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sexta-feira, janeiro 12, 2024

Prazo acabou, mas Bahia só emitirá nova identidade em maio; entenda


Por Redação

Prazo acabou, mas Bahia só emitirá nova identidade em maio; entenda
Foto: Itep/Divulgação

 

Terminou nesta quinta-feira (11) o prazo para que os estados comecem a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). De acordo com o Instituto de Identificação Pedro Mello, responsável pela emissão de documentos na Bahia, o processo só será finalizada em 31 de maio no estado.

 

O prazo foi determinado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Segundo a pasta, o prazo coincide com o limite definido pela Lei nº 14.534/23, que determina o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como o número do registro geral da carteira de identidade.

 

Segundo o Instituto de Identificação Pedro Mello, nesta quinta-feira a substituição do número do RG pelo número do CPF começou a ser feita.

 

O novo modelo exigiu que a Bahia implementasse um sistema de identificação mais moderno e, atualmente, o processo está na etapa de migração do banco de dados de 11 milhões de biometrias.

 

A mudança do número de RG para o número de CPF foi idealizada para reduzir fraudes. Isso porque antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por estado, além do CPF. Com a nova carteira de identidade, o cidadão passa a ter um número de identificação apenas.

Governo e Congresso discutem taxar compras internacionais até US$ 50 para compensar desoneração


Por Idiana Tomazelli | Folhapress

Governo e Congresso discutem taxar compras internacionais até US$ 50 para compensar desoneração
Foto: Reprodução / TV Foco

Membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Congresso Nacional discutem a possibilidade de taxar compras internacionais de até US$ 50, hoje isentas, para compensar eventual prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores.
 

O Ministério da Fazenda já vinha debatendo internamente a elevação do Imposto de Importação, atualmente zerado, sobre essas mercadorias de menor valor. Hoje, os consumidores pagam apenas uma alíquota de 17% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
 

Nos últimos dias, o tema foi retomado em discussões entre parlamentares em meio à tentativa de acordo entre governo e Congresso sobre o destino da política de desoneração da folha.
 

Nos últimos dias de 2023, em pleno recesso legislativo, a Fazenda propôs uma reoneração gradual das atividades, mas a medida enfrenta resistências de entidades empresariais e de congressistas. Os parlamentares já haviam aprovado a extensão do benefício até 2027.
 

Eventual manutenção da desoneração como é hoje representaria uma renúncia adicional de receitas, que precisaria ser compensada por nova fonte de arrecadação para manter o objetivo do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de zerar o déficit em 2024.
 

Simulações da Receita Federal elaboradas à época do envio do Orçamento deste ano mostram que a taxação das mercadorias poderiam elevar a arrecadação entre R$ 1,23 bilhão e R$ 2,86 bilhões, considerando uma alíquota de 28% e uma queda das importações de 30% a 70% por causa do efeito do imposto.
 

O governo trata a discussão da cobrança sobre as remessas no contexto das negociações sobre a desoneração como uma sugestão do Congresso, mas não faz oposição à medida nem descarta sua adoção.
 

No Legislativo, interlocutores afirmam que a adoção da cobrança seria positiva para proteger os varejistas brasileiros da competição externa e elevar a arrecadação federal, mas evitam assumir a iniciativa da discussão.
 

A cautela é explicada pela alta sensibilidade do tema. No ano passado, a Fazenda chegou a instituir a cobrança da alíquota sobre as compras internacionais de até US$ 50, mas a péssima repercussão da medida forçou um recuo.
 

Na época, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, atuou diretamente na articulação para reverter a cobrança. Ela passou a ser invocada por usuários críticos à medida nas redes sociais para comentar o tema. Segundo aliados, Janja teve influência na decisão de Lula de reverter a cobrança.
 

Na leitura de pessoas envolvidas, a hesitação nos bastidores em assumir a dianteira na ideia da taxação neste momento já é um sintoma de que o avanço da medida vai depender de todos os atores embarcarem ao mesmo tempo em sua defesa.
 

Interlocutores do Congresso afirmam que o tema foi discutido brevemente na última reunião de lideranças do Senado com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na terça-feira (9), mas ainda sem proposta formal.
 

A Fazenda, por sua vez, tem sinalizado disposição em negociar uma solução, mas estabeleceu como limite o equilíbrio das contas --ou seja, eventual manutenção de benefícios tributários demandará compensação com novas receitas.
 

