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quarta-feira, abril 07, 2021

Chamado de “escroque” em grupo de WhatsApp do MDB, Osmar Terra exige pedido de desculpas


Terra alimenta o bolsonarismo com projeções erradas sobre a pandemia

Camila Mattoso
Folha

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) enviou notificação extrajudicial a um membro do MDB que o chamou de “escroque” em grupo de WhatsApp do partido.

“Ser assessor de um escroque igual esse Osmar Terra deve ser um dos trabalhos mais degradantes do país. Meus pêsames ao assessor, caso seja um assessor que leia as mensagens. De qualquer forma, mando minha solidariedade e desejo de dias melhores para todos eles mentalmente”, escreveu o rapaz no grupo “Militância Virtual do MDB”.

NEGACIONISMO  – Terra é uma das vozes mais contundentes contra o distanciamento social entre os aliados de Jair Bolsonaro e minimiza a pandemia da Covid-19 continuamente. Ele alimenta o bolsonarismo com projeções erradas desde o início da pandemia.

Na notificação, o deputado diz ter sido vítima de crimes de calúnia, difamação e injúria, e lista os principais sinônimos de escroque: “patife, pilantra, trapaceiro, traiçoeiro, caloteiro, embusteiro, impostor, fraudador, ladrão.” Terra solicita pedido de desculpas do colega de partido no mesmo grupo de WhatsApp. Caso não venha, afirma, tomará as medidas policiais e judiciais cabíveis.

“Osmar está numa fase de transição entre Dr. Jekyll (o médico MDBista) e Sr. Hyde (o monstro bolsonarista). Já renegou a ciência em apoio ao presidente e agora renega a democracia”, disse o deputado estadual Requião Filho (MDB-PR).

Receita Federal multa a TV Globo e 63 artistas por sonegação de impostos e crimes fiscais


Na Globo há 34 anos, William Bonner comanda o JN desde 1996: uma trajetória de sucesso abalada por quem o acusa de falta de imparcialidade

William Bonner é um dos investigados pela Receita Federal

Carlos Newton 

No país da piada pronta, reina a esculhambação institucional. Um dos melhores exemplos é visão dupla e míope que as “autoridades” sempre demonstraram ter sobre a chamada “pejotização”, que é a criação de falsas empresas para permitir vultosa sonegação de impostos. Devido aos interesses da TV Globo, durante décadas esse assunto foi tabu na grande mídia e os impostos foram sonegados na casa dos bilhões, não é exagero.

Esse golpe de elisão fiscal funciona da seguinte maneira. Ao invés de assinar a carteira trabalhista de seus empregados de maiores salários, como atores, roteiristas, apresentadores, diretores etc., a emissora os incentivava a criarem empresas, e assim patrões e sonegadores passaram a dar golpes milionários no Imposto de Renda, no INSS e no Fundo de Garantia.

VIROU PANDEMIA – Era manobra claramente ilegal, mas passou a ser feita também pelos mais variados tipos de empresas que contratam profissionais de alta remuneração. Tudo ia bem até que uma apresentadora do RJ TV, chamada Cláudia Cruz, teve problemas vocais em 2001 foi obrigada a parar o trabalho. Isso significou quebra de contrato e a emissora a demitiu sem indenização.

Cláudia Cruz à época já era casada com Eduardo Cunha, que presidira a Telerj no governo Collor e desviara recursos suficientes para se tornar deputado. Revoltada com a TV Globo, entrou na Justiça trabalhista alegando doença ocupacional.

Além dos direitos trabalhistas, exigiu reparação por danos morais e indenização por uma cirurgia. A questão foi julgada no Tribunal Superior do Trabalho em 2008 e ela declarou à Lava Jato em 2016 ter ganho indenização de R$ 5 milhões.

TV GLOBO INSISTIU – Ao invés de reconhecer a ilegalidade da pejotização, a poderosíssima TV Globo continuou a aplicar o golpe fiscal. Até que recentemente a Receita Federal acordou de um sono profundo e decidiu sair em campo com seus fiscais para coibir a pejotização, que se transmitira pelo país como uma praga, contaminando empresas de todos os tipos, a ponto de hoje em dia ser raríssimo haver diretores, gerentes e chefes de departamento que tenham carteira assinada, a sistemática legal de contratação que praticamente continuou a ser adotada apenas pelas estatais, obrigadas a seguir as leis.   

