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quarta-feira, novembro 13, 2024

Ministro do Supremo mantém suspensão de emendas parlamentares

 Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF/Arquivo

Decisão foi tomada após Flávio Dino receber relatório da CGU12 de novembro de 2024 | 21:43

Ministro do Supremo mantém suspensão de emendas parlamentares

brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu nesta terça-feira (12) manter a suspensão do pagamento de emendas parlamentares para Organizações não governamentais (ONGs).

A decisão foi tomada após o ministro receber um relatório no qual a Controladoria-Geral da União (CGU) aponta diversas irregularidades nos repasses de recursos de emendas ao Orçamento da União no período entre 2020 e 2024.

Conforme o levantamento, que foi solicitado pelo próprio ministro, há direcionamento de emendas para uma organização específica, ausência de chamamento público ou concurso de projetos, ausência de capacidade operacional para execução das atividades, ausência de transparência na aplicação dos recursos recebidos, além de outras irregularidades.

Diante do relatório, Flávio Dino deu prazo de dez dias úteis para a Câmara, o Senado e as demais partes no processo se manifestarem sobre os dados. Em seguida, o mesmo prazo será dado à Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Friso que, até a devolução dos autos a esta relatoria para nova deliberação, todos os repasses para ONGs auditadas pela CGU, referidas no 4º Relatório Técnico, permanecem suspensos”, decidiu o ministro.

Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

O PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a Controladoria-Geral da União (CGU) auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Agência BrasilPoliticaLivre

Supersalários do TJ: levantamento mostra que todos os desembargadores da Bahia ganham acima do teto constitucional

Foto: Ascom/TJ

Por: Jairo Costa Jr. no dia 12 de novembro de 2024 às 18:57

Remuneração líquida dos 65 magistrados da ativa no tribunal chega a ultrapassar os R$ 150 mil, por causa de série de penduricalhos incorporados aos vencimentos mensais


Levantamento feito pela Metropolítica no sistema de transparência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) revela que todos os desembargadores da corte atualmente na ativa recebem acima do teto constitucional, valor máximo definido por lei para a remuneração mensal dos servidores públicos - o equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), fixado este ano em cerca de R$ 44 mil. Considerando apenas a folha salarial de outubro, nove dos 65 magistrados que hoje integram o pleno do TJ ganharam mais que triplo do teto: José Alfredo Cerqueira e Pilar Célia Tobio de Claro (R$ 164 mil); João Bôsco de Oliveira Seixas (R$ 162 mil); Roberto Frank (R$ 156 mil); a presidente do tribunal, Cynthia Maria Pina Resende (R$ 153 mil); Julio Cezar Lemos Travessa (R$ 150 mil); Abelardo Paulo da Motta Neto (R$ 149 mil); Paulo Alberto Nunes Chenaud (R$ 149 mil); e Maurício Kertzman (R$ 145 mil). No restante da lista, os demais 56 desembargadores receberam de R$ 48 mil a R$ 79 mil. Os valores se referem somente aos rendimentos líquidos, já excluídos os dois descontos de praxe, contribuição previdenciária e Imposto de Renda, e não incluem as diárias repassadas por trabalhos realizados fora de Salvador ou relativas a viagens de caráter institucional.

Porteira aberta
O mesmo padrão de salários pagos acima do teto se repetiu em quase todos os outros meses de 2024, à exceção de fevereiro. Isso foi possível graças a uma série de penduricalhos assegurados aos magistrados através de leis sancionadas nas últimas três décadas e criadas justamente para elevar os vencimentos da classe sem obedecer os limites definidos pela Constituição. Na relação de mordomias salariais dos desembargadores, constam as vantagens pessoais, já incorporadas ao contracheque, tais como adicional por tempo de serviço e abono-permanência, além de verbas referentes aos mais variados auxílios: alimentação, transporte, saúde, natalidade e moradia, entre outros. O que fez com que a remuneração para os membros do alto escalão do Judiciário estadual custasse aos cofres públicos, de janeiro para cá, R$ 47 milhões, média de R$ 72,4 mil mensais por desembargador.

