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domingo, agosto 06, 2023

Mais horas na escola não é educação integral, avaliam especialistas

Domingo, 06/08/2023 - 12h40

Por Redação

Mais horas na escola não é educação integral, avaliam especialistas
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Na última quinta-feira (3), o município Mata de São João (BA) alcançou a meta de ter todas as matrículas das escolas municipais em tempo integral. O marco foi atingido com a inauguração da Escola Municipal Professora Angelina Rodrigues do Nascimento, na Praia do Forte. Na cidade, localizada na região metropolitana de Salvador, os alunos da educação infantil e do ensino fundamental passam pelo menos sete horas por dia na escola e têm atividades de esporte, cultura e sustentabilidade. As informações são da Agência Brasil.

 

A modalidade tornou-se política pública nacional esta semana com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal irá investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

 

Mata de São João, segundo o secretário de Educação do município, Alex Carvalho, deverá aderir ao programa federal para qualificar a oferta do ensino em tempo integral. Agora, depois da sanção da lei, os detalhes do programa serão definidos após um ciclo de seminários nas cinco regiões. Os debates começaram também esta semana, em Cuiabá, na quinta e na sexta-feira (4). Os debates são transmitidos pelo YouTube.

 

Em Mata de São João, desde 2010 o governo local investe em educação em tempo integral. “Essa decisão se baseia nos estudos e pesquisas que foram desenvolvidas pelo município que apontaram a educação integral como uma possibilidade de melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos”, diz o secretário de Educação. Carvalho atribui à modalidade a melhora no desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino. A cidade teve o melhor desempenho nos anos iniciais do ensino fundamental, do 5º ao 9º ano da região metropolitana, em 2021.

 

Além das estruturas das próprias escolas, os alunos contam com equipamentos da cidade para o ensino e aprendizagem. “Usamos a praia, o campo, a praça da cidade. Nossa ideia foi transformar Mata de São João em um território educativo. Fazemos trilha com os estudantes, mostramos a natureza, mostramos os projetos que tem na cidade, como o projeto Tamar e o projeto Baleia Jubarte. Apresentamos a história da nossa cidade, a relevância dela para nosso país e nosso estado. Existe esse trabalho onde os alunos aproveitam todos os ambientes possíveis de aprendizado”, diz o secretário.

 

REFERÊNCIA EM TEMPO INTEGRAL

Para o Ministério da Educação (MEC), a educação em tempo integral é a ampliação do tempo de permanência nas escolas para um período igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais. A modalidade tem como finalidade a perspectiva do desenvolvimento e formação integral de bebês, crianças e adolescentes a partir de um currículo intencional e integrado, que amplia e articula diferentes experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da escola com a participação da comunidade escolar.

 

A educação em tempo integral é realidade na Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano desde 2004. A escola, que está localizada no Recife, funciona no colégio mais antigo do país, fundado em 1825. Os 692 alunos, todos do ensino médio, têm nove aulas por dia, das 7h30 às 17h. Eles têm três refeições diárias e as atividades são tanto conduzidas pelos professores quanto desenvolvidas pelos próprios estudantes em alguns momentos, para incentivar o protagonismo dos adolescentes.

 

“A gente percebe a educação integral, e costuma conversar com os estudantes, como algo que não tem a ver com o tempo que fica na escola, mas com a integralidade da formação, a integralidade enquanto formação de sujeitos sociais”, diz o gestor da escola, Oscar Neto. “Ela vai desenvolvendo autonomia, resiliência, proatividade, tomada de iniciativa. Os jovens são mais criativos, mais inventivos, argumentam, participam, refletem criticamente. Começam a construir um arcabouço necessário para o mundo e não só para o mundo do trabalho, mas para outras esferas da vida”, complementa.

 

Neto explica que uma das atividades é criada pelos próprios jovens, o chamado clube do protagonismo. Trata-se de clubes que funcionam nos intervalos das aulas, onde os alunos desenvolvem atividades como teatro, dança, xadrez, jogos de tabuleiro. “Eles aproveitam esse momento para interagirem, para alicerçar as aprendizagens”, explica.