Os prejuízos dão absolutamente incalculáveis. A empresa deixa de transferir à Previdência 20% do salário do empregado e à Caixa Econômica Federal mais 8% do FGTS. Além disso, reduz o Imposto de Renda empresarial, porque qualquer pagamento ao pejotizado entra na contabilidade como Despesa Operacional, reduzindo o lucro real.

Por fim, também não paga adicional de férias (33% sobre o salário mensal), adicional de 40% ao FGTS por demissão sem justa causa, além de mais 10% ao governo, vejam que grande jogada.

DESOVANDO DESPESAS – Quanto ao empregado, economiza muito no Imposto de Renda, que seria de 27,5% sobre o bruto do salário, e pode usar a falsa empresa para desovar gastos pessoais como compra de imóveis e de veículos, condomínio, salários de empregados domésticos, gastos com transportes, passagens aéreas, alimentação etc., porque o céu é o limite, basta ter um cartão de crédito corporativo e um bom contador.  

Já foram apanhados na malha fina da Receita 63 pejotizados da Globo, entre eles William Bonner, Deborah Secco, Reynaldo Gianecchini, Malvino Salvador e Maria Fernanda Cândido, todos multados. E começaram também a fiscalizar a Record.

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P.S. –
 Acusadas de associação criminosa e conluio com os empregados, as emissoras estão em pânico e começaram a renegociar os contratos para fazer tudo bonitinho, de carteira assinada, como ocorre na matriz USA, onde o ator Wesley Snipes passou mais de três anos na cadeia, por sonegação de Imposto de Renda, mas aqui na filial Brazil isso jamais aconteceria, porque somos o país da piada pronta… e da impunidade.  (C.N.)

A maré que não esteve para peixe falha, causa aglomerações, comício e autopromoção do prefeito, do vice-prefeito e secretários

 

Foto Divulgação _ Autopromoção  do Prefeito de Jeremoabo e seu vice


Em Jeremoabo por não haver recebido peixe  a população carente mostrou-se insatisfeita por ter ido ao local, aglomerando-se e não receber o benefício prometido, cadastram, prometeram entregar o peixe em casa, porém,, na realidade o que se viu foi um comício com autopromoção, e o pior, quem  foi enganado que não recebeu o peixe, tem que permanecer calado para não ser processado de mentirinha.

Será que em Jeremoabo Idi Amin Dada encarnou no prefeito ou em algum puxa-saco?

Tudo indica que essa desorganização, essa falta de transparência teve algum motivo premeditado,  quem irá desvendar será o Ministério Público Federal; a ONG-TransparênciaJeremoabo ingressou com uma representação apontando superfaturamento na aquisição do peixe já que o preço fugiu do padrão devido a suposta quantidade, onde a investigação já foi aberta.

Para que foi que o município distribuiu os Tickets?

Se distribuiu os TICKETS é porque já sabiam a quantidade correta de quem iria receber?

Esse pessoal cadastrado que não recebeu o peixe, quem recebeu em seu lugar?

Fazer relação de quem recebeu supostamente o peixe vale menos do que uma nota de três reais, para doação de peixes existe a necessidade de comprovação de que as pessoas contempladas receberam efetivamente o benefício. Ou seja, a destinação dos peixes devem ser comprovadas mediante recibo ou documento similar assinado pelo beneficiário.

A distribuição direta do peixe pelo prefeito às pessoas carentes também deve ser algo a ser evitado, a fim de descaracterizar o fim eleitoreiro do programa. Desta feita, o recomendado é que a ação social seja conduzida diretamente pela Secretaria de Assistência Social, seguindo os trâmites normais de qualquer outro programa de combate a pobreza e de inclusão social.O que se viu e ficou comprovado, foi um engodo para provocar aglomeração, autopromoção do prefeito, do vice-prefeito e alguns de seus secretários, o que caracteriza-se IMPEROBIDADE ADMINSITRATIVA, PORTANTO QUEM DEVE RESPONDER PROCESSO NÃO É O CIDADÃO SUPOSTAMENET LESADO.Encerro sugerindo ao cidadão que de forma irresponsável e mesquinha tentou ameaçar os cidadãos de bem, que antes de falar abobrinhas estude a Constituição.No Brasil, o direito ao protesto é garantido constitucionalmente pela combinação de três direitos elencados no artigo 5º da Constituição Federal. São eles:

Liberdade de Expressão

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

                              ...




terça-feira, abril 06, 2021

A ONG-APOIA TODO CIDADÃO PREJUDICADO QUE NÃO RECEBEU O PREIXE E DIZ QUE NÃO TEMAM AMEÇAS DE PROCESSO, QUE NÃO PASSA DE UMA MENTIRA, QUEM IRÁ SER PROCESSADOS SÃO ELES.

