por Lucas Arraz / Lula Bonfim
Foto: Marcelo Brandt / G1
Pelo sétimo ano consecutivo, Porto Seguro termina dezembro com a gasolina mais cara da Bahia, conforme dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço no município da Costa do Descobrimento aumentou 1,1%, alcançando um preço médio de revenda de R$ 4,98 por litro no final de 2019.
Depois de Porto Seguro, os municípios com maior preço ao fim de 2019 foram Juazeiro, com R$ 4,87, as vizinhas Caetité, com R$ 4,83, e Livramento de Nossa Senhora, com R$ 4,82, além de Eunápolis, com R$ 4,81.
Por outro lado, Serrinha, com R$ 4,29, Teixeira de Freitas, com R$ 4,39, Alagoinhas, com R$ 4,47, Irecê, com R$ 4,47, Lauro de Freitas, com R$ 4,48, e Camaçari, também com R$ 4,48, são os municípios com preços mais vantajosos para o consumidor. Salvador também fica entre os menores custos de revenda de gasolina entre as cidades pesquisadas, cobrando uma média de R$ 4,52 por litro.
Dentre os municípios pesquisados pela ANP, Jequié foi o que teve o maior aumento. A “Cidade Sol” majorou o seu preço médio em 8,8% nos últimos 12 meses, pulando de R$ 4,24 para R$ 4,61 por litro. Ipirá também teve uma alta significativa, elevando o valor da gasolina em 6,1%, de R$ 4,26 para R$ 4,52.
Do outro lado do ranking, Serrinha, além de gasolina mais barata da Bahia, foi também a que mais reduziu o preço (-3,3%). Teixeira de Freitas, a segunda gasolina mais barata, reduziu em 2% o valor médio de revenda do combustível.
Na maior cidade do interior baiano, Feira de Santana, o preço médio da gasolina aumentou 4,2% entre o fim de 2018 e dezembro de 2019, pulando de R$ 4,40 para R$ 4,58. Em Vitória da Conquista, o valor médio do combustível subiu de R$ 4,63 para R$ 4,75.
O grande aumento no preço médio da gasolina na maior parte dos municípios pesquisados pela ANP possui, como plano de fundo, a alta do dólar e o aumento do preço dos barris de petróleo durante 2019. Com o acirramento da crise entre Estados Unidos e Irã, o quinto maior produtor petroleiro do mundo, no início de 2020, a perspectiva é de que os preços não arrefeçam.
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