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sábado, janeiro 02, 2021

O prefeito de Jeremoabo foi empossado respaldado no resultado de uma vitória sem mérito e sem glória

                                            Foto Divulgação


'Vencer competições não é garantia segura de eficiência ou qualidade profissional posterior, e nem de sucesso na carreira ou na vida.'"Claudia Calmon é pedagoga, formada pela PUC/SP" 

Através da luz oriunda dessa sábia frase,  inicio afirmando que o prefeito de Jeremoabo  foi aleito através de uma singela parte do eleitorado e minoria da população jeremoabense.

Continuo afirmando que foi uma " Vitória de Piro",  falo isso para aqueles detentores de alguma cultura, que possui neurônios para interpretar e  discernir os fatos.

 " A exceção dos bajuladores, fogueteiros, capangas e obrigados, saibam que a maioria da população não está feliz com o resultado, e sabe bem como a “turma” chegou lá"

Estamos iniciando o ano de 2021 continuando com o mesmo caos na saúde de Jeremoabo(inclusive morte de criança por irresponsabilidade e incompetência), com dívidas duvidosas no comércio, tanto é duvidosa que o prefeito num feriado a seu modo, deu um prazo impossível de cumprir aos fornecedores para com isso anular dívidas inscritas em resto a pagar.

A mesmice ineficiência irá continuar com o secretariado improbo, que nada fizeram além de desonrar e desmoralizar o nome de Jeremoabo através de publicação na imprensa e, até na Associação Brasileira de Imprensa.

Até o iniciante vice-prefeito já assume omitindo o valor real dos bens, ou seja, com valores abaixo do mercado, que poderá até não ser ilegal, porém com certeza será imoral.

Devido o inchaço ilegal da máquina administrativa com contratados e comissionados para se eleger já iniciou o caos social, desempregando esses seus protegidos, e o pior, sem poder readmiti-los.

Outra bomba prestes a estourar na mão do gestor é a sua própria herança maldita das suplementações negada de forma responsável pelo vereadores da oposição, já que de acordo com artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, é vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

O pior ainda está para vir, que são os recursos do COVID-19, que mesmo representando perante o Ministério Público e a própria Polícia Federal, os vereadores da oposição ainda não conseguiram desvendar; o outro pepino é a contratação imoral e supostamente ilegal da Cooperativa de mais de R$ 12 milhões.

Para felicidade do povo, o grupo da ex-prefeita Anabel/Tista de Deda, saiu vitorioso com a maioria dos vereadores, além, de conseguir sair vitorioso também na Presidência da Câmara. 

Europa já se queixa de falta de vacinas contra Covid-19


por Ana Estela de Sousa Pinto | Folhapress

Europa já se queixa de falta de vacinas contra Covid-19
Foto: Divulgação/ BioNTech

Menos de uma semana após o começo da vacinação em massa na União Europeia, fabricantes e governos já falam em falta de imunizantes.

 

A alemã BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer a vacina que começou a ser aplicada na UE no último final de semana, diz que haverá "lacunas no fornecimento" até que outras opções sejam lançadas.

 

Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, o dono da empresa, Ugur Sahin, disse que o bloco europeu errou ao não aprovar outras opções.

 

O produto da Pfizer/BioNTech é o único aprovado até agora pela União Europeia, decisão tomada no final de dezembro, depois dos Estados Unidos, do Canadá e do Reino Unido.

 

Além de começaram antes a receber e usar o imunizante da Pfizer, esses países também já aprovaram outras vacinas, como a Oxford-AstraZeneca e a Moderna. A aprovação pela agência regulatória UE da vacina da Moderna é esperada para a próxima quarta (6).

 

À Spiegel, Sahin afirmou que o processo de encomenda da União Europeia "certamente não foi tão rápido e suave como o de outros países". Segundo ele, em julho os EUA já haviam encomendado 600 milhões de doses, enquanto a UE pediu, em novembro, a metade disso.

 

Os 300 milhões de doses, quando fornecidos, permitem vacinar 150 milhões de pessoas, ou um terço da população do bloco.

 

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021.

