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segunda-feira, junho 03, 2024

Mídia profissional tem confiança maior de paulistanos que redes


Charge do Cazo(blogdoaftm.com.br)

Pedro do Coutto

Reportagem da Folha de S. Paulo de ontem, com base em pesquisa contratada pelo jornal sobre hábitos de consumo de informação dos paulistanos, feita nos dias 27 e 28 de maio com 1.092 eleitores, apontou que o morador da cidade de São Paulo confia mais na mídia profissional do que nas redes sociais na hora de se informar sobre a eleição municipal deste ano. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Os jornais impressos lideram numericamente esse ranking de confiabilidade, com 49% dos ouvidos relatando confiar na informação por eles publicadas. Já 11% dizem confiar parcialmente e 38% não confiam no que é veiculado. Na sequência, no mesmo patamar, vêm os programas jornalísticos de rádio (48%, 13% e 36%, respectivamente) e de TV (46%, 15% e 38%).

CONFIABILIDADE – O X (antigo Twitter) é a rede social mais bem colocada, marcando 31%, 15% e 52%, enquanto as outras citadas ficam em patamar bem mais abaixo, flutuando em torno de 14% de confiabilidade e 70% de desconfiança total. O WhatsApp, rede campeã de audiência na cidade, com 88% de moradores a utilizando, só é visto como veículo confiável de notícias de política ou eleições por 13%. Outros 14% confiam em parte no que leem e 72%, não confiam.

No fundo da questão, as redes sociais representam um campo livre para que qualquer um seja capaz de dizer qualquer coisa, confundindo, muitas vezes, a realidade com o desejo pessoal. No jornalismo, as matérias que chegam às redações são analisadas por editores que têm poder de publicá-las ou não, tendo por base várias versões e a veracidade dos fatos. Essa diferença é essencial, sobretudo para conter a desinformação.

DESINFORMAÇÃO – Por isso, é muito menos provável que o jornalismo profissional incorra nos descalabros observados nas redes sociais. A desinformação vista nas mídias não profissionais ocorre em virtude da quase total falta de controle sobre o que é publicado. Nos jornais tradicionais, profissionais conseguem filtrar o que é verdadeiro ou não através da apuração. Não significa censura prévia,mas análise dos fatos.

As fake news crescem progressivamente nas redes sociais, como afirmei anteriormente, pela confusão do que é fato e o se deseja que seja a realidade. É preciso, para que isso seja minimizado, que as plataformas sigam as regras da imprensa que preveem um sistema de bom senso. A margem dos que confiam nos jornais tradicionais é muito grande.

Os produtores de conteúdos que visam enganar grandes parcelas da população, de forma intencional, se baseiam em inverdades e tentativas de falsificação de conteúdos políticos ou econômicos sociais, sobretudo, atualmente. Felizmente, os que buscam a informação verdadeira sabem que o jornalismo profissional é a fonte mais confiável para ter-se a correta apuração dos fatos e a contraposição de várias versões e ideias.


Após derrotas, é preciso menos petismo e mais base aliada, segundo o Planalto


A charge como um input nos processos cognitivos dos leitores

Charge do Bruno Galvão (Arquivo Google)

Gerson Camarotti
g1 Brasília

As derrotas do governo Luiz Inácio Lula da Silva na votação dos vetos presidenciais e em outros temas sensíveis, nas últimas semanas, levaram interlocutores a avaliar que Lula precisa, mais uma vez, ampliar a pluralidade partidária na articulação política.

Nessa área, ao longo de quase um ano e meio de governo, reinam os indicados do próprio PT: o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o líder do governo na Câmara, José Guimarães; e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Dos articuladores principais, a única exceção é o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues. Mas ele está sem partido, ou seja, também não traz nenhuma bancada atrás de si para votar com o governo.

PRESTIGIAR A BASE – Interlocutores ouvidos pelo blog avaliam que Lula deveria fazer, agora, o mesmo que fez em seus governos anteriores: um rodízio na articulação política entre nomes não filiados ao Partido dos Trabalhadores.

Lula sempre viu com clareza que o cargo de articulador político deveria ser de “alta rotatividade”, em razão do desgaste inerente à função. No início do ano, no entanto, após duras críticas públicas de Arthur Lira (PP-AL), disse que manteria Padilha no cargo “só por teimosia”.

