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quarta-feira, setembro 07, 2022

Simone Tebet vive momentos de glória, antes da decepção da derrota eleitoral

Publicado em 7 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do JCaesar | VEJA

Charge do JCaesar | Veja

Vicente Limongi Netto

Acordei com os aviões supersônicos nos meus ouvidos, saudando os 200 anos da Independência, e com o triunfalismo enfastiante do som rouco do bimotor pilotado pela candidata Simone Tebet (Correio Braziliense – 07/09). Duas cansativas páginas de lorotas e promessas mirabolantes. Tebet oscila entre 4 e 5% nas pesquisas de intenções de votos.

Como maratonista bissexta, tem pernas, oxigênio e saliva para alcançar, com boa vontade, até o final da campanha, a faixa de 7%. Tebet deveria patentear as letrinhas arrogantes, pretensiosas e hilárias da entrevista. Depois editar livreto, com o título, “Aquela que poderia ter sido, mas que não foi”, e doar para o acervo da biblioteca do Senado.

MEDO DELA? – Na entrevista ao Correio, a senadora, que só tem mandato até fevereiro de 2023, critica parte do MDB que “tinha medo” da candidatura dela.

Ora, experientes membros do MDB jamais tiveram medo de enfrentar obstáculos. Sabiam que a candidatura de Tebet não empolgaria, não tiraria o sono da polarização entre Lula e Bolsonaro nem traria expressivos dividendos políticos para o partido.

No final da jornada democrática, a grandiosa Simone Tebet, ainda com o nariz empinado, poderá recolher os cacos da derrotada anunciada que deixou pelo caminho e passar quatro anos escanteada.

INFERNO ASTRAL – Acredito que ainda vai piorar o inferno astral do ex-juiz Sérgio Moro. Debutando na política, segmento pelo qual nunca teve apreço, ainda vai sofrer um bocado, sobretudo se Lula for eleito.

Nessa linha, salientei em novembro de 2021: Moro enfrentará batalhas inglórias e tacapes pesados. Prepare o couro, porque o jogo é para profissionais. Na política, a vingança é prato que se come frio.  Deslumbrado pelos holofotes, entrou na rinha das pauladas. Achou que tiraria as pedras do caminho de letra.  Aguente o tranco, porque o jogo pesado mal começou.

O calejado senador Alvaro Dias, que inventou Moro na política, fala da boca para fora quando lamenta a investigação da Policia Federal na casa do ex-juiz. Depois de idas e vindas, Moro resolveu disputar o Senado pelo Paraná, justamente contra Alvaro Dias, que pleiteia a reeleição. Moro, pelo visto, também não sabe o que é gratidão. 


Imprensa internacional destaca o uso político-eleitoral do Sete de Setembro

Publicado em 7 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

7 de Setembro: Leia na íntegra o discurso de Bolsonaro no DF

Enquanto Bolsonaro discursa, Michelle confere o celular

Aline Bronzati
Estadão

NOVA YORK – Os 200 anos da Independência do Brasil estampam o noticiário internacional desde terça, 6, com destaque para uma mudança na forma como as celebrações acontecem neste ano, às vésperas das eleições de outubro. Grandes agências de notícias e jornais nos Estados Unidos e na Inglaterra mencionam a data, enfatizando um viés eleitoreiro adotado no feriado de 7 de Setembro, que tradicionalmente é dominado por uma festa verde e amarela e desfiles militares.

A CNN enfatizou que as comemorações da data, que deveriam ser apartidárias, foram distorcidas. “Todos os anos, 7 de Setembro no Brasil é um dia de desfiles coloridos, manifestações militares e orgulho nacional, pois o país comemora sua independência do Portugal colonial”, inicia a reportagem da rede norte-americana.

“Mas, enquanto o Brasil se dirige para as eleições presidenciais no próximo mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) parece estar distorcendo o feriado nacional para fins partidários”, acrescenta.

Na mesma linha, a Reuters publicou uma análise sob o título “Bolsonaro convoca comícios para flexionar os músculos no bicentenário do Brasil”. A agência de notícias enfatiza os ataques do presidente Bolsonaro ao sistema eleitoral e o temor de que o episódio visto nos Estados Unidos, quando o ex-presidente Donald Trump não aceitou a vitória do democrata Joe Biden, também se repita no Brasil.

PEDIDOS DE GOLPE – “Os ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral do Brasil – e os tribunais que o administram – provocaram pedidos de golpe militar de seus apoiadores radicais. Alguns temem que ele esteja preparando as bases para alegar fraude eleitoral como seu aliado dos EUA”, noticia a Reuters.

