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quarta-feira, novembro 20, 2024

Putin sobre uso de armas ocidentais - Rússia alerta para “mudança radical” no conflito - Biden está arriscando a Terceira Guerra Mundial e muito mais....

 

Putin fala sobre o possível uso de armas ocidentais pela Ucrânia

18/11/2024 Por 

“Permitir ataques à Rússia com armas de longo alcance de alta precisão significará a participação direta dos países da OTAN no conflito.” Vladimir Putin comentou pela primeira vez as publicações que sugerem que os EUA e os países da Europa permitirão que as Forças Armadas da Ucrânia realizem ataques à Rússia usando armamento ocidental de … Ler mais

Rússia alerta para “mudança radical” no conflito se Ucrânia atacar com mísseis de longo alcance

18/11/2024 Por 

Moscou promete “resposta tangível” após Ucrânia receber aval dos EUA para utilizar mísseis americanos de longo alcance em ataques à Rússia. 247 – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou nesta segunda-feira (15) que, se a Ucrânia for autorizada a realizar ataques em território russo com mísseis de longo alcance, isso … Ler mais

O estado profundo dos EUA tenta instigar a Terceira Guerra Mundial, diz político francês

18/11/2024 Por 

A Rússia alertou anteriormente que a participação direta de países ocidentais no conflito na Ucrânia forçará a Rússia a reagir contra a Otan. Sputnik – Florian Philippot, líder do partido francês Patriotas, criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por sua suposta aprovação dos ataques com mísseis de longo alcance da Ucrânia nas profundezas da Rússia. … Ler mais

Parlamentar russa diz que Biden está arriscando a Terceira Guerra Mundial com decisão sobre mísseis

18/11/2024 Por 

A parlamentar do partido no poder Rússia Unida passou 15 meses na prisão dos EUA sob acusação de ser agente russa. Reuters – A parlamentar russa Maria Butina disse nesta segunda-feira (18) que o governo do presidente Joe Biden estava arriscando a Terceira Guerra Mundial ao permitir que a Ucrânia use armas fabricadas nos EUA para … Ler mais

Aliança Global de Combate à Fome tem 147 adesões, com 81 países e diversos organismos internacionais

18/11/2024 Por 

A iniciativa brasileira tem como objetivo acelerar o progresso rumo à erradicação da fome e da pobreza. 247 – A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi oficialmente lançada, nesta segunda-feira (18), na Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro. Construída ao longo de um ano, a partir de um processo de … Ler mais

EUA colocam “lenha na fogueira” com autorização de uso de mísseis contra a Rússia, diz Kremlin

18/11/2024 Por 

Segundo o Kremlin, decisão coloca os EUA em envolvimento direto no conflito entre Ucrânia e Rússia e pode levar a uma guerra com a Otan. Reuters – O Kremlin disse na segunda-feira que qualquer decisão dos EUA de permitir que a Ucrânia dispare mísseis norte-americanos profundamente na Rússia significaria que o país estaria diretamente envolvido no … Ler mais

Maduro diz que permissão para disparar mísseis ocidentais contra a Rússia é ‘loucura do imperialismo’

18/11/2024 Por 

Estados Unidos, França e Reino Unido, entraram numa fase de vingança e loucura, diz Maduro. Sputnik – “Os governos dos EUA, França e Reino Unido, a Santa Aliança do Mal, acabaram de permitir que o criminoso nazista Zelensky, na Ucrânia, usasse seus mísseis de longo alcance para atacar a nossa irmã Rússia. Estou a dizer-vos, este … Ler mais

“Moscou tem o direito legítimo de agir contra Kiev e seus aliados”, diz Altman

18/11/2024 Por 

Editor do Opera Mundi considera irresponsável a autorização para uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia. 247 – A decisão do governo de Joe Biden de permitir que a Ucrânia utilize mísseis de longo alcance em território russo gerou apreensão no cenário internacional. Em um comentário contundente, o editor do Opera Mundi, Breno Altman, manifestou … Ler mais

Trump nomeia para comunicações republicano que vê big techs como cartel da censura

18/11/2024 Por 

Brendan Carr, indicado por Trump, promete defender a suposta ‘liberdade de expressão’ e revisar regulação sobre gigantes da tecnologia. 247 – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou Brendan Carr como sua escolha para liderar a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês). Segundo a Al Jazeera, Carr, que atua como comissário da … Ler mais