Os interlocutores de Lula afirmaram ao blog que o governo precisa cobrar maior apoio dos partidos que, atualmente, têm espaço na Esplanada dos Ministérios.

SEM EFEITO – A percepção é de que as mudanças feitas no primeiro escalão no ano passado – com ministérios cedidos a nomes do centrão como André Fufuca (PP, Esportes), Silvio Costa Filho (Republicanos, Portos e Aeroportos) Celso Sabino (União Brasil, Turismo) – não surtiram efeito.

Mesmo antes da minirreforma ministerial, já havia integrantes de siglas como MDB, PSD e até do próprio União Brasil na Esplanada. Até agora, no entanto, o governo segue com dificuldades em consolidar uma base aliada.

Por isso, aliados de Lula avaliam que talvez essa representatividade partidária precise também atingir o chamado “núcleo duro do Planalto”, ou seja, o entorno presidencial. Por ali, só há filiados ao PT: Rui Costa, ministro da Casa Civil; Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República; e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social – hoje, licenciado como secretário extraordinário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, mas ainda ligado ao Planalto.

PADILHA NA MIRA – Padilha é visto por interlocutores como alguém de interlocução mais restrita, e por isso aliados de Lula consideram um erro a manutenção dele no cargo.

Mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro acabou cedendo à necessidade de negociar com partidos ao longo de seu mandato.

Fez isso, por exemplo, quando colocou Ciro Nogueira e Flávia Arruda na Casa Civil e na Secretaria-Geral da Presidência da República.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O esquema ideal tem várias denominações. É conhecido por “é dando que se recebe”, “troca-troca”, “toma lá, dá cá”, “uma mão lava a outra” etc. e tal. Significa que não há nada de novo no front ocidental. Lula teve o prazo de validade ampliado pelo Supremo, fez operação plástica no rosto, mas o pescoço parece um maracujá colocado na gaveta para amadurecer, como se faz na Amazõnia. (C.N.)


Conflitos no governo Lula exibem novo populismo macroeconômico


Charge do Kleber Sales (Correio Braziliense)

Marcus André Melo
Folha

“Se um governo tentasse um ponto de equilíbrio, procurando ser trabalhista no Ministério do Trabalho, liberal no Ministério da Economia e conservador no Ministério das Finanças, deixaria de ser governo para se transformar num conflito” – este prognóstico do ideólogo do trabalhismo getulista, o senador Alberto Pasqualini, ilumina a dinâmica intragoverno sob Lula 3.

Pasqualini recorre a uma falácia recorrente entre nós sobre a incompatibilidade dinâmica entre equilíbrio fiscal e gasto social: “Reconhecemos como justa a política social, mas praticamos uma política financeira, monetária e fiscal que lhe está em absoluta contradição” (idem).

NA ERA VARGAS – A conjuntura em que ele fez sua análise era marcada pela estabilização macroeconômica do segundo governo Vargas, comandada pela dupla Lafer/Aranha; mas o que acabou prevalecendo foi o histórico aumento do salário mínimo em 100% proposto pelo ministro do trabalho, João Goulart.

O remédio prescrito foi algo comum em nossa farmacopéia política, quando a popularidade presidencial desaba: mais gasto. Em tempos de abundância —ex-boom de commodities— não há conflito. Mas é na adversidade que o verdadeiro estadista se revela.

Quando o fiscal deteriora, posições distintas convivem de forma conflituosa no governo, e o presidente arbitra os conflitos. Delegar amplos poderes a um posto Ypiranga transfere a culpa, como discuti aqui. Criticar o Banco Central também. E o presidente pode também —como Vargas, acuado— dobrar a aposta em medidas plebiscitárias.

TUDO AO CONTRÁRIO – Estudo clássico modelou o padrão na América Latina de reversão de políticas no qual presidentes —Menem é o paradigma— são eleitos com uma plataforma mas implementam outra inteiramente distinta. Medidas de ajustes fiscais e privatizações foram implementados por presidentes que foram eleitos por criticá-las. Aconteceu com Dilma, ao nomear Joaquim Levy como ministro da Fazenda, que implementou ajustes duros e caiu sob o fogo amigo.

