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terça-feira, julho 02, 2024

Sucessão em Aracaju um festival de conversa fiada

 em 2 jul, 2024 3:22

    Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
    “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo

 

 

 

 

 

 

Desde o final do ano passado que o cenário da sucessão de 2024 em Aracaju comporta conversas e mais conversas. São tratativas ocorridas entre líderes políticos objetivando alcançar entendimentos que contemplem bem suas siglas na formação das chapas majoritárias.

Nos diversos municípios sergipanos, as conversas e entendimentos envolvem em muitas situações, apenas lideranças locais, em alguns casos, não deixando muito terreno para interferência dos principais líderes, onde a esses últimos, cabe apenas chegar com as declarações de apoio.


Já a mesa de conversa para a sucessão de Aracaju, exige a presença de adultos, não deixando espaço para liderados.

Esses devem apenas preencher o vazio, enchendo linguiça e rolando o lero com a denominada conversa fiada.

As manchetes diárias trazem:

“Fabiano conversa com Danielle.”

“Danielle se reúne com Katarina.”

“Katarina conversa com Fabiano.”

“Emília conversa com Ricardo Marques.”

“Luiz Roberto conversa com Valadares Filho.”

Na visão de experientes analistas, são conversas que servem apenas para matar o tempo. A possibilidade de um entendimento que possa vigorar, somente será fruto de alguma conversa existente entre os seguintes líderes:

Fábio Mitidieri, Edvaldo Nogueira, Alessandro Vieira, Edivan Amorim, Rogério Carvalho, Gustinho Ribeiro, Zezinho Sobral, Belivaldo Chagas, André Moura, Laércio Oliveira.

Apesar da importância natural dos presidentes de outras siglas, e da densidade eleitoral de alguns pré-candidatos, são os nomes acima que possuem autoridade política para protagonizar mudanças no cenário da sucessão em Aracaju.

Articulação de verdade é coisa para “atores principais”. Ou será que alguém imagina que um entendimento com Fabiano, vai prevalecer diante de um entendimento articulado pelo senador Laércio Oliveira?

No mais, os coadjuvantes podem até caprichar na cena com uma boa conversa, mas provavelmente será uma Conversa Fiada.

Orla Atalaia: Emsurb fecha estacionamento onde estavam motorhomes para “reforma”, mas não possibilita outro espaço. É desta forma que tratam os turistas em Aracaju? Através de ofício, a Emsurb, informou que o estacionamento da praia conhecida como Havaizinho, ao lado da extinta cantina de Itália será fechado para reforma. Ficam as perguntas:Um gestor consciente e preocupado com o turismo não teria dado uma opção de local para os motorhomes enquanto o local foi “reformado”?  A única alternativa que eles tinham era o camping ao lado do clube da Petrobras que foi fechado, já que era privado. Agora os turistas que estão passando por Aracaju ficaram sem alternativa. Que o próximo prefeito, que certamente não será Luiz de Edvaldo, regularize uma área para que eles possam pagar uma taxa e, até mesmo, ter um prazo estabelecido para ficarem, já que uma das justificativas, é que alguns ficam no local permanentemente. Várias cidades, sobretudo litorâneas, têm espaços com estrutura para motorhomes (água, energia e, principalmente esgoto), para os turistas que realmente estão viajando. O blog não concorda que alguns fiquem usando o espaço como moradia permanente. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dutra e Déda lembrados numa matéria sobre apoio aos candidatos do Nordeste para suceder Glesi na presidência do PT Deu no valor: A cerca de um ano do fim do mandato da deputada Gleisi Hoffmann (PR) na presidência nacional do PT, ganhou corpo um movimento para tentar emplacar um nome do Nordeste como sucessor da dirigente. As articulações são internas e incipientes, mas intensificaram-se depois que veio a público o nome do prefeito de Araraquara (SP) E ex-ministro Edinho Silva como um dos mais cotados para o cargo, com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em declaração recente, o governador do Ceará, o petista Elmano de Freitas, defendeu o nome do líder do governo na Câmara e integrante da Executiva Nacional, José Guimarães (CE), para a função, argumentando que um representante do Nordeste na presidência do PT contribuiria para oxigenar a legenda.

Ministros nordestinos Além disso, três ex-governadores nordestinos estão entre os principais ministros de Lula: Rui Costa (Casa Civil), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Camilo Santana (Educação).O titular da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, representa o Sergipe. E a fatia mais expressiva do eleitorado de Lula concentra-se na região. Por exemplo, em 2022, a vitória com folga na Bahia foi fundamental para compensar a derrota de Lula em São Paulo e garantir o resultado final das urnas.

