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sábado, setembro 19, 2020

Piada do Ano! Alcolumbre gasta R$ 3,3 milhões para aprender a cortar gastos no Senado


OI ZUM-ZUM-ZUM, TÁ FALTANDO UM – Contra o Vento

Charge do Glauco (Arquivo Google)

Daniel Weterman
Estadão

O Senado vai começar a desenhar uma reforma administrativa interna da Casa para reduzir gastos com o funcionalismo a partir de 2021. O movimento ocorre após o presidente Jair Bolsonaro enviar ao Congresso uma proposta de reforma que altera a forma como os servidores são contratados, promovidos e demitidos. A Câmara também já começou a desenhar uma reestruturação interna.

O Senado vai contratar a Fundação Instituto de Administração (FIA) para elaborar o projeto, ao custo de R$ 3,3 milhões. Conforme a reportagem apurou, o contrato com a instituição será formalizado até sexta-feira, 18.

SEM LICITAÇÃO – A fundação terá seis meses para elaborar o projeto da reforma, que ainda dependerá de atos administrativos e poderá exigir a aprovação dos senadores. Nesta quarta-feira, 16, o Diário Oficial da União (DOU) publicou um ato autorizando a contratação da consultoria sem licitação.

“Aplicando o devido rigor técnico e se valendo das mais avançadas técnicas de gestão pública, o Senado Federal, já no começo de 2021, estará apto a efetivamente desenvolver um programa abrangente de modernização institucional, sintonizado às demandas da sociedade brasileira pela otimização da máquina pública e pela redução de gastos, potencializando, com isso, sua importante missão constitucional como organismo integrante do Congresso Nacional e como Casa da Federação brasileira”, diz nota encaminhada pelo Senado à reportagem.

QUESTIONAMENTO – O senador Lasier Martins (Pode-RS), segundo vice-presidente do Senado, questionou o procedimento. O parlamentar deve formalizar uma cobrança por explicações ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre a contratação.

“O Senado recorre a uma pesquisa externa quando o que é preciso é reduzir gastos internamente. São três erros acumulados: primeiro, não realizar reunião da Mesa para autorizar essa contratação; segundo: não fazer licitação; terceiro: não precisa. É um absurdo, é uma estupidez”, afirmou.

PROPOSTA ENGAVETADA – O senador apresentou um projeto de resolução para cortar gastos e revisar as despesas pagas com benefícios para senadores e funcionários comissionados. A proposta, porém, não andou. Para ele, o Senado tem recursos próprios para desenvolver uma reforma interna e não precisaria gastar dinheiro com consultorias de fora.

Procurado pela reportagem, o Senado respondeu que realizou uma pesquisa de mercado para contratar a instituição e que o projeto será devolvido em função do cenário de restrição orçamentária.

Além disso, a assessoria da Casa Legislativa afirmou que outras instituições responderam ao chamamento para elaborar a reforma, como a Fundação Dom Cabral (FDC), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e a Fundação Vanzolini.

DIZ O SENADO – De acordo com a assessoria do Senado, a licitação foi descartada com base na Lei de Licitações, que dispensa esse procedimento “na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, desde que detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Alcolumbre assume, em nome do Senado, a incompetência da própria casa legislativa, pois a contratação da consultoria demonstra que o Senado não sabe nem mesmo administrar seus próprios serviços(C.N.)

OAB tenta blindar no STF os advogados de Lula, Witzel e Bolsonaro na operação E$quema S

 


Quem é  o homem que "inventou" Bolsonaro - Thaís Oyama -  UOL

Frederick Wassef é um dos advogados sob investigação

Fernanda Vivas e Márcio Falcão
TV Globo — Brasília

Cinco representações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediram nesta quinta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda os efeitos do acordo de delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).

As representações também querem a suspensão de todas as medidas tomadas a partir de informações contidas no acordo, entre as quais as buscas e apreensões na Operação E$quema S, deflagrada no último dia 9, e ação penal aberta a partir das apurações.

RELATOR É GILMAR – Os pedidos foram apresentados pelas representações da OAB no Rio de Janeiro, no Distrito Federal, no Ceará, em Alagoas e em São Paulo. O relator é o ministro Gilmar Mendes.

A Operação E$quema S é uma nova fase da Lava Jato e apura supostos desvios no Sistema S. Foram alvos da operação os advogados Frederick Wassef (ex-advogado da família Bolsonaro), Ana Tereza Basílio (advogada do governador afastado do Rio, Wilson Witzel), Cristiano Zanin e Roberto Teixeira (representantes do ex-presidente Lula) e Eduardo Martins. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Todos os advogados negam ter cometido irregularidades.