Líderes do Senado defendem a devolução da MP (medida provisória) editada pelo governo em dezembro, um ato que simbolizaria a rejeição sumária da proposta, antes mesmo de qualquer apreciação.
 

Na quarta-feira (10), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), disse que não trabalha com a hipótese de devolução da MP por Pacheco, que também preside o Congresso. O petista sinalizou que todas as possibilidades estão na mesa, incluindo a edição de uma nova MP ou o envio de projetos de lei.
 

O benefício da desoneração da folha foi criado em 2011, no governo Dilma Rousseff (PT), e prorrogado sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência.
 

A desoneração vale para 17 setores da economia. Entre eles está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, empresa que edita a Folha de S.Paulo. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, entre outros.
 

A prorrogação do benefício até o fim de 2027 foi aprovada pelo Congresso no ano passado, mas o texto havia sido integralmente vetado por Lula. Em dezembro, o Legislativo decidiu derrubar o veto presidencial, restabelecendo o benefício setorial.
 

Em reação, Haddad enviou uma nova MP ao Congresso, propondo a reoneração gradual da folha de pagamentos e a consequente revogação da lei promulgada após a derrubada do veto. A medida, anunciada pelo ministro em 28 de dezembro, vale a partir de 1º de abril.
 

A ideia do Ministério da Fazenda é levar em consideração a principal atividade que as empresas desempenham por meio da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Conforme avaliação feita pela SPE (Secretaria de Política Econômica), serão dois grandes grupos.
 

Um grupo de 17 atividades passaria a pagar alíquota de 10% sobre a faixa de um salário mínimo dos funcionários, e 20% sobre o que exceder essa faixa. Para outras 25 atividades, a contribuição patronal seria de 15% sobre a faixa de até um salário mínimo e 20% sobre o valor de salário que exceder essa faixa. Nesse grupo de atividades inclui-se edição de jornais.
 

Caso o acordo com o Congresso não vingue, o governo tem na manga duas ações a serem protocoladas no STF (Supremo Tribunal Federal), uma para questionar a lei que prorroga a desoneração da folha no formato atual e outra para contestar eventual devolução da MP pelo Legislativo.

Opinião: A Lavagem política do Bonfim em 2024

Sexta-Feira, 12/01/2024 - 07h30

Por Fernando Duarte

Opinião: A Lavagem política do Bonfim em 2024
Foto: Antônio Cavalcante/ Bahia Notícias

Ah, a Lavagem do Bonfim e as expectativas políticas criadas em torno dessa data na Bahia... Tão tradicional quanto percurso está a disposição de candidatos a aparecerem bem em ano eleitoral. Em 2024, não foi diferente. Especialmente para o prefeito Bruno Reis, que bateu o recorde de seu antecessor e chegou à Colina Sagrada quase 7h depois do ato ecumênico na Conceição da Praia. Se depender dessa demora para ganhar o pleito, ele largou na frente.

 

O governador Jerônimo Rodrigues levou o vice Geraldo Jr. a tiracolo. Apesar do ex-presidente da Câmara ter a base eleitoral em Salvador, aparentemente o governador achou que os antigos camisas verde-laranja deveriam estar mais associados ao PT do que a ter brilho próprio. Desde o ato, quando chamou Geraldo Jr. para ficar de papagaio de pirata nas fotos. O vice era só sorrisos e deu pra ver que o investimento nas lentes de contato dentais foram bem pagas. No entanto, para quem quer enfrentar um prefeito no cargo, ficar como coadjuvante de luxo do governador não é uma aposta tão certa.

 

Em off, políticos de esquerda admitiam o peso da escolha de Jerônimo. Só um pragmatismo pouco presente na esquerda para explicar Geraldinho se tornando um fenômeno nesse segmento. E isso deve impactar na forma como a campanha vai ser conduzida pelo grupo. Talvez isso explique o comportamento de Jerônimo ao tentar vincular umbilicalmente a figura do vice a dele.

 

Kleber Rosa jogou parte das cartas na mesa: vai apostar na insatisfação da esquerda com a escolha de Geraldo Jr. para tentar ter a maior votação da história do PSOL em Salvador. Se ele vai conseguir seguir nessa cartilha, não dá pra saber. Mas será assertivo demais para o padrão - apesar de que Guilherme Boulos ter avançado vários passos nesse pragmatismo psolista.