O britânico The Guardian antecipou a cobertura do dia 7 de Setembro e chamou atenção, em matéria publicada nesta terça, para a preparação do Brasil para um dia de “turbulência”, no qual a celebração do bicentenário foi “sequestrada”.

 “A empolgação da direita com as comemorações de Bolsonaro contrasta com o medo e a raiva progressivos de que um dia de celebração nacional tenha sido sequestrado pela direita bolsonarista”, diz o jornal.

“GUERRA SANTA” – O também britânico Financial Times deu destaque à participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e seu tom religioso na “polarizada corrida presidencial” em matéria de terça. Assim como destaca o tabloide, ela também discursou neste 7 de Setembro, evocando novamente Deus, família e liberdade.

Já o norte-americano The New York Times trouxe um artigo do cientista político Miguel Lago, professor da Universidade de Columbia, sobre o pleito no Brasil neste 7 de Setembro, sob o título “Bolsonaro não está se preparando para um golpe. Ele está se preparando para uma revolução”.

Ao narrar os desdobramentos das eleições no País, o especialista chama a atenção para a atuação de Bolsonaro, com ataques frequentes para colocar o processo eleitoral no País em dúvida.

AMÉRICA LATINA – As celebrações em torno da data também despertam o interesse de jornais na América Latina. O professor do Departamento de Relações Internacionais da UERJ, Maurício Santoro, afirma que recebeu muitos pedidos de entrevistas de jornalistas da região, preocupados com as manifestações desta quarta.

“Entre os repórteres da região, há forte percepção do impacto internacional dos riscos às eleições democráticas no Brasil”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Durante o desfile cívico-militar, em Brasília, Bolsonaro aproveitou o ato para fazer um discurso político, no qual, novamente, convocou apoiadores para irem às ruas. Além da sua pauta tradicional, que traz Deus e uma posição contrária às drogas e ao aborto, recorreu, novamente, à luta do “bem contra o mal” e fez um ataque, desta vez velado, ao Supremo Tribunal Federal.

A VOZ DE DEUS -“A voz do povo é a voz de Deus”, disse Bolsonaro enquanto a multidão de apoiadores vaiava a Suprema Corte brasileira. “Hoje todos sabem que é o Poder Executivo, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal. Todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”, disse ele. “Todos nós mudamos. Todos nós nos aperfeiçoamos e podemos ser melhores no futuro.”

“Com a reeleição, traremos para as 4 linhas todos os que ousam ficar fora delas”, disse o presidente da República, que no entanto evitou atacar frontalmente a Corte e os ministros. Durante o breve discurso, Bolsonaro também fez críticas ao PT.

“Sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal. Um mal que perdurou por 14 anos no nosso País, que quase quebrou a nossa Pátria e que agora deseja voltar À cena do crime. Não voltarão! O povo está do nosso lado. O povo está do lado do bem. O povo sabe o que quer”, disse.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, Bolsonaro estaria dizendo que a disputa é no voto e quem ganhar vai tomar posse? Ou será que a voz do povo não representa mais a voz de Deus? Vamos aguardar o segundo discurso (virtual) em São Paulo e o terceiro no Rio, para ter confirmação. (C.N.)

Secretário de Estado dos EUA cita compromisso com a democracia em nota pelo bicentenário

 Quarta, 07 de Setembro de 2022 - 15:00

por Thiago Amâncio | Folhapress

Secretário de Estado dos EUA cita compromisso com a democracia em nota pelo bicentenário
Foto: Reprodução

Em meio a temores após manifestações de caráter golpista ao longo dos últimos meses do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, responsável pela diplomacia do país, divulgou nota nesta quarta-feira (7) celebrando o bicentenário da Independência brasileira e destacando o compromisso com a democracia.
 

"Como as duas maiores democracias no hemisfério ocidental, os Estados Unidos e o Brasil compartilham o compromisso de apoiar a democracia e demonstrar seus benefícios à população", diz a nota.
 

Os dois países "continuam a trabalhar no aprofundamento do nosso vital relacionamento estratégico e econômico", continua o texto.
 

"Juntos, nossos países podem garantir a paz e a segurança regional, avançar nos direitos humanos e na justiça racial e construir um futuro seguro, saudável, sustentável e próspero para as próximas gerações".
 

Os Estados Unidos confirmaram a participação na parada naval no Rio de Janeiro nesta quarta. Apoiador contumaz do ex-presidente americano Donald Trump, Bolsonaro ecoou no Brasil suspeitas em relação ao pleito que elegeu Joe Biden em 2020, o que enfraqueceu as relações entre os dois países no começo do mandato do democrata. Os dois líderes se reuniram apenas uma vez, em junho deste ano, durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles.

