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sábado, agosto 08, 2020

Será que com essa aglomeração o prefeito de Jeremoabo está comemorando os 100 mil mortos por COVID-19?



Brasil já registra 100 mil mortes por coronavírus

No segundo país em número de mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, ainda persiste incerteza sobre os reais números de infectados e mortos

Redação

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Brasil ultrapassou neste sábado (8) a expressiva marca de 100 mil mortes causadas pelo novo coronavírus e, em muitas cidades, vive a reabertura: praias cheias, bares abertos, jogos de futebol, tudo com máscaras e distanciamento social. Impactados pela crise, muitos voltam ao trabalho presencial — para alguns, o isolamento jamais foi uma opção.
De concreto no segundo país em número de mortes — segundo a Universidade Johns Hopkins —, persiste a incerteza sobre os reais números de infectados e mortos pela Covid-19. Enquanto isso, prefeitos e governadores são pressionadas pela reabertura e notícias sobre remédios sem comprovação científica dividem espaço com a corrida pela vacina.
A convite do UOL, Miguel Nicolelis, neurocientista e coordenador voluntário do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste; Paulo Lotufo, epidemiologista da USP (Universidade de São Paulo); e Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP, falam sobre a falta de dados oficiais que permitam compreender como a pandemia se comportou até o momento e a eficácia das medidas de combate.
Explicam ainda o possível “efeito bumerangue” — um novo pico em regiões aparentemente estabilizadas — e oferecem análises que almejam oferecer um melhor entendimento da doença que tanto nos mata.
“Chegamos a 100 mil mortos e ainda não caiu a ficha do tamanho dessa tragédia. Quando vimos as quedas das torres gêmeas [de Nova York, em 2001], ficamos muito chocados. O mesmo quando vemos a queda de aviões. Mas, curiosamente, a cada três dias caem duas torres, a cada dia caem três boeings. Este número [de mortos] seria [equivalente ao de] uma guerra, e parece que ainda não caiu a ficha”, alerta Nicolelis.
Acumulado de mortes supera população de 94% dos municípios
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só 324 das 5.570 cidades no Brasil têm população maior do que 100 mil habitantes, cerca de 6% do total de municípios.
Ou seja, 94% das cidades teriam sido dizimadas caso todos os óbitos por covid-19 no país tivessem se concentrado apenas em seu território.
“É como se você olhasse da sua janela de um bairro populoso de uma grande cidade e não visse ninguém em todos aqueles prédios. [Se todos os mortos tivessem vivido próximo a você,] Você estaria sozinho em um raio de 6,5 km”, explica Nicolelis.
Afrouxamento do isolamento social e “efeito bumerangue”
A interiorização da pandemia, na atual fase da crise, levanta novas preocupações nos pesquisadores, especialmente devido às medidas de afrouxamento do isolamento social adotadas por muitos estados e municípios.
Depois de nacionalizado o vírus, ele pode voltar a se espalhar e impactar centros que aparentam estar com curvas estáveis ou em queda, como Manaus, Fortaleza e Rio de Janeiro.
Ou seja: ao se espalhar pelo interior dos estados, uma nova onda de Covid-19 pode desaguar novamente na costa e nas capitais. “É o efeito bumerangue”, define Nicolelis. “Essas capitais que têm apresentado na mídia que têm tudo sob controle estão ampliando a flexibilização. Assim, vão reviver a mesma coisa [aumento de casos] nas próximas semanas”, explica Alves.
As informações são do portal UOL
Bahia.Ba

Hoje o (im)prefeito de Jeremoabo resolveu levar vírus do COVID-19 para a região da Cirica



O prefeito de Jeremoabo mais uma vez resolveu desrespeitar a Legislação Eleitoral e a própria Constituição, além de por em risco a vida do povo,   tem tanta consciência disso que em todos seus discursos nas carreatas diz que está sujeito a ser penalizado e tornar-se inelegível. 
A seguir mostrarei três ilegalidades cometidas pelo prefeito.
1 - Aglomeração e atentado Contra a Saúde Pública do protocolo da OMS, bem como atentado a vida do cidadão.
2 - Propaganda Eleitoral Antecipada.
3 -  Promoção Pessoal.