 

Porém o favoritismo ainda segue com Bruno Reis. Ele aproveitou bem a festa e, ainda que ACM Neto tenha estado ao lado dele, não houve disputa por holofotes. O atual prefeito concentrou bem as atenções e viu a previsão de uma Lavagam maior do que as anteriores se concretizar. Bruno se saiu melhor mesmo na disputa de claques. Ainda na Conceição da Praia, quando os adversários ensaiaram um vaia, houve um esforço da dele para abafar. Deu certo.

 

O Senhor do Bonfim pode não garantir vitórias. Mas as promessas ao longo do cortejo podem se realizar a depender de quanto a fé seja colocada à prova. Em 2024, será a vez dos candidatos fazerem o teste. Tanto os que querem ser prefeitos quanto os postalantes a vereador - que somavam dezenas e tentavam atrair olhares.

Em busca de projeto "aprovável", Lira quer mudança no PL das Fake News

Sexta-Feira, 12/01/2024 - 08h00

Por Redação

Em busca de projeto "aprovável", Lira quer mudança no PL das Fake News
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), quer que o relator do Projeto de Lei nº 2.630, deputado Orlando Silva (PCdoB), altere alguns pontos do texto para a matéria se tornar mais "aprovável" diante da ala conservadora da Casa.

 

A área do PL das Fake News com mais controvérsias é a criação de regras para a moderação de conteúdo nas redes sociais. As plataformas seriam punidas pelo conteúdo ilegal postado, se não prevenirem as práticas ilícitas. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

As empresas alegam que há incertezas sobre o que estaria enquadrado na lei e que não haveria agentes para checar a retirada dos conteúdos O lobby dessas big techs é forte, e representantes delas já se reuniram com Arthur Lira para sugerir essa mudança no texto.

A sinceridade e os canalhas

 em 12 jan, 2024 4:00

Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
          “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

O blog republica hoje, uma crônica sobre amizade e canalhice, do filósofo, Leandro Karnal, publicada no jornal Estadão e, inclusive, já publicada neste espaço. Nos tempos atuais vale à pena a releitura:

A sinceridade e os canalhas

Os amigos se salvam do dilúvio da banalidade, analisam-se, observam-se e lançam um dom precioso e forte: a sinceridade.

Para ser amigo de alguém, eu preciso ser comigo mesmo. Não sendo animal nem deus, necessito de outras pessoas. A multidão de dois é fabulosa. Enfim, a sós com um grande amigo, bebendo vinho, cerveja ou chá, conversando olho no olho, você percebe que cada um está ali porque desejou ser, simplesmente ser, parte da multidão binária e complementar da entrega afetiva.

A amizade é um dom cultivado, um equilíbrio existencial, uma luz em meio a um mundo áspero e complicado. Como previa o amigo de Montaigne, somente os bons possuem amigos. Os maus fazem uma conspiração e não amizade. Os canalhas apenas se entre-temem (fazem-se temer).

Amizade é virtude e exercício corajoso de entrega. É um dom. É uma epifania. A verdadeira e devastadora solidão é estar cercado de pessoas que não são amigas. Seria melhor ser uma besta selvagem uivando em uma caverna.

 

Será verdade? Que a administração do município Cristinápolis é alvo de investigação pelos órgãos de controle?  Após vários problemas enfrentados junto à Câmara Municipal- com denúncias gravíssimas-, alguns servidores do município insistem em praticar desmandos recheados de improbidade, que, com certeza, não passarão despercebidos pelos órgãos de fiscalização. Fala-se em Polícia Federal e interdição imediata por conta das peripécias aprontadas por gestores de pastas importantes no município que tem deixado gregos e troianos insatisfeitos! É aguardar!

Rota do Leite O governador Fábio Mitidieri assinou ordem de serviço para implantação da Rota do Leite, na rodovia SE-175. O trecho em questão vai do entroncamento com a SE-200, no povoado Jiboia, ao entroncamento com a SE-414. São 6,31 quilômetros de extensão, em um investimento de R$ 10.745.767,62.

 Rota do Leite II Este é o primeiro trecho da Rota do Leite, fruto de emenda parlamentar de Fábio Mitidieri enquanto deputado federal. Mais R$ 17 milhões estão garantidos para a continuidade da obra por 8 quilômetros, já licitados, via emenda parlamentar do senador Alessandro Vieira. Até o final da obra, que beneficia Feira Nova e Nossa Senhora da Glória, o investimento estimado é de R$ 90 milhões.