Bahia Notícias

Este ano, Luiz Fux e Rodrigo demonstraram mais tranquilidade quanto ao 7 de Setembro

Publicado em 7 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Ministro Luiz Fux e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco em sala do STF

Fux e Pacheco faltaram ao desfile propositadamente

Igor Gadelha

Metrópoles

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstraram mais tranquilidade em relação aos atos bolsonaristas do 7 de Setembro deste ano em Brasília, em comparação com as manifestações de 2021.

Fux e Pacheco fizeram questão de estar na capital federal nesta quarta-feira (7/9), mas acompanharam de suas respectivas residências tanto o desfile cívico-militar quanto o ato político em que Jair Bolsonaro discursou.

AMEAÇA EM 2021 – No ano passado, quando os ânimos estavam mais exaltados, o ministro Fux foi para o prédio do Supremo na noite do dia 6 de setembro, quando bolsonaristas ameaçaram invadir e depredar a sede do Tribunal.

Em 2022, os protestos foram organizados em meio a uma tentativa de trégua negociada pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Oliveira, e o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.

Apesar de tensão menor, tanto Fux quanto Pacheco preferiram não comparecer nem mesmo ao desfile cívico-militar este ano. A preocupação era de que o evento oficial se transformasse em um ato político. Os dois seguiram a decisão do deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, que foi o primeiro a anunciar que não iria ao desfile,


Bolsonaro usa Michelle, ataca STF e repete ameaças diante de milhares na Esplanada

 Foto: Edu Andrade/Fatopress/Folhapress

Bolsonaro usa Michelle, ataca STF e repete ameaças diante de milhares na Esplanada07 de setembro de 2022 | 12:06




Diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou nesta quarta-feira (7) no 7 de Setembro de Brasília com repetições de ameaças, citação em tom crítico ao STF (Supremo Tribunal Federal) e com elogios à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

A fala com uso de Michelle ao seu lado ocorre no momento em que enfrenta dificuldade para impulsionar sua popularidade entre eleitoras. Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Lula (PT) nas simulações de primeiro e de segundo turno.

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro, vamos todos votar, vamos convencer aquelas pessoas que pensam diferente de nós, vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil. Podemos dar várias comparações, até entre as primeiras damas. Ao meu lado uma mulher de Deus e ativa na minha vida. Ao meu lado não, muitas vezes ela está é na minha frente”, disse.

“Tenho falado com homens que estão solteiros: procure uma mulher, uma princesa, se casem com ela, para serem mais felizes ainda.”

Com tom machista, ele ensaiou fazer uma comparação com outras primeiras-dama e entoou gritos de “imbrochável”.

Antes, Michelle também discursou e repetiu o presidente na defesa de “família e liberdade”. “Não estamos aqui por poder, muito menos por status. Estamos aqui para cumprir um chamado”, afirmou. “O inimigo não vai vencer”, disse Michelle.

Bolsonaro voltou a repetir que a eleição é a luta do bem contra o mal e usou mais uma vez tom de ameaças.

“Podem ter certeza é obrigação de todos jogarem dentro das 4 linhas da Constituição. Com uma reeleição, tratemos para dentro das 4 linhas todos aqueles que ousam ficar fora delas”.

Mais cedo, após ter citado diversos momentos de tensão ou ruptura democrática, entre os quais o golpe militar de 1964, Bolsonaro disse durante café da manhã no Palácio do Alvorada, em Brasília, neste 7 de Setembro, que a “história pode se repetir”.

“Quero dizer que o brasileiro passou por momentos difíceis, a história nos mostra. 22, 65, 64, 16, 18 e, agora, 22. A história pode repetir. O bem sempre venceu o mal”, afirmou ele.

“Estamos aqui porque acreditamos no nosso povo, e o nosso povo acredita em Deus. Tenho certeza de que, com perseverança, fazendo aquilo tudo que pudermos fazer […], continuaremos nos orgulhando do futuro que deixaremos para essa criançada que está aí”, completou.

Não é de hoje que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia. No ano passado, disse, por exemplo: “Alguns acham que posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”.

Em 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam a intervenção militar -o presidente é um entusiasta da ditadura militar e de seus torturadores.

No 7 de Setembro do ano passado, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.

Nesta quarta, ele ainda deve discursar a apoiadores em Brasília e no Rio de Janeiro. A fala desta quarta-feira aconteceu durante café da manhã no Alvorada, na qual Bolsonaro recebeu ministros, parlamentares, o pastor Silas Malafaia e empresários investigados pelo STF, como o dono da Havan, Luciano Hang.