Li nas redes sociais que um boca de aluguel usou uma rádio local para  ameaçar de processo os cidadãos carentes que foram enganados, cadastraram-se para receber  o peixe da  Semana Santa e não receberam, o que demonstra a falta de transparência, e de organização.

O peixe serviu mais de promoção pessoal e demagógica sobre a vulnerabilidades dos povos carentes.

A ONG_TransparênciaJeremoabo  considerando que os recursos para aquisição do peixe trata-se de recursos federais e, diante disso já ingressou com uma Notícia do Fato ao Ministério Público Federal, que já está sendo investigado.

Por enquanto é só isso que poderá ser informado.


8º Sessão Ordinária 06/04/2021

 

Deus não está somente nas igrejas

 em 6 abr, 2021 8:54


Com as devidas exceções, os pastores e padres que insistem para os fiéis irem às igrejas em plena pandemia estão preocupados mesmo é com as finanças do rentável negócio da fé. De olho no dizimo dos incautos, estes falsos profetas usam o nome de Deus para pressionar as pessoas as saírem de casa, mesmo sabendo que elas correm sérios riscos de serem infectadas pela covid-19. Ora, para professar a fé não é preciso ir à uma igreja. Fossem verdadeiros e se estivessem preocupados com a saúde dos fiéis, os reverendos e vigários – e aqui é preciso repetir que existem exceções – orientariam as pessoas a rezarem na segurança de seus lares, ressaltavam que Deus está presente em tudo, que não há lugar onde Ele não possa estar. Aos católicos e evangélicos cabe não acreditar em falsos profetas, hipócritas que receitam água do pote para curar o coronavírus e vão aos Estados Unidos se vacinar contra essa peste. Portanto, antes de escutar estes embusteiros, é mais saudável para a alma ouvir Gilberto Gil: “Se eu quiser falar com Deus/ Tenho que ficar a sós/ Tenho que apagar a luz/ Tenho que calar a voz/ Tenho que encontrar a paz/ Tenho que folgar os nós…”. Amém!

Infonet


Brasil registra recorde com 4.195 mortes por Covid-19 em 24h

 

O Brasil registrou mais 86.979 novos casos da doença

Brasil registra recorde com 4.195 mortes por Covid-19 em 24h
Notícias ao Minuto Brasil

06/04/21 18:09 ‧ HÁ 28 MINS POR RAFAEL DAMAS



Nesta terça-feira (6), o Brasil registrou 4.195 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas.



Os números foram divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e, com isso, o Brasil chega a 336.947 o número total de óbitos em razão da doença.

De ontem para hoje, foram registrados mais 86.979 novos casos, levando o total de notificações da doença no País para 13.100.580.

https://www.noticiasaominuto.com.br/

Novo ministro da Justiça é crítico de Moro e tem relação estreita com bancada da bala

Publicado em 6 de abril de 2021 por Tribuna da Internet

Torres é próximo de Flávio Bolsonaro de Eduardo Bolsonaro

Breno Pires
Estadão

Terceiro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, o delegado Anderson Torres assumiu um dos cargos mais delicados para o Palácio do Planalto por envolver o comando da Polícia Federal, responsável por investigações que miram a família e aliados do presidente.

Quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Torres  já havia sido cotado para comandar tanto o Ministério da Justiça quanto a Polícia Federal em ao menos três oportunidades. Próximo do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ele desfruta de total confiança do presidente.  Segundo o Estadão apurou, o atual diretor-geral da PF, Rolando de Souza, deverá ser mantido no cargo.

CRÍTICO DE MORO – Torres sempre criticou a atuação do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, o primeiro ministro da Justiça de Bolsonaro. Reclamava que o então ministro da Justiça não se reunia com secretários de Segurança. A queixa foi levada ao próprio Bolsonaro no ano passado em um momento no qual alguns aliados do presidente o estimulavam a dividir o ministério em duas pastas, separando segurança de um lado e Justiça, do outro.

Apesar de ser delegado da Polícia Federal, tendo atuado na repressão ao tráfico internacional de drogas e no combate a organizações criminosas, Torres passou grande parte da carreira na Câmara dos Deputados. Foi diretor de Assuntos Legislativos da Associação dos Delegados da Polícia Federal, cumprindo papel de articulação entre os policiais federais e parlamentares. Além disso, foi chefe de gabinete do então deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR) – aliado de primeira hora de Bolsonaro – e, ao assessorar o parlamentar em comissões, se aproximou da “bancada da bala”.