“Uma contradição, uma vez que aglomeração gera transmissão do vírus. Um risco à saúde das pessoas”,  disse a enfermeira sanitarista Maria Ducarmo, ex-diretora regional da extinta 10ª Dires (Diretoria Regional de Saúde).
A especialista também alertou para a presença de pessoas que fazem parte do grupo de risco no local aglomerado: “Lá estavam pessoas idosas com comorbidades, que fazem parte do grupo de risco. Também faço uma pergunta – todas essas pessoas da comitiva do prefeito que estavam gerando aglomeração no local foram testadas para a covid?, sabemos que assintomáticos também podem transmitir a doença.”, pontuou a sanitarista."

Observem as fotos e o CARRO DE SOM onde de forma explícita além de fazer propaganda eleitora em prol do atual prefeito e pre-candidato, além de gestos ainda citam uma pesquisa fraudulenta e mentirosa..

O prefeito de forma clara se autopromove quando diz que está fazendo o que os outros gestores não fizeram durante anos.
Abra esse Link para entender







A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas andando, pessoas em pé, céu, árvore, criança e atividades ao ar livre


Até os irracionais compadecem do descaso da Administração Pública de Jeremoabo com os agravos do COVID-19



Ministro do STJ tem alta e decide se ex-assessor de Flávio Bolsonaro volta para prisão
Foto: Reprodução / Metrópoles
Relator do caso Queiroz no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Félix Fischer pretende retomar seus trabalhos na próxima semana. Ele está de licença médica até esta sexta-feira (7) devido a uma cirugia, mas teve alta esta tarde do hospital. 

Ao retomar os trabalhos, Fischer pode rever a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e de sua mulher, Marcia Aguiar, que recebeu o benefício mesmo foragida. A decisão foi dada pelo presidente da Corte, João Otávio Noronha, durante o plantão do judiciário, de acordo com o Globo.

Fischer decidirá sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PRG) para Queiroz voltar para atrás das grades. O ministro deu sinais a colegas que, ao retomar os trabalhos, deve rever a decisão de Noronha e prender o ex-assessor de Flávio novamente. 
Bahia Notícias

Hipercolesteromia familiar: Doença silenciosa só é diagnosticada em 10% dos casos

por Jade Coelho / Gabriela Icó

Hipercolesteromia familiar: Doença silenciosa só é diagnosticada em 10% dos casos
Foto: Site Drauzio Varella/Uol
Uma doença silenciosa pode ser muito perigosa. Mais ainda se você não sabe que corre o risco de desenvolvê-la. É o caso da hipercolesterolemia familiar, que afeta mais de 300 mil brasileiros, mas dos quais somente cerca de 10% foram diagnosticados. Pode levar a alterações cardiovasculares e até mesmo risco de morte súbita em faixas etárias precoces. "Por isso chama a atenção e merece ser investigada", alerta a cardiologista pediátrica Naiara Galvão. Neste sábado (8), dia da Consciência da Hipercolesteromia Familiar, a especialista explicou sobre o problema ao Bahia Notícias.

A doença é o nível elevado de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim. Para a especialista, a "grande dificuldade" de diagnosticar a hipercolesterolemia é fazer os exames laboratoriais. "Muita gente não tem acesso a serviço de saúde. E por ser uma doença assintomática, o depósito de colesterol vai se modificando nos vasos ao longo dos anos e infelizmente as pessoas que não são diagnosticadas previamente, só vão descobrir em um momento trágico, como um infarto, derrame ou até mesmo a morte", analisa. 

Por ser hereditária, afeta muitos jovens e não está relacionada necessariamente a outros problemas, como a obesidade. É importante uma confirmação da doença ainda criança para evitar complicações. A cardiologista explica que existe a recomendação de traçar o perfil lipídico de todas as pessoas a partir dos 10 anos. E aos dois anos também é indicada a coleta de colesterol total. O exame pode revelar baixos índices específicos em crianças com fatores de risco como pressão alta, diabetes, histórico familiar de doença (enrijecimento das artérias) ou morte por doença cardiovascular prematura. "Através do exame, detectados os níveis de LDL, colesterol acima dos 190 já é muito sugestivo dessa condição. Mas ainda não dá o diagnóstico", explica.

A doença também pode ser identificada por sinais clínicos, que são depósitos de colesterol na pele, nos olhos ou perto dos tendões, além de histórico familiar. Já o diagnóstico definitivo é dado por identificação de mutações e poliformismos genéticos que favoreçam o desenvolvimento da hipercolesteromia. 