 

Ozlem Tureci, diretora médica da empresa e mulher de Sahin, afirmou que a empresa já fez acordo com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros. A BioNTech diz que só em janeiro poderia estimar sua capacidade de entrega de imunizantes.

 

Além de eventuais atrasos nas encomendas e autorizações, o programa de vacinação europeu é dificultado pela própria tecnologia necessária para armazenar e transportar produtos como os desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna.

 

Por causa da tecnologia empregada, as vacinas precisam ser conservadas em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongeladas, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns (o imunizante da Oxford, que usa outra técnica, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius).

 

Nos primeiros dias de vacinação com o produto da Pfizer/BioNTech, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocou atrasos na imunização.

 

A falta de vacina tem sido alvo de queixas até mesmo na Alemanha, onde ela é fabricada, segundo o Ministério da Saúde. O país recebeu 1,3 milhão de doses até agora, mas parte dos postos de vacinação suspendeu serviços por falta de produto, segundo o órgão.

 

Desde domingo, 130 mil pessoas foram imunizadas na Alemanha. Os números são bem mais modestos em outros países da UE: 8.300 na Itália e apenas 322 na França.

 

Sob críticas, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em seu pronunciamento de fim de ano na TV que não permitiria "lentidão injustificada" da vacinação. O governo, que planejava imunizar profissionais de saúde apenas em fevereiro, anunciou que os com mais de 50 anos receberão a injeção a partir desta segunda (4).

 

No Reino Unido, o governo estuda mudar a estratégia de uso das vacinas Pfizer/BioNTech, dando apenas uma dose a mais pessoas, em vez de duas doses, que levariam a um número menor de imunizados.

 

Os responsáveis pelo programa citam relatório publicado na quinta (31) pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante "proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação".

 

De acordo com eles, imunizar o dobro de pessoas e atingir até 70% de proteção é preferível, em termos de saúde pública, a dar duas doses a menos gente, e garantir a elas um pequeno aumento na proteção.

 

Segundo o governo britânico, a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante e a escassez de vacinas Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

 

Segundo o sistema nacional de saúde, 1 milhão de pessoas já recebeu a primeira injeção da vacina. O país aprovou nesta semana também a vacina da Oxford-AstraZeneca, mas o lote inicial será de 530 mil vacinas.

 

Já na Hungria as queixas de falta de vacina se dirigem ao imunizante russo, Sputnik V. Em entrevista a uma emissora húngara, Gergely Gulyas, chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban, afirmou que a Rússia "não tem capacidade de produção suficiente".

Bahia Notícias

Bebida fica mais cara em 2021 e lata ganha espaço para aliviar preço

por Amanda Lemos | Folhapress

Bebida fica mais cara em 2021 e lata ganha espaço para aliviar preço
Foto: Reprodução/ Gazeta do Povo

Quem quiser manter o happy hour em 2021 precisa preparar o bolso. Sim, nesse quesito, será pior que 2020.

 

Também deverá encarar um número cada vez maior de versões enlatadas daquelas bebidas que sempre desfilam em garrafas de vidro e taças. Vinho, gim e espumante, para citar os tradicionais. E, se preferir importados, estar preparado para incorporar os produtos nacionais ao dia a dia.

 

O setor de bebidas sofreu um baque múltiplo na estrutura de preço. A disparada do dólar (a moeda subiu 29% no ano) representou uma explosão de custos para toda a cadeia produtiva. Enquanto importadores digerem uma tabela de preço bem mais salgada que muito amendoim de aperitivo, produtores compram insumos pelo dobro do preço, e a indústria sofre com a falta de embalagens.

 

"O lúpulo, o malte, as embalagens, tudo depende do dólar", afirma Marcelo de Sá, diretor-executivo do Grupo Petrópolis, responsável por rótulos como Itaipava, Petra e Crystal. A venda para bares e restaurantes, principalmente de vasilhames, representava uma fatia considerável para o setor.

 

De acordo com pesquisa da Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) realizada no fim de 2019, 61% do consumo de bebidas alcoólicas acontecia em locais de convívio social. Esse comportamento mantinha espaço para o uso das garrafas. A pandemia mudou a dinâmica.

