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segunda-feira, dezembro 25, 2023

Com medo da morte, nunca nos sentimos tão desenvolvidos e, também, tão vulneráveis

 


A morte tira férias - A morte tira férias #1 - Fliptru

Charge reproduzida do Arquivo Google

João Pereira Coutinho
Folha

Fica a pergunta: será que um agricultor, em plena Idade Média, sabia que estava a viver uma “era das trevas”? Será que ele sabia que era demasiado tarde para experimentar as glórias da Antiguidade e, por outro, demasiado cedo para colher os frutos do Renascimento?

A pergunta é formulada por Kyle Chayka na New Yorker e eu sorri. O autor pondera se não estaremos a viver uma nova Idade Média. Houve a Covid. Trump e o assalto ao Capitólio. A invasão russa da Ucrânia. O ataque do Hamas em Israel. E a inteligência artificial promete arrasar com a humanidade.

PERGUNTA ABSURDA – Que nome podemos dar ao nosso período angustiante? Estaremos numa fase de transição para um mundo melhor? Ou pior, muito pior?

Sorri com a pergunta, repito, porque ela é deliciosamente absurda. Não existem “eras de trevas” ou “eras de luz”, exceto para os “philosophes” do Iluminismo que, na famosa “Enciclopédia”, passavam diretamente da filosofia antiga para a filosofia moderna, sem prestar atenção ao pensamento medieval. Mensagem deles: não houve pensamento medieval, só ignorância e superstição.

Suspiros. Será preciso lembrar, com uma vênia ao sr. Charles Dickens, que cada época histórica transporta sempre o melhor dos tempos e o pior dos tempos?

HOUVE AVANÇOS – A Antiguidade deu-nos a filosofia grega e a legalidade romana; além da escravidão e dos inocentes jogados às feras. O Renascimento deu-nos Leonardo e Michelangelo; mas também as guerras religiosas e a Inquisição Espanhola.

Até a Idade Média participa dessa ambiguidade. O crescimento demográfico e a peste negra, as primeiras universidades e as cruzadas — tudo conviveu no mesmo tempo e, às vezes, no mesmo espaço.

O agricultor da Idade Média desconhecia os rótulos com que os vindouros acabariam por classificar a sua época. Mas uma coisa é certa: os medos desse agricultor são os nossos porque tudo muda, exceto a natureza humana.

OS MILÊNIOS – O grande historiador Georges Duby gostava de fazer comparações pertinentes entre o ano 1000 (o auge da Baixa Idade Média no Ocidente) e o ano 2000, quando as ansiedades do milênio regressaram em força para nos assombrar.

Os medievais tinham medo da sua impotência perante uma natureza que não controlavam. Nós também temos. Os medievais tinham medo do outro, do estrangeiro, do desconhecido — e razões não faltavam. Dos vikings aos povos godos, sem esquecer os sarracenos, o outro podia não ser uma visita amigável.

Os temores com as migrações, que têm levado a extrema-direita ao poder na Europa, também transportam essa memória histórica. Os medievais tinham medo da doença, sobretudo das epidemias sazonais que dizimavam povoações inteiras. Nós? Nunca fomos tão hipocondríacos.

MEDO DA MORTE – Uma diferença, porém, nos separa do agricultor medieval. Como lembrava Duby, ele não tinha medo da morte, apenas do Além, quando seria julgado por sua conduta terrena.

Nós não tememos o Além — quem acredita nisso, certo? —, mas temos um medo da morte jamais visto na história da civilização ocidental. Talvez porque, ironicamente, a crença de que só existe uma vida coloca sobre essa vida expectativas angustiantes.

Eis a nossa condição: nunca nos sentimos tão desenvolvidos; mas, ao mesmo tempo, nunca nos sentimos tão abandonados e vulneráveis.