 Rota de Leite III Com 112.769 milhões de litros de leite, Sergipe segue em décimo lugar no ranking nacional em relação à aquisição e industrialização de leite cru e em segundo do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, com 140.907 milhões de litros. Nos últimos dez anos, houve uma grande evolução na produção, especialmente a partir de investimentos e ações realizados pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), e pesquisas das instituições de ensino para o avanço da pecuária de leite no sertão.

Itabaiana: Obra de construção da UBS no Mamede Paes Mendonça está em fase de acabamento A Prefeitura de Itabaiana segue trabalhando para promover qualidade de vida para a população. De acordo com a Secretaria de Obras, a construção da tão sonhada UBS do Bairro Mamede Paes Mendonça já está em fase de acabamento.

Atendimento de qualidade A Unidade Básica de Saúde vai garantir o atendimento de qualidade aos moradores do Bairro Mamede Paes Mendonça e a região circunvizinha. “A nossa missão é levar mais conforto e saúde pública de qualidade para a população Itabaianense. Entregamos a Unidade de Saúde do mutirão e iremos entregar as do Bairro Marcela e do Mamede Paes Mendonça. É o município promovendo a qualidade de vida do nosso povo”, disse Adailton Sousa, prefeito de Itabaiana.

Crescimento De acordo com o secretário de Saúde, José Suelton, a UBS visa atender às necessidades de uma comunidade em constante crescimento, “Nós iremos ampliar os atendimentos na comunidade com os cuidados preventivos, diagnósticos, tratamentos, consultas, vacinação e muitos outros serviços que compõem uma saúde pública de qualidade”, disse.

Área estratégica e estrutura moderna Com uma área estrategicamente selecionada, a nova UBS do bairro Mamede Paes Mendonça foi projetada com uma arquitetura moderna, visando o máximo aproveitamento do espaço e proporcionando um ambiente acolhedor tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. A estrutura conta com consultórios médicos, sala de enfermagem, sala de vacinação, farmácia básica, sala de curativos, além de uma sala de espera ampla e confortável. Ainda segundo José Suelton, a previsão de entrega da UBS é no próximo mês de fevereiro.

AJU: vereadores analisaram mais de 3.800 proposituras em 2023 O ano de 2023 foi bastante produtivo na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Durante todo o período, a Casa Parlamentar realizou 281 sessões, divididas em Ordinárias, Extraordinárias, Ordinárias Não Deliberativas, Especiais, Solenes e Audiências Públicas. 

Números Além disso, os 24 parlamentares analisaram 3.889 proposituras, divididas em 2.380 indicações,  785 requerimentos, 409 Projetos de Lei (PLs), 11 Projetos de Resolução, 16 Projetos de Lei Complementar (PLC), 53 Projetos de Decretos Legislativo, 189 Moções, 32 recursos a Projetos de Lei, 785 Requerimentos.

Números II Além disso, também foram analisados oito vetos parciais a Projetos de Lei, dois vetos totais, dois substitutivos ao Projeto de Lei e dois Projetos de Emenda à Lei Orgânica.  Dos PLs analisados, 337 foram aprovados. Entre os Projetos de Resolução, nove foram aprovados. Os parlamentares também aprovaram todos os PLCs e os Projetos de Decretos Legislativos analisados, além de 183 Moções e 2.380 indicações deferidas.

 ESPECIAL

Casados há 70 anos, idosos renovam votos em UTI de hospital em Aracaju

Por G1 SE

Nivaldo Moura de Oliveira, de 95 anos, e Suzana Passos de Oliveira, de 90 anos, celebraram os 70 anos de casados durante uma cerimônia em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de um hospital particular de Aracaju, nesta quarta-feira (10). O idoso está internado no local há cerca de 15 dias. “Ele foi internado por conta de uma infecção urinária e o nosso desejo era que ele saísse logo para que a gente pudesse comemorar as bodas, como sempre fizemos”, disse o filho do casal, Juvêncio Oliveira.

Como a alta não aconteceu, o hospital convidou um padre e liberou parte da família para participar de uma cerimônia pela data. “Meus pais fizeram um casamento que deu bons frutos. Eles têm uma vida longa e digna. Nessa caminhada, não conseguimos pontuar nada que macule a honra deles. Todos nós temos muito orgulho”, falou.

Segundo ele, o pai teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC), há 22 anos, e que desde então vem sendo cuidado pela família, após perder movimentos e falar com dificuldade. Nivaldo, que é pai de quatro filhos permanece internado e sem previsão de alta.