É possível que seja feito um rastreio no posto de saúde. Durante a anamnese, o médico deve pesquisar fatores como o histórico familiar de hipercolesterolemia, o uso prematuro de medicamentos e idade de acometimento dos familiares. Já por exame físico, é possível identificar os sinais clínicos (depósito de colesterol) e pedir um exame laboratorial. "Diante de todos esses achados, pode sugerir o diagnóstico e dar um encaminhamento adequado", explica.

A cardiologista explica que quanto mais precoce for o tratamento, melhor é o prognóstico. "Alguns estudos estimam que pode haver aumento da expectativa de vida dos pacientes de 10 a 30 anos, se eles usarem a terapia hipolipemiante com medicamentos", conta. Também é indicado hábitos de vida saudável como alimentação equilibrada, com fibras, carboidratos, colesterol de boa qualidade, além da prática de atividade física. "Uma alimentação não vai reduzir tanto o nível de colesterol, mas podem ajudar a reduzir e controlar outros fatores de risco cardiovasculares que venham a se desenvolver", aponta.

Não há idade estipulada para o início do tratamento. Naiara diz que é comum o pensamento de que este tipo de doença acomete somente idosos. Mas por conta das mudanças dos hábitos de vida, a cardiologista explica que doenças do coração são vistas cada vez mais precoces. "Mesmo em crianças a partir dos seis anos já temos diagnóstico de pressão alta, que pode evoluir para diabetes, obesidade na adolescência, e isso vai causar alterações cardiovasculares".

Sikêra Jr. é condenado por ofensas transfóbicas contra modelo trans que interpretou Jesus

Sikêra Jr. é condenado por ofensas transfóbicas contra modelo trans que interpretou Jesus
Foto: Reprodução/ TV A Crítica
A Justiça condenou o apresentador Sikêra Jr., da RedeTV, a pagar indenização de R$ 30 mil por agressões transfóbicas contra a modelo transexual Viviany Beleboni, que ficou famosa em 2015 por fazer o papel de Jesus Cristo crucificado em encenação durante a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

Conhecido pelos posicionamentos conservadores, o apresentador, admirador e admirado pela família Bolsonaro, foi processado por utilizar a imagem da modelo ao tratar de um crime cometido por um casal de mulheres lésbicas.

Segundo a Folha de S. Paulo, ao comentar o assunto, Sikêra disse que isso é um “lixo”, uma “bosta”, uma “raça desgraçada”.

No processo, ele se defendeu dizendo que em momento algum quis compará-la às assassinas e que “apenas emitiu opinião sobre movimentos que, como a Parada Gay e seus adeptos, tratam com chacota os símbolos do cristianismo”.

Em sua decisão, o juiz Sidney da Silva Braga argumentou que ficou demonstrado que Sikêra se utilizou da transexualidade e da imagem da modelo para associá-la à prática de um crime. “O fato de a autora ser artista reconhecida não autoriza que possa ter sua imagem exposta sem autorização e ser chamada de ‘raça desgraçada’ em contexto de crítica à prática de um crime que com ela não tem qualquer relação”, disse na sentença. Cabe recurso à decisão.
Bahia Notícias

Falta de dados e de transparência criam desconfiança sobre a vacina da Rússia

por Ana Bottalo | Folhapress

Falta de dados e de transparência criam desconfiança sobre a vacina da Rússia
Foto: Robson Valverde/ SES-SC
A segurança da vacina para a Covid em desenvolvimento na Rússia e a veracidade de seus dados foram colocadas em xeque após o governo dizer que pretende vacinar a população já em outubro.

A produção da vacina a partir de setembro, antes da conclusão de todos os testes e da divulgação dos resultados que comprovem eficácia e segurança, gerou críticas de especialistas, além de desconfiança.

A Rússia não é o único país a prometer uma vacina ainda este ano. Na China, o Exército aprovou o uso limitado da vacina da CanSino em seus militares pelo período de um ano. Os EUA fecharam acordo para compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer que está sendo desenvolvida com a BioNTech até o final de 2020.

A Rússia, porém, foi a primeira a anunciar a vacinação em massa nos próximos meses. A imunização, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, ainda está em fase 2 de ensaios clínicos. Ao todo, há 27 vacinas em fase de testes em humanos, das quais seis estão em fase 3 (a última antes da aprovação), e 139 em estudos pré-clínicos (em animais), segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para a bióloga Natália Pasternak, pesquisadora do ICB-USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, a falta de transparência é malvista e não representa boa prática científica. "Todas as vacinas sérias feitas por empresas e universidades de renome estão comprometidas com a transparência. Isso não foi feito com a vacina da Rússia, que para nós, cientistas, não existe. Não sabemos nada sobre ela, qual é a tecnologia empregada, os resultados da fase pré-clínica. Não foi feita uma publicação", diz.

