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quinta-feira, julho 09, 2020

Bolsonaro “negocia” comando do MEC e adia definição de nome para o comando da pasta

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Charge do Zé Dassilva (Arquivo do Google)
Jussara Soares e Renata Cafardo
Estadão
Na tentativa de agradar ideológicos, militares e evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro tem adiado a sua decisão para indicar o novo ministro da Educação. O cargo está vago há 20 dias desde que Abraham Weintraub deixou o governo sob pressão. Enquanto isso, candidatos ao posto se movimentam nos bastidores em busca de apoio político e de entidades educacionais que possam ajudar na escolha do presidente.
Auxiliares do Planalto evitam determinar uma data para o anúncio do novo titular da Educação, mas Bolsonaro, diagnosticado com a covid-19, já fez as últimas entrevistas para o cargo e faz as derradeiras análises antes de indicação.  De acordo com assessores próximos, o presidente reconhece que não há mais chances para errar.
NA LISTA – O mais recente cotado é o ex-vice reitor da Universidade Mackenzie, Milton Ribeiro. Pastor presbiteriano em Santos (SP) e doutor em Educação, ele conversou por videoconferência na terça-feira, dia 7, com o presidente.  Momentos antes da reunião virtual, Bolsonaro indicou, sem mencionar nome, que falaria com um “candidato do Estadão de São Paulo” e que ele “talvez” fosse o escolhido.
No ano passado, Ribeiro foi indicado por Bolsonaro para integrar a Comissão de Ética da Presidência (CEP). A sugestão para quw ele seja o novo comandante  do MEC é atribuída ao ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira. A chancela de Oliveira tem sido determinante para nomeações no governo.
PIOR REFERÊNCIA – Apesar de pastor, Milton Ribeiro não agrada a todos os evangélicos. “No segmento evangélico o Mackenzie é a pior referência conservadora que eu conheço. De todo o ensino confessional, é o menos conservador”, disse o deputado federal Sóstenes Calvante, que quer ver nomeado o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia.
Ex-presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ele é membro da Igreja Batista e teria o apoio de parte de militares. O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, admite a torcida por Correia, mas diz que para ele não faz diferença que o novo ministro seja evangélico.
O religioso tem telefonado ao presidente para passar sua opinião sobre os rumos da Educação no País. “Meu candidato é aquele que seja competente e alinhado ideologicamente com o presidente, seja ele evangélico ou não. Nunca me preocupei com isso”, disse Malafaia ao Estadão.
“RESERVA” – Apontado pelo presidente como “reserva” para o cargo de ministro, o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-SP), vem buscando apoio de parlamentares para assumir o posto e tem se apresentado a integrantes de entidades educacionais, como a a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
Integrante da Comissão da Educação, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) pondera que o líder pode ser considerado um avanço no MEC por ter capacidade de diálogo. “Ele não tem experiência na área e é um defensor do governo, mas ele ouve e dá para dialogar.
Comparando com o que tínhamos vamos ter um grande avanço”, disse Rigoni. “É  bom nome, técnico e é preparado para o cargo. Vitor Hugo é bom, faria uma boa parceria com parlamento e o presidente Jair Bolsonaro”, líder do Republicanos, Jhonatan de Jesus.
RESISTÊNCIA – A ida de Vitor Hugo para o MEC é de interesse também de parte do Centrão que quer assumir a liderança do governo na casa. Bolsonaro, no entanto, resiste em tirar o aliado do posto sem encontrar uma nova posição. O parlamentar é considerado de extrema confiança do presidente. Caso a liderança fique vaga, o nome mais especulado para o cargo é do deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR).
Segue correndo por fora o secretário-executivo do MEC, Antonio Vogel, que tenta se cacifar para ser efetivado como ministro. A divulgação da nova data nesta quarta-feira, 8, deverá ser usada para se promover como um nome competente para fazer entregas e e diálogo com secretários estaduais, universidades públicas e privadas. Eles espera também o apoio da bancada da educação.
DESCASO – Presidente da Comissão da Educação na Câmara, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-BA) critica a indecisão do presidente. “Acho que nem Bolsonaro sabe para que lado vai. Total descaso com a Educação”, disse. Na terça-feira, dia 7, Bolsonaro disse que tem recebido “excelente currículos”, mas muitos candidatos “declinam e outros pedem tempo para pensar” ao serem apresentados aos problemas da pasta.
Foram avaliados para o cargo Sérgio Sant’Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes. Na segunda-feira, Bolsonaro também recebeu o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon.
POLÊMICA – O Ministério da Educação está sem um titular desde a saída de Abraham Weintraub, anunciada no dia 18 de junho. Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cinco dia depois, no entanto, ele pediu demissão após informações falsas serem apontadas em seu currículo.
Na última quinta-feira, dia 3, Bolsonaro convidou para o MEC o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, que havia aceitado. Entretanto, com a divulgação o convite, Feder passou a ser alvo de fritura de grupos ideológicos, evangélicos e até militar. No domingo, 5, o secretário usou as redes sociais para rebater as críticas e disse que declinou a proposta do presidente.
Também na terça-feira, o opresidente se negou a dizer se tinha um preferido para o posto. “Não posso falar. O mundo cai na cabeça do favorito. Todo mundo vai para cima dele até o que ele fez quando ele tinha 5 anos”, destacou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –  
É vergonhosa a explícita negociata com o cargo de um ministério da tamanha importância. Bolsonaro que era “contra” a política do toma lá dá cá transforma a Educação em moeda de troca, leiloando a pasta entre os que poderão ser úteis em um futuro próximo. Políticos, militares e religiosos; a disputa é acirrada. Não há pudor algum em rubricar que a questão do “currículo” é secundária. O que importa é saber, entre gregos e troianos, a quem agradar da melhor forma. E o povo que se lasque. Só no Brasil, Saúde e Educação ficam á deriva por semanas, meses, em meio à sucessivas crises. Aliás,o que esperar de uma Presidência que está mais perdida do que cego em tiroteio? (Marcelo Copelli) 