VEJA O FILME – É um contraste cômico. Aliás, se dúvidas houvesse, bastaria assistir ao filme “O Mundo Depois de Nós” (na Netflix), uma distopia apocalíptica onde estão condensados todos os medos do “homo Americanus” em pleno século 21. São medos do “homo occidentalis” também.

O medo da desconexão (aquele momento em que a tecnologia deixa de funcionar, como Don DeLillo já tinha antecipado no seu “O Silêncio”).

O medo dos brancos em relação aos negros (e dos negros em relação aos brancos). E, entre os brancos, a desconfiança entre os brancos progressistas e o “cesto dos deploráveis” da América rural. O medo dos chineses, dos norte-coreanos, dos iranianos —e de todos ao mesmo tempo.

TEMPESTADE PERFEITA – Há até o medo da guerra civil, sobretudo em vésperas da eleição presidencial de 2024.

Perante essa tempestade perfeita, não admira que a adolescente do filme viva obcecada com a série “Friends”, representação de um tempo arcádico em que havia, pelo menos, uma promessa de felicidade.

Incapazes de lidar com o trágico, resta-lhe a fuga, o isolamento, o bunker. É uma bela metáfora.

Bênção a gays alivia a hipocrisia da Igreja, que continua anacrônica e intransigente

Publicado em 24 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

GrisLab - Laboratório de Análise de Acontecimentos

Charge do Nando Motta (Arquivo Google)

Marcos Augusto Gonçalves
Folha

O Vaticano anunciou na segunda-feira (18) a decisão de autorizar representantes do clero a conceder bênção a casais de pessoas do mesmo sexo e àqueles que estariam “em situação irregular”, ou seja, numa nova união após um divórcio.

A deliberação foi considerada histórica, diante do persistente machismo e da intransigência da Igreja Católica com uniões homoafetivas. A autorização, contudo, vem cercada de restrições. O principal cuidado, como explica o comunicado do Vaticano, é evitar que se confunda a bênção com o matrimônio, que permanece sendo um sacramento exclusivo para homens e mulheres que possam dar seguimento ao “crescei e multiplicai-vos”.

SEM CASAMENTO – “Essa bênção nunca será realizada ao mesmo tempo que ritos civis de união, nem em conexão com eles, para não produzir confusão com a bênção do sacramento do matrimônio”, diz o texto. Sendo assim, por mais inovadora que se queira considerá-la, a permissão não é muito mais do que uma modalidade de “washing” na imagem ultraconservadora da instituição.

Em bom português, trata-se de uma simpática passada de pano na hipocrisia e no anacronismo de normas doutrinárias defendidas pelo Vaticano.

Sabe-se que ao longo da história, em matéria de atividade sexual, o papado teve de tudo, até acusações de sodomia e incesto. A tentativa de controle que se foi impondo na era moderna, com motivações variadas, nem sempre mostrou-se bem-sucedida. A presença de homossexuais no clero é sobejamente conhecida, tanto quanto os inúmeros casos de assédio e abusos, inclusive de crianças.

PAPEL SUBALTERNO – O papel reservado às mulheres pela Igreja Católica é, para dizer o mínimo, subalterno. Não podem ser ordenadas. A tradição viria de Jesus Cristo, que há dois milênios teve apenas homens entre seus apóstolos. Sempre foi assim e assim deverá permanecer. Foi o filho de Deus quem decidiu.

O catolicismo vem regularmente perdendo rebanho nas últimas décadas, não necessariamente para outras vertentes cristãs, como a evangélica, mas também para o fenômeno dos sem religião, grupo que tem crescido no Brasil e em outros países. Basta dizer que, de acordo com pesquisa Datafolha do ano passado, entre a população de São Paulo e Rio, na faixa de 16 a 24 anos, os sem religião superam católicos e evangélicos.

Não é casual que a declaração tenha vindo seis semanas depois da conclusão do Sínodo dos Bispos, reunião que serve como fonte de consulta para o papa em questionamentos e reflexões sobre o futuro da igreja. O encontro contou com a participação de mulheres e leigos, que em tese contribuíram para medidas que aproximem a Santa Sé de grupos marginalizados pela doutrina ou que perdem interesse pela religião.