 

PARA OS ESTUDANTES

A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz, é uma das estudantes que cursaram o tempo integral no ensino médio na Escola Estadual de Educação Profissional Dona Creusa do Carmo Rocha, em Fortaleza. “A experiência que eu tive foi positiva. Eu fiz curso técnico e, no contraturno, tinha oficina de teatro, oficina de dança, de canto e, inclusive, aula de reforço com professores.”

 

Ela ressalta, no entanto, que, para que funcione, o tempo integral precisa de uma estrutura mínima e também de bolsas para auxiliar os estudantes que permanecerão mais tempo na escola. A Ubes aponta alguns desafios para a implementação escolar, entre eles está o fato de que para implementar o ensino integral, escolas acabam fechando sobretudo o ensino noturno. Isso faz com que estudantes que precisam trabalhar acabem abandonando os estudos.

 

Para que isso não aconteça, a estudante diz ser necessário um auxílio para que esses alunos possam ter condições de cursar o ensino integral. Além disso, ressalta, é preciso uma melhora na merenda para que os alunos tenham acesso a três refeições que sejam nutritivas, além de melhoria na infraestrutura das escolas, muitas vezes sucateadas.

 

“Muitos jovens estão subempregados, como entregadores, nos sinais vendendo bala. Para combater isso e também o trabalho infantil, a gente entende que é importante ter bolsa permanência para escolas em tempo integral. Que isso seja feito de forma qualitativa, entendendo que as escolas que vão aderir precisam passar por reestruturação tanto da parte pedagógica quanto da infraestrutura”, diz Beatriz.

 

EDUCAÇÃO INTEGRAL

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei 9.394/1996, prevê que as escolas tenham uma carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar, o que equivale a quatro horas diárias. 

 

Estender a jornada escolar é uma meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014. O PNE estabelece a oferta de “educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da educação básica”. O Relatório do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE 2022 mostra que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública brasileira caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021.

 

“Quando se fala de escola integral fora do Brasil, isso não faz nem sentido se é só escola, pois a escola já tem uma carga horária de sete horas. Estamos falando em um rearranjo do sistema educacional para estar em linha com o que é visto internacionalmente. A gente espera resultados semelhantes no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos] e no PIRLS [Estudo Internacional de Progresso em Leitura], mas com uma oferta de educação em tempo inferior”, diz o diretor de Projetos da Fundação Lemann, Lucas Rocha.

 

O gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Ivan Gontijo, complementa: “Acho que o governo federal acerta em lançar um programa para induzir as matriculas em tempo integral para que os estudantes passem mais tempo na escola, mas o grande desafio é que essas escolas que vão ser transformadas do tempo parcial para o tempo integral sejam escolas que tenham proposta pedagógica diferenciada. Porque só aumentar a carga horaria para ser mais do mesmo não faz muito sentido. Então, acho que esse é o grande desafio para a implementação dessa política. Como garantir que essa escola em tempo integral seja verdadeiramente integral”, diz.

 

Gontijo ressalta que a escola em tempo integral não pode ser uma escola “em que os alunos, ao invés de passarem quatro horas sentados enfileirados passam sete horas. Não é essa a proposta. É uma proposta em que estudante são colocados no cento do processo de ensino e aprendizagem, têm seu processo de protagonismo juvenil desenvolvido, têm outra relação com o espaço da escola, isso é uma coisa que a gente precisa pensar”.

 

DESAFIOS

De acordo com a coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, uma das conquistas no novo programa é a priorização de escolas que atendam estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.

 

“Uma das preocupações que a gente tem sempre é que educação em tempo integral normalmente tinha ficado, na história, muito dedicada a escolas urbanas, em locais que tem população mais rica, mais branca e não atingia uma população que não só precisa como tem direito a uma educação integral”, diz. 

 

A implementação do tempo integral traz, de acordo com a coordenadora-geral, alguns desafios como a melhoria da infraestrutura das escolas, a definição de um plano de carreira para os docentes, que passarão a trabalhar mais horas por dia em uma mesma escola, e políticas para a permanência dos estudantes.