Obs: republicado do G1 SE neste espaço para homenagear a família dos idosos, especialmente na pessoa do grande cidadão e amigo, Juvêncio Oliveira.

 

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Ministro abre sindicância para apurar viagem de servidores a Aracaju

 em 11 jan, 2024 18:15 

A Secretaria Geral da Presidência da República divulgou na tarde desta quinta-feira, 11, por meio de nota, que o ministro Márcio Macedo determinou a instauração de uma sindicância para apurar a viagem realizada por três servidores no mês de novembro de 2023 a Aracaju. Na ocasião, a viagem dos servidores ocorreu paralelamente a viagem do ministro, que participou do Pré-Caju, uma das maiores prévias carnavalescas do país.

Além da abertura da sindicância, segundo o órgão, também foi aberto um procedimento de ressarcimento para devolução do valor dos gastos pelos servidores. Ato que será oficiado ao Tribunal de Contas da União (TCU).

A Secretaria Geral da Presidência da República também reiterou que o ministro Márcio Macêdo viajou com recursos próprios – em voo comercial – para uma agenda privada, realizada em um final de semana e que não houve pagamento de diárias a ele.

Entenda

A viagem do Márcio Macedo e três servidores entrou na mira do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU). Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, a viagem dos servidores – que cumpririam agenda no Instituto Renascer para a Vida – custou aos cofres públicos R$ 18,5 mil

A não publicação de imagens na ONG e, por outro lado, a publicação de imagens do ministro no Pré-Caju (com crédito do fotógrafo da Secretaria Geral da Presidência da República) teriam causado estranheza ao MPTCU, que solicitou investigações afim de identificar se recursos públicos foram usados para custear a vinda dos servidores ao Pré-Caju 2023.

Por Carol Mundim e Verlane Estácio 

INFONET

Julieta e Jullyene: duas faces da violência contra a mulher

Julieta e Jullyene: duas faces da violência contra a mulher

Nesta sexta-feira, a palhaça venezuelana Julieta Hernandez, brutalmente assassinada em Presidente Figueiredo (AM) na véspera do Natal, será homenageada em diversas capitais e centros urbanos do país. A morte de Miss Jujuba, artista itinerante que viajava de bicicleta desde 2015 pelo Brasil, comoveu principalmente ciclistas e mulheres que de pronto reconheceram como feminicídio o crime contra mais uma de nós que ousou exercer com plenitude seu direito humano à liberdade.

Vídeos e depoimentos sobre a artista, velada pela família e amigos na quarta-feira em Manaus, antes do enterro na Venezuela, revelam uma mulher sensível, generosa, feminista, talentosa, independente. Não é à toa que, mais uma vez, o estupro antecedeu o assassinato, movido pelo ódio. Julieta não nasceu para esperar o seu Romeu; Miss Jujuba tem outro lugar no mundo. 

Lembro quando em 2018 a jornalista Andrea Dip lançou o mini doc “Sob Constante Ameaça”, seguido de um debate na Casa Pública, sobre a vulnerabilidade da mulher no exercício de seu direito à cidade. Ir e vir cotidianamente do trabalho, por exemplo, já significa ameaça para boa parte das mulheres, como mostra o doc. No mesmo ano, uma pesquisa da organização Think Olga apontava que 90% das mulheres já desistiram de usar roupas mais curtas ou decotadas para evitar assédio nas ruas. Outra pesquisa, divulgada no ano seguinte pela ONG Patrícia Galvão sobre violência contra a mulher no transporte público, revelou que 97%(!!!) das entrevistadas já havia sofrido assédio ao utilizar esse serviço em suas cidades. 

Não achei dados mais recentes sobre a violação ao direito de ir e vir das mulheres, mas, nesse contexto, não é difícil imaginar o desafio que representa para o machismo estrutural a liberdade de Miss Jujuba, sua bike e sua arte, percorrendo sozinha os caminhos do país. 

Para todas nós, sua vida é um símbolo e seu assassinato tem de ser um novo marco na luta pelo direito das mulheres no Brasil. Não ficaremos em casa. Não viveremos dentro de limites pré-estabelecidos. Não nos negaremos a dar nossa contribuição ao mundo, como fazia a palhaça Jujuba alegrando crianças e adultos por onde passava. 

Mais um detalhe cruel: antes de morrer, Juli, como é chamada pelos amigos, havia comprado leite para os cinco filhos do casal que a matou.