TCM ALERTA SOBRE FALTA DE TRANSPARÊNCIA COM GASTOS NO COMBATE À COVID-19

9 de julho de 2020
Dos 417 municípios baianos, nada menos que 359 não cumprem as exigências legais para dar transparência aos gastos que estão sendo realizados para o combate da pandemia da Covid-19. Isto significa que os gestores de 86% dos municípios baianos não estão permitindo aos cidadãos o controle e a fiscalização sobre os recursos públicos que estão sendo empregados nas ações de controle da disseminação da doença. Apenas 16 prefeituras, ou seja, 4% do total, têm cumprido plenamente o dever de informar sobre os gastos realizados contra a pandemia, de acordo com levantamento realizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, após análise das informações apresentadas nos sites oficiais das prefeituras.
O resultado do levantamento foi apresentado nesta quinta-feira (09/07) pelo presidente do TCM, conselheiro Plínio Carneiro Filho, que manifestou preocupação e alertou os prefeitos e demais gestores municipais para que promovam o mais rápido possível as adequações necessárias, visando “o cumprimento dos requisitos mínimos exigidos pela Lei de Acesso à Informação e pela Lei 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas de enfrentamento da emergência na saúde pública”.
Observou o presidente do TCM que, no levantamento realizado pelos técnicos da Corte de Contas, ficou evidente o descumprimento de dispositivos legais e de “princípios da boa prática de governança de recursos públicos, imprescindíveis para a transparência nas contratações emergenciais”. Destacou que estes gestores poderão, eventualmente, serem penalizados com sanções em razão do descaso com o dever de informar e de permitir a devida fiscalização por parte dos cidadãos.
No estudo, com base em análise das informações expostas nos sites das prefeituras, 359 municípios (86% do total) não atenderam as exigências legais; 42 prefeituras (10%) atenderam apenas parcialmente as exigências da legislação; e 16 prefeituras (4%) atenderam plenamente o imposto pelas leis que disciplinam a matéria. Nenhuma das prefeituras dos municípios da Região Metropolitana de Salvador cumpriu, no período analisado, a obrigação de expor todas as informações sobre gastos na compra de insumos e serviços para o combate à pandemia.
Os municípios que cumpriram as normas de transparências pública foram: Bom Jesus da Lapa, Bonito, Caetité, Candiba, Coaraci, Cocos, Curaçá, Iuiú, Lajedinho, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Porto Seguro, São Gabriel, Serra Dourada, Una e Wenceslau Guimarães. Deles, seis estão situados na região Centro Sul baiano; dois no Centro Norte; dois no Extremo Oeste; quatro no Sul baiano; e dois no Vale do São Francisco.
Segundo os técnicos do TCM que fizeram o levantamento – todos ligados à Diretoria de Assistência aos Municípios da Superintendência de Controle Externo – dentre os aspectos que ensejaram o descumprimento dos dispositivos legais destacam-se sites desatualizados e ausência de acessibilidade, entre outros. No relatório eles destacaram que a Lei 13.979/2020 estabelece que “todas as contratações ou aquisições realizadas com fulcro em seus dispositivos serão imediatamente disponibilizadas em sítio oficial específico na rede mundial de computadores (internet), contendo, no que couber, além das informações previstas no § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, o nome do contratado, o número de sua inscrição na Receita Federal do Brasil, o prazo contratual, o valor e o respectivo processo de contratação ou aquisição”. Verificou-se, também, a ausência de cumprimento dos requisitos do §3º do art. 8º da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), em especial a autenticidade, integridade e atualidade das informações.