 

Com apontado por Jade Beatriz, Andressa Pellanda também defende a necessidade de bolsas para estudantes. “Eu acho que uma das questões primordiais é permanência. A gente sabe que vários estudantes não ficam, saem da escola no tempo parcial porque não têm condições de se manter na escola. E, para o tempo integral mais ainda, o estudo que foi feito agora é que precisava ter um incentivo para essas populações que estão em situação de vulnerabilidade. A gente precisa de política de permanência. Educação integral sem permanência ou não existe ou existe de maneira excludente”. 

 

Segundo a coordenadora-geral, esse programa é um passo, mas ainda é preciso avançar, tanto na lei do PNE, quanto no financiamento, no Sistema Nacional de Educação, “para cada vez mais a educação brasileira parar de falar de educação em tempo integral e falar em educação integral, que é o modelo de direito que a gente defende”.


Deputados do PT veem favorito para sucessão de Aras na PGR

Domingo, 06/08/2023 - 13h20

Por Redação

Deputados do PT veem favorito para sucessão de Aras na PGR
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Deputados federais do PT veem hoje o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, como o favorito para ser escolhido por Lula como novo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Nos bastidores, esses petistas avaliam que Gonet já teria vencido a disputa com os demais cotados para suceder Augusto Aras, incluindo o próprio procurador-geral da República, que se colocou como candidato à recondução. As informações são da coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Para deputados petistas, um dos motivos que ajudou Gonet seriam os padrinhos de sua indicação. O procurador tem como principais apoiadores os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

 

Como revelou a coluna, Gilmar recebeu Lula para um jantar em sua casa na terça-feira (1º/8). No encontro, o presidente sinalizou ao decano do Supremo que não pretende reconduzir Aras.

 

Deputados petistas lembram que, além do apoio de ministros influentes do STF, o nome de Gonet teria a simpatia de alguns parlamentares do próprio PT.

 

Parte da bancada petista diz que se sentiria constrangida em ter de defender publicamente a recondução de Aras, por conta da ligação do PGR com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Além de Paulo Gonet, são citados na bolsa de apostas para a sucessão da PGR os subprocuradores Antônio Carlos Bigonha, Carlos Frederico Santos e Humberto Jaques.

Governadores do Nordeste criticam Zema por incentivar uma guerra entre regiões

Domingo, 06/08/2023 - 14h40

Por Redação

Governadores do Nordeste criticam Zema por incentivar uma guerra entre regiões
Foto: Gil Leonardi / Agência Brasil

Governadores do Nordeste compartilharam uma carta, neste domingo (6), criticando a entrevista que o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, deu ao jornal O Estado de S. Paulo incentivando uma frente Sul-sudeste contra o Nordeste.

 

A nota é assinada pelo governador da Paraíba, João Azevedo, que também preside o Consórcio Nordeste e representa os outros oito chefes de executivo estaduais da região.

 

“O governador de Minas Gerais, em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo em 05 de agosto, demonstra uma leitura preocupante do Brasil. Ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento”, começou o comunicado.

 

Em seguida, a nota aponta que já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma “região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais”. 

 

“Indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades”.

Abertas as inscrições para o concurso da Justiça Federal da 3ª Região

em 6 ago, 2023 7:00

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de agosto. (Foto: Freepik)

Estão abertas as inscrições para concurso público destinado ao provimento de cargos dos quadros permanentes de pessoal do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e das Seções Judiciárias dos Estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de agosto.

Conforme o Edital de Abertura de Inscrições nº 01/2023, as vagas para os cargos de analista judiciário são para as seguintes áreas: Judiciária, Administrativa, Arquitetura, Arquivologia, Contadoria, Enfermagem, Engenharia (Civil, Elétrica e Mecânica), Estatística, Informática, Medicina (Clínica Geral, do Trabalho e Psiquiatria), Psicologia, Serviço Social, Oficial de Justiça Avaliador Federal. A remuneração inicial do cargo é de R$ 13.202,62.

Para os cargos de técnico judiciário as vagas são para as especialidades: Agente de Polícia Judicial, Edificações, Enfermagem, Informática e Segurança do Trabalho. A remuneração inicial do cargo é de R$ 8.046,84.