Em entrevista para a TV Brasil, pouco antes de sair para o desfile, o presidente também conclamou os brasileiros a saírem de verde e amarelo durante o 7 de setembro, afirmando que a liberdade e o futuro dos brasileiros estão em jogo. “Então, o povo brasileiro hoje está indo às ruas para festejar 200 anos de independência e uma eternidade de liberdade. O que está em jogo é a nossa liberdade e o nosso futuro. A população sabe que ela é aquela que dá o norte para as nossas decisões”, disse ele.

“Todos do Brasil, compareçam às ruas. Ainda dá tempo, de verde e amarelo, a cor da nossa bandeira, para festejar a terra onde vivemos, uma terra prometida, que é um grande paraíso”, afirmou o presidente.

Idiana Tomazelli/FolhapressPolitica Livre

Bolsonaro soltou brado de "imbrochável" e virou a piada do bicentenário

 Matheus Pichonelli

Brazilian President Jair Bolsonaro (C), First Lady Michelle Bolsonaro (L) and Portugal's President Marcelo de Souza attend a military parade to mark Brazil's 200th anniversary of independence in Brasilia, on September 7, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images)
Jair Bolsonaro ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do presidente de Portugal, Marcelo de Sousa, durante a parada militar de 7/9. Foto: Evaristo Sá/ AFP (via Getty Images)

Jair Bolsonaro queria mostrar força durante a festa do bicentenário da Independência do Brasil.

Conseguiu, no máximo, prestar tributos à sua própria ilusão de virilidade, como definiu certa vez o ator Pedro Cardoso.

No dia em que o país celebrou os 200 anos do grito de D. Pedro 1º, o presidente tomou em mãos o microfone para bradar em público que é “imbrochável”.

Fez isso diante de uma multidão que deixava claro, em mensagens e cartazes expostos desde a véspera, o que a levava até ali. Uma das placas, por exemplo, pedia a destituição dos membros do STF, do TSE e do Congresso.

Deve ser por isso que os chefes dos Poderes evitaram posar ao lado do capitão durante os atos. A força de um governante também pode ser medida pelas lacunas.

Na plateia, o desejo de reinstalação dos poderes imperiais estava reeditado, agora com a camisa da seleção.

Pelo menos durante a manhã, Bolsonaro passou longe do figurino incendiário que levou ao ato do ano passado na avenida Paulista, quando chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e prometeu dali em diante não cumprir qualquer ordem do Supremo.

Dessa vez, na capital, ele usou a cerimônia de Estado para fazer “apenas” propaganda eleitoral. Para os padrões atuais, saiu barato.

Em busca do voto das mulheres, que nas pesquisas demonstram apoio majoritário ao adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente apresentou a companheira, Michele Bolsonaro, como um troféu ao chamá-la de princesa e pediu para que os eleitores fizessem “várias comparações” entre as opções em jogo. “Até entre as primeiras-damas”, disse. “Podemos fazer comparações até entre as primeiras damas. A minha é uma mulher de Deus, de família e ativa na minha vida.”

O subtexto era um ataque velado a outra mulher, ou mulheres, no caso as companheiras de outros candidatos a presidente.

Era isso mesmo: Bolsonaro queria que o eleitor comparasse quem fazia melhor o papel de figura decorativa à autoridade masculina –e “imbrochável”, frisou mais de uma vez.

Fez isso um dia após atacar outra jornalista mulher ao ser questionado sobre uso de dinheiro vivo por seus familiares para compra de 51 imóveis no valor de R$ 56 milhões. Bolsonaro desconversou dizendo que o marido da entrevistada era seu eleitor.

No palanque em Brasília, diante do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e do convidado especial da festa, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Bolsonaro mostrou que em três anos e meio não aprendeu ainda o que separa a figura pública dos seus fetiches privados. Só o primeiro precisa prestar contas de atos e palavras.

A lambança mostrou também que está engajado em transformar o país em uma grande república de bananas –tudo com a ajuda de um coração monárquico imerso em formol.

Murilo Rubião e outros representantes do realismo fantástico tupiniquim não imaginariam tamanha distopia.

O presidente “imbrochável” pode não ter conseguido um voto a mais, além do cercadinho, com seu brado calibrado na desconfiança.

Se nada der certo, pode ao menos mandar o currículo para a partir de 2023 reforçar o elenco como personagem de si mesmo em “A Praça é Nossa”.

Ou como modelo de alguma propaganda de medicamento revigorante.