Pasternak afirma que, mesmo com atrasos, os ensaios pré-clínicos e resultados das fases 1 e 2 das outras vacinas em desenvolvimento foram publicados em revistas científicas prestigiadas, que têm um sistema de revisão por pares.

Das vacinas em fase 3, a da empresa chinesa Sinovac, cujo acordo com o Instituto Butantan visa a produção de até 100 milhões de doses no Brasil, é a única que foge a essa regra. "Me preocupa a falta de publicação dos resultados das fases 1 e 2 da Sinovac. Embora as declarações da empresa e do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, sejam de resultados satisfatórios, nós [cientistas] gostaríamos de ver esses resultados", diz Pasternak.

O fato de vacina estar na última fase de testes não é garantia de que ela irá funcionar, apesar das publicações de artigos que atestem sua eficácia. Luciana Leite, diretora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan, diz que a aceleração das fases 1 e 2 está sendo aplicada em diversos países, mas não dá para falar em usar a vacina sem terminar a fase 3, que pode durar até um ano. E, mesmo após essa etapa, o acompanhamento não para.

"Temos depois a fase 4, ou de fármaco-vigilância, sem prazo definido. Alguns efeitos são tão raros que só observamos quando o fármaco é usado em milhões de indivíduos, não aparecem em testes com mil, 2.000 ou 10 mil pessoas", diz.

Ela diz que até é possível que a Rússia tenha vacina em curto prazo, mas tudo depende de quão restritivos ou permissivos são os órgãos regulatórios do país. Para Leite, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta todos os medicamentos e vacinas produzidos ou importados no Brasil, é minuciosa para permitir a produção de vacinas, até para fármacos produzidos fora do país.

Além disso, a produção acelerada enfrenta uma barreira no órgão sanitário. "No Brasil podemos ficar tranquilos porque a Anvisa, e quem trabalha na área de produção de vacinas sabe, é muito rigorosa."

Bahia Notícias

No pedido de ensaio fase 1/2 feito pelo Instituto Gamaleya (disponível no site clinicaltrials.gov), a vacina experimental em teste possui dois componentes: um formado pelo adenovírus 26 e outro pelo adenovírus 5. O adenovírus 26 é um vírus causador de gripe em chimpanzés e é o mesmo usado pela farmacêutica Johnson & Johnson (J&J), atualmente em fase 1/2. A Universidade de Oxford criou o próprio vetor viral, chamado ChAdOx1, a partir de um adenovírus de chimpanzés.

Já o adenovírus 5 (Ad5) é um vírus da gripe comum em humanos. Tradicionalmente, vacinas com adenovírus usam essa forma do vírus, como é o caso da chinesa CanSino. "O Ad5 é o mais comum para produção de vacinas porque foi o primeiro a ser usado [para vacinas] e avançou muito bem nos primeiros testes. O problema é que vacinas com o Ad5 podem não funcionar bem em pessoas que já têm anticorpos contra ele", diz Leite.

As vacinas com adenovírus são chamadas de "vivas" ou atenuadas. Outras vacinas usam o vírus inativado. É o caso da vacina da Sinovac. A tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a da febre amarela são vacinas atenuadas largamente utilizadas. Já entre as vacinas inativadas destacam-se as da raiva, da pólio e a contra a gripe Influenza.

Segundo Leite, vacinas inativadas apresentam melhor resposta imune humoral --ou imediata, relacionada à produção de anticorpos. Até o momento, todas as vacinas contra a Covid-19 em fase 3 e cujos resultados foram divulgados induziram à criação de anticorpos neutralizantes. Esse tem-se mostrado um ponto favorável na eficácia das vacinas, embora não se saiba ao certo por quanto tempo essa resposta permaneça no corpo.

Já a resposta imune celular é mais lenta, mas mais duradoura. As vacinas vivas ou atenuadas tendem a produzir melhor resposta celular, afirma. Nas vacinas inativadas adicionam-se adjuvantes, como o hidróxido de alumínio, para ajudar nessa resposta celular.

As vacinas da Oxford, J&J e Moderna mostraram bons resultados para a presença de linfócitos T nos voluntários. Para Leite, as vacinas na fase 3 são promissoras, e não deve haver politização ou receio. "No Brasil, não é só o movimento antivacina, tem a questão política. Vamos ver na hora que tivermos a vacina se os governos vão bancar e apoiar."

