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quinta-feira, dezembro 26, 2024

Problema do islamismo na Europa não é acirrar a “islamofobia”


Muçulmano rezando em mesquita -- Metrópoles

Os muçulmanos sonham em criar uma Europa islâmica

Mario Sabino
Metrópoles

É preciso parar de tachar de “islamofóbica” toda e qualquer pessoa que aponta para o enorme problema que virou o islamismo na Europa. Para se ter ideia, há até tribunais islâmicos secretos em funcionamento no continente, como se verá mais adiante.

É negar a realidade evidente recusar-se a enxergar o fato de que países europeus abrigam, legal ou ilegalmente, milhões de pessoas que, desde a ascensão dos aiatolás no Irã, abraçaram a ideia de que há uma guerra a ser vencida contra o Ocidente. Guerra religiosa, cultural e política antevista pelo cientista político americano Samuel Huntington, autor do livro Clash of Civilizations.

O aspecto mais cruento do conflito são os atentados terroristas de grande amplitude, mas a tensão cotidiana, decorrente de valores completamente opostos, também se traduz em violência.

DECAPITADO  – Exemplo disso é o assassinato do professor francês Samuel Paty, decapitado em 2020 simplesmente porque defendeu a liberdade de expressão em sala de aula. O grupo que estimulou o crime nas redes sociais foi condenado há poucos dias pela Justiça da França.

Há que se reconhecer, ainda, que o antissemitismo europeu passou a se alimentar do antissemitismo muçulmano, como pode se verificar pelas manifestações nas grandes capitais da Europa contra a própria existência de Israel, a pretexto de defender os palestinos.

Os dados sobre a ignorância da qual o antissemitismo muçulmano se retroalimenta são impressionantes. Uma sondagem feita pelo think tank Henry Jackson Society mostra que somente um em cada quatro muçulmanos britânicos acha que o Hamas realmente cometeu a selvageria de 7 de outubro de 2023. Não é muito diferente nos demais países da Europa.

TERROR NA FRANÇA – Desde 2018, o governo de Emmanuel Macron fechou mais de 700 centros de doutrinação islâmica na França. A infiltração fundamentalista nas sociedades europeias ganhou outra dimensão assustadora com a reportagem publicada recentemente pelo The Times sobre a existência de dezenas de “tribunais da Charia” no Reino Unido.

Segundo o jornal inglês, o país tem hoje 85 conselhos muçulmanos que, à margem do sistema legal, regem a vida familiar de milhares de cidadãos de acordo com o conjunto de normas do Islã.

Essas normas permitem, por exemplo, que um homem seja polígamo e que possa se separar de uma mulher pronunciando apenas a palavra “divórcio” três vezes. Estima-se que haja 100 mil casamentos no Reino Unido registrados nesses tribunais, a maior parte deles não declarados às autoridades britânicas. É de uma ilegalidade desabrida.

TRIBUNAL DA CHARIA – O primeiro “tribunal da charia” surgiu na Inglaterra em 1982 e, desde então, eles se espalharam pelo Reino Unido. Em um dos centros da civilização ocidental, mulheres muçulmanas estão sujeitas às mesmas regras que oprimem as mulheres do Afeganistão ou do Irã. Elas podem ser surradas por seus maridos, como se a violência doméstica fosse um assunto privado, e têm menos direitos sucessórios: os “tribunais da charia” dispõem que as filhas recebam heranças menores do que as dos filhos.

Se não houver reconhecimento, principalmente da parte da esquerda, de que existe um problema a ser a sanado dentro dos limites de um Estado de Direito garantidor de liberdades, mas vigilante da observância dos valores que o engendraram, a xenofobia encontrará terreno ainda mais fértil no continente, e esta é apenas uma das consequências nefastas que em nada resolverão a questão.

Pelo contrário, irão acirrá-la. O problema do islamismo na Europa não é criação de “islamofóbicos”.

