulares na Esplanada dos Ministérios.

Articuladores políticos do governo dizem que Bolsonaro deve decidir nos próximos 30 dias se fará essas alterações e se incluirá a Casa Civil na minirreforma. Ponderam que o presidente pode resistir a trocar Ramos, uma vez que os dois têm uma relação próxima.

Os parlamentares do centrão levaram ao presidente queixas sobre o trânsito político do general na Câmara e no Senado. Reclamam também da lentidão de ações do governo sob supervisão do ministro.

PASTA INFLUENTE – A Casa Civil costuma ser uma das pastas mais influentes no desenho da Esplanada. O ministro que ocupa o posto é tradicionalmente o principal conselheiro do presidente, um interlocutor de peso com o Congresso e uma espécie de gerente dos programas implementados pelo governo federal.

Nos planos do centrão, Ramos poderia ser trocado por um político ou um nome avalizado pelos parlamentares. A ideia é que, assim, esse grupo de partidos tenha participação direta nas decisões tomadas no Palácio do Planalto.

Um dos argumentos dos políticos é que a mudança ajudaria a azeitar a máquina do governo para a disputa eleitoral de 2022. Além de acelerar obras e investimentos nos redutos dos parlamentares, a troca teria o objetivo de ampliar a divulgação dessas ações e implantar uma gestão “com foco em resultados”, nas palavras de um senador governista.

FALTA HABILIDADE – Para alguns parlamentares alinhados ao Planalto, a falta de habilidade política de Bolsonaro e seus principais auxiliares desgasta o governo e cria dificuldades para a corrida presidencial do ano que vem. Esse enfraquecimento tende a se refletir também nas campanhas dos deputados e senadores que escolheram se aliar ao presidente.

A discussão sobre a troca na Casa Civil é a mais delicada do pacote. Além da proximidade entre Bolsonaro e Ramos, os líderes argumentam que a pasta já passou por muitas mudanças. O general é o terceiro titular do posto —foi antecedido por Onyx Lorenzoni (hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência) e por Walter Braga Netto (atual ministro da Defesa).

Mesmo assim, parlamentares insistem na substituição por considerar que, em nenhum dos três casos, Bolsonaro acertou na escolha.

TODOS CONTRA RAMOS – Segundo aliados do presidente no Congresso, Ramos se tornou “uma unanimidade” entre os líderes por não ser eficiente ao resolver as demandas dos parlamentares. Os congressistas alegam que, por não terem os pedidos atendidos, têm dificuldade de fazer articulações com suas bancadas para aprovar projetos de interesse do Planalto.

Com relação à troca de Salles, alvo de investigações da PF por suposta facilitação de contrabando de madeira, parlamentares dizem que Bolsonaro já deu sinais de que o substituiria.

O problema, lembram os aliados do governo, é que o presidente é imprevisível e já indicou outras vezes que trocaria o ministro e concretizou a mudança.

MEIO AMBIENTE – A saída de Salles é considerada relevante por possibilitar um sinal a investidores estrangeiros de que o Brasil está disposto a adotar uma nova postura na área ambiental, o que contribuiria para ampliar a entrada de recursos no país.

Bolsonaro, no entanto, já fez elogios públicos ao ministro em ocasiões recentes. Seriam, segundo os políticos, sinais de que ele guarda prestígio dentro do palácio.

“O ministro Ricardo Salles é um excepcional ministro, mas ele tem dificuldades junto a setores aparelhados do Ministério Público. Os xiitas ambientais. E as dificuldades são enormes. Não é apenas a Tereza Cristina [ministra da Agricultura] a responsável por ajudar o campo a produzir mais. É o Ricardo Salles também. É o governo federal também”, disse Bolsonaro em maio.

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NOTA DA REDÇÃO DO BLOG – O mais interessante é que o general Ramos se acha o máximo. Com seu perfil mussolínico (parece irmão gêmeo), vive dando declarações em que elogia seu trabalho de articulador político. Na verdade, é um trapalhão, que inventou um orçamento paralelo capaz de configurar crime de responsabilidade e impeachment. Note-se que o  inverno se aproxima e o governo já está derretendo. Imaginem quando chegar o verão..(C.N.)