(Uma notável exceção ao padrão é o caso de Milei que foi eleito, prometendo sacrifícios).

A pergunta crítica do ponto de vista da accountability democrática é por que foram incapazes de defender este programa antes como nas democracias avançadas?

CONFLITO INSTALADO – Sob Lula 3, a situação é mais complexa. Por que não quer repetir o estelionato eleitoral de Dilma pelos custos políticos. Já começou com uma PEC da Transição que expandiu gastos.

O conflito previsto por Pasqualini definitivamente se instalou. Lula advertiu Fernando Haddad que deveria ler menos livros e negociar mais. Simone Tebet também recebeu advertências.

Lula dobrou a aposta na Petrobras. Sim, empresas e bancos estatais são o mecanismo privilegiado de criar bonanças insustentáveis.


Reino Unido anuncia teste de 1ª vacina para prevenir recidiva do câncer de intestino


Por Cláudia Collucci | Folhapress

Reino Unido anuncia teste de 1ª vacina para prevenir recidiva do câncer de intestino
Foto: Divulgação / Queen Elizabeth Hospital Birmingham/NHS

O professor universitário Elliot Phebve, 55, pai de quatro filhos, é o primeiro paciente a receber uma vacina personalizada experimental para evitar a recidiva do câncer de intestino, desenvolvida a partir de uma tecnologia de mRNA (RNA mensageiro), a mesma usada nas vacinas contra a Covid, e que tem potencial de revolucionar tratamentos oncológicos.
 

O anúncio ocorreu na sexta (31) pelo serviço nacional de saúde do Reino Unido, o NHS, e foi detalhado neste sábado (1º) pela BioNTech SE, empresa de biotecnologia alemã que desenvolve a vacina, durante conferência anual da oncologia clínica em Chicago (EUA).
 

Os testes clínicos iniciados no Reino Unido vão avaliar a eficácia e a segurança do tratamento como forma de evitar o retorno de tumores em pacientes que enfrentam quadros graves da doença, como Phebve. Assintomático, ele foi diagnosticado com câncer colorretal agressivo em um exame de rotina em 2023.
 

O professor fez cirurgia e quimioterapia até desaparecerem os sinais do tumor e se voluntariou para o ensaio clínico. De acordo com comunicado do NHS, a expectativa é que mais de mil pessoas sejam recrutadas para participar dos testes nos próximos meses.
 

"Se [o estudo clínico] for bem-sucedido, [a vacina contra o câncer] poderá ajudar milhares, se não milhões de pessoas, para que possam ter esperança e possam não passar por tudo o que passei", disse Phebve em nota.
 

O ensaio clínico do qual o professor participa é um dos vários que serão realizados com recursos do NHS em todo o país para tratar diferentes tipos de tumor e compõem uma nova plataforma de lançamento de vacinas oncológicas do serviço nacional inglês, que reúne atualmente mais de 30 hospitais na Inglaterra que fazem o recrutamento e o acompanhamento dos pacientes.
 

As vacinas avaliadas no teste de câncer colorretal são desenvolvidas analisando o tumor de um paciente para identificar mutações específicas do próprio câncer. Com base nessas informações, os médicos criam então uma vacina individualizada.
 

Os imunizantes em desenvolvimento são projetados para induzir uma resposta imunológica que pode prevenir o retorno do câncer após a cirurgia no tumor primário, estimulando o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir todas as células cancerosas remanescentes. No final de abril, um outro britânico foi imunizado com a primeira vacina do tipo contra o câncer de pele.
 

A razão pela qual são chamadas de vacinas é porque ensinam o sistema imunológico a combater o câncer da mesma forma que as vacinas o ensinam a nos proteger contra vírus e bactérias. Essas vacinas personalizadas não foram concebidas para prevenir o desenvolvimento de um câncer primário.
 

Os imunizantes estão sendo desenvolvidos em conjunto pelas empresas biofarmacêuticas BioNTech e Genentech, membro do Grupo Roche, e ainda não foram aprovados pelos órgãos reguladores. Ou seja, ainda não estão disponíveis fora do ambiente da pesquisa clínica.
 

