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sábado, novembro 23, 2024

Braga Netto ia dar o golpe dentro do golpe e Bolsonaro fugiu


A dura reação no Exército às descobertas da PF sob... | VEJA

Heleno passaria a ser vice na ditadura de Braga Netto

Roberto Nascimento

Em qualquer governo militar, o líder é um general. Trata-se do princípio da hierarquia, um dogma das Forças Armadas, respeitado por gregos e troianos, sejam generais, brigadeiros e almirantes.

Aqui no Brasil, começou com o marechal Deodoro da Fonseca, que deu o golpe. Um ano e meio depois, o marechal Floriano Peixoto deu o golpe dentro do golpe e assumiu o governo ilegalmente, sem convocar novas eleições.

PÓS-VARGAS – O único golpe que fugiu à regra foi em 1930, quando os militares sabiamente entregaram o poder a um civil, o líder gaúcho Getúlio Vargas.

Durou 15 anos, até Getúlio Vargas eleger o marechal Eurico Gaspar Dutra, seu ministro da Guerra, como era chamado na época o todo poderoso chefe do Exército.

Quando o presidente-general Costa e Silva sofreu um AVC em 31 de agosto de 1969, houve um golpe dentro do golpe para impedir a posse do jurista e vice presidente Pedro Aleixo. Assumiu uma Junta Militar, composta pelos ministros do Exército, da Aeronáutica e da Marinha. Um ano depois, a caserna entronizou o novo presidente, o general Emílio Garrastazu Médici.

GOLPE DE FROTA – No governo Ernesto Geisel, (1974-1979) também houve mais uma tentativa de golpe dentro do golpe, sob liderança do ministro do Exército, general Silvio Frota, integrante da linha dura. Geisel soube da trama, convocou o Alto Comando para reunião em Brasília e comunicou a demissão do general Frota.

Na mesma hora, se dirigiu para o Forte Apache, quartel-general do Exército, e comunicou a demissão ao general. Ordenou que ele voltasse imediatamente para o Rio de Janeiro, porque a mudança iria depois.

O golpe tinha sido descoberto pelo general Hugo de Abreu, chefe de gabinete de Geisel e primeiro na lista de promoção do Exército. Mas o presidente preferiu promover o general João Figueiredo, para que pudesse ser presidente.

ABREU NA RESERVA – O general Hugo de Abreu foi automaticamente para a reserva, ressentido, magoado com Geisel, e escreveu um livro devastador: “O Outro Lado do Poder”.

Logo, não é uma ação isolada a tentativa de golpe dentro do golpe, agora novamente vivenciada. Neste golpe fracassado, o chefe de governo provavelmente seria o general Braga Netto. Acho que Bolsonaro intuiu esse desfecho, de bobo ele não tem nada.

Afinal, quem foi mais poderoso no governo Bolsonaro, o general Braga Netto ou o general Augusto Heleno? Como todos sabem, Braga Netto era mais poderoso e radical do que Heleno. Assim, seria ele o autor do golpe dentro do golpe. Mas Bolsonaro percebeu, fugiu para os Estados Unidos e o golpe fracassou. Foi isso o que aconteceu.

Mourão diz que plano é ‘fanfarronada’ e não houve tentativa de golpe

Publicado em 23 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Mourão diz que não existe golpe sem apoio do Exército

Thaísa Oliveira
Folha

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o plano revelado pela Polícia Federal é “sem pé nem cabeça” e rechaçou que o país tenha sofrido uma tentativa de golpe após a vitória de Lula (PT).

A declaração do senador foi dada ao último episódio do podcast dele, “Bom dia com Mourão”, publicado nesta sexta-feira (22). Esta foi a primeira manifestação pública de Mourão após a revelação de um plano para matar Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.

DIZ MOURÃO – “Nós temos um grupo de militares, pequeno, a maioria militares da reserva, que em tese montaram um plano sem pé nem cabeça. Não consigo nem imaginar como uma tentativa de golpe. É importante que as pessoas compreendam que tentativa de golpe tem que ter o apoio expressivo das Forças Armadas”, disse.

Desde as primeiras informações sobre os planos para que Bolsonaro, mesmo derrotado, continuasse no poder —como a minuta para mudar o resultado das eleições—, o senador busca minimizar as revelações com o argumento de que as ideias ou não seriam factíveis ou não teriam respaldo militar.