Ex-comandante da PM de SP diz que Bolsonaro é ‘falastrão’ e renuncia ao cargo em entidade de oficiais


“Me sinto envergonhado pelas ações de Bolsonaro”, diz o coronel
Marcelo Godoy e Paulo Roberto Netto
Estadão
O coronel da reserva da PM de São Paulo Glauco Carvalho apresentou nesta quarta-feira, dia 8, sua renúncia ao cargo de vice-presidente da Associação de Oficiais da PM em razão de discordar da maioria dos demais associados, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após reunião da Diretoria, na qual Glauco expôs seus motivos.
Em carta entregue aos colegas, ele disse: “É a decisão mais coerente que eu poderia tomar. Se apregoo e defendo a democracia, nada mais justo e lícito que pedir minha saída, uma vez que o eleitorado da Associação de oficiais é majoritariamente bolsonarista”, afirmou.
VERGONHA – Glauco comandou o policiamento da capital do estado antes de passar para a reserva. Em janeiro, em entrevista ao Estadão, disse que se sentia envergonhado como militar diante de “tantas ações atabalhoadas, extravagantes, ridículas e mesquinhas” do governo Bolsonaro.
Na carta entregue nesta quarta-feira, o coronel volta à carga contra o presidente. “Convivi com um jovem deputado chamado Jair Messias Bolsonaro no inicio dos anos 90. Ele é a antítese do que é um militar na acepção lata da palavra”, afirmou.
“FALASTRÃO” – “Como todo espertalhão, prega a ordem, mas descumpriu a ordem estabelecida em normas legais no final dos anos 80. Como todo falastrão, defende o militarismo, mas foi um indisciplinado por excelência. Como todo estelionatário, prega moralismos, mas é useiro e vezeiro em transgredir preceitos éticos públicos. Como todo incauto, despreza e desdenha da doença e da dor alheias. Como todo insensato, cria confusões e disputas em torno de problemas que na realidade não existem. Como todo radical, agride verbalmente e ofende seus adversários. Como todo imaturo, não pode ser contrariado. Como todo estulto, quer valer-se das armas para depor os mecanismos pelos quais ele foi alçado ao poder. Como todo arrivista, quer o poder pelo poder”, disse Glauco.
O coronel também criticou a aproximação de Bolsonaro com o ‘Centrão’, afirmando que o Planalto hoje ‘depõe sua confiança em parte do estamento político contra o qual fez toda sua campanha’, como Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto. “Suas relações incestuosas com a família Queiroz são o retrato mais aparente da prática delituosa da família Bolsonaro”, afirmou Glauco.
Segundo ele, a oficialidade cometeu ‘grave erro, um erro histórico’ devido a integrantes que, ‘por um engodo, tem feito uma opção que julgo não ser a mais adequada’. “Temos que analisar o quadro desprovido das lentes da ideologia, que esse governo tanto apregoa. Não podemos agir como torcida organizada. O fim do campeonato nem sempre pode nos ser benéfico”.