Segundo Amanda Pritchard, diretora executiva do NHS, a plataforma de vacinas contra o câncer é um dos maiores projetos do tipo no mundo e pretende trabalhar com uma variedade de parceiros na indústria farmacêutica para incluir pacientes de muitos tipos de câncer, como os de pâncreas e de pulmão.
 

Ela diz que o momento é de buscar maneiras melhores e mais eficazes de combater o câncer. "Graças aos avanços no cuidado e tratamento, a sobrevivência ao câncer está em alta recorde neste país, mas esses testes de vacinas poderiam um dia nos oferecer uma maneira de vacinar as pessoas contra seu próprio câncer para ajudar a salvar mais vidas", disse em comunicado do NHS.
 

De acordo com Peter Johnson, diretor-clínico para câncer no NHS, mesmo após uma operação bem- sucedida, os tumores podem retornar porque algumas células cancerígenas são deixadas no corpo. Assim, usar uma vacina para mirar essas células restantes pode ser uma forma de evitar a recidiva.
 

"O acesso a ensaios clínicos poderia fornecer uma outra opção para pacientes e suas famílias. Por meio da nossa plataforma nacional, poderemos ampliar as oportunidades de participação desses ensaios para muitas mais pessoas."
 

Investigadora principal do ensaio no Queen Elizabeth Hospital Birmingham, a oncologista clínica Victoria Kunene diz que, embora as vacinas sejam muito promissoras, ainda é cedo para dizer que serão bem-sucedidas. "Mais dados ainda são necessários. Continuamos a recrutar pacientes adequados para o ensaio para estabelecer isso mais a fundo."
 

Segundo os pesquisadores, se bem-sucedida, a vacina será um divisor de águas na prevenção do início ou retorno do câncer de intestino. O acordo do governo inglês com a BioNTech prevê o recrutamento de até 10 mil pacientes para receberem imunoterapias contra o câncer nos próximos seis anos.
 

O NHS também está trabalhando em parceria com a Genomics England para que os pacientes possam acessar as mais recentes tecnologias de testes genéticos e, assim, receberem tratamentos de precisão mais direcionados para seu câncer.

A Voz do Povo de Jeremoabo: Um Clamor por Transparência e Justiça

   Com relação ao concurso público da prefeitura de Jeremoabo e a presença do Legislativo Municipal em apurar as supostas alegações de favorecimento a familiares do Prefeito e do Secretário de Administração, quero dizer que a omissão em apurar a verdade, não é uma prerrogativa do legislativo em atuar ou não, mas um DEVER, enquanto representante da sociedade que a todos elegeu, por conseguinte, a omissão se caracteriza como prevaricação, já que se omite diante do dever de fazer. Vale lembrar que "dever e poder" não são a mesma coisa, pois nem tudo que se pode fazer, deve-se fazer, mas tudo que se deve fazer, somos legalmente obrigados a fazer, pois o dever de origina da norma e da lei."

(tal como está escrito.)

A Voz do Povo de Jeremoabo: Um Clamor por Transparência e Justiça

A mensagem recebida hoje, dia 03 de junho, por um cidadão de Jeremoabo, ecoa um sentimento que pulsa forte no coração do povo: a sede por justiça e transparência. É um lembrete contundente de que a omissão diante de supostas irregularidades não é apenas um direito, mas sim um dever inalienável do Poder Legislativo, como legítimo representante da sociedade.

Um Dever Inquestionável:

O cidadão nos convida a refletir sobre a natureza do "dever". Ao contrário do "poder", que concede margem de manobra, o dever se impõe como uma obrigação inarredável. No caso do Legislativo, essa obrigação se traduz na apuração rigorosa de qualquer indício de favorecimento, especialmente quando envolve cargos públicos e recursos públicos.

Prevaricação: Uma Ameaça à Democracia:

A omissão em tais circunstâncias configura-se como prevaricação, um crime que mina as bases da democracia. Ao se omitir diante de seu dever de zelar pelo bem público, o Legislativo se torna cúmplice daquilo que deveria combater. É um desserviço à sociedade que o elegeu e uma traição à confiança depositada em seus representantes.

Um Chamado à Ação:

A mensagem do cidadão jeremoabense serve como um chamado à ação. É um convite para que o Poder Legislativo assuma seu papel com responsabilidade e compromisso, investigando as denúncias com a devida seriedade e transparência. A população de Jeremoabo merece respostas e justiça.