“Até 2026 não teremos nenhum brasileiro passando fome”, garante Lula no G20

17/11/2024 Por 

Presidente reforça compromisso de erradicar a fome até o fim de seu mandato e destaca responsabilidade global durante evento no Rio de Janeiro. 247 – Durante o encerramento do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, parte do G20 Social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso em erradicar a fome … Ler mais

Investigação da PF sobre plano golpista para matar Lula e Moraes tem indícios e lacunas

 Foto: Reprodução/PF

Armas que militares planejavam usar em plano para matar Alexandre de Moraes, de acordo com investigação da Polícia Federal20 de novembro de 2024 | 14:36

Investigação da PF sobre plano golpista para matar Lula e Moraes tem indícios e lacunas

brasil

A operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (19) com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revelou novos documentos e ações da trama golpista que se desenrolou no final da gestão de Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

Há, porém, lacunas a serem elucidadas.

A fase desta semana mirou em especial quatro militares e um agente da PF que foram presos no contexto da suspeita de integrarem um plano que tinha como ponto de partida a decretação pelo então presidente de um estado de exceção e, a partir daí, prisão, sequestro ou assassinato de Moraes e da chapa presidencial eleita —Lula (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Veja em resumo, por tópicos e por personagens, o que a Polícia Federal apresentou como principais indícios e quais lacunas há em cada um desses casos.

Reunião na casa de Braga Netto

Indícios: a PF lista uma série de atividades e mensagens de suspeito teor golpista que tiveram início a partir da reunião em 12 de novembro de 2022 na casa do general (que foi vice na chapa de Bolsonaro). Além de Braga Netto, estavam no encontro ao menos Mauro Cid, principal ajudante de ordens de Bolsonaro, o major Rafael Martins de Oliveira (Exército) e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima (Exército).

Lacunas: apesar da correlação temporal entre a reunião e o início de vários atos e mensagens suspeitas, não há no relatório elemento que aponte o que efetivamente foi tratado nesse encontro.

Orçamento do plano

Indícios: dois dias após a reunião, em 14 de novembro, Mauro Cid e o major Rafael trocam mensagens sobre um orçamento de R$ 100 mil, o que incluiria gastos com hotel, alimentação e material, dando a entender que esse seria o valor necessário para realizar as ações golpistas de campo.

Arquivo enviado por Rafael a Cid com o suposto detalhamento desses gastos tem título “Copa 2022”, o mesmo do grupo de mensagens criado no aplicativo Signal para operacionalizar a prisão ou morte de Moraes.

Lacunas: a PF indica no relatório não ter conseguido acesso ao documento, que estava protegido por senha.

Preparativos para a ação de campo

Indícios: a investigação aponta 6 de dezembro como uma data crucial. Rastreamento das antenas de celular indica que, nesse dia, Cid, o major Rafael e Bolsonaro estavam na região do Palácio do Planalto na mesma ocasião em que Mário Fernandes —general de Brigada da Reserva, que era chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência— imprimiu pela primeira vez, no Palácio do Planalto, o que seria o plano para assassinar Moraes, Lula e Alckmin.

Lacunas: não há confirmação direta se essa reunião de fato ocorreu e o que foi tratado.

O plano para matar Moraes, Lula e Alckmin

Indícios: encontrado em um HD de Mário Fernandes, o documento apresenta um plano detalhado para sequestrar ou assassinar Moraes e a chapa presidencial vencedora. Elaborado em formato de tópicos, o plano descreve as etapas da operação, os armamentos que seriam utilizados e os riscos envolvidos.

Esse plano teria sido impresso no Planalto por Mário Fernandes em 9 de novembro e 6 de dezembro e, ao menos do caso de Moraes, guarda relação com algumas atividades que foram desenvolvidas pela trama golpista de 7 a 15 de dezembro.

Lacunas: não se sabe a quem esse documento foi apresentado e, nos casos de Lula e Alckmin, não há outros elementos de prova no sentido de que houve preparação de fato para a execução da medida. Há ainda um quarto alvo que estaria também na mira de eliminação, denominado por eles como “Juca”, que a PF não conseguiu identificar.

O dia da ação

Indícios: a PF reuniu uma série de indícios apontando a mobilização de militares no dia 15 de dezembro para supostamente prender, sequestrar ou assassinar Moraes. Entre eles, a troca de mensagens do grupo “Copa 2022”, criado no aplicativo de mensagens Signal com base em codinomes e telefones celulares adquiridos no intuito de dificultar o rastreamento.