A Gestão Pública em Sergipe.

  em 11 jun, 2021 4:10

Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Uma reflexão do médico sanitarista e ex-vereador de Aracaju, Antônio Samarone.

Os indicadores de desenvolvimento e qualidade de vida foram negativos em Sergipe, nos últimos 20 anos. O que ocorreu? Claro, não existe uma resposta simples.

Levanto a suspeita que a qualidade da gestão pública tem uma parte da responsabilidade.

Tivemos a infelicidade de sucessivos Governos indigentes, de poucas ideias e raras iniciativas. Nada criativos. Nenhuma obra estruturante. Políticos sustentados pela máquina, cargos e mimos, através de benesses e favores aos correligionários.

Tudo muito distante das necessidades de Sergipe.

Os “novos”, que entraram na política falando mal da política, descobriram cedo que existe uma mina de ouro nas tetas públicas e trataram de reservar as suas pepitas. Não digo que piores que os antigos, pois estaria exagerando. Iguais!

Deixando de lado as minhas preferencias ideológicas, no último meio século, Sergipe teve dois gestores profícuos: Augusto Franco foi um bom governador e João Alves Filho um estadista.

Tiveram outros mais ou menos.

Marcelo Déda foi um bom político, mas não teve tempo de mostrar-se um bom gestor.

De uns tempos para cá, a gestão pública degringolou.

Entre os últimos Prefeitos sergipanos, destaco como gestores qualificados os Prefeitos de Aracaju e Itabaiana, Edvaldo Nogueira e Valmir de Francisquinho. Peço desculpas por ter esquecido um ou outro, por desinformação.

A situação de Sergipe é dramática! Teremos sucessão estadual no próximo ano.

Claro, quem define as chances eleitorais é a política. Os critérios de escolha não são objetivos. Eleição não é uma análise de currículo.

Ressalto a existência de lideranças políticas destacadas em Sergipe que nunca foram nem Prefeito nem Governador e que podem pedir uma chance ao eleitorado.

Rogério Carvalho e Fábio Mitidieri são os mais evidentes. Entre os gestores, Edvaldo Nogueira é um forte candidato.

O pleito ainda está distante e podem surgir novidades. A política é cheia de surpresas.

Sergipe precisa acertar na escolha.

Mais textos de Samarone: http://blogdesamarone.blogspot.com/


De infernizar a vida das pessoas Jackson conhece bem E ontem, 10, Jackson Barreto, aquele que passou para a história como o pior governador de Sergipe e que fez das vidas dos sergipanos e dos servidores público um inferno por alguns anos, disse que: “Se o MDB estiver no palanque de Bolsonaro, eu quero que o MDB vá pro inferno.” De inferno ele entende bem, aliás, parece que ele não aprendeu com a segunda derrota humilhante para o Senado (1998/2018) e vai agora disputar a Câmara dos Deputados. Mais uma desmoralização e um inferno astral para ele…

Poço Verde: prefeito pediu à promotoria do MPE para contratar médicos estrangeiros E ontem, 10, foi exibida uma reportagem no SE 1ª edição da TV Sergipe mostrando a falta de médicos na principal unidade de saúde de Poço Verde, a clínica de saúde da família João Antônio de Abreu. O prefeito do município, Iggor Oliveira, disse que está lutando para resolver o problema e oferecendo melhores formas de contratação como ajusta de custo, salário maior e transporte para deslocamento. Porém, com a pandemia, muitos médicos optam por trabalharem nas regiões metropolitanas e o problema ocorre em vários outros municípios.

Poço Verde: prefeito pediu a promotoria do MPE para contratar médicos estrangeiros II O prefeito disse que já pediu à promotoria local do MPE que possa contratar médicos estrangeiros mesmo sem o Revalida, como já ocorreu em outros municípios do país, para que possa resolver o problema. “Aqui em Poço Verde não nos escondemos atrás dos problemas, lutamos para resolvê-los. Urgência fechada e salários 10 meses atrasados nunca mais”, escreveu o prefeito nas redes sociais.