Entre 2017 e 2022, segundo dados do Monitor da Violência, houve uma queda de 31% no número de homicídios no Brasil. O registro de casos de feminicídio, porém, aumentou 37% nesse mesmo período, fazendo com que o país ocupe o 5° lugar no ranking da ONU desse tipo de crime. Entre os motivos para a alta, de acordo com especialistas, está o corte de 90% dos recursos públicos para o enfrentamento à violência doméstica, causa número 1 de assassinatos e outras formas de agressão contra a mulher.
 
Nós, os frutos de “fraquejadas”, não contávamos com a simpatia do ex-presidente para dizer o mínimo. 

O que nos leva a outra Ju, a brasileira Julyenne, ex-mulher do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que aproveitou o feriado de fim de ano para receber Jair Bolsonaro em sua bela casa de praia em Alagoas. No ano passado, depois de um longo trâmite de processo por violência contra o ex-marido que terminou com a absolvição dele no STF, Julyenne fez novas e graves denúncias à Agência Pública, publicadas em junho de 2023. A reportagem, como é regra no jornalismo da Pública, foi apoiada em documentos e em outros depoimentos. Dois meses depois, porém, o presidente da Câmara obteve uma decisão monocrática obrigando a retirada da reportagem do ar. 

São quatro meses de censura, agravada por nova investida da defesa do deputado nesta semana quando a Justiça nos obrigou a tirar do ar mais dois conteúdos que repercutiam a reportagem: o episódio número 78 do podcast Pauta Pública e esta coluna, na edição publicada no dia 24 de junho de 2023.

Nós, da Agência Pública, repudiamos essa tentativa de calar a imprensa e apagar denúncias de violência doméstica e reafirmamos os princípios do nosso jornalismo, guiado exclusivamente pelo interesse público em um país que continua a punir mulheres pelo mero exercício de seus direitos.



Marina Amaral
Diretora executiva da Agência Pública

marina@apublica.org

 

quinta-feira, janeiro 11, 2024

Euclides da Cunha: Prefeito desfalca “time” de José Nunes e atrai vereadora do partido de Otto

 Foto: Reprodução/Instagram

O prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Ribeiro, ao lado da nova aliada e do secretário de Obras, Heldinho Macedo11 de janeiro de 2024 | 17:55

Euclides da Cunha: Prefeito desfalca “time” de José Nunes e atrai vereadora do partido de Otto

EXCLUSIVAS

O prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro (PDT), atraiu para a base de sustentação do seu governo a vereadora Simone Mattos (PSD), a mais votada pela oposição nas eleições de 2020 e da história do município. Simone, que era aliada do ex-deputado federal José Nunes (PSD) e do deputado federal Gabriel Nunes (PSD), pode, inclusive, ser a vice do candidato à sucessão escolhido por Pinheiro, já reeleito, e que será anunciado ainda em janeiro.

A eleição em Euclides da Cunha é acirrada entre os grupos liderados por Luciano Pinheiro e José Nunes. Ambos são da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que não se manifestou sobre qual grupo irá apoiar e pode até ficar neutro na disputa. No lado de Nunes, também não está definido quem será o postulante a prefeito – o próprio ex-deputado é cogitado.

Os outros dois vereadores do PSD, partido que na Bahia é comandado pelo senador Otto Alencar, já estavam na base de Luciano Pinheiro: Sílvio do Napinho e Genildo Melo. Com o ingresso de Simone na base aliada do prefeito, fato comemorado nas ruas da cidade, na última terça-feira (9), o gestor municipal passa a ter o apoio de 12 dos 15 vereadores de Euclides da Cunha, sendo oito do PDT, três do PSD e um do PT.

“O apoio da vereadora Simone Mattos nos orgulha muito e é mais um sinal que estamos, nesses quase oito anos de governo, trabalhando por toda Euclides da Cunha. O resultado disso é que nosso grupo vai chegar na eleição com pelo menos oito partidos unidos, de diversas correntes ideológicas”, declarou Luciano Pinheiro.

Sobre a relação próxima com o governador, mesmo sendo de uma legenda que faz oposição ao governo, Luciano Pinheiro declarou que não há impedimentos para uma aliança política com Jerônimo. “O próprio presidente do meu partido na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior, já disse que não há qualquer entrave para a aliança entre o PDT e o PT em alguns municípios, a exemplo de Euclides da Cunha. A nossa união é pelo bem da cidade e o governador tem sido um grande parceiro”.

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