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quinta-feira, junho 04, 2020

Celso de Mello rejeita recurso de Weintraub e mantém depoimento de ministro em inquérito sobre racismo

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Abraham Weintraub queria escolher data e horário da oitiva
Paulo Roberto Netto
Estadão
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou recurso apresentado pelo ministro da Educação Abraham Weintraub para adiar o depoimento que deverá prestar no inquérito sobre suposto crime de racismo contra a China. A defesa do ministro alegava que, devido ao cargo que ocupa no governo federal, ele teria a prerrogativa de escolher a data e horário da oitiva.
O depoimento está agendado para esta quinta-feira, dia 4, na Polícia Federal. O decano, contudo, apontou que a possibilidade prevista é válida somente para as vítimas e testemunhas. Weintraub figura no inquérito como investigado. Celso de Mello listou que, apesar de não poder escolher quando depor, o ministro poderá ficar em silêncio ou não responder às perguntas da PF. O decano também salientou que, por ser investigado, Weintraub não pode ser conduzido coercitivamente a depor.
PRIVILÉGIO – “Não assiste aos ministros de Estado, contudo, enquanto ostentarem a condição formal de suspeitos, de investigados, de indiciados ou de réus, o direito à observância, por parte da autoridade competente, da norma consubstanciada no art. 221 do CPP (Código Processual Penal, a norma citada é a que possibilita a escolha de data e horário para depoimento), que – reafirme-se – somente tem incidência na hipótese de referida autoridade haver sido arrolada como testemunha (ou, então, como vítima)”, apontou Celso de Mello.
O inquérito de racismo foi aberto em abril após Weintraub publicar um tweet em que insinuou que a China vai sair ‘fortalecida da crise causada pelo coronavírus, apoiada por seus ‘aliados no Brasil’. O pedido de investigação partiu do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
“Quem são os aliados no Brasil do plano infalível do Cebolinha (personagem criado por Maurício de Sousa) para dominar o mundo?”, escreveu Weintraub na postagem que em seguida apagou. Na publicação, o ministro usa uma imagem dos personagens da Turma da Mônica ambientada na Muralha da China e, substituindo a letra “r” pela letra “l”, faz referência ao modo de falar de Cebolinha, para insinuar que se trata dos chineses.
DEPRECIAÇÃO – No pedido enviado ao Supremo, Medeiros afirmou que as ‘peças de informação’ revelam que o ministro da Educação ‘teria veiculado e posteriormente apagado manifestação depreciativa, com a utilização de elementos alusivos à procedência do povo chinês, no perfil que mantém na rede social Twitter’.
Celso de Mello destacou na decisão que, apesar do inquérito ter sido aberto há mais de um mês, e que o ministro teve ciência disso devido a declarações dadas à imprensa na época, sua defesa não apresentou nenhum recurso no período. Na verdade, o pedido da defesa pelo adiamento do depoimento foi enviado à Corte uma semana antes da data agendada para a oitiva. Por conta disso, a análise do recurso enviado após o prazo recursal também se tornou inviável.
PRAZO – O inquérito deu prazo de 90 dias para a Polícia Federal concluir as investigações se Weintraub cometeu ou não crime de racismo contra chineses. Entre as diligências solicitadas pela PGR estão a ‘preservação’ e posterior obtenção dos dados referentes ao acesso que possibilitou a prática supostamente delituosa, incluindo o número do IP usado pelo ministro na publicação e os registros (‘logs’) relacionados à postagem, além do e-mail usado para a criação do perfil @AbrahamWeint no Twitter.
Após a manifestação de Weintraub, a Embaixada da China no Brasil repudiou sua publicação. “Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil”, diz a nota divulgada no Twitter da Embaixada. O comunicado afirma ainda que “o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Weintraub conseguiu acumular polêmicas em pouco tempo à frente da pasta da Educação. Alvo de tantas críticas, dentro e fora do governo, já é considerado abatido. Não tem força para levar adiante qualquer pauta governamental dentro do Congresso . Até o fim desta semana, há quem garanta, deve pegar a sua trouxa e bater em retirada do Ministério. (Marcelo Copelli)

Milhões de jovens da classe média alta receberam auxílio emergencial indevidamente, aponta TCU