Vale-brinde
Contudo, os supersalários do TJ têm como principais combustíveis as "vantagens eventuais". Basicamente, indenizações por benefícios não usufruídos, a exemplo de folgas compensatórias, licenças-prêmio e férias, que se tornaram os maiores gatilhos para as remuneração acima do teto constitucional. Há ainda pagamentos por representação especial e a indenização por acúmulo de acervo, que este ano foi incorporada aos rendimentos dos magistrados da Bahia com excesso de ações sob suas alçadas, após autorização do CNJ 

Além da conta
Um exemplo de como os penduricalhos engordaram de modo substancial os vencimentos dos membros do TJ está na remuneração líquida recebida em julho pelo desembargador Roberto Frank, corregedor-geral da corte: R$ 200 mil, a maior do ano no tribunal. Desse montante, só R$ 39,7 mil correspondem ao salário básico. O restante é composto de gordos aditivos, incluindo indenizações por férias e licenças-prêmio não usufruídas, respectivamente, de R$ 132 mil e R$ 16,7 mil. Pelas regras em vigor, magistrados podem converter em dinheiro esses benefícios, embora nunca seja demais lembrar que o Judiciário tem dois recessos anuais, de julho a agosto e de dezembro a janeiro. O levantamento da coluna, cujos dados são acessíveis a qualquer cidadão, apontou ainda que foram raras as ocasiões nas quais os desembargadores do TJ tiveram valores retidos por ultrapassar os R$ 44 mil.

Banco dos réus  
A farra salarial no TJ beneficiou até mesmo as três desembargadoras afastadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeitas de envolvimento no esquema de venda de sentenças desmontado pela Operação Faroeste a partir de dezembro de 2019: Lígia Maria Ramos Cunha Lima, Sandra Inês Moraes Rusciolelli e Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente da corte. Desde maio, as três recebem cerca de R$ 48,6 mil por mês, remuneração maior que o teto constitucional. Sobretudo, pelo acréscimo de indenizações relativas à licença-prêmio não aproveitada.

Passa ou repassa
Após sinalizar a intenção de renunciar ao cargo de vice-prefeito de Feira de Santana e manter o mandato parlamentar na Assembleia Legislativa (Alba), o deputado Pablo Roberto (PSDB) fechou nesta terça-feira (12) acordo com o ex-deputado tucano Paulo Câmara e vai ceder a vaga na Casa ao correligionário, primeiro na fila de suplentes do partido. Segundo apurou a coluna, Pablo Roberto condicionava o acerto à manutenção de apadrinhados nomeados para cargos em seu gabinete, mas Câmara resistia. Diante do naufrágio da PEC que permitia a ele pedir licença da Alba, assumir uma secretaria municipal na futura gestão de Zé Ronaldo (União Brasil) e retornar quando quisesse à Assembleia, possibilidade vetada pela legislação, Pablo Roberto achou melhor acertar logo os ponteiros com o suplente e assumir a vice-prefeitura de Feira, antes que ficasse sem margem para negociar.

Terreno marcado
A bancada de parlamentares da federação formada por PT, PCdoB e PV se reuniu na tarde desta terça-feira e decidiu que, com base no critério da proporcionalidade, vai exigir a primeira vice-presidência na próxima Mesa Diretora da Alba, que será montada no início de fevereiro, a partir da disputa pelo controle da Casa. Em público, deputados do bloco garantem que ainda não foi definido o nome de consenso entre os 17 integrantes da federação, sendo nove do PT, quatro do PCdoB e mais quatro do PV. Reservadamente, porém, admitem que a preferência é pelo líder da base aliada, o petista Rosemberg Pinto.

Passa e repassa
O interesse do PT no posto de primeiro vice-presidente da Alba tem a ver com eventuais dificuldades que o atual presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), deve enfrentar no Supremo caso seja confirmada sua eleição para o terceiro mandato à frente do Legislativo estadual. Hipótese que esbarra em entendimento contrário já firmado pela corte máxima do país sobre a segunda recondução para parlamentares com cargo de direção na Câmara dos Deputados e Senado. Assim, uma vez que Justiça impeça a permanência de Adolfo no comando, a presidência da Alba cairia automaticamente no colo de Rosemberg. Embora ficasse obrigado a convocar novas eleições internas em 30 dias, ele faria isso com a influente caneta do cargo nas mãos e o apoio do partido do governador Jerônimo Rodrigues. 

Boca de urna
Prevaleceu o assédio de assessores da oposição na disputa pelo prêmio de Destaque Parlamentar da Alba em 2024, cuja escolha foi realizada nesta terça por meio do voto de jornalistas políticos. Dos quatro vencedores, três deputados pertencem à bancada oposicionista: Alan Sanches (União Brasil), líder da minoria, Marcinho Oliveira (União Brasil) e Tiago Correia (PSDB), respectivamente, primeiro, segundo e terceiro lugares, com 35, 32 e 30 votos. Em quarto, com 26 votos, aparece Adolfo Menezes (PSD), o único da base aliada ao Palácio de Ondina a entrar no clube.