 

"Para nós, a lata representava 78% das vendas, e a garrafa, 22%", afirma Sá. "Nos meses de março e abril chegamos a ter um consumo de 92% em lata, e foi aí que entendemos que o consumo ficou em casa."

 

Até agosto, a empresa perdeu rentabilidade com a queda nas vendas da embalagem retornável, diz o executivo. "Mas o consumidor continuou a comprar no mercado, então o volume não caiu."

 

"O que nos ajudou nesse período foi o auxílio emergencial. Mas, quando diminuiu para R$ 300, o faturamento caiu em duas semanas e depois voltou ao normal", afirma Marcelo de Sá.

 

O ano de 2020 para o mercado de bebidas pode ser dividido em dois momentos bem distintos, diz Rodrigo Mattos, analista da Euromotior. Segundo ele, no primeiro semestre, com as incertezas sobre como seria o distanciamento social, o consumo foi todo deslocado para casa. As empresas que tinham uma estratégia online mais estruturada conseguiram se manter mais saudáveis. Quem não tinha uma estratégia digital pré-crise patinou para se adaptar ao novo cenário.

 

Já no segundo semestre, avalia Mattos, com a flexibilização do distanciamento, o consumo fora de casa foi retornando aos poucos, mas acompanhado da inflação e do declínio da renda. Foi aí, ele relembra, que as empresas começaram a sofrer com os impactos do câmbio e com a falta de embalagens. Problemas com o vidro já eram sentidos havia pelo menos cinco anos, mas a pandemia agravou a deficiência.

 

Para Mattos, daqui para a frente, as classes médias e as mais baixas vão ser as mais impactadas. "Para essas camadas, existem dois caminhos: ou diminuir no volume ou na qualidade", diz o analista. "Já os importadores de vinhos e destilados vão procurar opções mais baratas lá fora para vender com o mesmo preço aqui."

 

Segundo a Euromonitor, o mercado de alcoólicos já estava mudando desde 2017. O consumidor passou a beber menos, mas com mais qualidade. O setor viu o lucro aumentar e o volume diminuir gradualmente. Foi nesse momento que gim e vinho começaram a ter um crescimento significativo entre os brasileiros.

 

"Aqui também tem brecha para a cerveja zero álcool, que tem sido bem recebida no mundo. Essa ideia de 'bebidas não alcoólicas para relaxar' está sendo bem aceita na Europa, por exemplo."

 

Para escapar da crise atual, Mattos diz que as marcas devem investir em novas embalagens para reduzir o gargalo da falta de insumo e trazer inovações.

 

"É um momento em que vamos ver mais versões em lata. A pessoa não precisa comprar uma garrafa de vinho, que é muito mais cara. A lata tem uma dosagem perfeita para beber e manter qualidade", afirma.

 

Mas há quem veja oportunidades em todo esse desarranjo. Existe a percepção de que, enquanto o dólar aumenta o preço das bebidas importadas, o fabricante nacional tem espaço para avançar.

 

"É uma oportunidade para o brasileiro finalmente valorizar o produto nacional", diz Rodrigo Marcusso, fundador da Draco, destilaria paulista de gim fundada em 2016.

 

Antes da pandemia, a marca tinha foco em vendas para bares e restaurantes e se viu empurrada a fazer uma adaptação rápida para o e-commerce. Marcusso diz que o ano que passou foi um período para expandir o portfólio. "Também sofremos com o câmbio. Se é complicado para o grande, imagina para pequeno produtor", diz.

 

Marcusso conta que enfrentou a falta de caixa de papelão, de vidro e até de álcool. "Quase todos os botânicos são importados. O zimbro dobrou de preço desde o começo do ano. Nosso maior concorrente é a falta de matéria-prima."

 

Ele afirma que o preço não foi repassado para o consumidor. A estratégia foi ganhar nas vendas. O preço mínimo de uma garrafa da Draco é R$ 72, enquanto marcas importadas não artesanais saem por no mínimo R$ 100.

 

Na avaliação de Rodrigo Mattos, a pandemia promove um movimento duplo no mercado de bebidas, com uma certa polarização do consumo local. Enquanto boa parte do brasileiro médio se viu obrigada a reavaliar o que consome, a venda de bebidas premium pouco foi afetada, já que o público-alvo não teve perda significativa de renda.

