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segunda-feira, junho 03, 2024

A Corrida pelo Domínio da Inteligência Artificial entre China e EUA

 

A Corrida pelo Domínio da Inteligência Artificial entre China e EUA

03/06/2024 Por 

A corrida pelo domínio da inteligência artificial (IA) entre China e Estados Unidos é uma das dinâmicas geopolíticas mais importantes do século XXI. Ambos os países reconhecem a IA como uma tecnologia fundamental que pode redefinir o poder econômico, militar e político no futuro. Essa competição é impulsionada por várias motivações: Supremacia Tecnológica e Econômica: … Ler mais

A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL ESTÁ DECRETADA – QUEM VAI ATIRAR PRIMEIRO?

03/06/2024 Por 

O presidente francês Emmanuel Macron está pressionando a Alemanha para entrar em modo de autodestruição, pedindo autorização para a Ucrânia usar armas de longo alcance contra a Rússia.Após convencer o chanceler alemão Olaf Scholz, Macron está contribuindo para o início da Terceira Guerra Mundial. Sua megalomania e vontade de liderar a Europa estão levando a … Ler mais

Seymour Hersh: A diplomacia dos EUA precisava evitar a derrota “esmagadora” da Ucrânia

03/06/2024 Por 

Os esforços diplomáticos dos EUA, que estão retidos devido às opiniões irracionais do Presidente Joe Biden sobre a Rússia, poderiam ter resolvido o conflito ucraniano que os americanos e os seus aliados não conseguem agora vencer, afirmou o jornalista de investigação Seymour Hersh, vencedor do Prémio Pulitzer.“A América, nos anos em que Biden esteve no … Ler mais

Aumento de presença dos EUA no Pacífico força outras nações a ‘escolher um lado’, afirma governo chinês

03/06/2024 Por 

Os Estados Unidos não podem ser um obstáculo ‘à paz e estabilidade regionais’, disse o Ministério da Defesa do país asiático. Os EUA estão aumentando a sua presença militar na região do Pacífico, em uma tentativa de vincular os vizinhos de Pequim à máquina de guerra norte-americana, disse um importante general chinês. O ministro da … Ler mais

O fiasco da ortodoxia

03/06/2024 Por 

Tanto Campos Neto quanto Armínio Fraga fazem parte de um mundo ideológico anacrônico, viúvas de uma ortodoxia que a maioria dos países desenvolvidos abandonou. Para o economista Arminio Fraga, uma redução na segunda maior taxa de juros do mundo, a brasileira, seria um “fiasco”, pois levaria à “desconfiança” do mercado e ao consequente aumento da … Ler mais

Comitê da ONU aponta avanço do “‘fundamentalismo religioso” no Brasil

03/06/2024 Por 

Orgão pede que o País garanta que mulheres e meninas tenham acesso adequado a serviços de aborto seguro e mais verbas para o Ministério da Mulher. O Comitê sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) alertou para o que chamou de avanço do “fundamentalismo religioso” no Brasil. De acordo … Ler mais

Sobreviventes de enchente na BA não conseguem deixar moradia em área de risco

03/06/2024 Por 

Meses após enchente de dezembro de 2021, população de Ilhéus e Itabuna atingiu principalmente o sul e o sudoeste da Bahia. Deixou cidades debaixo d’água, estradas bloqueadas e comunidades rurais isoladas. As lembranças da enchente histórica ainda assombram a família do aposentado Sinival de Jesus, que mora na Vila Cachoeira, um bairro ribeirinho de Ilhéus: a … Ler mais

Recordes de seca e cheia mais que dobram de 2014 a 2023 em relação aos dez anos anteriores

02/06/2024 Por 

As enchentes provocadas em Porto Alegre pelo transbordamento do lago Guaíba não são um problema isolado. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) aponta, em levantamento feito para a Folha, que recordes de enchentes e secas foram bem mais comuns na última década do que em períodos anteriores. A quantidade de recordes de cheias sofreu um … Ler mais

Tragédia de São Sebastião: cidade do litoral paulista ainda tenta se reconstruir após chuva de 2023

02/06/2024 Por 

Alguns moradores deixaram suas casas, mas outros se recusaram a sair. Veja como as autoridades lidam com a nova realidade após 64 mortos. O Litoral Norte de São Paulo viveu uma tragédia semelhante à do Rio Grande do Sul em 2023. As chuvas mataram 65 pessoas e isolaram a região no meio do Carnaval. Um … Ler mais