 

Se Lula não mudar, 2025 será um ano difícil em seu plano eleitoral

Publicado em 25 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge do dia: De olho  nas pesquisas

Sorriso Pensante (Ivan Cabral)

Dora Kramer
Folha

Duas pesquisas divulgadas nos últimos dias, Datafolha e Ipec, trouxeram para o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) a péssima notícia de que há um empate entre as avaliações positiva e negativa do governo: 35% a 34% em uma, 34% a 34% na outra. Isso significa a metade do índice de 70% de popularidade medido em meados do segundo mandato, há 16 anos.

Para piorar, os índices são semelhantes aos marcados para Jair Bolsonaro (PL) na altura do mesmo período, em plena pandemia cheia de desacertos.

NÃO DEU CERTO – Eleito por um triz devido à rejeição ao oponente, o petista dedicou-se por longo tempo só a pontuar os defeitos do antecessor. Investiu forte no contraponto e não deu certo.

Embora a alegação sobre herança maldita tivesse reflexo na realidade da tentativa de desmonte institucional —ao contrário da aplicação do conceito em 2003—, o discurso foi insuficiente.

A evidência está nos índices de popularidade: o governo Lula 3 não caiu no gosto dos brasileiros que esperavam mais e melhor. Portanto é imprescindível a mudança de rumos.

MAIS REFORMA – Fala-se na iminência de reforma ministerial. Lula não desmente, mas há dúvidas sobre a eficácia de alterações que não atinjam o cerne da questão: o governo não está agradando, abafando. Se quiser agradar, precisará renovar o contrato eleitoral.

O embate ideológico não é prioridade da maioria mais atenta aos percalços do cotidiano. Enquanto o presidente desanca Bolsonaro e vitupera o “mercado”, as pessoas estão ligadas na convivência com os preços nas idas aos supermercados.

Para ir à reeleição ou tentar eleger um sucessor, Lula precisará de muito mais que avaliação positiva de 35% num cenário de nuvens pesadas para 2025.

E O CONGRESSO? – Popularidade baixa significa Congresso à vontade para hostilizar e partidos refratários a acordos confiáveis.

Há dois anos pela frente. O que não se viu ainda é disposição para reconhecer as mudanças das circunstâncias advindas da passagem do tempo num Brasil muito diferente daquele em que os modos populistas de Lula já não fazem o mesmo sucesso de 20 anos atrás.


Defesa pede a soltura e diz que Braga Netto não é “desobediente”


Braga Netto, preso pela Polícia Federal, foi indiciado no inquérito do golpe.

Advogados derrubam a principal acusação ao general

Rayssa Motta e Fausto Macedo

A defesa do general Walter Braga Netto voltou a pedir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogue a prisão preventiva do ex-ministro no inquérito do golpe.

Os advogados José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua afirmam que o general não tem histórico de desobediência “nem condutas que justifiquem a adoção de uma medida tão severa”.

Braga Netto foi preso preventivamente no dia 14 de dezembro por suspeita de tentar obstruir a investigação sobre o plano golpista. Segundo a Polícia Federal, ele tentou conseguir informações sigil osas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid para repassar a outros investigados e também alinhou versões com aliados.

CID ENTREGOU! – Mauro Cid implicou Braga Netto em sua colaboração premiada. A delação estava sob ameaça de rescisão, até que o tenente-coronel mudou de estratégia e resolveu entregar o ex-ministro, em depoimento prestado diretamente a Alexandre de Moraes.

Mauro Cid admitiu que “não só ele (Braga Netto) como outros intermediários tentaram saber” o que ele disse na delação.

Em memorial enviado ao STF, os criminalistas José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua, que defendem Braga Netto, rebatem os principais argumentos da Polícia Federal que motivaram a prisão. A defesa afirma que a PF “fechou os olhos para todas as incoerências que fulminam a credibilidade de Mauro Cid”.

DIZ A DEFESA – “Impressiona a normalidade (’novos fatos’) com que a Polícia Federal recebeu a inédita e contraditória versão do colaborador, como se mentir fosse algo corriqueiro em um acordo de colaboração premiada”,

Os investigadores acreditam que Braga Netto procurou o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, para controlar o que seria repassado aos investigadores e manter aliados informados. Mensagens trocadas entre eles foram apagadas um dia após se falarem por telefone, em agosto de 2023.