CRÍTICAS IRÔNICAS – Ao falar sobre o encerramento do inquérito da PF sobre o caso, o senador classificou o plano como “fanfarronada” e disse que “não houve o deslocamento de tropa”. Mourão também afirmou que o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes era “sem pé nem cabeça”.

A investigação aponta, com vários indícios, que militares do Exército com formação em forças especiais se mobilizaram de fato em dezembro de 2022 nas imediações de endereços onde estariam Moraes com o objetivo de prendê-lo, sequestrá-lo ou assassiná-lo. A operação foi abortada.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mourão tem razão. O golpe, em si, é uma bobajada. Acrescentando-se a morte de Lula, Alckmin e Mourão, passa a ser uma tremenda insanidade. Todos sabem que o Estado Maior do Exército recusou o golpe. E se o Exército não aceitou o golpe, logicamente iria reprimi-lo, se fosse tentado. Isso só aconteceu na cabeça do Moraes, onde não tem nada – nem cabelos nem ideias. (C.N.)

Sucessão de hostilidades indica que a Terceira Guerra está no ar

Publicado em 23 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Veículo verde com um tubo para carregar míssil nuclear passa à frente do Kremlin

Um míssil transcontinental teria sido usado por Moscou

Elio Gaspari
O Globo/Folha

Discursando no G20, Lula foi genérico: “não é preciso esperar uma nova guerra mundial ou um colapso econômico para promover as transformações de que a ordem internacional necessita”.

Há duas semanas, o jornalista americano George Will foi específico em sua coluna no Washington Post: “a Terceira Guerra Mundial já começou”. Will é um veterano conservador, independente e erudito. Ele lembra que a Segunda Guerra começou cronologicamente em setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha, depois de uma “cascata de crises”.

HOSTILIDADES – Àquela altura, o Japão já havia ocupado a Manchúria (1931). Some-se a isso que o Terceiro Reich já havia engolido a Áustria (março de 1938) e um pedaço da Tchecoslováquia (dezembro de 1938). A Itália atacou a Abissínia em 1935 e invadiu a Albânia em abril de 1939.

Will lembra que a Rússia anexou a Crimeia em 2014 e invadiu a Ucrânia em 2022. Para ele, a participação americana na Segunda Guerra começou em 1940, quando a Marinha patrulhou as rotas marítimas do Atlântico Norte.

Já a mobilização dos Estados Unidos nesta Terceira Guerra começou antes mesmo da remessa para Israel de um escalão de cem soldados para operar um sistema de defesa antimísseis. Os Estados Unidos abastecem com informações os governos da Ucrânia e de Israel.

CRISE EM ALTA – Depois do artigo de Will, a crise escalou. O presidente Joe Biden autorizou as forças ucranianas a disparar mísseis americanos de médio alcance contra tropas russas que estão em seu território. Na outra ponta, hierarcas russos falam no risco de uma guerra, e as tropas de Vladimir Putin receberam um reforço de 10 mil soldados norte-coreanos.

Para Will, a cascata de crises se espalha por 6 dos 24 fusos horários do planeta, indo da fronteira ocidental da Rússia até os mares da Ásia, onde a China aperta as Filipinas. Enquanto isso, nenhum dos dois candidatos à Presidência dos Estados Unidos parecia perceber o tamanho do problema.

Para o americano comum, a Segunda Guerra só começou em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram a base naval de Pearl Harbor, no Pacífico. Para os russos, ela começou seis meses antes, em junho, quando o aliado alemão invadiu a falecida União Soviética. Eram os maremotos da cascata de crises.

EIXO DO MAL – Will fala de um eixo que junta a Rússia, China, Irã e a Coreia do Norte. Tratando da China, o falecido Henry Kissinger escreveu, em 2012, que o país e os Estados Unidos construíam uma rivalidade semelhante à da Inglaterra e da Alemanha nos primeiros anos do século passado. A Primeira Guerra Mundial começou em 1914.

A cascata de crises está na mesa. Talvez a Terceira Guerra ainda não tenha começado. Caso ela comece, os primeiros anos desta década serão vistos como se olha hoje para a segunda metade dos anos 30 do século passado.

Todos os maus augúrios não levam em conta que, em janeiro, Donald Trump assumirá a Presidência dos Estados Unidos. George Will foi republicano e, em 2020, votou em Joe Biden. Na última eleição, anunciou que votaria em Kamala Harris.