A mentira (“fake news”) jamais se transformou ou conseguirá se transformar em verdade

A mentira (“fake news”) jamais se transformou ou conseguirá se transformar em verdade

O Espiritualismo Ocidental: Farsa Eleitoral bolsonárica. Quem está ...
Frase famosa da Goebbels foi desmentido pela própria História
Pedro do Coutto
A cínica frase de Goebbels de que a mentira repetida mil vezes se transformará em verdade é absolutamente falsa e qualifica muito bem do que era capaz o chefe da propaganda de Hitler em matéria de violar os direitos humanos e também a consciência dos fatos.
É o caso das fake news que operavam até ontem na rede do Facebook e que foram banidas exatamente com base nesse raciocínio que faço e também com base no dinamismo da política e da própria vida humana.
EXPURGO MERITÓRIO – O banimento não decorreu de uma suspensão ideológica, isso porque as contas do PT no WhatsApp foram igualmente desmobilizadas e banidas por não representarem conteúdo verdadeiro.
Posso afirmar também que jamais o adjetivo poderá suplantar o substantivo. Ou seja, a mensagem não depende do meio de sua divulgação ou dispensar o conteúdo concreto das matérias.
Reportagens publicadas em O Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo comprovam firmemente minha opinião sob o ângulo jornalístico, moral e ético. Comparando-se a terrível frase de Goebbels e o pensamento do presidente Lincoln, chegamos à conclusão cristalina que a verdade absoluta se encontra consolidada na História pelo presidente dos EUA.
FRASE DE LINCOLN – Disse ele em 1862: é possível enganar a poucos por todo o tempo, é possível enganar a muitos por pouco tempo; mas é impossível iludir a todos por todo o tempo.
Em O Globo a reportagem é de Leonardo Cazes, João Paulo Saconi e Juliana Del Piva. Na Folha, a matéria é de Paula Soprana, Renato Onofre e Patrícia Campos Melo. No Estadão, Paulo assinam Bruno Romani, Camila Tordelli e Júlia Lindner. As matérias se referem ao caso do face book. No caso do WhatsApp envolvendo o PT o texto é de Fernanda Alves.
Voltando ao tema que confronta de um lado a mentira, de outro a verdade, os fatos através da História sempre apontaram a vitória da verdade sobre a mentira e também, por consequência, na minha opinião, o domínio do substantivo sobre a forma sinuosa de tentar disfarçar a verdade, porque isso não resulta na criação de uma realidade. Pelo contrário, sempre termina se voltando contra o falsificador. Aconteceu exatamente isso na segunda Guerra mundial.
CARTA BRANDI – E no Brasil vale citar o exemplo da Carta Brandi, falsificada na campanha eleitoral de 1955 e que apontava o personagem título como autor de uma remessa de armas para o vice-presidente João Goulart que terminou eleito na chapa de JK.
Carlos Lacerda deu grande divulgação à sombria notícia. E o episódio terminou com a derrota dos falsários e da própria UDN de Lacerda.