Um Voto de Confiança:

Ao mesmo tempo, a mensagem também é um voto de confiança na capacidade do Legislativo de fazer o que é certo. Acredita-se que, movido pelo senso de justiça e pelo compromisso com o bem-estar da comunidade, o Poder Legislativo dará o devido andamento às investigações e tomará as medidas cabíveis, caso as denúncias se confirmem.

Um Sinal de Esperança:

A mensagem recebida hoje é um sinal de que Jeremoabo é uma cidade vibrante, onde a consciência crítica e a busca por justiça florescem. É um lembrete de que o povo não se cala diante de irregularidades e que exige dos seus representantes atitudes condizentes com a ética e a responsabilidade.

Juntos por uma Jeremoabo Mais Justa e Transparente:

Que essa mensagem sirva como um farol a guiar o caminho do Poder Legislativo e a inspirar a todos os cidadãos de Jeremoabo na luta por uma cidade mais justa, transparente e próspera. A união da sociedade civil com seus representantes é a chave para construir um futuro melhor para todos.

"O Papel da Transparência: Desafios e Expectativas na Gestão Municipal de Jeremoabo"


Diante de tantas anulações de concursos públicos municipais devido a irregularidades, é interessante notar que as Câmaras de Vereadores têm desempenhado um papel fundamental na investigação e na tomada de medidas legais. No entanto, surge a questão sobre a postura da Câmara de Vereadores de Jeremoabo diante das repercussões negativas relacionadas às supostas ilegalidades ocorridas no concurso da cidade.

É compreensível que, em um período pré-eleitoral e no final de um mandato controverso, ações como a realização de um concurso público possam levantar suspeitas e questionamentos. O fato de este concurso ter sido adiado por décadas e agora ser realizado em um momento estratégico pode, de fato, suscitar dúvidas sobre a sua legitimidade.

Nesse contexto, é crucial que os vereadores de Jeremoabo se posicionem e esclareçam a situação. Em um ano eleitoral, a transparência e a prestação de contas tornam-se ainda mais importantes. Os eleitores têm o direito de conhecer os fatos e entender as medidas que estão sendo tomadas para garantir a lisura do processo e a integridade das instituições municipais.

Portanto, é hora de os vereadores assumirem a responsabilidade e prestarem esclarecimentos à população. A confiança na gestão pública depende da transparência e da capacidade de enfrentar as questões de forma franca e assertiva

NÃO SE ESFORCE PARA SER NECESSÁRIO AOS OUTROS.

 

NÃO SE ESFORCE PARA SER NECESSÁRIO AOS OUTROS...


Você só é realmente importante para os outros, quando a sua ausência é notada, por aqueles que te conhecem, independente da relação pessoal existente, é como costumam dizer, boas amizades não são aquelas que precisam da presença no cotidiano, mas sim, aquelas que mesmo distante, sempre estarão disponíveis para quando você precisar, diferente daquele que costuma dizer: quem não é visto não é lembrado, já que tal argumento reflete a necessidade de controle sobre o outro, o manter perto e vigiado, pois não confia em ninguém, além de si. Muito cuidado com quem assim se comporta, pois essa pessoa não quer sua presença por gostar de você, mas para tê-lo sempre a disposição; não vê em você um amigo, mas um mero soldado a sua disposição. Este é um comportamento do manipulador e com alto ego, já que entende que a sua pessoa é superior as demais, estando todos a servi-lo de forma inconteste. Quando detentor de cargo com poder de mando, pior é o seu comportamento, cultiva o desprezo e desrespeito pelo outro e não admite que seja dada atenção a quem está ao seu lado, para ele, apenas sua pessoa merece atenção e cuidado, é o típico Chefe nato, subordinado existe para receber e executar ordens, nada mais, além disso. Não cria sucessor, pois não é Líder, apenas trilha sua missão, ancorado na visão de que tudo pode, afinal, é ele que detém o poder, consequentemente, todos lhe devem obediência, logo, aqueles que se rebelam passam a serem vistos como ingratos e traidores, mesmo sabendo que a falha foi sua. Diante desta realidade, busco aqui mostrar a necessidade de uma reflexão sobre com quem você anda ou tem afinidade, acaso se enquadre como figurante de alguém de alguém que assim se comporte, avalie se vale apena continuar, mesmo certo de que jamais haverá porta aberta para sua prosperidade, seus propósitos, pois tudo sempre será dele e ou para ele, cabendo a você as poucas migalhas que caem ao chão. Qualquer semelhança terá sido uma mera coincidência.