 

Desde a reabertura, o movimento no Fel, coquetelaria premiada que ocupa o térreo do icônico edifício Copan, no centro de São Paulo, é descrito pelos funcionários como satisfatório. Seguindo todos os protocolos de segurança, o lugar pequeno e com poucos lugares manteve os preços dos drinques em R$ 37.

 

"O que fazemos para não ter um aumento de custo é ter bons parceiros, tanto fornecedores quanto marcas", diz Felipe Rara, bartender da casa.

 

A tabela de preços para os bares pode ser um revés para o setor. A tabela para os bares costuma ser anual. Então, até o momento, não houve um impacto forte da variação do câmbio na compra de bebidas. Fica para o proprietário buscar um bom fornecedor e fazer um bom negócio com a virada do ano.

 

Durante o período mais duro da quarentena, um sócio-investidor fez um aporte e não dependeu do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

 

"Mas temos dívidas a pagar", afirma Bruno Bocchese, sócio do Fel e do Cama de Gato, também na região central paulistana. O Mandíbula, outro bar de Bocchese, não sobreviveu à crise e fechou no início de abril.

 

"No Cama de Gato, tenho parceria com a Ambev, sendo a Becks o carro-chefe", afirma o empresário. A situação do bar é diferente do Fel. Com um público mais jovem, o Cama de Gato sentiu o impacto na diminuição da renda dos clientes. "O movimento caiu cerca de 30%, são perfis bem diferentes de consumidor", diz.

Bahia Notícias

Governo publica norma para reduzir a burocracia e agilizar importação de vacina contra covid-19


Órgão atualizou regra já existente para incluir as vacinas contra o coronavírus

Deu no Correio Braziliense

O Ministério da Economia incluiu nesta quinta-feira, dia 31, no Diário Oficial, as vacinas contra a covid-19 na lista de produtos com procedimento simplificado para importação. A medida reduz a burocracia e pode agilizar as entregas dos imunizantes no país.

O órgão atualizou uma regra já existente para incluir as vacinas contra o coronavírus. A norma autoriza importadores a entregar as mercadorias ao destino final no Brasil antes da conclusão da conferência dos documentos e dos produtos pela Receita. Isso poderá ser feito se não houver estrutura física suficiente para a inspeção ou em caso de falta de instrumentos, como etiquetas exigidas para a comercialização.

ANÁLISE – O processo simplificado também pode ser feito para atender demandas de saúde pública e se a mercadoria foi sujeita a análise por exame laboratorial. A medida é válida enquanto durar a emergência em saúde pública declarada pelo Ministério da Saúde.

Outros medicamentos relacionados à pandemia do novo coronavírus já estavam na lista de importação facilitada. Entre os remédios, estão a cloroquina e a azitromicina. Nesta semana, o governo também prorrogou a isenção tarifária para importação de remédios e insumos contra a covid-19. A decisão foi publicada na terça-feira, dia 29.

A isenção vale para 298 produtos, entre medicamentos, insumos, testes para detecção do vírus e vacinas. Outro trecho da medida determina que órgãos responsáveis por licenciamento, controle e fiscalização da compra desses itens adotem tratamento prioritário para a liberação das mercadorias.

Sem vacinas e sem seringas, o governo lança bordão da incompetência e da desfaçatez


Lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da vacina contra a Covid-19 – Foto: Ministério da Saúde

Bolsonaro e seu ministro da Saúde não usam máscaras

Vicente Limongi Netto

O governo anuncia o bordão “Brasil imunizado”. Descarada pantomima bolsonarista. Na realidade, sem vacinas e sem seringas, o país dispõe de outros irretocáveis bordões: Brasil ultrajado, vilipendiado, atrasado, humilhado, castigado, rasgado, destrambelhado, desfigurado, desrespeitado, desatinado, desgraçado, achincalhado, desacreditado, desgovernado, desativado, desonrado, desarticulado e envergonhado.

É de pasmar. Não é piada nem notícia falsa. O governo do incompetente, inconsequente e calamitoso Bolsonaro anuncia que só conseguiu comprar inacreditáveis 2,8% de seringas e agulhas, para começar a vacinar milhões de brasileiros.