Lacunas: as mensagens e demais elementos de investigação não conseguiram ainda identificar claramente todos os que participaram da ação de campo, além da dúvida sobre por que e por ordem de quem o plano de 15 de dezembro foi colocado em campo e, ao final, abortado.

A seguir, o que pesa contra cada um dos citados na operação:

Mario Fernandes: general de Brigada da Reserva, era chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência da República durante o governo Bolsonaro. Ele é suspeito de participar ativamente de manifestações antidemocráticas e há fotos suas nos acampamentos golpistas em frente ao quartel-general do Exército, além de ter confeccionado e imprimido plano que tinha como objetivo prender, sequestrar ou assassinar Moraes, Lula e Alckmin.

Com ele foi encontrado também documento de um gabinete de crise a ser montado após o pretendido golpe. Apesar de a PF ter conseguido confirmar a impressão desses dois documentos golpistas, não se sabe qual finalidade foi dada a eles e a quem eles foram apresentados.

Hélio Ferreira Lima: tenente-Coronel do Exército, participou da reunião na casa de Braga Netto, esteve em endereços próximos ao da residência de Moraes, acompanhado do major Rafael, além de ter sido encontrada com ele planilha de claro teor golpista, o que incluía neutralização do STF e a realização de novas eleições. Fora isso, não são apontados outros elementos evidentes de sua participação na trama.

Rafael Martins de Oliveira: major do Exército, conhecido como “Joe”, com formação em forças especiais (“kids pretos”), esteve na reunião com Braga Netto e é apontado como um dos principais participantes das ações golpistas, entre elas a discussão sobre o orçamento da operação e a liderança em campo da movimentação no dia 15 de dezembro de 2022 no entorno de endereços de Moraes.

Rodrigo Bezerra Azevedo: major do Exército, também “kid preto”, é suspeito de ter se associado às ações golpistas. Um dos codinomes do grupo “Copa 2022”, Brasil, tinha um telefone que posteriormente foi vinculado a ele. A PF não apontou, porém, certeza sobre sua participação na ação de 15 de dezembro.

Wladimir Matos Soares: agente da Polícia Federal aparece em mensagens indicando apoiar o plano golpista e fornecendo informações sobre a segurança do então candidato eleito Lula para pessoas ligadas a Bolsonaro. A PF diz que o objetivo seria colaborar com o plano de assassinar o petista e Alckmin.

Não há no relatório, porém, nenhum outro indicativo que indique a participação direta ou o conhecimento, por parte do agente da PF, do plano para assassinar autoridades.

Ranier Bragon, FolhapressPoliticaLivre

Enquanto o Rio hospedava o teatro do G20, a realidade se impõe fora dele


Lula e Milei se cumprimentam no G20 -- Metrópoles

Lula e seu arqui-inimigo Milei se cumprimentam no G20

Mario Sabino
Metrópoles

A reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro, foi um evento sem importância para mudar os rumos internacionais, repito didaticamente, respaldado na pouquíssima atenção que lhe prestam a imprensa americana e a europeia. É um teatro que dá a países coadjuvantes, como o Brasil, a ilusão de serem protagonistas na cena mundial, no que é, ainda, uma boa definição para o multilateralismo. Tem lá a sua função na psicologia das nações.

A desimportância desta reunião, em particular, pode ser medida pelo que ocorre simultaneamente na realidade que se impõe fora do seu âmbito.

EXEMPLO DA UCRÂNIA – Enquanto os diplomatas do G20 buscavam uma declaração final anódina sobre a guerra na Ucrânia, visto que a necessária condenação à Rússia não é palatável aos seus aliados, Vladimir Putin ordenou um ataque maciço de mísseis contra Kiev.

Ao ataque, seguiu-se a resposta de Joe Biden, que finalmente autorizou os ucranianos a alvejar o território russo com os mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos.

A autorização do presidente americano também foi uma reação ao envio de tropas da Coreia da Norte para lutar ao lado da Rússia.

Até que Donald Trump seja empossado, Joe Biden tenta assegurar o máximo de ajuda militar possível à Ucrânia. A vitória do republicano, contudo, já causa rachaduras no G7, esse, sim, um grupo que interessa.