Eventos climáticos extremos e a falta de planejamento afetam milhões de pessoas no mundo

02/06/2024 Por 

Zonas costeiras são as mais vulneráveis ao aumento do nível do oceano por causa do derretimento das geleiras. Cidades como NY podem ficar inabitáveis. ASSISTA AO VIDEO AQUI: https://globoplay.globo.com/v/12642432/

Comissão de Agricultura terá pauta explosiva para arrebentar com Lula


O deputado Evair Vieira de Melo (PP - ES)

Evair Vieira de Melo está priorizando os projetos radicais

Augusto Tenório
Estadão

Novo presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), indicou a aliados que uma prioridade à frente do colegiado será frear a demarcação de terras indígenas e a reforma agrária. O parlamentar será responsável por selecionar os projetos que vão à votação e quer pautá-los antes das eleições municipais.

Como revelou a Coluna do Estadão, Evair deu sinal verdade para a derrubada do programa Terra da Gente.

PANCADA NO PT – Lançada pelo governo Lula, a iniciativa ria uma nova estratégia para a reforma agrária no País e disponibiliza as chamadas “prateleiras de terras” que prevê assentar 295 mil famílias até 2026.

Entre as matérias paradas na Comissão de Agricultura está um projeto de decreto legislativo que revoga o reconhecimento de posse da terra indígena Taego Ãwa, em Tocantins, pelo grupo indígena Avá-Canoeiro do Araguaia.

Próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Evair Vieira de Melo é vice-líder da oposição e assumiu a Comissão de Agricultura após o deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) deixar a cadeira para ser secretário estadual em Tocantins.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Vai ser criada uma confusão dos diabos. Esse deputado não tem equilíbrio para conduzir uma comissão de tamanha importância. Vai armar uma crise atrás de outra e provocar nova radicalização na política agrária, com a bancada da bala enfrentando o exército do Stédile. Podem comprar pipoca. (C.N.)


Lula abandonou o Congresso, semeou descaso, é natural que seja derrotado

Publicado em 3 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Entenda o risco de maior derrota de Lula em 5 pontos - 31/05/2023 - Poder -  Folha

Lula pensou que seria fácil anhar o Prêmio Nobel da Paz

Dora Kramer
Folha

Ainda na campanha, quando indagado sobre seus planos para se relacionar com um Congresso cheio de novos poderes, o então candidato Luiz Inácio da Silva (PT) não demonstrava preocupação. Dizia que resolveria tudo com muita conversa.

Transcorrido praticamente um ano e meio de governo, o presidente muito discursou, mas não resolveu nem conversou na forma e no conteúdo exigidos pela atual configuração do Parlamento.

TUDO MUDOU – Aqui não se fala do perfil ideológico, desde sempre de centro-direita, com a esquerda minoritária. Foi assim em todos os governos petistas, sendo que nos dois de Lula a coisa fluiu. Nem sempre a poder de motivações republicanas, mas andou sem percalços, no automático como habitual.

Era um tempo de Congresso submisso a cargos, emendas de liberação não impositiva, presidente da República nos píncaros da popularidade e oposição aveludada.

Isso mudou. O tempo passou, e Lula fez a Carolina na janela. Não deu o devido peso à força da maioria de centro, direita e extrema-direita, que antes não tinha voz nem o respaldo das “ruas” hoje conhecidas como redes sociais e que tampouco dispunha do manejo do Orçamento da União.

CONFIOU NO PASSADO – Num primeiro ano dedicado a ambições internacionais, Lula confiou no taco do passado, deixou o Congresso entregue a articuladores cuja expertise não está à altura da ferocidade das onças agora poderosas e dedicou-se à governança de palanque.

Semeou descaso, jogou no improviso, natural que colha derrotas. Atribuí-las ao perfil ideológico dos parlamentares é ignorar que o Legislativo lhe deu folga orçamentária na transição, aprovou o arcabouço fiscal e ainda lhe conferiu medalha por ter tirado a reforma tributária do campo das ilusões quase perdidas.

Nessa altura mais proveitoso para uma correção de rotas seria se acertar internamente para conseguir responder à velha pergunta comum à esquerda do século passado: qual é o rumo? Só então se chega ao prumo.

ENTREVISTA COM GORDO DE RAIMUNDO, PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO.