VEJAM O QUE ESCREVI – Nessa linha, recordo trecho do que escrevi dia 23, aqui, na “Tribuna da Internet”, saudando a chegada da vacina: “Não esqueça de trazer milhões de seringas. Você conhece a má fama do Brasil. Deixamos tudo para a última hora. A improvisação e o amadorismo estão em todas as partes. Sobretudo nos gabinetes dos graduados burocratas”.

Também escrevi a seguinte nota, em dezembro de 2019, e não mudo uma vírgula: “Discordo do colunista Ancelmo Gois (01/12) quando disse, tratando de cinema, que o então presidente Collor “praticamente acabou com a produção nacional”. Na verdade, Collor acabou com a Embrafilme, antro de picaretas, mesquinhos e gulosos patrulheiros, manjados cineastas e produtores interessados apenas em forrar o próprio bolso”.

E recentemente, escrevi o seguinte: “O técnico português Ricardo Sá Pinto foi demitido do Vasco porque deu mole. Prometeu que os atletas jogariam sempre duros contra os adversários, mas fracassou”.

FELIZ 2021, MAS… – Rogo para que 2021 traga mais realizações e menos desilusões. Mais amor, menos desamor. Mais ternura, menos amargura. Mais paixão, menos compaixão. Mais alegria, menos tristeza. Mais tolerância, menos impaciência. Mais solidariedade, menos rancor. Mais empatia, menos antipatia. Mais educação, menos estupidez. Mais vacinas, menos politicalha e torpeza. Mais abraços, menos despedidas. Mais compreensão, menos arrogância. Mais fé, menos pessimismo. Mais emprego, menos fome e miséria. Mais diálogo, menos deboche. Mais atitude, menos acomodação

No entanto, com o terrível aumento do desemprego e devido ao fim do auxílio emergencial, antevejo, com tristeza, que muitos brasileiros precisarão roubar mercados ou recorrer a latas de lixo, em busca de alimentos, como os norte-americanos na Grande Depressão do século passado. Um Ano Novo nada venturoso.

Irresponsavelmente, Trump insiste em convocar o “protesto selvagem”, nesta quarta-feira


Apoiadores do presidente Donald Trump protestam no Arizona contra a vitória de Joe Biden - Getty Images

No Arizona, muitos manifestantes compareceram armados

Carlos Newton

Mesmo após a decisão do Colégio Eleitoral, que anunciou no dia 14 de dezembro a vitória do democrata Joe Biden, já confirmada também pela Suprema Corte federal, o ainda presidente Donald Trump continua em seus delírios de grandeza e insiste em promover uma megamanifestação em Washington na próxima quarta-feira, dia 6, convocando-a como “um protesto selvagem”.

Pelas redes sociais, Trump continua a negar que tenha sido derrotado nas urnas, dizendo: “Estatisticamente impossível ter perdido as eleições de 2020”, conforme tuitou, incitando seus eleitores: “Grande protesto em D.C. em 6 de janeiro. Esteja lá, será uma loucura!”, escreveu.

DERROTAS JURÍDICAS – Além de ter perdido as eleições no voto, o fato é que Trump vem colecionando também uma impressionante série de derrotas jurídicas.

Quase todas as ações que abriu denunciando fraudes tiveram resultados negativos e as que saíram vitoriosas mostraram diferenças incapazes de modificar o placar final. Aliás. algumas até aumentaram os votos do democrata Joe Biden. No total cerca de 50 ações foram rejeitadas por juízes e tribunais estaduais e pela Corte Suprema.

Mesmo assim Trump contesta os resultados e lança dúvidas legais, embora a Suprema Corte tenha derrubado a última cartada republicana, ao rejeitar uma ação judicial no Texas que tentava anular milhões de votos em estados decisivos.

ÚLTIMO RECURSO –  Apesar de tudo, o ainda presidente continua resistindo e pretende montar um derradeiro recurso com base em relatório preparado pelo economista Peter Navarro, um de seus principais assessores, que afirma, sem evidências, que os votos manipulados por fraude eleitoral foram suficientes para balançar a eleição.