EXEMPLO DA ALEMANHA – Às voltas com grandes dificuldades políticas para se manter à frente da Alemanha, o chanceler Olaf Scholz telefonou para Vladimir Putin para conversar sobre a Ucrânia.

Foi o primeiro contato do líder alemão com o ditador russo em dois anos. Vladimir Putin viu-se, assim, retirado da geladeira e interpretou o fato como uma demonstração de fraqueza do Ocidente.

Olaf Scholz informou os Estados Unidos, o Reino Unido e a França de que telefonaria para o ditador a fim de pedir a retirada das tropas russas da Ucrânia e o início de negociações de paz sérias. Mas não deu satisfação à Itália, que preside atualmente o G7.

SAI UM MANIFESTO – Como não é de engolir desaforos, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni moveu o seu joystick e fez com o que o grupo das maiores democracias ocidentais divulgasse um manifesto de apoio incondicional à Ucrânia — o que apaziguou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que ficou irritado com o telefonema de Olaf Scholz para Vladimir Putin.

Concomitantemente, ele recebeu o aval de Joe Biden para usar os mísseis de longo alcance contra a Rússia.

No front econômico, temos os agricultores franceses protestando outra vez contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Fortemente subsidiados pelo governo, eles não querem saber da concorrência brasileira e argentina, principalmente, no mercado europeu.

Alegam que é injusto que sejam obrigados a concorrer com quem não é obrigado a seguir as dispendiosas normas ambientais e sanitárias que lhes são impostas pela União Europeia.

MACRON É CONTRA – O presidente da França, Emmanuel Macron, já disse que é contra o acordo. Antes de desembarcar no Rio de Janeiro, ele foi a Buenos Aires para conversar com Javier Milei. Ouviu do presidente argentino que ele também não gosta do troço, mas por motivo contrário ao dos franceses: acha muito restritivo aos agricultores argentinos. Javier Milei, aliás, faz sombra a Lula.

O Trump dos Pampas encarna o original ianque e é voz dissonante em tudo no G20, da questão ambiental à tal aliança contra a fome, da qual ameaçou ficar fora, para a raiva dos barbichas do Itamaraty, que querem transformar Lula em líder de um bolsa família planetário e da luta contra o aquecimento global, apesar de o presidente brasileiro adorar lambuzar-se em petróleo.

O ditador chinês Xi Jinping, brother de Fernando Haddad, também fez uma escala na América do Sul, antes de vir ao Brasil. Ele foi ao Peru, assim como o pato manco Joe Biden, para uma reunião dos países da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, responsáveis por 60% do PIB mundial.

MEGAPORTO – No Peru, Xi Jinping teve um tête-à-tête com o presidente americano e inaugurou um megaporto financiado pela China, no valor de US$ 19 bilhões, que facilitará o comércio do maior exportador do mundo com os seus parceiros sul-americanos, aumentando a sua influência no antigo quintal dos Estados Unidos, motivo de preocupação óbvia de Washington.

Pequim defende o multilateralismo ao mesmo tempo que engole os peixes pequenos em acordos bilaterais.

Tudo isso acontece à margem da reunião de cúpula do G20, em um mundo que aguarda, com o fôlego suspenso, a reentrada de Donald Trump na Casa Branca. Ele deve mudar o jogo o suficiente para transformar a declaração final do convescote no Rio de Janeiro, por mais anódina que ela seja, em letra morta.


Moraes inclui a nova investigação no chamado Inquérito do Fim do Mundo


Moraes critica banalização de ataques contra o STF e defende punição |  Agência Brasil

Moraes amplia cada vez mais o inquérito original no Supremo

José Marques
Folha

Em manifestações na manhã posterior ao atentado com explosões na praça dos Três Poderes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, anteciparam conclusões que atrelam o episódio aos inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Ambos disseram na quinta-feira (14) que o atentado não foi um fato isolado e indicaram relações com os outros casos relatados por Moraes relacionados a ataques às instituições. Também criticaram a possibilidade de anistia a envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

EXISTE CONEXÃO – O inquérito sobre os ataques a bomba tramita sob sigilo no Supremo, e a relatoria foi designada a Moraes pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, por ele entender que há conexão com outras apurações tocadas pelo ministro. Segundo especialistas, porém, eventual conexão do atentado com as ações golpistas ainda carece de provas.

Moraes discursou na manhã seguinte ao atentado a bomba. Em um evento do Ministério Público, em Brasília, afirmou que o contexto que levou ao ataque se iniciou “quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições e contra o Supremo Tribunal Federal” e que isso também resultou no 8 de janeiro.