SEM PODER SECULAR – No momento em que ganham renovada projeção os discursos sobre a diversidade de gênero e a equiparação de direitos em todas as esferas, é antediluviana a atitude da Igreja Católica diante das relações homoafetivas e do lugar das mulheres. Ainda bem que não mais exerce poder secular, como o islamismo em famigeradas teocracias.

O papa Francisco já havia emitido sinais de acolhimento à comunidade LGBTQIA+, demonstrando sua compreensão mais universalista do papel da instituição e dos sacerdotes católicos no mundo contemporâneo. Nesse contexto, compreende-se que o Vaticano tente fazer alguma coisa para retirar o catolicismo de um passado remoto, cujas normas não fazem mais sentido.

A ampliação do que se chama de “cidadania religiosa”, ainda que bastante restrita, não deixa de ser bem-vinda pelo seu simbolismo.

 

Não é proibir que sonhemos com um mundo minimamente mais justo e igualitário

Publicado em 24 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Eu sempre pensei em Natal como um tempo... Charles Dickens - PensadorDuarte Bertolini

O artigo de Carlos Newton nesta véspera de Natal, um querido amigo que aprendi a respeitar e reverenciar, é lúcido e oportuno. Ainda bem que continuamos a poder sonhar com um mundo minimamente mais justo, igualitário e com os direitos assegurados à vida à paz, trazendo perspectivas para nossos filhos e netos.

A mídia nos exibe uma realidade sinistra, que mostra sua face sombria todos os dias, mesmo assim ainda continuamos a acreditar em dias melhores.

Em qualquer crença, querer o bem do próximo (fora os radicais de sempre) faz parte de nossa existência fraterna.

PRESENTE DE NATAL – Não sou o Tofolli e nem o relator de emendas, por isso os presentes de milhões/bilhões de reais estão fora de meu orçamento.

Mas posso enviar uma carinhosa e fraterna mensagem a todos os amigos e amigas aqui na Tribuna da Internet.

Grande abraço a todos e, se tiverem tempo, dediquem alguns minutos para a música (brasileira) abaixo, composta pelo músico carioca Mauricio Gaetani.

“Judeus terem perdido Jesus Cristo foi o maior erro de marketing da História”


Povo palestino sofre com crise humanitária em Gaza - Jornal Opção

Em breve, só deverão restar escombros na Faixa de Gaza

Carlos Newton

Há cerca de 30 anos, na época do Natal, o empresário Adolfo Bloch deu uma entrevista de página inteira à jornalista Jussara Martins, do Correio Braziliense, em que fazia uma declaração sensacional: “Os judeus terem perdido Jesus Cristo foi o maior erro de marketing da História”. Realmente, se Cristo tivesse sido cultuado como essênio/hebreu, a religião judaica seria muto mais forte.  

O fato concreto é que os judeus perderam Jesus e se perderam por completo, apesar de serem o povo mais preparado e que mais contribuiu para o desenvolvimento do mundo moderno, e de uma forma impressionante.

RETROCESSO – Dois mil anos depois, os judeus caíram na própria armadilha que montaram e estão destruindo a imagem de civilização que tão arduamente construíram. Nesta sexta-feira, às vésperas do Natal, um ataque aéreo de Israel matou 76 membros da família al-Mugharabi em Gaza. Entre os mortos estão Issam al-Mughrabi, um funcionário veterano do Programa de Desenvolvimento da ONU, sua esposa e seus cinco filhos.

Ao bombardear civis, Israel se compara ao Hamas na barbárie, não há dúvida, e se agiganta como um novo Golias, trucidador de mulheres e crianças.

“A perda de Issam e sua família nos afetou profundamente. A ONU e os civis em Gaza não são alvos”, disse Achim Steiner, administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. “Essa guerra deve acabar”, desabafou.