Jeremoabo: Festejos Juninos Mascaram Realidade Amarga?


Falta de Infraestrutura e Desigualdade Social Ameaçam Potencial Turístico

Embora as festas juninas de Jeremoabo sejam famosas por sua animação e tradição, um olhar mais atento revela que a realidade da cidade vai além do forró e da quadrilha. A ausência de infraestrutura turística e hoteleira, somada à desigualdade social gritante, coloca em xeque a capacidade dos festejos de impulsionarem o desenvolvimento local de forma sustentável.

Desafios Estruturais Impedem Crescimento Sustentável

  • Infraestrutura Deficiente: Jeremoabo não possui estrutura para receber um grande número de turistas, o que limita o potencial dos festejos juninos. A falta de hotéis, restaurantes e outros serviços básicos dificulta a acomodação e o bem-estar dos visitantes.
  • Desigualdade Social: A maior parte da população de Jeremoabo vive em situação de pobreza, com muitos dependendo do Bolsa Família ou da aposentadoria rural para sobreviver. Essa realidade contrasta com os altos custos de organização das festas, que beneficiam principalmente um pequeno grupo de pessoas.
  • Falta de Planejamento: A gestão dos festejos juninos parece desorganizada e sem um planejamento estratégico claro. Questiona-se se os recursos investidos nos eventos realmente geram retorno para a comunidade local, na forma de empregos, renda e desenvolvimento social.

Festas Juninas: Oportunidade Perdida ou Mais do Mesmo?

  • Curto Alcance: O pico das festas juninas se concentra em um único dia, o "A ALVORADA", limitando o tempo de permanência dos turistas e o impacto econômico do evento,
  • O " O CASAMENTO DO MATUTO", e as bandas são apenas paliativos.
  • Benefícios Questionáveis: A geração de empregos e renda durante os festejos é temporária e precária, não contribuindo para o desenvolvimento sustentável da comunidade.
  • Falta de Transparência: A Prefeitura Municipal não apresenta dados concretos sobre os custos e benefícios das festas juninas, gerando dúvidas sobre a eficiência e o impacto real dos eventos, e quais os beneficiados na contratação dessas bandas.

Mascarando Problemas com Festejos: Uma Estratégia Eleitoreira?

  • Desvio de Foco: Alguns acreditam que as festas juninas servem como cortina de fumaça para desviar a atenção dos problemas reais da cidade, como a má gestão pública, a pobreza e a falta de oportunidades.
  • Campanha Eleitoral Disfarçada: Há suspeitas de que os recursos públicos destinados aos festejos estejam sendo utilizados para financiar a campanha eleitoral do sobrinho do prefeito, candidato a prefeito nas próximas eleições.

Em Busca de Soluções Duradouras

Para que as festas juninas de Jeremoabo realmente contribuam para o desenvolvimento local, é necessário:

  • Investir em infraestrutura turística: Construção de hotéis, restaurantes e outros serviços para atender à demanda dos visitantes.
  • Promover a inclusão social: Criar oportunidades de trabalho e renda para a população local, especialmente para os mais necessitados.
  • Planejar com transparência: Elaborar um plano estratégico detalhado para os festejos juninos, com metas claras e acompanhamento rigoroso dos resultados.
  • Combater a desigualdade: Implementar políticas públicas que promovam a justiça social e a distribuição de renda mais justa.
  • Combater a corrupção: Garantir a lisura e a transparência na gestão dos recursos públicos, evitando o uso dos festejos para fins eleitoreiros.

Somente com um compromisso sério com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população é que as festas juninas de Jeremoabo poderão se tornar um verdadeiro impulsionador da economia local, sem mascarar os problemas crônicos da cidade.

Lembre-se: O futuro de Jeremoabo depende de ações concretas que promovam o desenvolvimento social, econômico e ambiental, e não apenas de eventos festivos passageiros, ou propaganda mentirosa de locutor de rádio pago pelo município e sem nenhum fundamento legal.