A defesa afirma que a PF não comprovou que as conversas foram deletadas por interferência de Braga Netto. Os advogados afirmam que, no mesmo dia, o pai de Mauro Cid conversou com outras 20 pessoas. Também destacam que foi Mauro Cesar quem ligou para Braga Netto.

INTERPRETAÇÃO – “Lourena Cid excluiu as mensagens de seu celular depois de saber que poderia ter seus sigilos quebrados pela CPMI do 8 de Janeiro”, afirmam os advogados. “Está demonstrado que a Polícia Federal interpretou de forma distorcida as informações.”

Outra prova usada pela PF para pedir a prisão preventiva de Braga Netto foi um documento com perguntas e respostas sobre a delação de Mauro Cid apreendido na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do ex-ministro, na sede do Partido Liberal (PL). A defesa afirma que o documento “replica informações que já estavam sendo veiculadas pela mídia” e que não há indícios concretos de que as respostas tenham sido repassadas por Mauro Cid.

PROVAS INCOMPLETAS – Ao pedir a prisão do general, a Polícia Federal também apontou que ele financiou a ação dos oficiais das Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, para matar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin, em 2022.

Braga Netto teria entregado recursos aos golpistas em uma sacola de vinho. A informação também foi repassada por Mauro Cid em sua delação.

Os advogados contestam a versão do tenente-coronel: “Mauro Cid não foi capaz de dizer a data e também não sabe dizer o local da suposta entrega de dinheiro. As contraditórias e genéricas palavras do colaborador também não foram objeto da imprescindível corroboração probatória.”

MERA PRESUNÇÃO – A defesa também lança mão de um argumento de ordem processual. Os advogados José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua afirmam que não há contemporaneidade para justificar a prisão preventiva e pedem que Moraes considere substituir a prisão por medidas cautelares.

“O risco que justificaria a prisão preventiva é mera presunção de que as condutas criminosas – genericamente – poderiam ser reiteradas. Sem qualquer indicação concreta de reiteração recente”, diz a defesa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) é contra a revogação da prisão preventiva de Braga Netto. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que permanecem os “motivos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva e a inexistência de fatos novos que alterem o quadro fático-probatório que embasou a medida”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É impressionante que a Polícia Federal, em dois anos, não tenha conseguido provas concretas contra Braga Netto. Como foi o pai de Mauro Cid que ligou para ele, cai por terra a principal evidência de tentar obstruir a investigação. (C.N.)

quarta-feira, dezembro 25, 2024

O golpe falhou, mas permanece a desordem no sistema de poderes e governo

Publicado em 25 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

ilustração com notas de dinheiro caindo sobre o Congresso NacionalJanio de Freitas
Poder360

A legalidade livrou-se parcialmente dos militares golpistas sem com isso recuperar os seus domínios. A desordem do sistema de poderes e governança permanece, modificada, a ponto de em realidade vigorar um regime indefinível, em lugar do presidencialismo determinado pela Constituição.

São civis, agora, a invadir a legalidade com meios de corrosão fortes. A ofensiva civil se dá em duas frentes. Na aparência, têm o governo como alvo. Ambas o atingem, minam, exploram, em tal medida que cabe perguntar quem, de fato, governa o país. Inclusive, quem governa o governo.

DEGRADAÇÃO – As emendas secretas eliminaram toda dúvida restante sobre o nível a que a degradação já levou a política parlamentar e partidária. Senadores e deputados criaram, em benefício próprio, o sigilo absoluto sobre o valor, o destinatário e a finalidade dos milhões de dinheiro público que cada um deles dirigiria à vontade.

O nome do congressista foi dispensado de indicação, assim como o uso adequado para a finalidade indicada. Bilhões assim retirados do dinheiro público desapareceram, no todo ou em parte, em obras inacabadas ou nem começadas, em licitações forjadas, em desvios diretos.

Nesta semana, a Polícia Federal fez prisões que ilustram um pouco do que obraram, com suas emendas, senadores e deputados – sim, a Câmara e o Senado cujo livre funcionamento embasaria o regime democrático.

