Deu no Estadão
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do meio do presidente Jair Bolsonaro, criticou na tarde deste sábado, dia 6, o acesso irregular a dados sigilosos da família por funcionários da Receita Federal. “E assim vão devassando nossas vidas ilegalmente, vazam propositalmente para a imprensa e aí a narrativa já está pronta. Sabíamos que seria assim, mas é preciso fazer esses maus funcionários sentirem o peso da lei! Ninguém está acima e nem abaixo da lei”, escreveu o deputado em uma postagem.
Na postagem, ele replicou ainda a mensagem que o pai havia escrito no Twitter na noite anterior sobre o caso.
DISSE BOLSONARO – “Desde o início do ano passado 2 funcionários da Receita acessaram ILEGALMENTE informações fiscais de minha pessoa e familiares. Procuravam algo para vazar e me incriminar por ocasião da eleição. Sindicância da Receita concluiu não haver ‘legalidade para acesso’ e notificou a PF”, disse o presidente na sexta-feira.
A Receita abriu sindicância depois de a corregedoria ter sido informada que dados confidenciais do presidente e de vários CPFs relacionados à família Bolsonaro estavam sendo acessados – os sistemas do órgão são monitorados e cada consulta é registrada.
Em depoimento à Polícia Federal, um dos servidores investigados, Odilon Alves Filho, disse que fez apenas um acesso e consultou apenas dados cadastrais, por curiosidade. Ele é irmão da deputada Norma Ayub (DEM-SP).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – “Modus in rebus”, como dizem os juristas, em tudo deve haver um meio termo, há um limite para todas as coisas. Assim, não deve haver sigilo absoluto em movimentação financeira, especialmente das chamadas “pessoas politicamente expostas”. Seguir o dinheiro (follow the money) é uma das melhores maneiras de descobrir corrupção. Quem exige sigilo demais, na minha opinião, é porque tem algo a esconder. Quem lida com dinheiro público não pode exigir sigilo de nada. Até porque quem não deve, não teme, diz o velho ditado. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – “Modus in rebus”, como dizem os juristas, em tudo deve haver um meio termo, há um limite para todas as coisas. Assim, não deve haver sigilo absoluto em movimentação financeira, especialmente das chamadas “pessoas politicamente expostas”. Seguir o dinheiro (follow the money) é uma das melhores maneiras de descobrir corrupção. Quem exige sigilo demais, na minha opinião, é porque tem algo a esconder. Quem lida com dinheiro público não pode exigir sigilo de nada. Até porque quem não deve, não teme, diz o velho ditado. (C.N.)