Apesar das festas, a economia de Sergipe vai de mal a pior

 em 3 jun, 2024 8:20

Adiberto de Souza

Contradizendo o governador Fábio Mitidieri (PSD), que tem nas festas uma das prioridades de sua gestão, a economia de Sergipe vai de mal a pior. Estudo do Banco do Brasil prevê que o nosso PIB crescerá neste ano apenas 1,7%, quase a metade dos 2,8% registrados em 2023. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro revelou que, no ano passado, Sergipe foi o 6º pior do Brasil em investimento público por habitante. Ademais, o estado não consegue aumentar o número de empregos. Em março, por exemplo, foi o que menos abriu postos de trabalho no Nordeste. O site Poder 360º denuncia que os beneficiários do Bolsa Família por aqui (385.748) são em maior número que os empregados com carteira assinada (329.562). Uma lástima! Pesquisa do IBGE mostra que o estado lidera o ranking de insegurança alimentar no Brasil. Algo em torno 126 mil pessoas passam fome literalmente. E por que a nossa economia está descendo ladeira abaixo? No entendimento do senador Rogério Carvalho (PT), isso ocorre por incompetência e falta de políticas públicas do governo Mitidieri, “que prioriza as festas”. O petista tem lá suas razões, pois o Executivo está gastando R$ 25 milhões só no “Arraiá do Povo”. Talvez esse circo montado na Orla de Atalaia objetive camuflar o visível encolhimento da economia sergipana. Home vôte!

Greve confirmada

Apesar de a Justiça ter proibido a greve de três dias anunciada pelos professores da rede estadual, o sindicato da categoria garante que a paralisação está confirmadíssima. A ordem é cruzar os braços amanhã, quarta e quinta-feira visando pressionar o governo Mitidieri a reabrir o diálogo com os educadores. Alegando não ter sido ainda notificado pela Justiça sobre a ilegalidade da greve, o sindicato diz que só a assembleia da categoria pode abortar o movimento paredista. O magistério estadual reclama da perda de direitos, da falta de condições de trabalho, das precárias condições das escolas, entre otras cositas más. Crendeuspai!

Tapa na macaca

A PEC criminalizando a posse ou o porte de qualquer quantidade de droga será analisada, amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. A proposta já foi aprovada no Senado como uma reação contrária ao julgamento do Supremo Tribunal Federal prevendo a descriminalização do porte de maconha. No STF o placar favorável ao porte da marijuana já está em 5 a 1. A chamada PEC das drogas sofre resistência de parte dos parlamentares, de especialistas e movimentos sociais. Para a organização Human Rights Watch (HRW), a medida é um retrocesso na política de drogas do país. Misericórdia!

Juntos e misturados

Ditos ferrenhos adversários, o PT e o PSD estão juntos e misturados em vários municípios sergipanos. Bom exemplo dessa relação vem de Canindé do São Francisco, onde o PT do deputado federal João Daniel apoia o pré-candidato a prefeito Kaká Andrade (PSD), que na eleição passada disputou a prefeitura e foi derrotado pelo petista Weldo Mariano. Em Nossa Senhora do Socorro, PT e PSD também devem subir no mesmo palanque, em apoio à pré-candidata Carminha Paiva (PP). Nada demais para o PT que, embora se apresente como oposição ao governo, outro dia, suas principais lideranças comeram literalmente no prato da família do governador Fábio Mitidieri (PSD). Danôsse!

Violência de gênero tolerada

(Foto: André Moreira)

“A violência contra a mulher é tolerada no alto escalão do governo de Sergipe”. Esta grave afirmação é da deputada estadual Linda Brasil (Psol). Segundo a parlamentar, o governo que deveria ser exemplo na promoção da proteção e no enfrentamento à violência de gênero demonstra que tais crimes podem ser relevados em nome de alianças políticas e conivência institucional. Linda se refere a maneira cordial como o governador Fábio Mitidieri (PSD) trata o secretário de Turismo, Marcos Franco (MDB), acusado de violência doméstica contra a ex-esposa: “Essa conivência institucional não só descredibiliza as políticas de proteção às mulheres, mas também desmoraliza todas as vítimas que corajosamente denunciam seus agressores”, fuzila Brasil. Só Jesus na causa!

Desconforto político

As línguas ferinas andam especulando pelas esquinas de Sergipe sobre o real motivo da saída de Danielle Garcia (MDB) da Secretaria Especial de Política para as Mulheres. A fidalga alega que está deixando o governo para se desincompatibilizar, pois é pré-candidata à Prefeitura de Aracaju. As fofoqueiras, porém, juram que esse discurso da emedebista visa encobrir o desconforto dela com a forma como o governador Fábio Mitidieri (PSD) protegeu o secretário estadual de Turismo, Marcos Franco (MDB), que permanece no cargo mesmo após ter sido acusado de violência doméstica contra a ex-esposa. Aff Maria!