Caso de Rose, amante de Lula, enfim será julgado na Comissão de Ética

Publicado em 23 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Rosemary Noronha, ex-assessora de Lula, em foto de 2009

Lula criou uma cargo para a amante com carro e motorista

Mônica Bergamo
Folha

Um caso envolvendo a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha e outros três alvos de uma operação de 2012 da Polícia Federal entrou na pauta de julgamentos da Comissão de Ética Pública, ligada à Presidência da República. O processo é de 2013 e está entre os que serão analisados na reunião desta segunda-feira (25), podendo levar à pena de censura ética.

Além de Rosemary, que foi assessora especial do presidente Lula (PT) e trabalhou com ele durante décadas, o caso envolve o ex-advogado-geral adjunto da União José Weber Holanda Alves e os irmãos Paulo Vieira e Rubens Carlos Vieira, ex-diretores da ANA (Agência Nacional de Águas) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

VENDA DE PARECERES – Todos foram investigados pela PF na Operação Porto Seguro, que mirou um esquema de venda de pareceres de órgãos públicos a empresas privadas. Em 2021, a Justiça Federal em São Paulo considerou nulas as provas obtidas na época e encerrou ações penais do caso que tinham os quatro como réus.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas deles para comentar o caso da Comissão de Ética.

O processo corre em sigilo e chegou a entrar na previsão da sessão de julgamentos do mês passado, mas foi retirado da pauta por solicitação do relator, o advogado Manoel Caetano Ferreira Filho, que também é o presidente do órgão.

CENSURA ÉTICA – A pena máxima aplicada pelo colegiado é a chamada censura ética, uma advertência que fica disponível nos registros oficiais e pode ter consequências na nomeação para cargos, por exemplo. Quando a apuração veio à tona, os alvos foram exonerados ou afastados de seus postos.

A Operação Porto Seguro foi deflagrada em novembro de 2012 e incluiu buscas no escritório da Presidência da República em São Paulo.

Na época, a presidente era Dilma Rousseff (PT). Nos mandatos anteriores de Lula (2003-2010), Rosemary foi também nomeada para cargos de assessoria.

DEFESA NEGA – Desde o período da abertura da ação, a defesa da ex-assessora nega as suspeitas de irregularidades.

Uma decisão da CGU (Controladoria-Geral da União) em decorrência das investigações impediu Rosemary de ocupar cargos públicos, sob a justificativa de prática de improbidade administrativa.

Em 2023, segundo a revista Veja, ela teve negado um recurso para que a punição fosse revista, após usar como argumento sua absolvição na esfera penal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A matéria requer tradução simultânea. Rosemary, secretária do Sindicato dos Bancários de São Paulo, era amante de Lula desde os anos 90. Ao ser eleito, Lula criou o cargo de chefe de Gabinete da Presidência em São Paulo, montou para ela um escritório luxuoso, com secretárias, assessores, carro oficial, motorista e combustível liberado. Para serviços de cama e mesa, Lula levou a amante ao exterior 34 vezes, pagando diárias em dólar. Os acusados de vender pareceres na Agência Nacional de Águas e na Aviação Civil eram primos de Rose. Eles não foram absolvidos. O processo foi anulado por quebra de sigilo irregular. Lula nomeou também a filha de Rose, que dizem ser filha dele, pois nasceu quando os dois já eram amantes. Em qualquer país minimamente civilizado, Lula teria sido expulso da vida pública por comprar serviços da amante pagando com recursos públicos. Mas aqui tudo é festa. (C.N.) 


Se Bolsonaro for preso, o país pode enfrentar uma convulsão social?

Publicado em 23 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet

Tribuna da Internet | Medo de Bolsonaro ser preso está na origem e no desfecho da trama do golpe

Charge do Lattuff (Brasil de fato)

Diogo Schelp
Estadão

As digitais de Jair Bolsonaro estão por toda parte nas evidências levantadas pela investigação da Polícia Federal que embasou seu indiciamento, nesta quinta-feira, 21, junto com outras 36 pessoas, por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado, em 2022. O relatório da PF precisa ser analisado pela Procuradoria-Geral da República, que decide se apresenta denúncia.

Se sim, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) transformar Bolsonaro em réu, se avaliar que há elementos para isso. Até que se obtenha uma eventual condenação e, aí sim, a detenção do ex-presidente, podem-se passar muitos meses. Antes disso, só se houver o entendimento de que ele está interferindo no processo ou se houver risco de fuga, entre outras razões que justificam, na lei, uma prisão preventiva.