PROXIMIDADE – Foi na Câmara que Torres também se tornou amigo de Jorge Oliveira, homem da confiança de Bolsonaro. Dessa relação vieram as frequentes conversas com o presidente, quando ele ainda era deputado. Nomeado ministro por Bolsonaro, Oliveira — hoje no Tribunal de Contas da União (TCU) — sempre avalizou a entrada de Torres no governo.

A primeira vez que o nome dele foi cotado para a Polícia Federal ocorreu antes mesmo da posse de Bolsonaro. Na ocasião, porém, esbarrou na “porteira fechada” prometida pelo presidente eleito ao então juiz Moro. Para que assumisse o Ministério da Justiça, Moro teve de Bolsonaro a garantia de carta branca nas nomeações. Com essa autonomia que lhe havia sido conferida,  escolheu Maurício Valeixo, ex-superintendente da Polícia Federal no Paraná, para comandar a corporação.

COTADO –  Logo que estourou a primeira crise entre Bolsonaro e Moro, em setembro de 2019, envolvendo a substituição de Valeixo, o nome de Torres circulou nos bastidores como sendo o possível substituto. Naquele momento, ele já tinha o apoio de Oliveira, então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, com quem costumava ter reuniões. Foram pelo menos cinco nos primeiros nove meses do governo Bolsonaro.

Valeixo, no entanto, foi mantido. No início do ano passado, porém, quando os embates entre Bolsonaro e Moro se aprofundaram, Torres  voltou a ser cotado. Desta vez, não apenas para diretor-geral da Polícia Federal, mas para assumir o Ministério da Justiça. Um dia antes de Moro pedir demissão, acusando Bolsonaro de interferência indevida na PF, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sugeriu o nome de Torres para a vaga. “Seria um ministro 100 vezes melhor”, disse Ibaneis ao Estadão. Bolsonaro, no entanto, chamou André Mendonça, hoje de volta à Advocacia-Geral da União (AGU), para assumir a Justiça.

DENÚNCIA – O novo ministro já foi denunciado por prática de tortura, mas acabou absolvido. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, em 2007, Torres e quatro agentes da PF teriam sequestrado e torturado dois rapazes suspeitos de cometer furto na casa de um integrante da corporação, em Brasília. Queriam que eles confessassem o crime.

A acusação também indicou que os policiais federais se utilizaram irregularmente de suas funções para descobrir os autores do furto, pois a competência para a apuração seria da Polícia Civil, e não da PF. Ao fim da ação penal, no entanto, todos os acusados foram absolvidos. A sentença apontou “inexistência do fato”. Após essa decisão, também foi arquivada, em 2018, uma ação de improbidade a que os integrantes da PF respondiam sobre o mesmo episódio.

Dívidas de igrejas com INSS e Imposto de Renda já chegam a R$ 1,9 bilhão

 

Cerca de R$ 1 bilhão dessa dívida corresponde a débitos previdenciários

Dívidas de igrejas com INSS e Imposto de Renda já chegam a R$ 1,9 bilhão

 14:53 - 05/04/21 POR ESTADAO CONTEUDO

ECONOMIA DÍVIDAS

Cerca de R$ 1 bilhão dessa dívida corresponde a débitos previdenciários não especificados, isto é, podem ser tanto a parcela devida pelo empregador quanto a parte recolhida em nome do empregado.

Outros R$ 208 milhões do montante são contribuições patronais inadimplentes. Os valores incluem débitos em fase de cobrança, negociados em algum tipo de parcelamento ou até mesmo suspensos por decisão judicial.

Há ainda R$ 4 milhões em contribuições que as igrejas descontaram da remuneração de seus funcionários, mas não repassaram ao INSS. Deixar de repassar à Previdência a contribuição dos contribuintes configura apropriação indébita, um crime previsto no Código Penal e punido com dois a cinco anos de reclusão, além de multa.

Os valores consideram apenas as cobranças sob responsabilidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), sem incluir os débitos ainda em fase administrativa, que tramitam na Receita Federal.

Discórdia

As cobranças previdenciárias estão no centro de uma discórdia entre o Fisco e as instituições religiosas. A lei diz que a prebenda, como é chamado o valor recebido pelo pastor ou líder do ministério religioso por seus serviços, não é considerada remuneração, ou seja, seria isenta de contribuições à Previdência. Mas o próprio texto condiciona o benefício ao pagamento de valor fixo, sem parcela variável conforme a natureza ou a quantidade do trabalho executado.