Para Gualberto, o povo e a democracia no Brasil estão com o pescoço na guilhotina O deputado estadual Francisco Gualberto (PT), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, disse na sessão de ontem, 10, não ter dúvidas de que a vida do povo brasileiro e a democracia do país estão com a guilhotina no pescoço. Para justificar sua tese, ele citou uma série de exemplos protagonizados pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. “Ontem, em Goiás, o presidente da República voltou a provocar a China, fazendo aquela velha acusação de que existe guerra biológica e fazendo as insinuações que já tinha feito antes. E qual foi o resultado dos ataques? Foi a reação da China e o atraso do envio de matéria prima para fabricação do coronavac”, lembrou, garantindo que o presidente Bolsonaro não deseja ver o povo brasileiro vacinado e fica feliz com o número crescente de mortes. “Essa é a política correta para ele”, afirma.

Presidente negacionista Francisco Gualberto lembra que o país se aproxima de quase 500 mil mortes (483 mil, até ontem), e o presidente continua com sua política negacionista. “Diante dessa constatação, ouso fazer uma pergunta: o Brasil está sendo administrado por alguém que pode se enquadrar no rol dos seres humanos, ou estamos sendo governados por uma coisa?”, questiona. “Mas seja qual for a resposta, as evidências mostram que a vida do povo brasileiro, em função da pandemia e das atitudes desse presidente, está com a guilhotina no pescoço”, sentencia o deputado.

Risco Sobre os riscos que corre a democracia, Gualberto cita os atos inconstitucionais pedindo a volta da ditadura militar e fechamento do Congresso Nacional e STF; cita também o caso recente em que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou de ato político no palanque do presidente Bolsonaro, contrariando o regimento do Exército Brasileiro, e mesmo assim não foi punido pelo comando militar. “Ele foi conduzido a um cargo importante ao lado do presidente da República em Brasília. Esse é um sinal para que a gente possa observar as ameaças à democracia brasileira”, garante o deputado.

Questionamentos Por fim, o deputado estranha, mas acende o sinal de alerta em relação aos constantes questionamentos feitos pelo presidente Bolsonaro sobre a urna eletrônica nas eleições brasileiras, querendo reimplantar o sistema de voto impresso. “Pelo que estamos vendo, ele quer contar com setores ilegais armados e possivelmente com setores legais, e que também são armados, para que possam defender o seu projeto que atenta contra a democracia”, alerta Gualberto.

INFONET

Lula amplia sua vantagem sobre Bolsonaro, que perderia também para Ciro Gomes

Publicado em 11 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Intervenção de Paula Cardoso sobre fotos de Marcos Corrêa/PR/Agência Brasil e Marlene Bergamo/Folhapress

Ilustração reproduzida da revista Piauí

Israel Medeiros
Correio Braziliense
A um ano e quatro meses das eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente Lula (PT) aumentou sua vantagem em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida pelo Planalto e está nove pontos percentuais à frente nas intenções de voto, segundo edição de junho da pesquisa XP/Ipespe.

CIRO  VENCERIA – No segundo turno, Bolsonaro perderia também para Ciro Gomes (PDT), que agora tem 41% das intenções de voto, enquanto o mandatário tem 37%. Considerando apenas o primeiro turno, no entanto, Ciro Gomes foi o candidato que mais perdeu espaço na disputa. Na edição anterior, ele aparecia com 9%; agora, está com 6%.

O presidente Bolsonaro também perdeu um ponto e saiu de 29% para 28% no primeiro turno. Lula, por sua vez, saltou três pontos e foi a 32%. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, também aparece na pesquisa. Ele oscilou um ponto para menos, passando de 8% para 7% em comparação ao levantamento anterior.