AINDA NÃO – Não há, portanto, sinais, por ora, de que uma prisão de Bolsonaro seja iminente. Mas é essa possibilidade que está na cabeça de todos os brasileiros – e, certamente, na de Bolsonaro, pois ele próprio já mencionou esse risco em alguns instantes cruciais das investigações que se desenrolaram contra ele nos últimos dois anos.

 Nessas horas, Bolsonaro e seus aliados sempre tratam de difundir a ideia de que enfiá-lo na cadeia levará o País a um estado de caos social.

Mesmo antes das eleições de 2022, Bolsonaro recorria a um manjado espantalho contra uma eventual vitória de Lula: o de que isso jogaria o País em uma guerra civil.

PLANO VIOLENTO – Mal sabíamos que logo depois disso, supostamente, ele tramou para que militares colocassem em prática um plano violento para impedir a troca de governo.

A tal guerra civil não aconteceu, ainda que as mentiras de Bolsonaro a respeito da lisura do processo eleitoral tenham tido a capacidade de mobilizar bloqueios em estradas e acampamentos diante de quartéis, com pequenas multidões ansiosas por uma reviravolta armada.

Aliados de Bolsonaro classificavam essas iniciativas como “manifestações pacíficas e democráticas”, mas fato é que desembocaram no ato de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, com claro intuito de provocar uma intervenção militar que resultasse na deposição de Lula, recém-empossado.

Em meio às detenções que ocorreram nas semanas seguintes ao fracassado levante golpista, falava-se também na possibilidade de Bolsonaro acabar preso.

CONVULSÃO SOCIAL – Seus apoiadores mais próximos passaram a pintar com tintas fortes um cenário de convulsão social generalizado no país, caso isso acontecesse. A quebradeira de 8 de janeiro seria brincadeira de criança perto do que poderia acontecer se Bolsonaro fosse parar atrás das grades.

O senador Flávio Bolsonaro chegou a dizer, em fevereiro de 2023, que a prisão de seu pai seria “burrice” e que o transformaria em um “mártir” da direita.

Quase dois anos depois, dois indiciamentos (pelas suspeitas de fraude de cartão de vacinação e de venda de joias da Presidência) e duas condenações na Justiça Eleitoral depois, a probabilidade de que a prisão de Bolsonaro, se e quando ocorrer, resulte em uma guerra civil ou até mesmo em uma grande convulsão social é muito remota.

DESTINO CARCERÁRIO – É possível que ele consiga produzir imagens de milhares de apoiadores indo às ruas em protesto ou carregando-o nos braços antes de se entregar à polícia, como fez Lula em abril de 2018. Mas isso não será capaz de mudar seu destino carcerário, como não mudou o de Lula, que ficou 580 dias preso.

Há pelo menos três motivos pelos quais é baixo o risco de convulsão social caso Bolsonaro seja preso. O primeiro é que seu capital político e sua capacidade de mobilizar multidões se desgastou nos últimos dois anos.

 Mesmo os bolsonaristas mais arraigados podem ter sentido sua fé no mito abalada em alguns momentos ao serem confrontados com detalhes sórdidos sobre as suspeitas que resultaram nos seus dois primeiros indiciamentos e, agora, sobre o suposto envolvimento em um complô que incluía matar três figuras importantes da República.

EM QUEDA – Inelegível, Bolsonaro se tornou um líder sem perspectiva de poder. A adesão aos atos públicos convocados por ele está em queda. A última manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro, teve 45,4 mil pessoas no auge, em comparação com o público de 185 mil pessoas registrado em fevereiro deste ano, convocado após a operação da PF que expôs a hipótese de uma possível participação dele e de pessoas próximas em uma tentativa de golpe.

Se ele for preso, Bolsonaro até pode ver revigorada sua capacidade de reunir multidões. Mas daí a uma guerra civil, vai uma grande distância.

Bolsonaro e seu entorno querem fazer crer que o Brasil é um barril de pólvora e que sua prisão seria a faísca capaz de levar tudo pelos ares. Mas é só um fósforo molhado.