VAI ACABAR?  – Desculpem o pessimismo, mas como essa guerra pode acabar? A reação israelense contra os sanguinários terroristas do Hamas é a velha política da terra arrasada. Estão destruindo tudo, para que nada seja reconstruído e os palestinos emigrem.

Porém, Isso não irá acontecer. Com recursos de outros países árabes, os palestinos e extremistas do Hamas vão permanecer em Gaza, a não ser que sejam banidos, como sucedeu com os hebreus nos sucessivos exílios da diáspora, nos últimos 2 mil anos.

Não haverá paz, porque tudo isso é em nome de Deus. Na terra, os islamitas vivem em dificuldades e sonham com o paraíso, onde são esperados por 72 virgens, segundo a Hadith, que traz narrações de palavras e atos de Maomé. Mas só terão direito a elas se morrerem em nome de Alá.

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P.S.
 1 – Desculpem insistir no tema, mas tenho muitos amigos judeus, minha família é de cristãos-novos, sabemos nossas origens e estou muito afetado pelos acontecimentos. Além do mais, esse raciocínio baseado nos fatos nos faz descrer de qualquer religião excludente, que rejeite casamentos com membros de outras crenças, como judeus e islamitas. Portanto, poderíamos viver bem melhor se não houvesse religiões, como John Lennon certa vez imaginou, que Deus nos perdoe. (C.N.)


É preciso lutar contra a lavagem cerebral que substituiu Cristo por Papai Noel


Menino de rua com seus presentes de natal. | ...Natal fica t… | Flickr

Menino de rua improvisando seus presentes de Natal

Carlos Newton

O advogado, jornalista, analista judiciário aposentado do Tribunal de Justiça (RJ), compositor, letrista e poeta carioca Paulo Roberto Peres inspirou-se no Natal para escrever estes três poemas, que eu adoro.

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PAPAI NOEL

A lavagem cerebral
Do governo mundial
Substitui no Natal
Cristo por Papai Noel.

Comanda inverso papel
De renas puxando trenó
Sobre a neve brasileira
Qual estórias da vovó.

Papai Noel na trincheira
Do capitalismo selvagem
Ilude com sua imagem
O cotidiano da criança.

Seja criança rica, seja criança pobre
Traz um sonho sempre nobre
Que Papai Noel não atenua
Quando é criança de rua.

Criança que dorme nos braços da lua,
Nos bancos das praças ou sob marquises
Com fome, com frio, do crime aprendizes,
Eivadas de medo, de drogas, de suicidas
Estatísticas nas elites esquecidas.

Crianças “crianças” nas brincadeiras,
Nas fantasias aventureiras
Do brinquedo improvisar
Esperando o Natal chegar.

O Papai Noel, como princípio,
Cujo enfeite sempre foi visto,
No lixo joguei.

Armei um humilde presépio
E na bênção de Jesus Cristo
O Natal festejarei!..

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PARABÉNS, JESUS CRISTO!

Parabéns, Jesus Cristo,
Hoje é o seu aniversário!
Estamos felizes,
Embora façamos do cotidiano
Um Natal de sua sabedoria,
Pois os seus dogmas
São a Lei maior deste Universo.

Todavia, neste dia, especialmente,
Queremos presenteá-lo
Através de orações,
De canções e de reflexões.
Mestre, faça sua festa
Em nossos corações,
Abençoe e ilumine esta noite,
Onde o vinho, o pão e a fé
Sejam uma dádiva
Aos famintos e injustiçados.

Sinto-me gratificado
Em fazer do seu aniversário
O maior acontecimento da História
E nele desejar a todos
Um Feliz Natal!