O imundo nazifascismo afundou 33 navios brasileiros matando 1.081 pessoas

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Lançamento do livro "Segunda Guerra Mundial: a cobra vai fumar ...Pedro do Coutto
No momento em que forças que nas sombras apoiam o governo Bolsonaro e se voltam contra os antifascistas, vale a pena recorrer à história para lembrar as ações dos seguidores de Mussolini e Hitler contra o Brasil. Inclusive foi heroico o desempenho da FEB nos campos da Itália. Aproveitei para chegar ao tema uma matéria de Ancelmo, Gois publicada em O Globo de quinta-feira, revelando que proprietários do pesqueiro Shangri-la, afundado por um submarino alemão na costa de Cabo Frio em 1943, foram ao STF para obter indenização da Alemanha nos dias de hoje. O relator da matéria é o ministro Edson Fachin.
A publicação inevitavelmente remete ao imundo comportamento dos nazifascistas contra o Brasil. Torpedearam e afundaram 33 navios e outros dois que foram também torpedeados, mas que chegaram a portos brasileiros.
DURANTE TRÊS ANOS – Os ataques começaram em 1941, atingindo o navio Taubaté, antes mesmo de o Brasil declarar guerra contra o eixo. Os afundamentos estenderam-se até 1944.
Um detalhe: foi o exemplo da FEB contra o nazifascismo que levou ao afastamento do ditador Getúlio Vargas do poder no Brasil. Pois se nosso país combateu bravamente ao lado das democracias dos EUA e Inglaterra, não teria sentido manter o governo ditatorial. Mas Getúlio era popular e em 2 de dezembro de 1945, foi eleito senador. Mas esta é outra questão.
Uma boa fonte de pesquisa é o Google que apresenta as datas e os navios torpedeados. Outra fonte é o livro de Daniel Mata Roque, pesquisador extremamente importante sobre a participação brasileira da 2ª Guerra. O livro possui praticamente dois títulos. “A Cobra Vai Fumar”, slogan da FEB. Daniel Roque acrescenta a Cobra Vai Filmar, porque ele formado em cinema selecionou filmes sobre nossa participação no tetro do conflito.
ERROS DE GUEDES – Para mim, Paulo Guedes é um autor do impossível, pois deseja que o desenvolvimento seja retomado sem que o poder de consumo da população melhore. O ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, em uma entrevista a Geralda Doca, O Globo de hoje, critica Paulo Guedes e considera que os gastos públicos têm de avançar para a realização de obras absolutamente importantes para a economia brasileira.
Outro autor do impossível é o ministro Ricardo Salles. Incrível, traçou como meta combater o desmatamento ilegal de forma escalonada até 2023. É um absurdo a ilegalidade não pode conviver com situações de médio prazo. Em dois anos o desmatamento será muito maior que o verificado hoje. Salles precisa ser demitido já.

Bolsonaro será operado de novo, mas está pouco ligando para sua saúde e a dos outros

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Bolsonaro montou do lado errado em cavalo no Piauí? 😂 - Compre Rural
Com problemas no abdômen, Bolsonaro não se poupa
Carlos Newton
“A gente lamenta todas as mortes. Tá chegando no número de 100 mil talvez hoje. É isso? Esta semana… Mas vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema”, declarou o presidente Jair Bolsonado nesta quinta-feira, na mensagem live que dá no final da tarde. 
Mas não adianta lamentar, enquanto ele não der o exemplo de que a doença é grave e ameaça a todos os brasileiros. No entanto, o presidente continua a descumprir decretos de obrigatoriedade do uso da máscara e de evitar aglomerações.
Foi o que aconteceu na semana passada, por exemplo,após ter se recuperado do coronavírus. Na quinta-feira, dia 30, Bolsonaro retomou a agenda de viagens pelo país e participou da cerimônia de acionamento do Sistema Integrado de Abastecimento de Água na cidade de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia.
SEM MÁSCARA – Horas antes,  na chegada ao aeroporto de São Raimundo Nonato, no Piauí, o chefe do Executivo colocou um chapéu nordestino, montou em um cavalo em meio a uma aglomeração de apoiadores e retirou a máscara que usava.
Assim como em outros estados, no Piauí há um decreto que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras, e a multa para o descumprimento vai de R$ 500 a R$ 1 mil.
Além de retirar a máscara, Bolsonaro também cumprimentou os participantes com apertos de mãos, que também devem ser evitados.
QUINTA CIRURGIA – Ao causar aglomerações, Bolsonaro dá péssimo exemplo em relação à saúde pública, num momento em que a pandemia continua grassando. Além disso, ao montar a cavalo, andar de moto ou jet-ski e até abusar de viagens aéreas, ele coloca em risco a própria saúde.
Seu problema no abdômen voltou há alguns meses, com descolamento da tela que os médicos levaram mais de dez horas para instalar na última cirurgia. Em breve, o presidente será operado pela quinta vez em menos de dois anos, sempre em cirurgias demoradas, com anestesia geral. Para um doente como ele, é absolutamente proibido andar a cavalo, moto e jet-ski.
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P.S. – Nas viagens aéreas, precisa ter cuidado quando o avião aterrissa e as rodas batem contra o solo, forçando o abdômen dos passageiros. Qualquer criança é capaz de entender isso. Mas Bolsonaro…   (C.N.)