Câmara explica

A Câmara Municipal de Aracaju não gostou da nota aqui publicada criticando a realização de sessões para aprovar contas de ex-prefeitos efetuadas há mais de 20 anos. Segundo nota do Legislativo, as sessões extraordinárias não geram custo ao erário e a votação das contas velhas é dever constitucional, ficando o Parlamento passível de incorrer em crime de responsabilidade se não o fizer. Por fim, a Câmara informa que, mesmo não havendo punibilidade aos ex-gestores, a votação das contas caducas reforça “a transparência da Casa Legislativa, em consonância com seu papel de fiscalizar as ações do Executivo.”. Então, tá!

Educação esquecida

Sergipe está entre os 12 estados que não mencionam termos ligados à educação infantil em suas leis orçamentárias. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revela que “creches e pré-escolas são de responsabilidade de municípios, mas a legislação prevê aos estados suporte financeiro às prefeituras – sobretudo diante da realidade de dificuldades financeiras e técnicas da maioria dos municípios”. Procurado para se posicionar sobre a matéria, o governo de Sergipe não respondeu à consulta do jornal paulista. Por que será? Crendeuspai!

Fora golpistas

Muitos bolsonaristas radicais que foram pra porta do quartel do Exército, em Aracaju, defender um golpe militar vão se candidatar a vereador. Resta saber se os eleitores votarão em quem pregou a volta da ditadura militar apenas porque o seu candidato a presidente foi rejeitado pela maioria dos brasileiros. A pergunta que não quer calar é: como esses opositores das urnas eletrônicas vão se submeter a estes mesmos equipamentos nas eleições deste ano? Ora, se fizerem isso, admitem que as urnas são confiáveis. E são! Como seria bom se os aracajuanos não elegessem nenhum desses golpistas, todos desfilando agora por aí disfarçados de democratas. Cruz, credo!

Me dá um dinheiro aí

Opositores da pré-candidata a prefeita de Aracaju, vereadora Emília Corrêa (PL), estão reexibindo uma entrevista do então presidente da Câmara Municipal, Nitinho Vitale (PSD). Na conversa com o radialista Narcizo Machado, o pessedista denuncia que Emília passou 60 dias no Canadá visitando os filhos e queria que o Legislativo aracajuano pagasse seus salários. Nitinho, que hoje ocupa uma cadeira na Câmara Federal, não acatou o desejo da turista parlamentar. O ditado popular “puxando a brasa para sua sardinha”, se encaixa como uma luva nessa denuncia de Vitale. Marminino!

INFONET

Mídia profissional tem confiança maior de paulistanos que redes


Charge do Cazo(blogdoaftm.com.br)

Pedro do Coutto

Reportagem da Folha de S. Paulo de ontem, com base em pesquisa contratada pelo jornal sobre hábitos de consumo de informação dos paulistanos, feita nos dias 27 e 28 de maio com 1.092 eleitores, apontou que o morador da cidade de São Paulo confia mais na mídia profissional do que nas redes sociais na hora de se informar sobre a eleição municipal deste ano. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Os jornais impressos lideram numericamente esse ranking de confiabilidade, com 49% dos ouvidos relatando confiar na informação por eles publicadas. Já 11% dizem confiar parcialmente e 38% não confiam no que é veiculado. Na sequência, no mesmo patamar, vêm os programas jornalísticos de rádio (48%, 13% e 36%, respectivamente) e de TV (46%, 15% e 38%).

CONFIABILIDADE – O X (antigo Twitter) é a rede social mais bem colocada, marcando 31%, 15% e 52%, enquanto as outras citadas ficam em patamar bem mais abaixo, flutuando em torno de 14% de confiabilidade e 70% de desconfiança total. O WhatsApp, rede campeã de audiência na cidade, com 88% de moradores a utilizando, só é visto como veículo confiável de notícias de política ou eleições por 13%. Outros 14% confiam em parte no que leem e 72%, não confiam.

No fundo da questão, as redes sociais representam um campo livre para que qualquer um seja capaz de dizer qualquer coisa, confundindo, muitas vezes, a realidade com o desejo pessoal. No jornalismo, as matérias que chegam às redações são analisadas por editores que têm poder de publicá-las ou não, tendo por base várias versões e a veracidade dos fatos. Essa diferença é essencial, sobretudo para conter a desinformação.