CENTROS DE CORRUPÇÃO – A cúpula e numerosos parlamentares do União Brasil, um dos consagrados nas eleições recentes, estão envolvidos em desvios gigantescos no velho centro de corrupção Dnocs (Obras Contra as Secas).

Outro desses centros, a Codevasf, de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, não faltaria na investigação. Por ora, o desvio levantado é de R$ 1,4 bilhão, proveniente de emendas.

Por decisão do ministro Flávio Dino referendada pelo plenário, o Supremo Tribunal Federal proibiu a liberação de dinheiro de emendas até medidas dos congressistas para dar fim aos sigilos. De lá pra cá, Câmara e Senado fazem guerra ao STF, logo estendida ao governo.

TUDO ABERTAMENTE – A chantagem da liberação de verbas para aprovação de projetos do governo tornou-se institucionalizada, com Arthur Lira na presidência da Câmara. E chegou ao auge agora, com a reforma tributária e os cortes de gastos do governo. Tudo bem às claras: bilhões para emendas apresentadas por deputados e senadores, feito apenas um arremedo da moralização exigida pelo STF, ou não haveria reforma nem cortes.

Um dos Três Poderes que a Constituição quer “harmônicos” nega-se à sua função. E a transforma em retribuição a benefício individual, direto ou indireto, aos deputados e senadores das emendas quitadas.

Se não está aí uma ilegalidade gritante, tudo deve ser liberado na degradação da política. Esse nem é o pior sentido da desordem institucional.

NEGOCIATAS – As necessidades e conveniências do país, da população, deixam de ser reconhecidas como tais. Tornam-se objeto, mais que de negociação, de negócio. E ainda mais grave é a óbvia amputação do poder de governo dado ao presidente da República pela Constituição. Também o poder do Poder Judiciário é atingido.

Postos diante da necessidade nacional de reforma tributária e da cobrança de cortes orçamentários, o STF autorizou e o presidente da República determinou a liberação de uns quantos bilhões em emendas (o total ainda é impreciso).

Recheados, deputados e senadores fizeram com alegre presteza as primeiras votações dos dois projetos. Com um custo alto demais para o regime democrático.

LOBBIES E PRESSÕES – A outra frente civil contra a legalidade está configurada na articulação das pressões e outros usos, em busca de privilégios e favorecimentos vários.

Ao se aproximarem as votações da reforma de impostos e dos cortes dos gastos governamentais, o poder econômico privado lançou-se em depreciações do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad, para enfraquecer os projetos apresentados por ambos. E encaixar seus interesses e ganhos.

Pressões podem ser legítimas no regime democrático. Não quando se põem contra a discussão e decisão de pendências relevantes para o país. Nem quando se valem de métodos sujos.

TIMES DE FUTEBOL – A maioria do Senado encaixou na reforma tributária, por exemplo, um farto alívio de imposto para os compradores de times de futebol, como o norte-americano John Textor, dono do Botafogo.

O privilégio caiu na Câmara, e com ele os que, conquistados os senadores, pensaram desnecessário gastar-se com deputados. Muito entrou e muito saiu assim da reforma tributária. O real poder da Presidência da República, como descrito na Constituição, está disforme e impreciso.

A autoridade institucional do STF está mais condicionada do que jamais esteve nos períodos democráticos. Esse regime germinado no bolsonarismo parlamentar espera definição ou o justo enfrentamento.


Para Lula, a conta do almoço grátis vai chegar cedo ou tarde


Charge - Angelo Rigon

Charge do JBosco (O Liberal)

Deu na Folha

Chegou a fatura da irresponsabilidade orçamentária de Luiz Inácio Lula da Siva (PT). Ela contém tumulto financeiro, câmbio e juros em cavalgada e inflação rumando para níveis preocupantes.

Para pagá-la, há o caminho organizado e o caótico, a depender da escolha do presidente da República. No primeiro, minimizam-se custos para a sociedade. O segundo é a rota corrente, que produzirá desastres.