Lista tríplice para vaga de desembargador substituto no TRE-BA é formada; veja os escolhidos

 Foto: Reprodução

Nomes serão encaminhados para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)13 de novembro de 2024 | 09:43

Lista tríplice para vaga de desembargador substituto no TRE-BA é formada; veja os escolhidos

exclusivas

O Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) formou a lista tríplice para a vaga de desembargador substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). A cadeira pertence à classe da advocacia. Foram eleitos: Mhércio Cerqueira Monteiro, Sérgio Egídio Tiago Pereira e Matheus Cayres Mehmeri Gusmão.

Agora, os nomes serão encaminhados para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem caberá nomear o próximo desembargador eleitoral substituto da Corte.

Política Livre

AL-BA aprova criação de quase 2,4 mil cargos na Polícia Civil em votação unânime

 

AL-BA aprova criação de quase 2,4 mil cargos na Polícia Civil em votação unânime
Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 25.575/2024, que prevê a criação de 2.397 cargos na Polícia Civil do estado. A votação foi realizada em sessão plenária nesta terça-feira (12).

 

A proposta foi enviada à AL-BA no dia 1º de novembro, tendo seu regime de urgência aprovado na semana passada.

 

O PL prevê a criação de 500 cargos para delegado civil; 1.460 cargos para investigador da polícia civil; e 437 cargos de escrivão da polícia civil. Segundo Jerônimo, com o acréscimo no efetivo, haverá um aumento nas despesas de R$ 286,83 milhões em 2025 e R$ 292,51 milhões nos anos de 2026 e de 2027, caso todas as vagas sejam preenchidas de imediato.

 

Agora, a estrutura da Polícia Civil ficará da seguinte forma:

  • Delegado de Polícia Civil: 1.700
  • Investigador de Polícia Civil: 7.900
  • Escrivão de Polícia Civil: 1.730
  • Perito Técnico de Polícia Civil: 1.100
  • Perito Criminal de Polícia Civil: 900
  • Perito Médico Legista de Policial Civil: 600
  • Perito Odonto-Legal de Polícia Civil: 80

 

Em maio, a Assembleia Legislativa aprovou o PL 25.319/2024, que criou 561 novos cargos de provimento efetivo assim distribuídos: 300 cargos de Perito Criminal; 180 de Perito Médico Legista; 20 de Perito Odonto-Legal e 61 cargos de Perito Técnico de Polícia Civil.

 

Ainda na sessão desta terça, a AL-BA aprovou o Projeto de Lei 25.573/2024 que prevê a contratação de empréstimo de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões na cotação atual) pelo governo do estado

Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação, diz estudo

 

Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação, diz estudo

Por Júlia Galvão | Folhapress

Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação, diz estudo
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O salário mínimo de 2025 pode subir dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.524 em 2025, segundo levantamento da XP Investimentos. O valor, que representa um reajuste de 7,93%, supera a última estimativa feita pelo governo federal, enviada no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), que prevê o piso salarial nacional em R$ 1.509 a partir de janeiro.
 

A diferença, segundo a pesquisa, ocorre devido à atualização do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é utilizado na correção do piso nacional e no reajuste de salários dos trabalhadores.
 

A XP estima que o INPC acumulado de janeiro até novembro, utilizado como referência para o reajuste do salário mínimo, será de 4,9%. A estimativa utilizada pelo governo quando o projeto de Orçamento foi apresentado ao Congresso, em agosto, era de 3,65%.
 

O cálculo do salário mínimo segue a fórmula de correção da política de valorização, que inclui reajuste pela inflação de 12 meses até novembro do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes (neste caso, a alta de 2,91% observada em 2023).
 

O impacto nas contas públicas com o aumento extra do piso é estimado em R$ 13,3 bilhões adicionais, se confirmado o salário mínimo a R$ 1.524, uma vez que os benefícios da Previdência Social, o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o seguro-desemprego e o abono salarial estão vinculados ao salário mínimo. Sempre que o piso sobe, o valor mínimo desses benefícios também aumenta.
 

Nos últimos dias, está em discussão o anúncio do pacote de corte de gastos que tem como objetivo equilibrar as contas públicas. O anúncio das medidas, que está sendo adiado há pelo menos uma semana, avalia a possibilidade de limitar o ganho real do salário mínimo a 2,5%, correção máxima da regra fiscal do arcabouço.
 

Caso a ação seja aprovada, o governo prevê uma economia de cerca de R$ 11 bilhões entre 2025 e 2026, valores que podem colaborar com o cumprimento da meta fiscal do próximo ano.