A próxima quarta-feira, dia 6, é a data em que Congresso se reúne para confirmar o resultado da eleição presidencial. E ninguém sabe o que poderá acontecer nesse “protesto selvagem” que Trump está convocando, com promessa de que será “uma loucura”.

Recorde-se que em novembro houve uma manifestação diante do Legislativo do Arizona, contra a vitória de Joe Biden nas eleições. Segundo a imprensa americana, entre os participantes havia homens armados com rifles. E gritavam frases contra a imprensa, incluindo a Fox News, rede americana que sempre apoiou Trump, mas reconheceu a vitória de Biden.

MATRIZ E FILIAL – Tudo o que acontece na matriz USA é importante aqui na filial Brazil. Nosso presidente Bolsonaro idolatra Trump e já começou a repetir a estratégia dele, que muito antes da eleição já dizia que iria ocorrer fraude.

Bolsonaro faz o mesmo e diz que as eleições de 2022 terão de ser em votos impressos, alegando que o uso de urnas eletrônicas significará fraude para derrotá-lo.

Mas todos sabem que a História só se repete como farsa, como mostrou o jornalista Karl Marx ao escrever o “18 de Brumário”, sobre o golpe que levou Napoleão Bonaparte a retomar o poder na França. É aí que mora o perigo, porque Bolsonaro é a própria farsa, mas ainda tem a caneta cheia de tinta.

Combate à corrupção ainda será levado em conta na próxima eleição presidencial?


TRIBUNA DA INTERNET | No país da impunidade, que sistema político daria  certo, em meio à roubalheira?

Charge do Edra (Arquivo Google)

Merval Pereira
O Globo

O presidente Bolsonaro cometeu um ato falho quando disse que votaria “até em Lula”, mas nunca em Doria, revelando assim qual é o candidato que realmente o incomoda. O governador de São Paulo, ao lado do ex-ministro Sérgio Moro, são possibilidades de candidaturas que levarão perigo à reeleição de Bolsonaro, especialmente se estiverem juntos em uma chapa.

Mesmo que tenha sido ferido politicamente na batalha que trava contra o establishment político, e preferido se proteger na iniciativa privada, dando a seus adversários mais um pretexto para criticá-lo, o ex-juiz Sergio Moro ainda carrega consigo a imagem de combatente contra a corrupção, tema atualíssimo enquanto o governo, juizes e políticos tentam acabar com o que resta da Operação Lava-Jato. 

A QUEM INTERESSA? – A desmoralização de Moro interessa tanto a Bolsonaro quanto ao PT, o que o torna o centro das ações políticas. Uma das máximas da política é que quem está no centro dos debates é a principal figura. Já foi assim com o ex-presidente Lula, e agora é também com o presidente Bolsonaro que, não por acaso, aparece em primeiro lugar nas pesquisas prospectivas de opinião, sempre em empate técnico com Moro.

Está previsto para o início do ano que se inicia o julgamento na 2ª turma do Supremo Tribunal Federal da parcialidade de Moro no caso do triplex do Guarujá, que tornou Lula inelegível pela Lei da Ficha Limpa depois de condenado em segunda instância. Pela decisão já tomada na mesma turma, que votou pela parcialidade de Moro no julgamento do doleiro Paulo Roberto Krüger no caso Banestado, é presumível que o ex-presidente Lula seja beneficiado pelo mesmo entendimento.

No caso Banestado, o ministro Celso de Mello estava ausente, e o empate favorece o réu. Agora, os ministros Carmem Lucia e Edson Fachin já votaram a favor de Moro, mas um quinto voto será dado pelo novo ministro Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro, e que até agora não lhe tem faltado. É praticamente certo que votará, como tem feito, com os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, anulando todo o processo do triplex do Guarujá.

LULA INELEGÍVEL – Lula terá uma recuperação política diante desse resultado, que levará o processo de volta à primeira instância, mas continuará inelegível, pois também está condenado em segunda instância no caso do sitio de Atibaia. Para que possa concorrer em 2022, será preciso que também esse processo seja anulado, o que é mais difícil de acontecer.