Mendonça mentiu e agora admite que existe “relatório” sobre opositores do governo

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Ministros do STF e do STJ elogiam nomeação de André Mendonça - CGN
André Mendonça mentiu sobre a existência do dossiê
Deu no Portal Terra
Em audiência fechada com parlamentares, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, admitiu nesta sexta-feira, dia 7, a existência de relatório de inteligência da pasta sobre 579 servidores públicos que integram grupos ‘antifascistas’.
O ministro foi ouvido em sessão virtual por integrantes da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional, que cobraram explicações após o portal UOL revelar que o governo estava monitorando opositores ao presidente Jair Bolsonaro.
SEM DETALHES – Na reunião, o ministro foi pressionado para dizer claramente qual relatório o órgão do ministério elaborou e quem foram os alvos, mas ele se recusou a detalhar. No entanto, segundo três pessoas presentes no encontro afirmaram ao Estadão, em caráter reservado, Mendonça admitiu a existência de um relatório sobre opositores.
O ministro, porém, recusou o termo “dossiê”, afirmando que essa expressão remete a algo ilegal. Ele disse que não há espionagem e não há investigação alguma conduzida pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), órgão vinculado à pasta apontado como responsável por monitorar opositores.
COISA DE ROTINA – O ministro da Justiça apresentou relatórios de gestões passadas na intenção de convencer os parlamentares de que a pesquisa feita contra opositores do governo é procedimento comum, feito dentro de critérios de legalidade. O ministro também queria mostrar que a busca de informações não é uma exclusividade do governo Bolsonaro, mas uma prática legal que ocorre em todas as gestões.
Para sustentar a afirmação, ele expôs trechos de relatórios de inteligência relacionados a eventos como a Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016 e o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Um dos nomes citados em relatório no governo da petista foi o do atual deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL), um dos principais opositores ao governo na época.
PARTICIPANTES – Da reunião, realizada remotamente, participaram dez parlamentares: os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Eduardo Braga (MDB-AM) e Marcos do Val (Pode-ES) e os deputados Claudio Cajado (PP-BA), Carlos Zarattini (PT-SP), José Guimarães (PT-CE), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A audiência durou três horas e meia.
A existência do relatório está sob análise do Supremo Tribunal Federal. Em uma ação da Rede Sustentabilidade, a relatora Cármen Lúcia apontou gravidade nas informações descritas. Em resposta, o ministério disse na quinta-feira, 6, que não poderia fornecer os dados de inteligência solicitados pelo autor da ação. Afirmou também que não persegue adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro e não investiga ninguém.
ABRIR INQUÉRITO – “Estamos peticionando no âmbito da ADPF 722, relatada pela ministra Cármen Lúcia, para que ela instaure inquérito investigativo sobre a conduta do senhor Ministro da Justiça e do tal departamento”, disse Randolfe, após a sessão desta sexta-feira.
A oposição também pressiona a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência para formalizar um pedido ao Ministério da Justiça e ter acesso ao relatório citado por André Mendonça. Caberá ao presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), encaminhar o requerimento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mais um mentiroso no Governo. Da mesma forma com que Augusto Aras mentiu sobre “provas” de crimes da Lava Jato, agora André Mendonça mente sobre o dossiê, depois de ter demitido o responsável pelo monitoramento político de servidores federais. É lamentável e constrangedor(C.N.)

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