Dívida bruta sobe no 2º ano do governo Lula puxada por mais gastos e juros

 

Dívida bruta sobe no 2º ano do governo Lula puxada por mais gastos e juros

Por Nathalia Garcia | Folhapress

Dívida bruta sobe no 2º ano do governo Lula puxada por mais gastos e juros
Foto: Marcelo Camargo / EBC

A expansão de gastos e a evolução dos juros impulsionaram a dívida bruta do Brasil no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (11) mostraram um aumento de quase 4 pontos percentuais no acumulado do ano até setembro, de 75,2% para 78,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
 

Na comparação mensal, houve um alívio pontual em setembro, quando a dívida bruta ficou em 78,3% do PIB, redução de 0,2 ponto percentual em relação a agosto. Esse resultado, contudo, é insuficiente para reverter a trajetória de alta do endividamento.
 

A dívida bruta -que compreende governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governos estaduais e municipais- é um dos principais indicadores econômicos observados pelos investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas. A comparação é feita em relação ao PIB para mostrar se a dívida do governo é sustentável.
 

De acordo com o BC, o aumento no ano reflete sobretudo a incorporação de juros nominais (elevação de 5,6 pontos percentuais). Cerca de 50% do total de títulos emitidos pelo governo são remunerados pela taxa básica de juros, a Selic, que está em ciclo de alta e chegou a 11,25% ao ano. Isso gera automaticamente uma pressão adicional sobre o endividamento da União.
 

Além disso, tem havido também aumento nas taxas cobradas em prazos mais longos, diante das incertezas quanto à sustentabilidade do arcabouço fiscal.
 

A variação também foi puxada para cima pela emissão líquida de dívida (alta de 1,2 ponto percentual), que demonstra que o governo está captando recursos no mercado em volume maior do que o necessário para rolar sua dívida.
 

O governo Lula já vê a dívida bruta acima de 81% do PIB a partir de 2026, último ano do atual mandato do presidente, com a piora no resultado das contas públicas e o aumento na taxa de juros.
 

A escalada da dívida para o patamar acima de 80% já foi considerada, em estudos do próprio Tesouro no passado, como insustentável para um país como o Brasil.
 

Segundo dados do BC, a única vez em que a dívida bruta ficou acima de 80% do PIB foi durante a pandemia de Covid-19.
 

Para garantir uma trajetória de estabilização da dívida, seria necessário um superávit primário em torno de 1% do PIB. Neste ano, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) traçou como objetivo perseguir o déficit zero. A meta da equipe econômica, contudo, conta com um intervalo de tolerância de até 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos.
 

A tendência de alta do endividamento do governo reflete o peso das despesas previdenciárias, que cresceram significativamente ao longo do ano. Outra despesa que teve aumento expressivo é o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
 

Sob pressão, a equipe de Haddad lidera um debate sobre medidas de contenção de despesas. O pacote de corte de gastos, contudo, não serve sozinho para conter o avanço da dívida pública, dado que o limite total de despesas continuará sendo o mesmo. O alívio só virá se houver também crescimento pelo lado das receitas.

Haddad é escolhido como um dos 10 líderes climáticos mais influentes do mundo


Por Redação

Time elege Fernando Haddad como um dos líderes climáticos mais influentes do planeta
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A revista norte-americana Time elegeu o ministro da Fazenda Fernando Haddad, como um dos 10 líderes mais influentes do mundo a conduzir negócios para uma ação climática real.

 

A lista com 100 líderes foi divulgada nesta terça-feira e aponta o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, como a pessoa mais influente no tema em um contexto global.

 

Outras figuras importantes também aparecem na lista, como Bill Gates, fundador da Microsoft e da organização de inovação em energias sustentáveis Breakthrough Energy e o Príncipe Harry, do Reino Unido, que fundou a Travalyst, plataforma com informações de opções de viagens sustentáveis.

 

Confira o Top 10 completo:

  1. Ajay Banga, presidente do Banco Mundial

  2. Jennifer Granholm, secretária do departamento de energia dos EUA

  3. Bill Gates, fundador da Breakthrough Energy e TerraPower

  4. Susana Muhammad, ministra do Clima e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia

  5. Príncipe Harry, fundador da Travalyst

  6. Anne Hidalgo, prefeita de Paris

  7. Claudia Sheinbaum, presidente do México

  8. Damilola Ogunbiyi, copresidente da divisão de energia da ONU

  9. Ed Miliband, secretário de Energia do Reino Unido

  10. Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil

 

Segundo o G1, a revista classificou o ministro como “a força por trás da missão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de transformar o maior país da América Latina, que antes estava atrasado em prioridades ambientais, em um líder climático global”.

 

Em entrevista à Time, Haddad afirmou que o seu plano de transformação climática é criar milhões de novos empregos verdes e impulsionar o crescimento econômico.

 

Além de Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também figurou em uma lista da revista estadunidense, como uma das 100 pessoas mais influentes de 2024.

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