Cidadão não é aquele que vive em sociedade, mas aquele que transforma a sociedade em que vive.
RUI: “JUSTIÇA TARDIA NÃO É
JUSTIÇA”. LEIAM ESTE TEXTO DELE
“De Anás a Herodes o julgamento de Cristo é o espelho de todas as deserções da justiça, corrompida pela facções, pelos demagogos e pelos governos. A sua fraqueza, a sua inconsciência, a sua perversão moral crucificaram o Salvador, e continuam a crucificá-lo, ainda hoje, nos impérios e nas repúblicas, de cada vez que um tribunal sofisma, tergiversa, recua, abdica. Foi como agitador do povo e subversor das instituições que se imolou Jesus. E, de cada vez que há precisão de sacrificar um amigo do direito, um advogado da verdade, um protetor dos indefesos, um apóstolo de idéias generosas, um confessor da lei, um educador do povo, é esse, a ordem pública, o pretexto, que renasce, para exculpar as transações dos juízes tíbios com os interesses do poder. Todos esses acreditam, como Pôncio, salvar-se, lavando as mãos do sangue, que vão derramar, do atentado, que vão cometer. Medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde” – Rui Barbosa, em “A Imprensa, 31 de março de 1899.
MILLÔR, CURTO E DEFINITIVO
Em plena ditadura, no bravo e indomável Pasquim: “A Justiça FARDA mas não TALHA”. Os ditadores de plantão fingiram que não entenderam . Mas em 1970, no auge da repressão (Desculpem, a repressão sempre esteve no AUGE, a partir de 1964), prenderam os 12 do Pasquim, que ficaram 60 dias na Vila Militar.
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