Já na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são citados, Lula e Bolsonaro aparecem empatados, com 24% das intenções de voto. Os outros candidatos, juntos, somaram 8%. Os que votariam branco ou nulo também somaram 8% e os que não responderam, 36%.

Segundo os dados, em outubro, o presidente tinha aprovação de 31%. Isso significa que a parcela que desaprova o governo Bolsonaro cresceu 19 pontos percentuais em 9 meses e se intensificou no pior momento da pandemia.

Perguntados sobre os rumos econômicos, aqueles que consideram que o país está no rumo certo agora são uma parcela maior: saíram de 26% e agora são 29% dos entrevistados. Os que consideram que está no caminho errado saíram de 63% para 60%.

MEDO DA COVID – O levantamento revelou, também, que o medo do surto de coronavírus diminuiu de 50% para 45%. O país tem, hoje, mais de 480 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia e registra cerca de 2 mil óbitos diariamente.

Os entrevistados foram questionados, ainda, sobre a realização da Copa América no Brasil. Do total, 64% revelaram ser contrários e outros 29%, favoráveis. Entre aqueles que têm uma visão negativa do presidente Jair Bolsonaro, 83% reprovam o torneio. Entre os apoiadores, 58% aprovam a realização da competição no Brasil.

A pesquisa XP/Ipespe entrevistou 1.000 pessoas por telefone em âmbito nacional nos dias 7, 8, 9 e 10 de junho.


Prefeito de Candeias é detido por posse ilegal de armas após operação da PF


Prefeito de Candeias é detido por posse ilegal de armas após operação da PF
Foto: Divulgação/ PF

O prefeito de Candeias, Dr. Pitágoras, não era o alvo pessoal da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) no município, na manhã desta sexta-feira (11). No entanto, ele foi detido após os agentes encontrarem uma espingarda Winchester, de colecionador, sem registro, na residência dele, mas já está pagando a fiança para ser liberado.

 

A casa de Pitágoras e a sede da prefeitura estão entre os oito alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça e cumpridos pela PF. Na Bahia, há ações sendo cumpridas em outras duas cidades - São Sebastião do Passé e Lauro de Freitas.

 

A operação, batizada de "Estertor", investiga supostas fraudes em procedimento de dispensa de licitação, realizado pela Prefeitura de Candeias para aquisição de oito ventiladores mecânicos pulmonares em valores considerados incompatíveis com os de mercado. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que um dos alvos diretos é a esposa de Pitágoras, Soraia Cabral, que foi secretária de saúde do município (saiba mais aqui).

Bahia Notícias

Bolsonaro diz que palavra final sobre máscaras cabe a Queiroga, governadores e prefeitos


por Daniel Carvalho | Folhapress

Bolsonaro diz que palavra final sobre máscaras cabe a Queiroga, governadores e prefeitos
Foto: Alan Santos / PR

Após anunciar que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estava preparando um "parecer visando desobrigar" o uso de máscara por pessoas imunizadas contra a Covid ou que já haviam sido infectadas pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (11) que caberá a seu auxiliar, a prefeitos e a governadores dar a palavra final sobre o assunto.
 

"Ontem [quinta-feira (10)] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, vai dar um parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é governador e prefeito. Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência", disse Bolsonaro a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada antes de embarcar para uma agenda no Espírito Santo.
 

Ao discursar em uma cerimônia de anúncios de medidas para o setor do turismo na tarde de quinta-feira, Bolsonaro disse que havia solicitado a Queiroga um parecer para desobrigar o uso do equipamento de proteção.
 

A declaração de Bolsonaro foi dada horas depois de a CPI da Covid no Senado aprovar a quebra de sigilo telefônico e telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e de integrantes do chamado "gabinete paralelo", estrutura de aconselhamento do presidente para temas ligados à pandemia e com defesa de teses negacionistas.
 

Em uma fala que não estava prevista no roteiro original do evento no Palácio do Planalto, ele anunciou que daria uma notícia aos jornalistas que acompanhavam o ato.
 

"Olha a matéria para a imprensa amanhã, vou dar matéria para vocês aqui. Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde", iniciou Bolsonaro.
 

"Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar este símbolo que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado", afirmou o presidente mostrando a máscara que usava ao chegar à cerimônia, mas que tirou para discursar.
 

Logo após esta declaração, especialistas começaram a criticar a intenção de abolir o uso de máscaras.
 

O baixo número de pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19 (cerca de 11% da população) e a alta taxa de transmissão do vírus, com a média móvel de novos casos da doença acima de 50 mil por dia, não permitem que a população deixe de usar as máscaras neste momento --incluindo os que já receberam algum imunizante ou já foram infectados pelo Sars-CoV-2.
 

Queiroga também foi instado a se manifestar sobre o assunto. O ministro da Saúde disse no início da noite de quinta que o país precisava avançar na vacinação para a medida.
 

"Queremos que [o não uso da máscara] seja o mais rápido possível, mas para isso precisamos vacinar a população brasileira e avançar", disse ele em entrevista na saída do ministério.
 

Pouco depois, porém, o Ministério da Saúde divulgou um vídeo em que Queiroga confirma que fará um estudo sobre o tema e atribui o pedido do presidente a medidas adotadas em outros países.
 

Segundo o ministro, Bolsonaro "está muito satisfeito com o ritmo da campanha de vacinação no Brasil".
 

"O presidente acompanha o cenário internacional e vê que em outros países onde a campanha de vacinação já avançou as pessoas já estão flexibilizando o uso das máscaras, e me pediu que fizesse um estudo para avaliar a situação aqui no Brasil', disse.
 

"Então vamos atender a essa demanda do presidente Bolsonaro, que está sempre preocupado em relação a pesquisas, tanto que estamos fazendo pesquisas na área de vacinas", afirmou.
 

Na mesma noite, Bolsonaro voltou a abordar o assunto em sua live semanal. Naquele momento, já apresentou uma leve mudança no discurso de horas antes.
 

Disse que Queiroga "vai fazer um estudo de modo que nós possamos ali sugerir, orientar a desobrigação de uso da máscara para quem já foi vacinado ou para quem já contraiu o vírus".
 

"A gente não pode viver numa opressão a vida toda sobre isso daí", afirmou.
 

Minutos depois, voltou a tocar no assunto e disse não ter coagido seu ministro da Saúde a abolir o uso de máscaras no país.
 

"É o que eu falei para o Queiroga agora. Eu não impus nada para ele, né? Se bem que eu tenho que também dar minhas peruadas ali, no bom sentido. É possível a Saúde apresentar um estudo da desobrigatoridade da máscara para quem já foi vacinado ou para quem já foi contaminado e curado, poxa? Ele falou 'é possível'. É possível, vamos fazer isso. Vamos ficar refém de máscara até quando?", indagou.
 

Nesta sexta-feira, em uma rápida interação com os jornalistas na porta do Alvorada, Bolsonaro voltou a insistir na tese de que houve supernotificação de casos de Covid no país, a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus e a difundir desinformação ao afirmar, incorretamente, que as vacinas contra Covid estão em fase experimental.
 

Bolsonaro pôs em dúvida sua presença no jogo de abertura da Copa América, domingo (13), em Brasília e atacou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que ameaçou multar o presidente, caso ele não use máscara no sábado (12), durante passeio de motocicleta que fará no estado.
 

"Quem é o governador de São Paulo? Desconheço. Virou dono de São Paulo? Doninho? Virou doninho de São Paulo? 'Se vier aqui, eu multo'", disse Bolsonaro, afinando a voz ao simular declaração de Doria.

Bahia Notícias

Liminar suspende decisão que cassou mandato de vereadores do DEM em Angical

por Ailma Teixeira

Liminar suspende decisão que cassou mandato de vereadores do DEM em Angical
Foto: Reprodução/ Jornal Gazeta do Oeste

A Justiça Eleitoral suspendeu os efeitos da decisão que cassou os mandatos dos vereadores eleitos pelo Democratas em Angical. A sentença publicada na quinta-feira (10) havia julgado procedente a ação que acusa a chapa de fraudar o percentual mínimo de gênero exigido na legislação, a chamada "cota feminina" (veja aqui). Com isso, os vereadores atingidos - Edimar Vieira, Nizaldo Silva e Dário Coité - ingressaram com um recurso e a Justiça acatou.