Por: José Mário Varjão, em 03/06/2024.

"Jeremoabo: Entre Promessas e Ruínas - O Descaso Municipal de Deri do Paloma"

 


Jeremoabo está em um estado de completo abandono, deixado à própria sorte pelas autoridades municipais. Os serviços públicos, que deveriam ser o alicerce do bem-estar coletivo, encontram-se em estado precário. As vias estão deterioradas, repletas de buracos, enquanto praças e espaços públicos são negligenciados. A educação e a saúde, essenciais para o desenvolvimento humano, sofrem com a falta de investimento e planejamento adequado.

As promessas grandiosas feitas por Deri do Paloma durante sua campanha eleitoral foram rapidamente esquecidas assim que assumiu o cargo de prefeito. Em vez de cumprir suas promessas de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, sua gestão afundou na corrupção e no descaso. Jovens universitários, que esperavam por apoio no transporte, foram deixados à deriva, enquanto a cidade se deteriora sob o olhar apático do prefeito.

Isolado em seu gabinete " fundo e quintal", que mais se assemelha a um sepulcro do que a um centro de decisões, o prefeito parece indiferente ao sofrimento de seus munícipes a exemplo dos ribeirinho castigados pelas enchentes. Seus discursos vazios e distantes da realidade só servem para ressaltar a desilusão e a falta de perspectiva que assolam a população de Jeremoabo.

Deri do Paloma não apenas fracassou em cumprir suas promessas, mas também conseguiu piorar uma situação já precária. A cidade, antes marcada por paralisia, agora está mergulhada no abandono, demolição de bens públicoas, malversação do erário públoco e na decadência. Não há festa junina que possa distrair os cidadãos dessa triste realidade: Jeremoabo está em ruínas, vítima da incompetência e da má gestão.

Votação termina no México com favoritismo de candidata de AMLO

 Foto: Reuters / Luis Cortes

Ex-presidente da Câmara recebeu entre 58% e 60% dos votos03 de junho de 2024 | 06:45

Votação termina no México com favoritismo de candidata de AMLO

MUNDO

A maior votação da história do México foi encerrada às 21h de Brasília (18h locais) deste domingo (2) sob expectativa de vitória para Claudia Sheinbaum, a candidata do presidente Andrés Manuel López Obrador que liderou as pesquisas de intenção de voto.

Sob o manto do medo em algumas regiões, o pleito refletiu a campanha eleitoral e registrou episódios de violência. Na cidade de Tijuana, duas pessoas foram baleadas em um centro de votação. Já em Querétaro, homens lançaram gasolina e coquetéis molotov em três centros.

Enquanto isso, a Cidade do México era quase um oásis nas eleições em que estavam em jogo mais de 20,7 mil cargos. A capital registrou focos de violência e violação da lei eleitoral —como fazer propaganda política dentro ou fora do local de votação—, mas em grau não comparável com o de estados como o de Chiapas (sul) ou Michoacán (centro).

As urnas abriram às 11h de Brasília (8h locais), e eleitores compareciam com relativa tranquilidade às chamadas “casillas”, as mesas de votação em espaços públicos e privados, para registrar seus votos em cédulas.
Na capital, votava-se para a chefia do governo local, para a Presidência, a Câmara, o Senado e mais uma porção de cargos locais. O clima era bem distinto do que ocorre em outras regiões do país.

Em um dos centros de votação visitados pela reportagem, uma longa fila se formava com muitos idosos. Os termômetros marcavam mais de 32°C para a felicidade da sorveteria da esquina, e os eleitores compareciam com roupas de manga longa para se proteger do sol e sombrinhas. A Cidade do México vive sua terceira onda de calor neste ano.
Alguns membros da comunidade local convocados para operar a mesa de votação, como manda o sistema eleitoral mexicano, não haviam comparecido naquela “casilla”, e por isso o processo não podia ser iniciado e foi atrasado em 1 hora.
Por isso, membros do Instituto Nacional Eleitoral (INE) buscavam um “jeitinho” de convencer os que estavam na fila a serem voluntários por 550 pesos mexicanos (R$ 170) mais alimentação, kits de sanduíches com maça. Mas a disposição era pouca. “Já temos outros planos para este domingo, não nos programamos”, diziam algumas mulheres.