A Receita começou a identificar nos últimos anos que igrejas se valiam da prebenda para distribuir participação nos lucros e pagar remuneração variável de acordo com o número de fiéis ou conforme a localidade do templo (mais informações nesta página). A lógica seria conceder pagamentos mais gordos a quem tivesse os maiores "rebanhos". O Fisco começou, então, a lançar autos de infração e cobrar das igrejas os tributos devidos com multas e encargos sobre a parcela variável da prebenda.

Para tentar resolver o impasse, a bancada evangélica no Congresso Nacional emplacou em agosto do ano passado a aprovação de uma lei que derruba todas as fiscalizações que tinham como alvo a cobrança previdenciária sobre a prebenda.

Como revelou o Estadão/Broadcast, meses antes Bolsonaro havia promovido uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para discutir os débitos das instituições religiosas. Procurados na época, tanto o Planalto como o deputado não quiseram se manifestar. "Isso aí é uma reunião com o presidente, eu não tenho nada a declarar", afirmou Soares.

Bolsonaro, que já havia ordenado à equipe econômica "resolver o assunto", acabou sancionando o trecho da lei que buscava liberar as cobranças sobre a prebenda.

Dias antes da aprovação da lei, a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por R. R. Soares, ingressou com uma ação na Justiça Federal pedindo a anulação de uma cobrança de R$ 30,6 milhões em contribuições previdenciárias sobre a prebenda, cujo auto de infração foi lavrado em 2013.

Após a sanção, a defesa recorreu à lei recém-criada para tentar justificar a extinção dos débitos. Ainda não há sentença no caso, mas, segundo apurou o Estadão/Broadcast, a Receita Federal tem o entendimento de que a mudança recente na legislação não tem impacto sobre as cobranças em andamento.

Uma posição nessa linha foi dada pela juíza Adriana Barretto de Carvalho Rizzotto em despacho de 1.º de março deste ano. "Não há como se reconhecer que a atuação desrespeitou diploma legal não existente à época de sua ocorrência, independentemente da previsão do § 16 (...) incluído pela Lei nº 14.057, de 14 de setembro de 2020", afirmou a juíza, referindo-se ao dispositivo patrocinado pela bancada evangélica.

A bancada evangélica tem se articulado agora para incluir, na reforma tributária, a ampliação do alcance de sua imunidade tributária para qualquer cobrança incidente sobre propriedade, renda, bens, serviços, insumos, obras de arte e até operações financeiras (como remessas ao exterior).

Arcabouço

O economista Rodrigo Orair, especialista em finanças públicas e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, critica o arcabouço brasileiro de isenções tributárias às igrejas.

De acordo com ele, em outros países é comum que as instituições religiosas fiquem livres de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, mas não dos demais tributos, como a contribuição previdenciária. Já no Brasil, os benefícios têm alcance maior. "Uma coisa é isentar tributos pela prestação de serviços não mercantis. Faz sentido. Outra coisa é isentar a contribuição previdenciária, inclusive a do pastor", diz. "A sociedade arcará com a aposentadoria deles por longos anos sem que eles tenham contribuído." Em sua opinião, as igrejas não deveriam ser isentas da contribuição ao INSS, de 20% sobre a folha, muito menos deixar de repassar os valores recolhidos em nome dos empregados.

Regra desrespeitada

As igrejas têm imunidade constitucional contra a cobrança de impostos - que é só um tipo de tributo e não engloba as contribuições. O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, condiciona a imunidade tributária à não distribuição de "qualquer parcela do patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título".

Ao detectar que as igrejas vinham distribuindo parte dos lucros obtidos com o dízimo dos fiéis, mesmo que de forma disfarçada por meio de contratos de prestação de serviços, a Receita entendeu que a imunidade estava afastada para esses casos - e passou a atuar de forma rigorosa.

Os dados obtidos pelo Estadão/Broadcast mostram que as igrejas devem R$ 270,8 milhões em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPF); R$ 125,9 milhões em PIS/Cofins; R$ 101,9 milhões em Imposto de Renda Retido na Fonte (descontados dos empregados e não repassados à Receita); e R$ 90,4 milhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Há ainda dívidas relacionadas a FGTS, contribuições ao Sistema S e ao salário-educação.

Na mesma lei que buscou livrar a prebenda de cobranças do Fisco, os parlamentares aprovaram isenção de CSLL. Esse dispositivo precisou ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro para evitar crime de responsabilidade, passível de impeachment, devido ao impacto fiscal. Em março, o Congresso derrubou o veto, gerando fatura de R$ 1,4 bilhão em isenções até 2024.