“É uma demonstração de que só é possível e é necessário a pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos”, disse o ministro do Supremo.

VAI JUNTAR TUDO – As investigações sobre o chamado gabinete do ódio — que era composto por auxiliares de Bolsonaro que produziam conteúdos contra ministros do Supremo e outras autoridades nas redes sociais — fazem parte do chamado inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes, e também conhecido como Inquérito do Fim do Mundo.

O ministro aproveitou o discurso também para voltar a fazer críticas sobre o que chama de “falso manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão”. “Ofender, ameaçar, coagir. Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é crime”, disse.

A justificativa é a mesma usada pelo ministro ao defender a regulamentação das redes sociais, uma das suas bandeiras, e nas decisões nas quais determina a derrubada de perfis das plataformas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – E assim se eterniza o Inquérito do Fim do Mundo, aquela investigação teratológica e ilegal, iniciada em 2019, a única que não tem data para terminar, no mundo inteiro. (C.N.)


ABI e MNDH querem que PF questione Mauro Cid sobre contribuição de Ives Gandra em tentativa de golpe


19/11/2024


De Mônica Bergamo, no UOL

 Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) ingressaram nesta segunda (19) com uma petição na OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo) para que a entidade oficie a Polícia Federal (PF) a fim de que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid seja questionado sobre uma suposta contribuição e assistência jurídica do advogado Ives Gandra Martins nos ataques golpistas de 8 de janeiro.

A ABI e o MNDH são os autores de uma representação disciplinar na seccional paulista da Ordem em que acusam Gandra Martins de ter incitado ações golpistas das Forças Armadas. No ano passado, a 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP concluiu que o jurista não cometeu infração. Ives Gandra nega qualquer envolvimento em tentativas de golpe de Estado.

As duas entidades entraram com um recurso contra a decisão. O julgamento desse recurso estava marcado para o dia 8 deste mês, mas foi adiado.

A ABI e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos apresentaram a petição para a relatora do caso na OAB, a advogada Maria Isabel Stradiotto Sampaio, tendo em vista que a PF convocou Mauro Cid para prestar um novo depoimento nesta terça (19).

A denúncia na OAB-SP ocorreu após a PF encontrar no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), um questionário respondido por Ives Gandra em 2017 sobre a “garantia dos poderes constitucionais”, além de um roteiro para um golpe.

Para Octavio Costa, presidente da ABI, “trata-se de uma oportunidade única para revelação da participação do Ives Granda, pois Mauro Cid ocupou um papel estratégico na articulação da tentativa de golpe.”

A coordenadora nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Monica Alkimin, afirma que todo esforço para a validação do caso é válido. As entidades são representadas pelo advogado Carlos Nicodemos.

No celular de Cid foi encontrado um material com a tese do advogado e jurista, segundo a qual o artigo 142 da Constituição permitiria uma intervenção das Forças Armadas em caso de conflito entre os três Poderes.

Ives Gandra foi procurado pelo major do Exército Fabiano da Silva Carvalho, que fazia o Curso de Comando e Estado-Maior do Exército. Ele fez uma série de perguntas ao advogado sobre as situações em que as Forças Armadas poderiam ser acionadas para a garantia dos poderes constitucionais.

O advogado ainda citou o golpe militar de 1964 para validar a tese. “A implantação dos governos militares em 1964 foi uma imposição popular por força dos desmandos do Governo Jango e do desrespeito constitucional aos princípios que deveria obedecer, inclusive na hierarquia militar com indicação de oficial general de três estrelas para ministro. Toda a imprensa foi favorável ao movimento, conforme demonstro em minha avaliação escrita para o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] paulista, que lhe repasso”, completa.

https://www.abi.org.br/abi-e-mndh-querem-que-pf-questione-mauro-cid-sobre-contribuicao-de-ives-gandra-em-tentativa-de-golpe/

PLANO DE MILITARES GOLPISTAS É RESULTADO DE IMPUNIDADE HISTÓRICA. SEM ANISTIA!

 

                     Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil



PLANO DE MILITARES GOLPISTAS É RESULTADO DE IMPUNIDADE HISTÓRICA. SEM ANISTIA!