ARGUMENTOS DA OAB – As representações da OAB alegam que, na delação, Orlando Diniz citou autoridades com foro privilegiado e, com isso, as “atribuições institucionais” sobre o caso cabem à Procuradoria Geral da República e ao STF, não à Justiça Federal do Rio.

“A celebração de acordo de colaboração entre o Ministério Público Federal e delator nas circunstâncias do caso concreto sub examine insere-se no âmbito das atribuições institucionais da Procuradoria-Geral da República, competindo a esse Supremo Tribunal Federal decidir sobre a sua homologação”, argumenta a OAB.

As representações afirmaram ainda que, por envolver entidades do Sistema S, a competência poderia ser da Justiça Estadual.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Contraditoriamente, a OAB, alega que todo o material produzido a partir da delação de Diniz deve ficar sob a guarda do STF, e os ministros da Corte devem reconhecer que o caso deve tramitar na instância superior, tornando nulos todos os passos da investigação realizadas na primeira instância. Bem, se a competência seria da Justiça estadual, o que o Supremo tem a ver com isso. (C.N.)

Em Jeremoabo dane-se a Legislação Eleitoral, a prova dos fatos está ai!!!


 

Além do lixo rua da missão transformada em pasto.

É isso mesmo antes era apenas esgoto a céu  aberto e lixo, agora o mato está transformando a Rua da Missão em Pasto. O gestor deveria pelo menos respeitar os moradores dessa rua, pois os mesmos além de humanos pagam seus impostos principalmente IPTU.
Pense bem povo de Jeremoabo se em período pré-eleitoral o abandono impera, o que não será pós eleição???

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sexta-feira, setembro 18, 2020

Prefeito de Barra desafia lei eleitoral e comparece a evento com Rui

 

Prefeito de Barra desafia lei eleitoral e comparece a evento com Rui
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

Candidato à reeleição neste ano, o prefeito de Barra, Deonisio (PSDB), descumpriu a legislação eleitoral e compareceu, nesta sexta-feira (18), a vistoria das obras da ponte sobre o Rio São Francisco, que fará a ligação entre o município e Xique-Xique. 

 

A Justiça Eleitoral veda a participação de candidatos em eventos públicos no período anterior a eleição. A mera presença de Deonisio no evento pode ser denunciada como propaganda eleitoral antecipada. 

 

Perguntado pela reportagem sobre sua presença no evento oficial ao lado do governador Rui Costa, Deonisio disse que foi orientado a não dar entrevistas. 

Bahia Notícias

Assessores confirmam reunião com Carluxo antes de depoimentos à PF sobre atos antidemocráticos

 


Charge do Iotti (gauchazh.clicrbs.com.br)

Marcelo Rocha
Folha

Assessores especiais da Presidência apontados como integrantes do “gabinete do ódio” disseram à Polícia Federal que se reuniram com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) horas antes de serem interrogados no inquérito do Supremo dos atos antidemocráticos. Os encontros, segundo Tércio Tomaz Arnaud e José Matheus Sales Gomes, ocorreram na manhã da sexta-feira, dia 11. À tarde, os dois foram ouvidos pelos investigadores.

Filho do presidente, o vereador prestou depoimento à PF no Rio de Janeiro na véspera, quando respondeu a perguntas sobre o envolvimento de aliados do presidente Jair Bolsonaro nos atos antidemocráticos. A delegada da PF Denisse Dias Rosas Ribeiro, encarregada do inquérito, quis saber dos dois auxiliares de Bolsonaro na Presidência quando estiveram pela última vez com Carlos. A Folha teve acesso aos dois interrogatórios.

ENCONTROS – Tércio respondeu que almoçou com o vereador naquela sexta-feira. José Matheus, por sua vez, afirmou que esteve com o filho 02 do presidente na parte da manhã, mas “que não conversaram sobre os detalhes da oitiva de Carlos Bolsonaro”.Conforme a Folha antecipou nesta quinta-feira, dia 17, Carlos disse à PF que não é “covarde ou canalha a ponto de utilizar robôs e omitir essa informação”.

O vereador admitiu relação com contas pessoais de Bolsonaro nas redes sociais. Disse que não participa da política de comunicação do governo federal e que “tem relação apenas com divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelo governo federal nas contas pessoais do declarante e do seu pai”.

Aberta por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a apuração busca identificar os responsáveis pela organização e financiamento de manifestações contra integrantes do STF e do Congresso Nacional. No depoimento à PF, ao ser questionado pela delegado sobre “qual tipo de atuação realiza nas redes sociais privadas do Presidente”, Tércio reforçou a versão de Carlos.