Auxílio foi pago por falta de cruzamento elementar de informações
Gabriel Shinohara
O Globo
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou nesta quarta-feira, dia 3,  que milhões de filhos da classe média estão recebendo o auxílio emergencial indevidamente. Dantas é relator do processo que acompanha a implementação, pelo governo federal, do programa de auxílio.
Segundo o ministro, milhões de pessoas da classe média alta conseguiram o auxílio porque houve uma falha no cruzamento dos dados. No momento de fazer a verificação dos pedidos, o governo não levou em conta os dependentes das pessoas que declaram o imposto de renda de pessoa física.
BRECHA – Dessa maneira, esses jovens de classe média não encontraram barreiras no pedido do auxílio. “As denúncias que não param de chegar ao meu gabinete dão conta de que milhares ou milhões de filhos de classe média alta que são dependentes de pessoas que declaram seu imposto de renda estão recebendo o auxílio emergencial por falta desse cruzamento elementar”, afirma Dantas.
Na leitura de seu relatório, o ministro disse que já informou a situação ao Ministério da Cidadania e à Receita Federal. Segundo ele, o problema já está sendo sanado. Inspiração para o Brasil?Com identidade digital, Índia superou o desafio de cadastrar população de mais de 1 bilhão
DESPESA – O relatório, que foi aprovado na noite desta quarta-feira por unanimidade, também mostra que a demanda das famílias pelo auxílio emergencial é o triplo da demanda pelo Bolsa Família. Segundo os dados do TCU, a despesa mensal com o auxílio emergencial é dezesseis vezes maior do que a despesa com o Bolsa Família no pré-crise.
“O primeiro grande desafio do programa é definir de forma mais segura seu público-alvo, com vistas a evitar pagamentos indevidos e ainda tão grave a exclusão de parte de cidadãos que continuam invisíveis para o poder público”, disse o ministro.
PAGAMENTO IRREGULAR–  O relatório do ministro incluía uma estimativa de que 8,1 milhões de pessoas receberam indevidamente o auxílio emergencial.  No entanto, Dantas decidiu retirar essa informação do acórdão que foi aprovado pelo plenário do TCU. O ministro argumentou que o acompanhamento ainda teria novas averiguações.
“Eu deixo de acompanhar a inclusão desse achado no acórdão, pois ele ainda será objeto de averiguações nas próximas etapas desse acompanhamento, quando a  equipe terá acessa o novas bases de informação e utilizará da ferramenta de tratamento de dados sem prejuízo que seja o relatório encaminhado aos órgãos”, afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Além da imoralidade, duro é pensar que muitos desta geração acham apenas um pequeno “desvio”  reivindicar e receber o auxílio com tantos para os quais o mesmo foi negado. (Marcelo Copelli)

Parlamentares avaliam que Bolsonaro quer tornar Moro inelegível, diz Andréia Sadi


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro
Sérgio Moro acha que o procurador foi cooptado por Bolsonaro
José Carlos Werneck
Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, parlamentares que acompanham o duelo entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro avaliaram nesta quarta-feira que o projeto do governo é inviabilizar a carreira política do ex-ministro da Justiça, com foco na eleição presidencial de 2022.
A jornalista escreveu em seu Blog que Moro, diferentemente de um adversário de esquerda, racha a base de Bolsonaro e, por isso, o presidente prefere antagonizar com Lula, por exemplo.
BASE RACHADA – Diz Andréia Sadi que a base de sustentação de Bolsonaro está rachada e que, desde que saiu do governo e passou para o lado de inimigos de Bolsonaro, Moro virou pré-candidato à Presidência em 2022. O Planalto tem certeza de que o ex-ministro quer suceder Bolsonaro no Planalto e, por isso, tenta desidratar o adversário.
O próprio entorno de Moro acredita que há uma “vingança” de Bolsonaro. Chamou atenção de aliados de Moro a retomada de negociação pela procuradoria-geral da República de delação premiada de Tecla Duran, como publicou o jornal “O Globo”,em sua edição desta quarta-feita.
“A PGR é órgão autônomo, mas a coincidência, para os aliados de Moro, não é gratuita. A delação havia sido arquivada em 2018. Segundo o jornal, no início de maio, após a saída de Moro do governo, foi assinado um termo de confidencialidade para formalizar a fase preliminar das tratativas de acordo”.
NOTA DE MORO – Em nota divulgada nesta quarta-feira, depois da publicação da reportagem de “O Globo”, Moro disse que os relatos de Duran sobre a “suposta extorsão que teria sofrido” na Lava Jato, com envolvimento de um amigo pessoal seu, Carlos Zucolotto Jr., já foram investigados na PGR e arquivados. Moro afirma que o relato “não verdadeiro” prestado por acusado foragido teve destino “apropriado”: o arquivamento.
O ex-ministro da Justiça diz na nota que lhe causou “perplexidade e indignação” que a investigação arquivada tenha sido retomada pela gestão atual da PGR, que é comandada por Augusto Aras.
DIZ A JORNALISTA – Segundo Andréia Sadi apurou junto a fontes da PGR, há 90 dias as conversas entre a PGR e Duran foram retomadas. Nos bastidores, Aras rechaça insinuações de que o Ministério Público estaria à disposição de Bolsonaro para se vingar de Moro e que jamais permitiria o uso político da instituição.
Já interlocutores de Moro não descartam, inclusive, que ele vire alvo de buscas, o que classificam como uma operação para desconstruir a sua imagem de símbolo de combate à corrupção.
Por isso, senadores que acompanham os lances e avanços da guerra entre Bolsonaro e Moro avaliam que o projeto Bolsonaro é tornar Moro inelegível em 2022. Para isso, por exemplo, Moro precisaria ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ou seja, condenado por órgão colegiado, informou a jornalista.