Maia critica recomendação do uso da hidroxicloroquina por Bolsonaro: “Estamos tratando de vidas”


Bolsonaro pensa (?) que é médico e continua a receitar a hidroxicloroquina 
Alessandra Azevedo
Correio Braziliense
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou, nesta quarta-feira , dia 8, a recomendação do presidente Jair Bolsonaro de uso de hidroxicloroquina para tratar a covid-19. O chefe do Executivo diz tomar o remédio, que não tem eficácia comprovada cientificamente, desde que foi diagnosticado com a doença, na última terça-feira, dia 7.
Para Maia, não cabe a políticos, principalmente os que não são da área médica, discutir medicamentos. “Não acho que o presidente, nem eu, ninguém deve ficar tratando de qual remédio orientar à sociedade”, afirmou o deputado, em entrevista à CNN Brasil. “É uma questão muito séria e precisa ter mais cuidado por parte de nós que somos agentes públicos”, defendeu.
RESPONSABILIDADE –  “O que a gente deve fazer é o que a Ciência nos ensina e orienta”, disse o deputado, ao criticar o uso político do assunto. A atribuição de discutir os procedimentos quanto ao novo coronavírus é da área médica, lembrou. “É uma doença nova, um vírus novo, e os protocolos estão mudando. Não é discussão sobre quem tem razão. Estamos tratando de vidas”, completou.
“As pessoas estão morrendo. Hoje morreu a tia da minha mulher, de coronavírus. Não se pode brincar com a vida das pessoas, isso é muito grave. Não dá mais”, reforçou Maia. “Vamos continuar investindo em saúde. Quando mais estrutura tiver, mais rápido vamos sair dessa crise”, defendeu. É um tema “muito delicado”, completou.
Na manhã desta quarta-feira, nas redes sociais, Bolsonaro voltou a defender o uso de hidroxicloroquina. Ele testou positivo para o novo coronavírus e afirma ter tido febre e mal estar. “Aos que torcem contra a hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo”, escreveu.
“MUITO BEM” – Bolsonaro retomou a defesa do medicamento na última terça-feira, em vídeo postado nas redes sociais, no qual aparece, sorrindo, com um copo d’água e um comprimido. “Tomei hidroxicloroquina e estou me sentindo muito bem”, escreveu, na legenda. Segundo ele, era a terceira dose da medicação.
“Hoje, terça, estou muito melhor do que sábado. Então com toda certeza né, está dando certo”, disse o presidente, no vídeo. “Eu confio na hidroxicloroquina, e você?”, perguntou aos seguidores, mesmo sabendo que a eficácia do medicamento não é comprovada. O uso indiscriminado da hidroxicloroquina pode ter sérios efeitos colaterais, como arritmia cardíaca.

Com covid-19, a avó de Michelle Bolsonaro tem quadro de saúde gravíssimo na UTI


Aos 78 anos, avó de Michelle Bolsonaro aguarda cirurgia em maca no ...
Michelle se instalou num palácio, mas deixou sua avó numa favela
Adriana Bernardes e Sarah PeresCorreio Braziliense
O estado de saúde de Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, é considerado gravíssimo. A avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro foi internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) em 1º de julho, quando vizinhos da idosa a encontraram caída na rua principal da favela Sol Nascente, a maior de Brasília.
Após confirmação de infecção pela covid-19 e início de piora no quadro de saúde, ela foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no último sexta-feira (dia 3).
DRENO TÓRAX – Conforme uma fonte ligada à Saúde confirmou ao Correio, Maria Aparecida está em estado muito grave e, por causa disso, médicos precisaram colocar um dreno no tórax dela. A avó da primeira dama também está com a função renal comprometida em decorrência do procedimento hospitalar.
A equipe médica ainda não conseguiu confirmar se a idosa está com água ou secreções da inflamação no pulmão. Ela prossegue sendo assistida por profissionais do hospital de Santa Maria.
A idosa já tinha sido sedada para passar pelo processo de intubação na sexta passada. Não há informações se Maria Aparecida está consciente.
SINTOMAS ANTERIORES – Antes de ser socorrida pelos vizinhos, caída no chão da favela com falta de ar, Maria Aparecida já havia relatado que, há mais de duas semanas, apresentou sintomas do novo coronavírus.
Ela estava com tosse seca, coriza, falta de ar e de apetite, além de dor no abdômen. A idosa tem comorbidades, como hipertensão arterial, hipotireodismo e de arritmia cardíaca.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O comportamento dessa família, ao abandonar dona Maria Aparecida, é incrível, fantástico e extraordinário, como diria o grande radialista, cantor e pesquisador Henrique Foreis, conhecido no rádio como “Almirante”, criador do Museu da Imagem e do Som, que começou a funcionar no antigo necrotério, mas isso já é outra história de terror… (C.N.)   