Dificilmente os ministros da 2ª Turma estenderão a anulação ao caso de Atibaia, embora em tese possam fazê-lo. Seria, porém, um flagrante exagero jurídico, pois a condenação no caso de Atibaia foi feita pela juíza Gabriela Hardt, não por Moro, que só tratou do processo em seu início.

O caso deve ser levado ao plenário do Supremo pelo relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, com base na decisão do presidente Luis Fux de voltar a discutir presencialmente, fora das Turmas, as ações penais e os inquéritos.

DECISÃO DO PLENÁRIO – Com isso, os casos da Operação Lava-Jato serão julgados pelo plenário do Supremo. O ex-presidente Lula tem sido sistematicamente inocentado em casos desmembrados por investigações da Operação Lava-Jato em varas federais de Brasília, São Paulo e Santos, o que dá ao PT a oportunidade de dizer que apenas em Curitiba o ex-presidente foi condenado. O ambiente na 2 Turma é francamente favorável a ele, tanto que o ministro Ricardo Lewandowski determinou que a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal dê acesso à sua defesa às mensagens trocadas entre os procuradores de Curitiba reveladas pelo site The Intercept com base na invasão de celulares por hackers já presos.

As provas são tecnicamente ilegais, pois obtidas através de atos criminosos, mas podem ser consideradas válidas se beneficiarem o réu.

Essa será a primeira batalha jurídica do caso do sitio de Atibaia, quando a defesa do ex-presidente tentará demonstrar, inclusive com base nessas provas ilegais, que ele foi perseguido pelo juiz Sérgio Moro. Paul A Freund, famoso jurista e professor de Harvard. dizia que “O Tribunal não é afetado pelo tempo do dia, mas pelo clima da era”. O combate à corrupção ainda será predominante neste momento político no Brasil?

Ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) tentou evitar nomeação ilegal para a ANTT


PF investiga contratos do Dnit assinados por ministro da Infraestrutura -  24/09/2020 - UOL Notícias

Tarcísio de Freitas mostra que não perdeu a dignidade

Deu no Estadão

O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) telefonou para vários senadores tentando evitar a nomeação de Arnaldo Silva Júnior, aliado do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para a diretoria da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Pacheco é o candidato de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a sucessão do atual presidente da Casa. Mas o esforço do ministro não obteve sucesso.

Se Freitas não aceitasse a indicação de Silva Júnior, Pacheco e Alcolumbre prometeram revidar: derrubariam nomes indicados pelo governo.

FORA DA LEI – Como mostrou o Estadão, o governo ignorou as restrições da Lei das Agências Reguladoras na indicação de Silva Júnior, que foi deputado estadual em Minas Gerais entre 2015 e 2019 e comanda o diretório municipal do DEM em Uberlândia (MG).

A lei é clara ao proibir a indicação de políticos a cargos de diretoria de órgãos reguladores. Vem desgaste pela frente para a candidatura de Pacheco.

SANTOS CRUZ – Ex-ministro de Jair Bolsonaro, o general Santos Cruz encerrou o ano com uma dura crítica ao presidente em sua conta no Twitter por causa das quase 195 mil mortes pela covid-19 em 2020 no País.

Santos Cruz diz que o combate ao coronavírus é feito de maneira irresponsável pelo governo e lembrou dos termos usados por Bolsonaro para se referir ao vírus, como “gripezinha” e “resfriadinho”.

Escreveu o general: “Falta de liderança, fanfarronice, politização, despreparo. A falta de planejamento, de orientações técnicas sobre a vacina gerou atraso, insegurança e riscos para a população”.

Pazuello foi ficando… – Eduardo Pazuello assumiu o Ministério da Saúde como interino em maio, após a saída de Nelson Teich. O general repetia sempre que tinha uma missão determinada por Bolsonaro para cumprir e logo deixaria o cargo.

Porém, em setembro, Pazuello já se sentia à vontade como ministro, apesar de a pandemia não ter dado trégua. Naquela altura, o País caminhava célere para bater a marca de 150 mil mortes.

Foi ficando, até se tornar ministro efetivo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Tarcísio de Freitas é o único ministro que presta nesse governo. Mas como diz o velho ditado, uma andorinha só não faz versão. O resto do governo está apodrecido(C.N.)

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