Para evitar mais desgastes, Bolsonaro muda o tom sobre Moraes, mas incita ofensiva contra Celso de Mello

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Cálculo é que Moraes pode criar problemas sucessivos para o governo
Naira Trindade, Daniel Gullino e Carolina Brígido
O Globo
Em uma estratégia construída para evitar desgastar ainda mais sua relação com o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro fez gestos em direção ao ministro Alexandre de Moraes ao mesmo tempo que mantém discurso inflamado para seus apoiadores e o governo reitera ataques ao decano da Corte, Celso de Mello.
O cálculo é que Moraes, integrante agora também do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode criar problemas sucessivos para o governo, enquanto Mello está próximo de deixar a Corte, por fazer 75 anos em novembro.
MUDANÇA DE TOM – Segundo interlocutores do presidente, a constatação de que Moraes terá a atribuição de julgar no TSE ações contra a chapa encabeçada por Bolsonaro motivaram a mudança no tom. O presidente encaminhou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, para falar com o ministro anteontem e participou da sua posse virtual na corte eleitoral no mesmo dia.
Moraes vinha sendo um dos alvos do governo por sua atuação no comando do inquérito das fake news, que tem aliados do Planalto como alvo, e por ter barrado em decisão monocrática a posse de Alexandre Ramagem no comando da Polícia Federal (PF).
ÂNIMOS ACIRRADOS – Mello, por sua vez, é alvo por esta à frente do inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) de interferência política de Bolsonaro na PF. No fim de semana, um texto privado enviado pelo ministro comparando a situação política atual com a da Alemanha durante o nazismo acirrou ainda mais os ânimos.
FOLGA – Bolsonaro já pediu a seus apoiadores que não organizem atos no próximo domingo. Estas manifestações têm tido o STF como alvo. O presidente citou como justificativa o fato de protestos contra ele também serem convocados para o mesmo dia. E, dando fôlego a sua militância, atacou os adversários, classificando os movimentos que se denominam “antifascistas” como “terroristas” e “marginais”:
“Começou aqui com os antifas em campo. Um motivo no meu entender político, diferente. São marginais, no meu entender terroristas. E tem ameaçado domingo fazer movimentos pelo Brasil, em especial aqui no Distrito Federal”, afirmou.
APOIO – Em artigo no jornal “O Estado de S.Paulo”, o vice-presidente Hamilton Mourão fez eco a Bolsonaro na crítica aos manifestantes contrários ao governo e os chamou de “baderneiros”. Ele também criticou o ministro Celso de Mello pela comparação da atual gestão com o nazismo, a qual classificou como “intelectualmente desonesta”.
Em tom mais ameno, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou ontem em entrevista à Rádio Bandeirantes que Bolsonaro tem sido “reativo” e que o presidente nunca falou em ruptura institucional. Ramos disse ainda que sua geração de militares é “radicalmente” democrática.
“É ofensivo às Forças Armadas, em particular ao Exército Brasileiro, alguém dizer que vai haver ruptura e que vai haver golpe. Isso é ofensivo, não é aceitável. A minha geração é radicalmente democrática”, disse o ministro, que já havia criticado Celso de Mello no início da semana.
TSE JULGA CHAPA – Na próxima semana, o TSE vai julgar as primeiras ações contra a chapa de Bolsonaro e Mourão. Devem ser arquivadas duas representações que buscam a cassação com base em um ataque hacker a um grupo de Facebook chamado “Mulheres contra Bolsonaro”. O relator, ministro Og Fernanres, já votou pelo arquivamento dizendo não ser possível provar que os candidatos tinham conhecimento do ato.
Em discurso durante a posse do novo presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Eduardo Fernandes, o ministro Alexandre de Moraes ponderou que, mesmo com dificuldades atuais, o Judiciário demonstra “independência” e “altivez” e lamentou a disseminação de notícias falsas contra juízes.
“O Judiciário vem demonstrando independência e altivez com toda sorte de problema: poucos juízes, orçamento limitado, tendo que enfrentar noticias falsas, as chamadas fake news, que sempre rodearam o Judiciário. Com toda essa gama de dificuldades, o Judiciário brasileiro e Justiça Federal têm desempenhado seu papel de maneira magnífica”, afirmou.

