Mariacelia Vieira
Um soldado lotado na 40ª Companhia Independente da Polícia Militar foi o centro das atenções no final da manhã de ontem na 28ª Delegacia (Nordeste de Amaralina). A prisão do PM que estaria com uma arma não registrada, irritou seu advogado Fábio Paim que questionou o procedimento, para ele, “irregular”. Segundo o profissional liberal, seu cliente “não estava portando arma não registrada e a apuração deveria acontecer na Corregedoria da Policia Militar”.
Há várias versões para o caso. No relato do subcomandante da Companhia, capitão Élcio Pereira, o PM teria se desentendido com o capitão Amparo e teria desrespeitado seu superior ao ser repreendido pela forma como conduziu uma viatura que tinha os pneus baixos. Segundo o subcomandante, o soldado teria sido visto pelo capitão conduzindo uma viatura com pneu totalmente baixo e, em vez de pedir socorro, levou a viatura para a unidade em situação precária. Ele teria respondido ao superior em tom de insubordinação, usando expressões inadequadas.
O delegado Marcelo Costa Sansão apresenta uma outra versão para justificar a prisão. Segundo ele, o soldado estaria “cantando” pneu no pátio da companhia e com ele também foi encontrada arma não registrada. Com base na nova lei do Código Penal, nº. 12403/11, uma fiança de R$600 foi aplicada e o militar liberado, devendo comparecer à Corregedoria para que seja analisada uma possível punição. O caso levou o presidente da Afra Bahia - Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares, Marcos Prisco, à delegacia. Segundo ele, a prisão ocorre por pressão política. (MV)
Fonte: Tribuna da Bahia