Fale com seu médico, presidente. Eu falaria

YAHOO

Discurso de Bolsonaro em 7 de Setembro tem insulto à pesquisa e provocação a adversários

 Quarta, 07 de Setembro de 2022 - 12:00

por Nicole Angel, de Brasília / Francis Juliano

Discurso de Bolsonaro em 7 de Setembro tem insulto à pesquisa e provocação a adversários
Foto: Reprodução / UOL transmissão ao vivo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso na manhã desta quarta-feira (7) desdenhando de pesquisa eleitoral. Em cima do trio do pastor Silas Malafaia e ao lado do empresário Luciano Hang, o mandatário disse que a aferição de voto poderia ser comparada ao que via, não à pesquisa eleitoral. O ato ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), e foi acompanhado pelo Bahia Notícias.

 

Bolsonaro chamou o levantamento do Datafolha (ver o último aqui) de mentiroso. “Aqui está a verdade, a vontade de um povo livre e trabalhador. Esse é um evento que une o povo brasileiro nos quatro cantos no país”, discursou. O ex-capitão do Exército também disse confiar em uma reviravolta nas intenções de voto apontadas pelos institutos de pesquisa.

 

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos convencer aqueles que pensam diferente, vamos convencer do que é melhor a se fazer. Pode ter certeza, com a graça de Deus, que me deu uma segunda vida, que me deu a missão de comandar o nosso país, venceremos uma segunda vez”, declarou. Ainda no discurso, o presidente voltou a falar do conceito dele de “liberdade”. “O nosso objetivo é a liberdade eterna. Tenha certeza, que nem oxigênio, nossa liberdade é essencial à vida”, declarou.

 

Foto: Nicole Angel / Bahia Notícias

 

No palanque, o presidente ainda debochou da sexualidade de adversários. “Pros [sic] que tão cansados de serem infelizes, procurem uma mulher, uma princesa, para serem mais felizes ainda”, disse. Em determinado momento, apoiadores xingaram o principal adversário do presidente nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamaram o presidente de “imbrochável”.

 

Mesmo convidados, os presidente s do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara Federal, Arthur Lira, não estiveram no ato com o presidente.

Bahia Notícias

VÍDEO: Veja mobilizações de apoiadores de Bolsonaro no Rio e em Brasília

 Quarta, 07 de Setembro de 2022 - 13:30

por Redação

VÍDEO: Veja mobilizações de apoiadores de Bolsonaro no Rio e em Brasília
Foto: Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mobilizado apoiadores por algumas cidades do Brasil, inclusive no Rio de Janeiro e em Brasília.  Bolsonaro fez um discurso na manhã desta quarta-feira (7), durante ato na Esplanada dos Ministérios, na capital federal (veja aqui). 

 

No evento de Brasília, estavam com Bolsonaro, em cima do trio, o pastor Silas Malafaia e o empresário Luciano Hang. O presidente irá até o Rio de Janeiro nesta quarta, onde também se encontrará com apoiadores na capital carioca. 

 

Diversos apoiadores já estão concentrados na orla da cidade, onde alguns trios elétricos aguardam a chegada do presidente, que deve discursar aos presentes. 

 

Veja:

 

Embaixada brasileira em Paris amanhece com protesto contra Bolsonaro

 Quarta, 07 de Setembro de 2022 - 13:40


por Ivan Finotti | Folhapress

Embaixada brasileira em Paris amanhece com protesto contra Bolsonaro
Foto: Divulgação

As grades externas da embaixada brasileira em Paris amanheceram nesta quarta-feira (7) com cabides e camisas pintadas como se estivessem manchadas de sangue. Ao lado delas, cartazes com frases como "tortura nunca mais", "fora, golpistas" e "abaixo fascismo". Foi uma "intervenção político-artística" no 7 de Setembro, segundo os coletivos Alerta França Brasil/MD-18 e Ubuntu Audiovisual.
 

"Nas grades do prédio, foram instaladas camisas com efígies que evocam alguns dos mais notórios torturadores, a exemplo de Fleury, Paulo Malhães, Brilhante Ustra, e o seu maior admirador, Jair Bolsonaro", afirmaram, em comunicado. As camisas foram idealizadas e pintadas por Marcia Tiburi.

 


Foto: Divulgação

 

Em Barcelona, uma manifestação "pela vida e pela democracia no Brasil" está marcada para as 19h (14h em Brasília) na praça Saint Jaume. O ato vai contar com a presença da prefeita e da vice-prefeita da cidade, além da deputada brasileira naturalizada espanhola María Dantas.
 

"É uma assembleia de brasileiras contra o fascismo, com cerca de cem mulheres, que criamos em 2018, quando Marielle Franco foi assassinada. Desde então, fazemos manifestações e protestos apartidários", afirmou a deputada à Folha de S.Paulo.

Bahia Notícias

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