As inscrições devem ser realizadas pelo site da Fundação Vunesp, das 10 horas do dia 12 de julho até às 23h59 do dia 10 de agosto de 2023. A taxa de inscrição é de R$ 115,00 para os cargos de analista judiciário e de R$ 105,00 para técnico judiciário.

Vagas reservadas

É reservado o percentual de 5% das vagas que surgirem ou forem criadas no prazo de validade do concurso às pessoas com deficiência, conforme disposto no § 2.º do artigo. 5.º da Lei n.º 8.112/1990, no Decreto n.º 3.298/1999 e na Resolução n.º 246/2013 do Conselho da Justiça Federal (CJF); e 20% das vagas aos candidatos negros, de acordo com a Lei nº 12.990/2014 e Resolução nº 203/2015, alterada pela Resolução 457/2022, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Provas

A aplicação das Provas Objetivas e Discursiva, Estudo de Caso e Discursiva está prevista para o dia 8 de outubro de 2023. A divulgação do Gabarito e das Questões das Provas Objetivas será no dia 10 de outubro

As próximas etapas serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e disponibilizadas no site da Vunesp.

O Concurso Público terá validade de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma vez, por igual período, a critério do TRF3.

Edital de Abertura de Inscrições n.º 01/2023

 Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRF3 

INFONET

Um Rolex por testemunha! Cid assegurou para Bolsonaro e para si um péssimo lugar na História

Publicado em 6 de agosto de 2023 por Tribuna da Internet

Charge de Gilmar Fraga (gauchazh.clicrbs.com.br)

Pedro do Coutto

Não há dúvida de que o episódio em que se envolveu o tenente-coronel Mauro Cid, tentando vender por US$ 60 mil um Rolex de platina e brilhantes recebido pelo ex-presidente Bolsonaro da Arábia Saudita, assegurou para o ex-ajudante de ordens e para o próprio governo que terminou em 2022 um péssimo lugar na história do Brasil. Creio até que quanto à forma significa um fato sem precedentes e que dificilmente encontrará repetições através dos próximos séculos.

A matéria obteve grande destaque nas edições deste sábado no O Globo,  na Folha de S.Paulo e no Estado de S.Paulo. Incrível. Como é possível que o tenente-coronel Mauro Cid pudesse articular a venda de uma doação internacional, incluindo a participação da assessora do governo passado Maria Farani Rodrigues ?

INTERMEDIAÇÃO – Segundo ela própria disse, por ser fluente em inglês, foi encarregada por Mauro Cid de viabilizar a venda no exterior. Não conseguiu. Motivos não devem ter faltado, mas a intenção ficou marcada e o destino do relógio foi o patrimônio nacional entregue depois de cobrança pública ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O tenente-coronel Mauro Cid transformou-se em um personagem estranho na administração do país. Era encarregado por Bolsonaro de resolver os problemas. Mas também tomava iniciativas. Não se sabe se todas ordenadas por Bolsonaro ou se algumas partiam de sua própria imaginação, como acontece em casos palacianos e nas áreas de poder.

O caso do Rolex é de uma importância singular, sobretudo pela forma arquitetada que foi montada a tentativa de venda que fracassou, mas que atingiu Bolsonaro junto a uma parte de apoiadores. Os vândalos de 8 de janeiro, pelo menos uma parte deles, não podiam fazer ideia a que ponto chegaria a atuação e a desenvoltura do tenente-coronel Mauro Cid.

SEM PARALELO – O perfil do ex-ajudante de ordens fantasticamente indicado no crepúsculo de 2022 para comandar uma unidade militar em Brasília, não encontra paralelo na estrada do poder, não só pela ousadia criminosa, mas também pela desfaçatez que o levou a acionar a assessora Maria Farani Rodrigues, deixando claro que comportamentos semelhantes já haviam sido realizados.