Ministro do STJ decide colocar Fabrício Queiroz e sua mulher em prisão domiciliar

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Queiroz está preso desde o dia 18 de junho, mas Márcia segue foragida
Rafael Moraes Moura
Estadão
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, decidiu nesta quinta-feira, dia 9, colocar em prisão domiciliar o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e a sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, que ainda está foragida. O habeas corpus, que tramita sob segredo de Justiça, foi analisado por Noronha durante o recesso do tribunal.
Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia, interior de São Paulo, na casa de Frederick Wassef, então advogado de Flávio. O ex-assessor parlamentar é apontado como operador de um suposto esquema de “rachadinhas” – apropriação de salários de funcionários – no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio.
CONVERSÃO – O nome do ex-assessor parlamentar veio à tona em dezembro de 2018, quando o Estadão revelou movimentações financeiras atípicas de integrantes do gabinete de Flávio na Alerj. No habeas corpus, a defesa de Queiroz pedia a conversão da prisão preventiva em domiciliar. Os advogados citaram o estado de saúde de Queiroz e o contexto de pandemia, além de criticarem fundamentos da medida autorizada pela Justiça.
A íntegra da decisão de Noronha não foi divulgada. Segundo a assessoria do STJ, o presidente do STJ levou em conta as “condições pessoais de saúde” de Queiroz, que se enquadrariam naquelas que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sugere de não encarceramento em face da “situação extraordinária da pandemia”.
Noronha determinou que Queiroz e sua mulher deverão indicar o endereço onde cumprirão a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Também proibiu os dois de manterem contato com terceiros, seja quem for, salvo familiares próximos, profissionais da saúde e advogados devida e previamente constituídos.
CONTATOS – O casal também deverá desligar as linhas telefônicas fixas e entregar à Polícia todos os telefones móveis, bem como computadores, laptops e/ou tablets que possua. Na semana passada, o Estadão revelou que Márcia tinha um caderno com números de celulares atribuídos ao presidente Jair Bolsonaro, ao próprio Flávio, à primeira-dama Michelle e a diversas pessoas ligadas à família. Segundo o Ministério Público o Rio de Janeiro, os contatos deveriam ser acionados quando o ex-assessor fosse detido.
O relator do habeas corpus de Queiroz e sua mulher é o ministro Felix Fischer, considerado um dos integrantes mais “linha dura” do tribunal. O caso foi analisado por Noronha, a quem cabe decidir sobre pedidos considerados urgentes durante o recesso do STJ.
AVALIAÇÃO – Enquanto tem adotado a moderação para escapar das polêmicas criadas pelas próprias declarações, Bolsonaro faz cálculos políticos diante da encruzilhada de investigações que o cercam. No caso Queiroz, a análise é que se, porventura, o ex-assessor envolver o presidente no suposto esquema de “rachadinha”, o inquérito deverá ser paralisado. Pela legislação, o chefe do Executivo não pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato.
Como o Estadão mostrou no mês passado, Noronha tem perfil governista: em decisões individuais, atendeu aos desejos da Presidência da República em 87,5% dos pedidos que chegaram ao tribunal.
Nos bastidores, colegas de Noronha veem o ministro tentando se cacifar para uma das duas vagas no STF que serão abertas no mandato de Bolsonaro. Noronha nega. Bolsonaro já disse que “ama” o presidente do STJ. “Confesso que a primeira vez que o vi foi um amor à primeira vista. O senhor ajuda a me moldar um pouco mais para as questões do Judiciário”, afirmou o presidente em abril.

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