Bolsonaro ironiza a “historinha de golpe”, como “narrativa” de Moraes


Vídeos: Bolsonaro corta cabelo e acaba cercado por moradores no interior de  AL - Portal do Alex Braga

Jair Bolsonaro corta do cabelo no interior de Alagoas

Patrícia Nadir
da CNN

O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou o inquérito que apura um plano de golpe para mantê-lo no poder de “historinha”. Segundo ele, a investigação é uma “narrativa inventada” pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) com a Polícia Federal (PF).

“Não acredito nessa historinha de golpe. Golpe em que ninguém viu um soldado sequer na rua. Um tiro. Ninguém sendo preso. Alexandre de Moraes fica inventando narrativa com a Polícia Federal bastante criativa”, disse em conversa com apoiadores em Alagoas neste sábado (23).

PLANTAR BATATA – A PF indiciou Bolsonaro e mais 36 pessoas por supostamente tramar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre Moraes. O relatório aponta crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

“O que eles estão fazendo agora com essa historinha de golpe. Iam sequestrar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes para que? E depois envenenar? Vai plantar batata onde você bem entender. Pelo amor de deus. Deixa de perseguir as pessoas por interesse pessoal”, declarou Bolsonaro.

Sobre o 8 de Janeiro, o ex-presidente afirmou que os investigados pelos atos “são pobres coitados, inocentes, chefes de famílias, que não têm culpa de nada”. Segundo ele, uma minoria invadiu e entrou na Câmara, Senado e Supremo.

CULPAR OS MILITARES – Bolsonaro afirmou ainda que o pacote de corte de gastos do governo federal envolvendo o Ministério da Defesa é uma forma do governo Lula “culpar” as Forças Armadas pela suposta tentativa de golpe de Estado.

“O governo está indo para cima dos militares para tirar mais dinheiro da previdência deles. No tocante aos projetos estratégicos, foram congelados. Eles querem culpar as forças armadas e a mim a tentativa de golpe, como se Lula fosse defensor da democracia”, disse Bolsonaro.

A equipe econômica do governo Lula tem discutido medidas para conter as despesas para manter a viabilidade das regras fiscais e equilibrar as contas públicas. Na proposta, o governo prevê alterações nos gastos com a aposentadoria dos militares. Ainda está em fase de ajustes a progressão de carreira dos militares, que ocorre em cadeia.

A Verdade por trás da carta de Eliza Samudio, Psicografada por Chaline Grazik

 

A Verdade por trás da carta de Eliza Samudio, Psicografada por Chaline Grazik


A médium e sensitiva Chaline Grazik, conhecida por sua conexão espiritual e trabalho com psicografias, foi responsável pela carta que detalha os últimos momentos de Eliza Samudio. A carta, que circula nas redes sociais desde 2022, ganhou nova repercussão após ser vinculada a uma página que não era creditada a verdadeira autora.

Em 1º de agosto de 2022, Chaline divulgou uma mensagem em suas redes sociais, onde o espírito de Eliza descreveu os momentos finais de sua vida com detalhes impressionantes:

"Foi cruel, foi horroroso. Eu tentei pedir socorro e ninguém salvou. Meu pescoço doía tanto, quebraram até faltar oxigênio no meu cérebro. Nesse momento, meu espírito saiu do corpo, onde vi tudo que fez comigo. De repente, veio um homem mal encarado, pele morena, e camiseta vermelha naquele dia, eu não sabia quem era. ele, mas puderam ver tudo o que fizeram comigo. Uma sensação que eles tinham de pavor, não sabiam o que fazer. Pareciam estar endemoniados para o outro, sem saber como agir, e decidiram-me lançar em um rio fétido. com bastante fiapos para que eu fique no fundo. Eu vi tudo, tudo mesmo, e foi muito doloroso."

Após a publicação, os familiares de Eliza solicitaram a retirada do conteúdo por respeito à memória da modelo, e Chaline respondeu ao pedido, demonstrando sua habitual sensibilidade e respeito às pessoas envolvidas. Contudo, a mensagem voltou a circular, desta vez sem mencionar o nome da vidente como autora. 

Chaline, sempre interessada em esclarecer as informações, destaca que a psicografia foi feita com o intuito de ajudar no esclarecimento do caso. Acredita-se que o local descrito na mensagem possa fornecer pistas valiosas para investigações futuras.

É essencial que a autoria da mensagem seja comprovadamente confirmada, garantindo que o trabalho espiritual de Chaline Grazik receba o devido crédito em todas as plataformas onde o conteúdo é divulgado.

Pauta enviada pelo Jornalista Fábio Almeida

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