DESINFORMAÇÃO – Por isso, é muito menos provável que o jornalismo profissional incorra nos descalabros observados nas redes sociais. A desinformação vista nas mídias não profissionais ocorre em virtude da quase total falta de controle sobre o que é publicado. Nos jornais tradicionais, profissionais conseguem filtrar o que é verdadeiro ou não através da apuração. Não significa censura prévia,mas análise dos fatos.

As fake news crescem progressivamente nas redes sociais, como afirmei anteriormente, pela confusão do que é fato e o se deseja que seja a realidade. É preciso, para que isso seja minimizado, que as plataformas sigam as regras da imprensa que preveem um sistema de bom senso. A margem dos que confiam nos jornais tradicionais é muito grande.

Os produtores de conteúdos que visam enganar grandes parcelas da população, de forma intencional, se baseiam em inverdades e tentativas de falsificação de conteúdos políticos ou econômicos sociais, sobretudo, atualmente. Felizmente, os que buscam a informação verdadeira sabem que o jornalismo profissional é a fonte mais confiável para ter-se a correta apuração dos fatos e a contraposição de várias versões e ideias.


Após derrotas, é preciso menos petismo e mais base aliada, segundo o Planalto


A charge como um input nos processos cognitivos dos leitores

Charge do Bruno Galvão (Arquivo Google)

Gerson Camarotti
g1 Brasília

As derrotas do governo Luiz Inácio Lula da Silva na votação dos vetos presidenciais e em outros temas sensíveis, nas últimas semanas, levaram interlocutores a avaliar que Lula precisa, mais uma vez, ampliar a pluralidade partidária na articulação política.

Nessa área, ao longo de quase um ano e meio de governo, reinam os indicados do próprio PT: o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o líder do governo na Câmara, José Guimarães; e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Dos articuladores principais, a única exceção é o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues. Mas ele está sem partido, ou seja, também não traz nenhuma bancada atrás de si para votar com o governo.

PRESTIGIAR A BASE – Interlocutores ouvidos pelo blog avaliam que Lula deveria fazer, agora, o mesmo que fez em seus governos anteriores: um rodízio na articulação política entre nomes não filiados ao Partido dos Trabalhadores.

Lula sempre viu com clareza que o cargo de articulador político deveria ser de “alta rotatividade”, em razão do desgaste inerente à função. No início do ano, no entanto, após duras críticas públicas de Arthur Lira (PP-AL), disse que manteria Padilha no cargo “só por teimosia”.

Os interlocutores de Lula afirmaram ao blog que o governo precisa cobrar maior apoio dos partidos que, atualmente, têm espaço na Esplanada dos Ministérios.

SEM EFEITO – A percepção é de que as mudanças feitas no primeiro escalão no ano passado – com ministérios cedidos a nomes do centrão como André Fufuca (PP, Esportes), Silvio Costa Filho (Republicanos, Portos e Aeroportos) Celso Sabino (União Brasil, Turismo) – não surtiram efeito.

Mesmo antes da minirreforma ministerial, já havia integrantes de siglas como MDB, PSD e até do próprio União Brasil na Esplanada. Até agora, no entanto, o governo segue com dificuldades em consolidar uma base aliada.

Por isso, aliados de Lula avaliam que talvez essa representatividade partidária precise também atingir o chamado “núcleo duro do Planalto”, ou seja, o entorno presidencial. Por ali, só há filiados ao PT: Rui Costa, ministro da Casa Civil; Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República; e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social – hoje, licenciado como secretário extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, mas ainda ligado ao Planalto.

PADILHA NA MIRA – Padilha é visto por interlocutores como alguém de interlocução mais restrita, e por isso aliados de Lula consideram um erro a manutenção dele no cargo.

Mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro acabou cedendo à necessidade de negociar com partidos ao longo de seu mandato.

Fez isso, por exemplo, quando colocou Ciro Nogueira e Flávia Arruda na Casa Civil e na Secretaria-Geral da Presidência da República.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O esquema ideal tem várias denominações. É conhecido por “é dando que se recebe”, “troca-troca”, “toma lá, dá cá”, “uma mão lava a outra” etc. e tal. Significa que não há nada de novo no front ocidental. Lula teve o prazo de validade ampliado pelo Supremo, fez operação plástica no rosto, mas o pescoço parece um maracujá colocado na gaveta para amadurecer, como se faz na Amazõnia. (C.N.)


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