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POEMA DE NATAL

Amigo,
como é gratificante
saber que você existe
e temos os mesmos ideais,
mormente, no que concerne ao
Natal,
dia este, onde cada pessoa
seja ela religiosa ou não,
em qualquer lugar do mundo,
tem que parar, tem que pensar,
tem que se curvar pelo
menos um segundo e festejar
o nascimento de
Jesus Cristo,
pois haverá sempre
alguém desejando um
Feliz Natal
e, não importa de que
maneira isto é feito,
importa sim
o seu significado
e a marca registrada
da presença eterna do
Messias
em cada Ser Humano!

Natal antecipado! Desembargadora no Pará recebeu R$ 621 mil líquidos em novembro

Publicado em 25 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Pin em TextosPepita Ortega
Estadão

O Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) pagou mais de R$ 200 mil líquidos a 77 integrantes da Corte em novembro. Em valores brutos, a folha de pagamento do Tribunal paraense registrou um gasto de R$ 16,9 milhões com os subsídios dos magistrados. Já o desembolso com férias, gratificações, pagamentos retroativos e indenizações a desembargadores e juízes estaduais foi três vezes maior. Chegou a R$ 61 milhões.

Os 77 magistrados da Corte receberam valores que variaram de R$ 201.371,33 a R$ 621.118,59. Outros 323 magistrados custaram mais de R$ 100 mil em um único mês. O Tribunal desembolsou entre R$ 104.826,04 e R$ 198.151,40 com eles.

Segundo as informações do painel de remunerações disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça, os cem magistrados ‘mais bem pagos’ da Justiça estadual em todo o País são os integrantes do Tribunal do Pará. O levantamento considera os dados prestados por 21 Cortes estaduais ao CNJ.

O maior holerite da Corte estadual naquele mês é o da desembargadora Maria De Nazare Saavedra Guimaraes. A magistrada recebeu R$ 621 mil líquidos (R$ 643.089,56 brutos). Deste total, R$ 595 mil foram transferidos sob a justificativa de ‘pagamentos retroativos’.

Em setembro, o Tribunal paraense afirmou que a magistrada ‘estava prestes a se aposentar’. A biografia da desembargadora ainda a lista como integrante da 4ª Câmara Cível do TJ, mas o nome não consta da lista de desembargadores ativos da Corte.

As juízas Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues e Maria Belini de Oliveira receberam mais de R$ 300 mil – R$ 338.029,69 e R$ 323,340,69, respectivamente. As magistradas tiveram o holerite turbinado por ‘direitos eventuais’ e ‘indenizações’.

Direitos eventuais são pagamentos realizados a título de abono constitucional de 1/3 de férias, indenização por férias não gozadas, gratificações natalinas, gratificação por exercício cumulativo, pagamentos retroativos e jetons. Em novembro, os magistrados paraenses não receberam antecipação dos benefícios pagos por causa do Natal.

Em novembro, 165 magistrados da Corte paraense receberam mais de R$ 50 mil – de R$ 54.089,57 a R$ 595.716,75 – a título de direitos eventuais. Destes, 128 receberam mais de R$ 90 mil a título de ‘pagamentos retroativos’. Os três pagamentos mais altos são de Maria de Nazaré Saavedra Guimarães (R$ 585 mil), Ronaldo Marques Valle (R$ 195 mil) e Weber Lacerda Gonçalves (R$ 142 mil).

Já as indenizações incluem pagamentos de auxílios – alimentação, pré-escolar, saúde, natalidade, moradia -, além de ajuda de custo. Em novembro, os maiores valores pagos a título de ‘indenização’ foram descritos como ‘outra’ – 269 magistrados receberam mais de R$ 100 mil sob tal rubrica. Destes, 40 receberam mais de R$ 150 mil. O valor mais alto foi pago à magistrada Emilia Nazaré Parente e Silva de Medeiros (R$ 176.358,84).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A reportagem do Estadão entrou em contato com o Tribunal, mas a presidência não quis se manifestar.  Realmente, o que é possível dizer quando juízes são flagrados com a boca na botija, digo, com a boca na teta da Viúva, como se dizia antigamente. Nessas horas, a emoção aumenta e faltam palavras. (C.N.)


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