OPÇÃO PELA GASTANÇA – Desde que foi eleito, Lula praticou o ideário, derrotado pela história, de que o progresso decorre da expansão ilimitada do Estado, a teoria do almoço grátis.

A opção pela gastança, escancarada na emenda de transição de governo que expandiu a despesa federal em R$ 150 bilhões, sempre tem fôlego curto. Na sequência colhem-se “mais inflação, juros e endividamento”, como alertou, sob severa crítica, esta Folha em dezembro de 2022. Ao final, a receita insustentável acabará por impactar negativamente o emprego.

Para a sorte de Lula, os legisladores que aprovaram a autonomia do Banco Central em 2021 não pensavam como ele. A ação firme da autoridade monetária contra-arrestou a incontinência do Planalto e evitou que a inflação saísse do controle por quase dois anos.

EFEITO SELIC – A elevação da Selic não justifica regozijo, mas é melhor que a hiperinflação e seus efeitos devastadores sobre a renda, sobretudo da parcela mais pobre dos brasileiros.

A degradação das perspectivas para a dívida pública chegou a tal ponto, porém, que os instrumentos da autoridade monetária mostram-se insuficientes.

O choque recente nos juros básicos, que os projetou para asfixiantes 14,25% ao ano em março, não estancou a sangria. O dólar e os juros da praça dispararam para alturas imprevistas, disseminando estragos e prejuízos ainda mal contabilizados.

FREIO DE ARRUMAÇÃO – A economia caminha para um cavalo de pau se não houver freio de arrumação urgente na política fiscal. A velha artimanha de Lula de acusar um complô de operadores financeiros pela situação terá pouca serventia.

A condição de devedor contumaz do Tesouro Nacional foi acentuada. Sem tomar vultosos e frequentes empréstimos, a máquina pública entra em colapso.

Para a virada de perspectivas, o pacote enfraquecido pelo Congresso não será o bastante. A poupança para impedir o descalabro da dívida requer mecanismos bem mais persistentes e valores muito mais significativos, o que é impossível sem redução de despesas.

IGUAL À DILMA – Lula ainda pode decidir o desfecho da economia, embora a margem para erros esteja se estreitando.

Encapsular-se na teoria do almoço grátis vai conduzi-lo para um fiasco parecido com o de Dilma Rousseff, o que seria uma pena, pois em quase todos os outros setores o governo atual supera o de Jair Bolsonaro (PL).

Se tiver a coragem para mudar de rumos diante de riscos palpáveis de ruína, o presidente terá condições de concluir seu terceiro mandato sem comprometer a estabilidade macroeconômica, a conquista mais cara à sociedade brasileira nos últimos 30 anos.

Ex-prefeito morre vítima de colisão em trecho da BR-242 do Extremo Oeste baiano

 

Ex-prefeito morre vítima de colisão em trecho da BR-242 do Extremo Oeste baiano
Foto: Reprodução / Blog do Braga

Um ex-prefeito de uma cidade do Piauí (PI) morreu vítima de um acidente em um trecho da BR-242 de Barreiras, no Extremo Oeste baiano. A vítima, identificada como Cândido Lustosa de Araújo Júnior, de 55 anos, tinha sido prefeito de Parnaguá. O fato ocorreu nesta terça-feira (24).

 

Foto: Reprodução / Blog do Braga

 

Segundo o Blog do Braga, parceiro do Bahia Notícias, Cândido Júnior estava no banco do passageiro de uma caminhonete que colidiu com uma carreta. A suspeita é que o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção do veículo, o que fez o carro girar e invadir a pista contrária, atingindo a carreta. No momento do acidente a pista estava molhada.

 

O ex-prefeito foi a óbito no local. Já o condutor da caminhonete sofreu ferimentos graves e foi socorrido para uma unidade de saúde da região. Não há informações sobre os ocupantes da carreta.

 

Cândido Júnior foi prefeito de Parnaguá entre 2009 a 2012. Ele deixa a esposa, que é a atual secretária de saúde do município de Corrente (PI), e três filhos. A prefeitura de Parnaguá decretou luto oficial de três dias e publicou uma nota de pesar. 

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