SENHAS – Ele afirmou que “não detém as senhas das redes sociais do presidente da República, sendo que o próprio presidente cuida da rede social do Facebook e Carlos Bolsonaro cuida das demais redes sociais do seu pai”.Os interrogatórios de Tércio e José Matheus, segundo um ofício enviado pela PF ao chefe da assessoria especial da Presidência da República, foram agendados inicialmente para o dia 9. Portanto antes da data prevista para que Carlos fosse interrogado.

O assessor-chefe, Célio Faria Júnior, pediu à PF que as oitivas fossem transferidas para a sexta-feira, dia 11. Não houve oposição por parte da PF para que fosse feito esse reagendamento. A polícia perguntou aos dois assessores também sobre o último encontro que tiveram com o coronel Mauro César Barbosa Cid, ajudante de ordens do presidente Bolsonaro. O militar foi ouvido pela PF na parte da manhã daquela sexta-feira.

José Matheus disse que esteve com o oficial do Exército e que falaram “de forma superficial” sobre a oitiva de Cid à PF. Tércio afirmou que também o encontrou no Planalto naquela manhã. Ao comentar qual a função desempenha no Planalto, Tércio disse à PF acompanha a agenda de Bolsonaro, “participando de reuniões com o objetivo de assessorar presidente sobre os temas que serão abordados, trazendo informações coletadas de fontes abertas”.

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES – “Quando demandado auxilia, juntamente com José Matheus, Mateus Diniz e o ajudante de ordem, Ten. Coronel Cid, no levantamento de informações que possam ser abordadas e trabalhadas durante a transmissão ao vivo (live)”, afirmou o assessor. Também assessor da Presidência, Mateus é apontado como outro integrante do “gabinete do ódio” e será ouvido na próxima pela polícia.

O grupo, tutelado por Carlos, é responsável por parte da estratégia digital bolsonarista. A existência do gabinete foi revelada pela Folha em 19 de setembro de 2019. Questionado se atua nas redes sociais privadas do presidente, José Matheus disse que não.

Ele afirmou que, de acordo com a sua disponibilidade, acompanha o Bolsonaro na transmissão das lives, “para prestar auxílio sobre informações ou até mesmo no manuseio de equipamentos necessários para realização da transmissão”. E comentou que eventualmente também auxiliam nesta tarefa os colegas “Tércio Arnaud, Mateus Diniz e às vezes algum ajudante de ordem do presidente”.

Crítica da França ao acordo com Mercosul mostra que o boicote ao Brasil já começou

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Desmatamento será tema de debate com Hamilton Mourão na terça-feira —  Senado Notícias

O vice Mourão reage com ataques à Guiana Francesa

Guilherme Mazui e Pedro Henrique Gomes
G1 — Brasília

Após o governo francês ter acesso a um relatório sobre desmatamento no Brasil e reforçar a oposição à versão atual do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, o vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (18) que a Guiana Francesa também tem registros de desmatamento e mineração ilegal.

A Guiana Francesa é um departamento ultramarino que a França possui na América do Sul. A região faz fronteira com o Brasil e tem parte de seu território coberto pela floresta amazônica. O garimpo ilegal é um dos problemas nesta porção da Amazônia.

CASO DA GUIANA – “Temos a Pan-Amazônia, abrangida pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, onde, incluído o Brasil, nós somos nove países, sendo que um é a França, uma vez que a Guiana Francesa é um departamento ultramarino e faz fronteira com o nosso estado do Amapá. E lá temos mineração ilegal e desmatamento também, mas ninguém fala disso”, disse o vice-presidente durante videoconferência nesta sexta.

Mourão disse ainda que o anúncio francês de rejeição ao acordo UE-Mercosul reflete uma “opinião” do primeiro-ministro, Jean Castex.

O vice-presidente defendeu que o governo brasileiro use a diplomacia para mostrar aos países europeus que o acordo, anunciado em 2019 mas que ainda não entrou em vigor, será benéfico os países dos dois blocos.

DISCUSSÃO DO NÍVEL BAIXO – “É uma opinião do primeiro-ministro francês de que o acordo Mercosul-União Europeia não deve ser ratificado pelo parlamento francês pela questão do desmatamento. Ora, vamos lembrar que na Guiana Francesa nós temos garimpo ilegal e temos desmatamento, é uma província francesa, mas não vou colocar a discussão nesse nível, essa é aquela discussão do nível baixo”, declarou Mourão.

O vice-presidente voltou a dizer que o problema do desmatamento e do garimpo ilegal na Amazônia brasileira é menos grave do que o divulgado e que ele atinge a região há muito tempo.