Especialistas chamaram a atenção para o fato de essa mudança ter sido aprovada dias depois de a equipe econômica fazer esforço pela aprovação, na PEC emergencial, de artigo que exige do governo a apresentação de um plano para cortar subsídios à metade em oito anos.

Na avaliação de técnicos do governo, a sucessão de eventos transmitiu a mensagem de que o plano de redução de renúncias tributárias é "para inglês ver". Além da isenção futura, a derrubada do veto vai extinguir dívidas geradas a partir da CSLL. Ao Congresso, a Receita informou que o passivo que será perdoado é de R$ 221,94 milhões, mas cálculos atualizados, que incluem questionamentos na esfera administrativa, apontam para até R$ 450 milhões. Fora cobranças envolvendo a CSLL que estão sob responsabilidade da PGFN, de R$ 90,4 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Menos de um terço dos contribuintes enviou declaração do IR

 15:31 - 05/04/21 POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ECONOMIA IMPOSTO DE RENDA


menos de um mês para o fim do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, pouco menos de um terço dos contribuintes acertou as contas com o Leão. Nas cinco primeiras semanas de envio, 10.580.505 contribuintes entregaram o documento. Isso equivale a 32,4% do previsto para este ano.

O balanço foi divulgado no início desta tarde pela Receita Federal, com dados apurados até as 11h de hoje (5).

O prazo de entrega começou em 1º de março e irá até as 23h50min59s de 30 de abril. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que propõe adiar a data limite para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia de covid-19. O texto, no entanto, ainda precisa ser votado pelo Senado.

Neste ano, o Fisco espera receber entre até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet. Quem perder o prazo de envio terá de pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

A entrega é obrigatória para quem recebeu acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2020. Isso equivale a um salário acima de R$ 1.903,98, incluído o décimo terceiro.

Também deverá entregar a declaração quem tenha recebido rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2020, quem tenha obtido ganho de capital na venda de bens ou realizou operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores, quem tenha patrimônio acima de R$ 300 mil até 31 de dezembro do ano passado e quem optou pela isenção de imposto de venda de um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias.

Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.

Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).

As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.

O prazo para as empresas, os bancos e as demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou em 26 de fevereiro. O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.

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Ilhéus: Defensoria discute medidas de ajuda para prostitutas durante a pandemia

 

Ilhéus: Defensoria discute medidas de ajuda para prostitutas durante a pandemia
Foto: Divulgação

Diversas profissionais do sexo de Ilhéus, no sul do estado, pediram ajuda a Defensoria Pública da Bahia (DP-BA), diante das dificuldades e os riscos que estão vivendo durante a pandemia da Covid-19. Em uma roda de conversa realizada pela instituição, as prostitutas falaram sobre suas vulnerabilidades. O objetivo da conversa foi encontrar soluções para os problemas. 

 

“A condição de vulnerabilidade destas trabalhadoras aumentou, ainda mais, desde o começo da pandemia e os relatos apontaram que falta dinheiro até para comprar alimentos para sobreviver. Segundo elas, o número de clientes diminuiu e, os poucos que aparecem, não aceitam as condições impostas por elas, como o uso de máscaras, por exemplo”, relatou a psicóloga Marisa Silva, da Defensoria.

 

De acordo com a defensora pública Cristiane Barreto, a partir desta escuta, que aconteceu em pleno Mês da Mulher [dia 30 de março], percebe-se que a Rede Socioassistencial e de Proteção à Mulher do Município deve se articular para acolher e tentar minimizar as dificuldades e os riscos pelos quais elas passam.

 

“Além de aproximar a Defensoria das mulheres, esta conversa promoveu novas articulações em Rede para atendimento e acolhimento destas trabalhadoras que também tiveram suas atividades afetadas pela pandemia”, acrescentou a defensora.

 

Desde o início deste ano, a Câmara Municipal de Ilhéus defende a criação de um Auxílio Emergencial para os moradores que perderam as condições de trabalho e renda na pandemia. A possibilidade de tornar o Auxílio um projeto de lei vem sendo discutida com a Prefeitura.

 

“A Defensoria é a favor deste projeto e acompanhará todas as discussões sobre o tema. Estamos aqui para atuar de forma estratégica e para garantir o acesso da população aos seus direitos”, assegurou o coordenador da 3ª Regional da DP-BA, Leonardo Salles.

Bahia Notícias

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