O Instituto Vladimir Herzog vem a público para manifestar enorme consternação com as revelações trazidas a público pela Polícia Federal (PF) na manhã de hoje, 19 de novembro. Segundo a PF, havia uma ação criminosa planejada dentro do Palácio do Planalto em novembro de 2022, quando o então presidente Jair Bolsonaro havia sido derrotado nas eleições presidenciais.

O general da reserva Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira, e o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares elaboraram um plano batizado como “Punhal Verde e Amarelo” para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O recém-descoberto esquema dos militares, a ação terrorista em Brasília da semana passada e os ataques antidemocráticos do 8 de janeiro são fruto de um longo processo de omissão e falta de responsabilização judicial de criminosos golpistas que atentam livremente contra o Estado Democratico de Direito há pelos menos seis décadas.

A falta de políticas eficazes contra quem ataca os princípios do Estado Democrático de Direito tem não somente facilitado a impunidade, como também garantido que grupos que estão diretamente ligados aos ataques criminosos e anti-democráticos encontrem lugar nos espaços de poder.

Um dos envolvidos nos planos de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes, o general Mário Fernandes atuou como secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República em 2020 e janeiro de 2023, e assessorou, durante o governo Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Como se não bastasse, a Polícia Federal aponta ainda no relatório de investigação que o monitoramento das autoridades teve início logo após reunião na residência de Walter Braga Netto, Ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, no dia 12 de novembro de 2022, cerca de um mês antes da data prevista para a realização dos crimes.

Se faltava alguma prova da relação de ações golpistas com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o movimento extremista liderado e permanentemente alimentado por ele, não há mais razão para postergar as já urgentes medidas adequadas de responsabilização e punição a ele e a outros agentes públicos envolvidos nesses atos criminosos.

Por tudo isso, o Instituto Vladimir Herzog conclama as autoridades responsáveis a agir de forma célere e rigorosa contra a ameaça de grupos que se movem nas sombras, confiantes na proteção que receberam por décadas. Para reafirmar o compromisso com a justiça e a democracia, o Brasil não pode permitir que essa história se repita. E, para isso, é absolutamente imperativo responsabilizar os agentes que estiveram envolvidos nessas ações golpistas e afastar qualquer possibilidade de anistia.

https://vladimirherzog.org/plano-de-militares-golpistas-e-resultado-de-impunidade-historica/

O relatório completo da PF referente ao golpe e planejamento de assassinato dos presidentes.

 

Leia a íntegra de todos os documentos sobre a operação da PF que prendeu oficiais do Exército que planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes

 

Por JORNAL DO BRASIL
redacao@jb.com.br

Publicado em 19/11/2024 às 13:44

Alterado em 19/11/2024 às 13:51

Alexandre de Moraes, o homem que estancou o golpe Foto: Agência Brasil


CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DO PEDIDO DE PRISÕES FEITO PELA POLÍCIA FEDERAL

CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DO PARECER DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA

CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA DECISÃO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES, DO STF

CNJ aposenta compulsoriamente desembargadora Lígia Maria, investigada na Operação Faroeste

 Foto: Reprodução

Desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Maria Ramos Cunha Lima19 de novembro de 2024 | 15:01

CNJ aposenta compulsoriamente desembargadora Lígia Maria, investigada na Operação Faroeste

exclusivas

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (19), a aposentadoria compulsória da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Maria Ramos Cunha Lima. A magistrada é uma das investigadas da Operação Faroeste, e está afastada das funções desde dezembro de 2020. O processo teve a relatoria do conselheiro João Paulo Schoucair.

Lígia foi denunciada por supostamente integrar organização criminosa e interferir nas investigações da “Operação Faroeste”, que apura esquema de venda de decisões no TJ-BA para regularização fundiária na região oeste do estado. Ela foi presa preventivamente e afastada de suas funções em dezembro de 2020. Em junho de 2021, o relator da matéria no STJ revogou a prisão e manteve medidas cautelares alternativas. No ano seguinte, ele determinou a retirada da tornozeleira eletrônica e, em fevereiro de 2023, a Corte Especial do STJ prorrogou o afastamento por mais um ano.

Entre as outras medidas cautelares, a desembargadora também estava proibida de acessar órgãos públicos estaduais (TJ, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Secretaria de Segurança Pública), de comunicação com funcionários e de utilização dos serviços desses órgãos. No STF, a defesa alegou excesso de prazo na duração das medidas cautelares, uma vez que, dois anos após a denúncia, ela ainda não foi apreciada.

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