Barroso pauta ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

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A tendência é que ambas as ações sejam arquivadas
Paulo Roberto Netto
Estadão
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, agendou para a próxima terça-feira, dia 9, o julgamento de duas ações que miram a chapa do presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, no caso do ataque virtual ao grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, que reuniu mais de 2,7 milhões de usuárias no Facebook. A tendência é que ambas sejam arquivadas.
As ações foram apresentadas pela coligação Unidos para Transformar o Brasil, da ex-candidata Marina Silva (Rede), e pelo ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL). Ambos apontam abuso eleitoral e pedem a cassação dos mandatos de Bolsonaro e Mourão por ligação com o ataque hacker que alterou o nome do grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ para ‘Mulheres com Bolsonaro’, retirou publicações contrárias ao presidente e incluiu outras favoráveis à sua campanha.
ARQUIVAMENTO – Após a invasão, o presidente tirou um print (captura de tela) e compartilhou a imagem em suas redes sociais agradecendo a ‘consideração das mulheres’. O vice-procurador-geral eleitoral Humberto Jacques apresentou parecer em novembro do ano passado pelo arquivamento das ações, apontando que não foram apresentadas provas suficientes da ligação do presidente com o ataque hacker nem que a chapa teria cometido abuso de poder econômico ou ação que comprometeu a disputa eleitoral.
“Reprovabilidade não é o mesmo de gravidade. Cometimento de crime não é o mesmo de abuso de poder”, declarou. O julgamento teve início no mesmo mês, com o voto do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Og Fernandes, pela improcedência das ações. O relator apontou que, mesmo sendo comprovada a invasão, ainda não foi identificada a autoria do crime.
Og Fernandes pontuou também que o ataque durou apenas 24 horas e, por isso, não teve gravidade capaz de causar ofensa à normalidade e legitimidade das eleições. O julgamento havia sido suspenso em novembro pelo ministro Edson Fachin, que pediu vistas.

Bolsonaro promete mais medidas de flexibilização de armas: “Dá para melhorar mais”


Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
Daniel Gullino
O Globo
O presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta quinta-feira, dia 4, a apoiadores que tomará mais medidas para flexibilizar a posse e o porte de armas. Bolsonaro conversou com um grupo de caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo (conhecidos pela sigla CACS) no Palácio da Alvorada, pediu sugestões e prometeu “novidades”.
Os apoiadores agradeceram as medidas que já foram tomadas por Bolsonaro e ele disse que “dá para melhorar mais”. O presidente relatou ter descoberto “problemas” no Ministério da Justiça, em uma crítica indireta ao ex-ministro Sergio Moro. Bolsonaro também prometeu a revogação de instruções normativas (IN) da Polícia Federal (PF) que tratam de armas, entre elas a IN 131, editada em 2018.
PROBLEMAS – “Dá para melhorar mais ainda. Tinha problemas na Justiça que eu nem sabia que existia. Além da IN 131, tem mais INs também. Esse semana, até amanhã, tem novidade aí”, disse o presidente, ao sair do Alvorada.
Bolsonaro se dispôs a intermediar um encontro dos CACs com o chefe da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, general Alexandre de Almeida Porto. Ele ainda pediu sugestões de decretos e portarias sobre o tema, ressaltando que essas medidas não precisam passar pelo Congresso.
LEI PASSA – “O que mais pode ser feito pelos CACs? O general Porto assumiu agora lá há pouco tempo. Estiveram com o general Porto? Posso acertar uma ideia de vocês lá para conversar com ele. O que depender de decreto, portaria, a gente resolve. Lei passa pelo Parlamento”, disse.
Durante a conversa, Bolsonaro pediu para um auxiliar ligar para o general, para que ele pudesse falar naquele momento com os apoiadores. O auxiliar, no entanto, informou que Porto não havia atendido. Bolsonaro, então, pediu para um representante do grupo dos CACs deixar um contato com a sua equipe.
BANDEIRA – A flexibilização da posse e porte de armas é uma das principais bandeiras de Bolsonaro. Em reunião ministerial do dia 22 de abril, que teve sua gravação divulgada, o presidente disse que queria “todo mundo armado”. O presidente também citou o “armamento” como uma das bandeiras imprescindíveis para os integrantes do seu governo.
Um dia após a reunião, o governo federal publicou uma portaria interministerial aumentando a quantidade máxima de munições permitidas para compra no país. Na semana anterior, o Exército havia revogado, atendendo a uma determinação de Bolsonaro, três portarias que criaram regras para facilitar o rastreamento de armas e munição.

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