“Existem problemas? Existem. Mas não é um problema generalizado da forma como se coloca. A questão dessas ilegalidades, ela ocorre praticamente nas áreas antropizadas da Amazônia, a maioria delas há mais de 20 anos, 30 anos, ocupada por propriedades rurais”, acrescentou.

CRÍTICAS AO BRASIL – Único país do Mercosul com território coberto pela floresta amazônica, o Brasil é alvo de críticas desde o ano passado, em razão da política ambiental do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em julho, organizações ambientais e de direitos humanos europeias apresentaram um pedido ao ombudsman do bloco para que o processo de ratificação do acordo de livre comércio fosse interrompido.

Para entrar em vigor, o acordo de livre comércio precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países envolvidos, o que ainda não aconteceu.

QUATRO PAÍSES CONTRA – Com restrições na área ambiental, três parlamentos na Europa (Áustria, Holanda e o da região da Valônia, na Bélgica) nunciaram que não darão seu aval ao acordo de livre comércio, negociado ao longo de duas décadas.

O acordo também é alvo de críticas na França. O primeiro-ministro do país, Jean Castex, argumenta que o desmatamento ameaça a biodiversidade e o clima. A França, junto com outros países, deseja impor condições ambientais para que as negociações avancem.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Não foi por falta de aviso. Era público e notório que o Brasil seria alvo de boicote devido ao menosprezo do governo quanto à devastação da Amazônia. O presidente Bolsonaro e os ministros Ernesto Araújo (Exterior) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) realmente não dão a mínima para a necessidade de preservar a floresta. Por isso, o boicote vai aumentar cada vez mais. (C.N.)

Coronel do Exército que assessorou Flávio Bolsonaro é investigado por sacar R$ 260 mil em dinheiro

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Guilherme Henrique dos Santos Hudson, Ana Maria Siqueira, tios compareceram ao MP em Resende na tarde desta quinta-feira, mas não prestaram depoimento Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

Coronel Hudson é da família dos funcionários fantasmas

Juliana Dal Piva e Pedro Capetti
O Globo

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o coronel da reserva do Exército Guilherme Henrique dos Santos Hudson sacou de sua conta pessoal, em dinheiro vivo, um total de R$ 260 mil em 16 oportunidades diferentes na boca do caixa entre 2009 e 2016. As retiradas, superiores a R$ 10 mil em cada ocasião, foram identificadas pelo banco com uma observação: “procedimento indica saque em espécie”, registro obrigatório nas instituições financeiras em operações desse tipo.

As informações, obtidas pelo GLOBO, constam dos dados da quebra de sigilo bancário e fiscal dele na investigação da suposta prática de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

DECLARAÇÕES DE RENDA – Documentos mostram também que o coronel, que teve parentes lotados nos gabinetes de Flávio e Carlos Bolsonaro, fez as declarações de imposto de renda de investigados nos últimos anos.

A maior parte dos saques ocorreu no ano de 2016, quando foram feitas 11 retiradas de dinheiro. Os dados indicam que as operações eram feitas mensalmente, normalmente no mesmo valor, entre R$ 10 mil e R$12,1 mil.

A maior das operações de saque, porém, ocorreu no dia 25 de março de 2009, quando retirou R$ 50 mil em espécie da sua conta corrente no Banco do Brasil, praticamente zerando o saldo existente. Restaram apenas R$ 818,44 na conta naquela oportunidade.

OPERAÇÕES ATÍPICAS – As instituições financeiras são obrigadas a registrar saques superiores a R$ 10 mil e informar transações consideradas atípicas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Ao todo, o total de saques em espécie, incluindo valores menores, feitos por Hudson foi de R$ 1,29 milhão entre 2007 e 2018. Quando não fazia saques em valores elevados, os dados mostram que a prática era a divisão em várias operações em menor valor, no mesmo dia.

Em 431 oportunidades isso ocorreu, o que equivale a 25% de todos os saques feitos entre 2007 e 2018, e Hudson sacou mais de R$ 1 mil no caixa. Em quatro oportunidades, Hudson efetuou dois saques de R$ 5 mil no mesmo dia.

FANTASMAS E RACHADINHAS – Hudson tem relações tanto na investigação sobre Flávio como no procedimento que apura funcionários fantasmas e ‘rachadinha’ no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro.

Ele cursou a Academia Militar das Agulhas Negras no mesmo período em que o presidente Jair Bolsonaro, de 1973 a 1977. Os dois também possuem parentesco.