O caso se reveste de várias faces, como num jogo de dados. Francamente, receber um presente oficial, não recolhê-lo ao patrimônio da União, o que acabou tendo de fazer, e tentar vendê-lo no mercado secundário é estarrecedor. O episódio Bolsonaro, Mauro Cid, Rolex, reveste-se de uma carga extremamente negativa e revela um comportamento social que não respeitava os limites da lei.

No O Globo, a reportagem é de Camila Turtelli, Lauriberto Pompeu e Eduardo Gonçalves. Na Folha de S. Paulo é de Thaís Augusto e Gabriel Vinhal. No Estado de S.Paulo, de Júlia Afonso e Gabriel de Sousa. O episódio também foi amplamente focalizado na noite de sexta-feira pela TV Globo e pela GloboNews.

COMPORTAMENTO  – A repercussão está sendo enorme e crescerá ainda mais, sobretudo porque inevitavelmente alcança o comportamento de um militar do Exército que não só sabia, mas mandava demais. Esse perigo envolve os que detém o poder.

Mauro Cid falsificou atestados de vacinas, manteve diálogos com outros militares investidos no projeto golpista contra a democracia e tentou em vão liberar jóias femininas. Mauro Cid atropelou tudo. Saiu da galeria dos robôs para tentar atuação própria nos fatos do Planalto e fora dele.

ARRANHÃO – Sem dúvida, o sentimento maior do Exército foi arranhado por um dos seus integrantes que se encontra preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Mauro Cid tinha também em seu poder uma cópia do projeto de decreto redigido pelo ex-ministro Anderson Torres voltado para uma intervenção na Justiça Eleitoral e no próprio Supremo Tribunal Federal, já que o presidente do TSE é o próprio ministro Alexandre de Moraes.

Jair Bolsonaro e Mauro Cid protagonizaram uma verdadeira tragicomédia na política brasileira e ficaram há poucos metros de uma tragédia gigantesca com as depredações de Brasília. Tenho a impressão de que seu tempo se esgotou, marcado pelos ponteiros de um Rolex luxuoso.

Nova guerra fria na disputa de EUA, Rússia e China pelas terras derretidas do Ártico

Publicado em 6 de agosto de 2023 por Tribuna da Internet

Impasse militar na guerra na Ucrânia exige negociações de paz, dizem analistas | O Popular

Imprensa alemã já fala em próximo cessar-fogo na Ucrânia

Nelson de Sá
Folha

Na manchete “exclusiva” do Wall Street Journal deste domingo, “quatro contratorpedeiros dos EUA foram despachados para monitorar navios russos e chineses” perto do Alasca, no que “parece ter sido a maior flotilha desse tipo a se aproximar da costa americana”. Foram 11, contra os sete avistados em setembro.

Na avaliação do jornal, “as patrulhas conjuntas são parte da competição de grandes potências no Ártico, que está virando território contestado”. Há uma semana, com o mapa acima, o WSJ já havia publicado que os “militares dos EUA estão atrás da Rússia e da China na corrida pelo Ártico que derrete”.

ÁGUAS INTERNACIONAIS – Um porta-voz militar dos EUA disse que a nova “patrulha conjunta permaneceu em águas internacionais e não foi considerada ameaça”.

Já um senador pelo Alasca, que havia criticado a reação em setembro, agora “aplaudiu a resposta robusta” ao “lembrete de que os EUA entraram numa era de agressão autoritária”.

A mudança no noticiário americano vem três semanas após a confirmação de Suécia e Finlândia na Otan — o que analistas e veículos explicaram então pela “rivalidade crescente no Ártico”, contra Rússia e China. No trocadilho usado então, é “uma guerra fria de verdade” que pode levar a uma “crise no Ártico”.

ARMAS PARA TAIWAN – Quanto à guerra na Europa, o Financial Times manchetou no meio da semana outra notícia “exclusiva” baseada em fontes anônimas, “Joe Biden pedirá ao Congresso que financie armas para Taiwan por meio do orçamento da Ucrânia”. Como no caso do Ártico, a justificativa dada foi uma “ameaça cada vez maior da China”.

O New York Times acrescentou que, como “a indústria de armas do Ocidente tem dificuldade para acompanhar a demanda” constante do país, “a Ucrânia acelerou a sua própria produção”.