Até este sábado (1º), o INE, órgão autônomo, havia informado que mais de 220 das “casillas” tiveram de ser fechadas por questão de segurança em todo o país. No total, há 170 mil centros de votação, e mais de 99 milhões de eleitores inscritos para votar.

Isso dificultou a participação de quem queria comparecer às urnas, que assim teve de se deslocar para um centro de votação mais distante de sua casa. O voto no país é obrigatório, segundo a Constituição, mas não há punição para quem não comparecer. Na última eleição presidencial, de 2018, a participação foi de 63,5%.

Há justificativas concretas para o temor sobre a insegurança. Dados preliminares divulgados pela Secretaria de Segurança mostram que este maio foi o mês mais violento do ano, com 2.410 assassinatos em todo o país, média de ao menos 77 assassinatos por dia.

Os eleitores tinham de preencher à mão uma porção de “boletas”, as cédulas eleitorais, uma para cada cargo. Na capital, eram seis. A saber: presidente, Senado federal, Câmara de Deputados, chefe de governo (similar a governador) da Cidade do México, subprefeito da região administrativa onde se vota e Congresso local. Alguns, em especial os mais velhos, mostravam-se confusos com o volume de papéis.

Na fila para votar em um centro esportivo da subprefeitura de Cuauhtémoc, no centro da capital, Maribel Vázquez, 55, diz que se permitiu ter esperança, já que o país terá a primeira mulher presidente. “Por isso, esperamos que seja mais sensível em algumas coisas”, diz ela. “Mas também fica a incógnita do que vai realmente cumprir.”

Vázquez coloca o combate à violência como prioridade. “Quando os filhos vão para a rua, ‘estás con Jesus en la boca'”, diz sobre a sensação de insegurança e medo. Mãe de três filhas que são mães solteiras, ela também as ajuda a criar os quatro netos e estava apressada para voltar para casa. “Essa é a realidade de muitas mulheres no México.”

Nestas eleições estão em disputa a Presidência da segunda nação mais populosa e da segunda maior economia da América Latina, além de todas as vagas da Câmara de Deputados (ou Congresso da União, como é chamado) e do Senado. Também serão escolhidos nove governos de estados, incluindo a Cidade do México, e milhares de cargos locais.

A favorita presidencial é Claudia Sheinbaum, ex-chefe da capital e apadrinhada do incumbente, o populista Andrés Manuel López Obrador. Ela liderou a maioria das pesquisas de intenção de voto e ostentava uma vantagem de cerca de 15 pontos nas sondagens.

A principal concorrente é a ex-senadora Xóchitl Gálvez, indígena que representa uma coalizão histórica de três partidos tradicionais, PRI-PAN-PRD. Ao votar, ela disse que a eleição ocorreu em termos desiguais e que AMLO “se meteu muito na campanha, apoiou sua candidata sempre que pode”.

Analistas políticos dizem que já há dois anos o México está em campanha eleitoral. Isso porque desde 2022 a população já tem alguma ideia de que Sheinbaum seria a candidata governista devido aos múltiplos sinais dados pelo presidente.

Ela representa uma tríade de partidos da situação: o Morena, uma das siglas mais jovens do México, fundada em 2011 por Obrador; o PT (Partido do Trabalho) e o PVEM (Partido Verde Ecologista). A reeleição não é permitida no México, o que força a saída de AMLO do poder.

Para muitos dos votantes o desejo era assegurar a continuidade de políticas das quais usufruem hoje, como para Maria Balcas, 83.

Ela é um dos idosos de mais de 68 anos que sob López Obrador recebem o que o governo chama de bolsa de aposentadoria, que paga cerca de 2.400 pesos mensais (R$ 740) em um complemento da Previdência. Trata-se do principal programa social de AMLO.

Mayara Paixão / FolhapressPoliticaLivre

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Artigo: Eleitor de Jeremoabo: Uma Reflexão Sobre o Futuro de Sua Cidade

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