O militar é casado com a dona de casa Ana Maria de Siqueira Hudson, tia de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro. Eles possuem três filhos e apenas um integrante dos Hudson nunca constou como assessor da família Bolsonaro.

MORA EM RESENDE – Ele entrou para a reserva em 1998 e seu último posto foi no Comando da 7ª Região Militar/7ª Divisão de Exército, em Recife, Pernambuco. Depois disso, o casal retornou para Resende, no Sul do estado do Rio. Tempos depois, quando Bolsonaro já vivia com Ana Cristina, a mulher do militar foi nomeada no gabinete de Flávio: de agosto de 2005 a junho de 2018.

Já no gabinete de Carlos Bolsonaro, ao longo desses anos, um filho dele e duas noras ocuparam cargos. Como a revista Época revelou no ano passado, Guilherme de Siqueira Hudson, ainda estudante de Direito, foi transformado em chefe de gabinete em 2008, mas vivia em Resende e sequer teve crachá até o fim de 2017.

Hudson só constou como nomeado no gabinete de Flávio por dois meses em 2018, mas tinha um outro papel importante na família. Era ele quem fazia as declarações de imposto de renda de alguns integrantes da família Siqueira, agora investigados pelo MP.

FISICULTURISTA FAXINEIRA – Os documentos da fisiculturista Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina, foram entregues para a Receita Federal com um endereço na rua Erick Nordskog, no bairro Jardim Brasília 2, em Resende, local onde moram o coronel e a mulher. As declarações de 2013 a 2018 foram todas submetidas com esse endereço e o telefone do militar. Andrea nunca morou nesse endereço.

No ano passado, porém, quando a investigação da “rachadinha” já era pública, os documentos submetidos para a Receita Federal tinham outro endereço: a casa onde moram os pais de Andrea e onde ela vivia também durante esses anos. A fisiculturista, no entanto, estava morando em Guarapari, no Espírito Santo, e trabalhava como faxineira.

Na família Hudson, são cinco pessoas investigadas. O coronel e a mulher são alvos do MP nas investigações sobre Flávio e Fabrício Queiroz. Ele e a mulher tiveram o sigilo quebrado e foram alvos de mandados de busca e apreensão em dezembro do ano passado. Já no caso de Carlos, estão o filho Guilherme, Ananda e Monique, as duas noras.

COM CARLUXO – Na tarde do dia 30 de outubro de 2019, o coronel e o filho estiveram no gabinete de Carlos. Por meio dos registros da Câmara dos Vereadores, o GLOBO verificou que os dois chegaram às 15h05m e a portaria indica que ficaram até as 17h45m.

No dia 9 de novembro, pouco mais de uma semana depois, Guilherme prestou depoimento aos promotores do MP.

Procurado, o advogado Magno Cardoso, que defende que a família Siqueira, disse que não iria se pronunciar.

O Advogado Fabrício simplesmente abriu a Caixa de Pandora que estava guardada no seu ego

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Após escutar por diversas vezes o áudio denúncias do advogado Fabrício, vou tentar traduzir de acordo com o meu entendimento.
A justificativa que o advogado deu ao locutor da Alvorada FM no programa Jeremoabo Alerta, foi que os seus comentários denúncias repassados para a vereadora da oposição Diana, são todas verídicas,  pois muitas delas a população já comentava, inclusive através de rádio e redes sociais. 
Existem pessoas que mesmo não concordando com certos fatos, mesmo sabendo que eles são nocivos, conseguem dá uma de sapo, engolir sem vomitar; só que no dia que se embriaga ou são atacados pela raiva, pelo ódio, passa a informação para a frente.
Essas revelações ditas hoje apenas reconheceu a firma de um documento que encontrava-se guardado esperando apenas a sua autenticação  para ter validade.
São acusações graves que atingem a moral e a dignidade do prefeito, demonstra que é um (des)governo perversos, vingativo, que usa métodos não republicanos.
Diz que o prefeito usou do Judiciário para proibir as cavalgadas, aproveitando-se da " força" que o advogado tem na justiça.
Confirmou  o que todos os dias o povo fala nas redes sociais; que não ficará quase ninguém do grupo do prefeito.
Categoricamente afirmou que o prefeito não tem índole, não tem vergonha na cara, nem caráter; é um forasteiro que não tem palavra, que não valoriza os jeremoabenses.
Ainda existem muitas outras acusações gravíssimas, porém, deixo para que os senhores ouçam e tirem suas conclusões.

Uma vez que se privou o homem da verdade, é pura ilusão pretender torná-lo livre. Verdade e liberdade, com efeito, ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem.”
JOÃO PAULO II


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