 

A nova decisão, também datada de ontem, aponta que o indeferimento do registro de candidatura de Celeste Moreira de Jesus Paixão, sem que houvesse uma substituição da candidata, não é motivo suficiente para sustentar a condenação. Além disso, a sentença indica que a citada "inexpressividade dos recursos auferidos para a campanha" da candidata Thamires Oliveira Silva de Jesus, "a inexpressividade da votação obtida, e a mui tímida movimentação de campanha política em causa própria" são "apenas indícios", o que não dá condição para que eles fundamentem "um decreto de condenação tão gravoso quanto a cassação de um mandato eletivo conferido pela legítima vontade popular". Com esse entendimento, o magistrado suspendeu a liminar e os três vereadores continuarão a exercer seus mandatos até que o colegiado aprecie o recurso.

Bahia Notícias

Jogadoras da seleção protestam contra assédio antes de amistoso diante da Rússia

 


por Ulisses Gama / Nuno Krause

Jogadoras da seleção protestam contra assédio antes de amistoso diante da Rússia
Foto: Reprodução / TV Globo

As jogadoras da seleção feminina de futebol fizeram um protesto contra o assédio, antes do início do amistoso contra a Rússia. Elas entraram em campo com uma placa dizendo "assédio não". A mensagem vem dias após a denúncia de uma funcionária que afirmou que o então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, teria praticado assédio moral e sexual contra ela. Caboclo foi afastado do cargo (lembre aqui). 

 

Pouco antes do amistoso, as jogadoras da já tinham postado nas redes sociais uma mensagem de protesto. "Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes. Encorajamos que mulheres e homens denunciem! Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados. Hoje mais uma vez dizemos: não ao assédio", publicaram as atletas, em suas redes sociais. 

 

Além disso, também participaram da ação a coordenadora de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino, e a coordenadora de seleções femininas, Duda Luizelli. O amistoso diante da Rússia é o primeiro de dois preparatórios para a Olimpíada. Na próxima segunda (14), o Brasil encara o Canadá. 

 

Marta foi uma das jogadoras que postou o manifesto (Foto: Reprodução | Instagram)

Bahia Notícias

Bolsonaro ironiza governadores e volta a defender que vacinados não usem máscara

Publicado em 11 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Jair Bolsonaro coloca a culpa nos governadores e prefeitos

Guilherme Mazui
G1 — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta sexta-feira (11) a desobrigação do uso de máscaras para vacinados e recuperados da Covid, mas disse que a decisão final será de governadores e prefeitos. “Eu não apito nada”, ironizou.

Bolsonaro já havia informado na quinta (10) que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um parecer para liberar vacinados e recuperados da Covid de usar máscaras.

RISCO DE CONTAMINAÇÃO – A ideia foi prontamente rebatida por especialistas, que alertam que mesmo quem foi vacinado ou teve a doença pode transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem já teve Covid pode ter de novo, e quem foi vacinado pode ter a doença de forma mais leve.

Nesta sexta, ao voltar a desencorajar o uso de máscaras por vacinados e recuperados, Bolsonaro voltou a dizer que a responsabilidade é de estados e municípios. Ele falou a veículos de imprensa na porta do Palácio da Alvorada.

“Quem já foi infectado e quem tomou vacina não precisa usar máscara. Quem vai decidir é ele [ministro Queiroga], dar um o parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é o governador e prefeito, eu não apito nada. É ou não é? Segundo o Supremo, quem manda são eles.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro jamais se exibe como presidente. Ele se apresenta sempre como se fosse um humorista de “stand up comedy”, tipo Chico Anysio e Tom Cavalcanti. Tenta fazer piada com coisas sérias, mas não tem graça nenhuma. (C.N.)


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