O jornal informa ainda que, após insucessos, “o exército ucraniano colocou de lado os métodos de combate dos EUA”.

NA ALEMANHA – O Bild noticiou que um relatório da Bundeswehr, as forças unificadas da Alemanha, criticou os militares ucranianos por não seguirem o treinamento da Otan. E destacou que Berlim teme uma “escalada russa”. O também alemão Die Welt manchetou que até o final do ano o “Ocidente vai pressionar a Ucrânia para um cessar-fogo”.

WSJ e outros salientaram, das conversas sobre a guerra mediadas pela Arábia Saudita, a participação da China.

O enviado de Pequim para a paz, Li Hui, se reuniu com o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e a subsecretária de Estado, Victoria Nuland.


Há mais de um ano o Vereador Sidney postou um vídeo convocando a população para se manifestar contra o ato de vandalismo preticado pelo prefeito Deri, inclusive afirmando tomar providências perante a justiça.

Ouçam as palavras do vereador

O vereador Sidney jontamente com outros vereadores da oposição comparecerAm ao Pargue de Exposição para documentar o ato criminoso praticado pelo prefeito fora da lei Deri do Paloma; inclusive convocou a população para apoiar denunciando, que eles vereadores da oposição iriam tomar as medidas necessárais, isso porque o prefeito a revelia da lei, sem autorização da Câmara de Vereadores demoliu o Parque de Exposição para doar um bem público municpal ao governo do Estado também sem autorização.

Através da Lei Nº 618 de 06 de dezembro de 2021, a Câmara de Vereadores de Jeremoabo, autorizou o governo municipal doar ao governo estadual um terreno, porém não autorizou a demolir o Parque de Exposição nem tão pouco doar terreno do Parque .

Tanto é verdade que os vereadores deslocaram-se até o Parque de Exposição para protestar e denunciar.

Então não tem validade, pois a autorização é específica, não cabe a discricionariedade do Poder Executivo, na mudança de local, carece de um novo referendo do legislativo.

O cidadão Sidney na qualidade de Vereador e advogado deve ser sabedor que com isso no mínimo há dois crimes, primeiro por ceder propriedade do município sem o aval do legislativo municipal; o segundo,  pela demolição sem objetivo justificável. Com isso tomo a liberdade de alertar ao advogado que, todos os vereadores tanto da oposição quanto os executivos, se ainda  NÃO INGRESSARAM NA JUSTIÇA COM UMA AÇÃO CONTRA O PREFEITO E SEU CONLUIO ESTÃO COMETENDO CRIME DE OMISSÃO E PREVARICAÇÃO.

O Código Penal, em seu artigo 21, deixa claro que ninguém pode ser poupado de ser punido em razão de desconhecer a lei, ACRESCENTO PRINCIPALMENtE VEREADOR E ADVOGADO Esse entendimento também está expresso no artigo 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei 4.657, de 4 de setembro de 1942).


O prefeito supostamente cometeu dois crimes:

  1. Abuso de poder. O prefeito não tinha autorização para doar o Parque de Exposição ao estado. A doação de bens públicos só pode ser feita com autorização da Câmara Municipal.
  2. Destruição de bem público. A demolição do Parque de Exposição foi uma destruição de bem público. O prefeito não tinha autorização para demolir o parque.

O supsoto ato criminoso do prefeito permanece em aberto para os vereadores resolverem junto ao Ministério Público. Os vereadores podem aprovar uma moção de censura ao prefeito, pedir a sua cassação ou entrar com uma ação judicial contra ele. O Ministério Público pode também denunciar o prefeito ao Tribunal de Justiça.

Se o prefeito for condenado pelo Tribunal de Justiça, ele pode ser cassado do cargo, perder o direito de votar e ser eleito para qualquer cargo público por até oito anos. Ele também pode ser condenado a pagar uma multa ou a cumprir uma pena de prisão.

O caso do Parque de Exposição é um exemplo de como os prefeitos podem ser responsabilizados pelos seus atos. Se um prefeito cometer um crime, ele pode ser punido pelo Tribunal de Justiça.

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