Dutra na presidência com o apoio de Déda E aqui o trecho que cita os saudosos líderes sergipanos: “Outra alegação é de que desde a fundação do PT, há 44 anos, somente um presidente da sigla tinha base política na região, o ex-senador José Eduardo Dutra (morto em 2015), eleito pelo Sergipe. Dutra – que também presidiu a Petrobras – comandou a legenda entre 2010 e 2011, quando renunciou por problemas de saúde. Ele foi alçado ao cargo com apoio do ex-governador de Sergipe Marcelo Déda, morto em 2013. Um dos mais influentes da sigla, Déda também era um dos mais queridos por Lula.” Aqui toda matéria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É no próximo sábado, 06: Noções preliminares, jurídicas e contábeis, para os pré-candidatos aos cargos de vereadores e prefeitos Será realizado no próximo dia 06 de julho, no Arcus Hotel, no Bairro Coroa do Meio em Aracaju, o evento “Eleições – 2024 Noções preliminares, jurídicas e contábeis, para os pré-candidatos aos cargos de vereadores e prefeitos”, numa promoção da CCLF Cursos. Entre os palestrantes confirmados: Laerte Fonseca, Fabiano Feitosa, Jocelda Fonseca, João Lopes Júnior, Luciana Santos, Osmário Araújo e Rodrigo Freire. Mais informações e inscrições aqui: https://cclftreinamento.com.br/

 

 

 

 

 

 

 

 

Yandra Moura destaca importância da igualdade de gênero durante discurso de abertura do P20 Acontece na cidade de Maceió, em Alagoas, a 1ª Reunião das Mulheres Parlamentares do P20, grupo composto pelas parlamentares de países das maiores economias do mundo (G20). Como coordenadora do Observatório Nacional da Mulher na Política e pré-candidata a prefeita de Aracaju, a deputada federal Yandra Moura (União), se destaca como figura central na organização do evento ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e das deputadas Benedita da Silva, coordenadora-geral da Bancada Feminina e Soraya Santos, procuradora da Mulher da Câmara Federal.

 Oportunidade histórica Em seu discurso, Yandra Moura ressaltou a relevância que os parlamentos atribuem às questões de gênero e à luta pela igualdade em todas as áreas. “Esta reunião representa uma oportunidade histórica de mostrar ao mundo como nossos parlamentos estão comprometidos com a promoção da igualdade de gênero”, afirmou. Durante o evento, Yandra Moura presidiu a 1ª Sessão de Trabalho sobre justiça climática e desenvolvimento sustentável para mulheres e meninas, e está programada para falar na terça-feira, dia 2, na 3ª Sessão de Trabalho, focada em combater desigualdades e promover a autonomia econômica das mulheres.

Defesa Na coordenação do Observatório, Yandra tem atuado na defesa dos interesses de mais de 104 milhões de mulheres brasileiras e enfatizou o trabalho de pesquisa e formulação de políticas públicas para enfrentar a sub-representação feminina na política nacional. “A existência deste órgão é um marco na política feita por mulheres e para mulheres, refletindo nosso compromisso com a igualdade e justiça”, ressaltou.

 Maior bancada feminina que a Câmara já teve “Nós integramos atualmente a maior Bancada Feminina que a Câmara dos Deputados já teve, com o maior número de mulheres negras eleitas para integrar o nosso Legislativo, e muito desse resultado positivo é consequência do trabalho que as minhas colegas parlamentares têm feito nos últimos anos para tornar mais efetivas as políticas de ações afirmativas que ampliam as nossas chances de estarmos aqui”, destacou Yandra.

Vagas de emprego A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem) divulgou 49 vagas de trabalho nesta segunda-feira, 1º. Os interessados precisam ir até o Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), responsável pela intermediação de mão de obra, para realizar o cadastro. A Seteem/NAT funciona na Rua Santa Luzia, 680, no bairro São José, em Aracaju. É preciso se dirigir até o endereço do núcleo, levando os documentos pessoais (RG, CPF, carteira de trabalho física ou digital, comprovante de residência atualizado), além de currículo e certificados que comprovem experiências profissionais anteriores.

 Paralisação As Companhias de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), de Saneamento de Sergipe (Deso) e de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) informam aos seus usuários a paralisação temporária no fornecimento de água bruta para irrigação nos Perímetros Irrigados Califórnia e Jacaré-Curituba e no abastecimento humano na zona urbana de Canindé de São Francisco entre os dias 19 a 22 de julho de 2024. A retomada do fornecimento de água está prevista para o dia 22 (segunda-feira) ou assim que for concluída a primeira etapa da recuperação estrutural da comporta de segurança na Barragem de Xingó. A Deso disponibilizará carros-pipa no local, para garantir o abastecimento dos reservatórios, durante as etapas de manutenção.

Escritor Omar Rezende vai receber título de Cidadania Aracajuana Amanhã, 3, a partir das 16h, a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) vai entregar o título de Cidadania Aracajuana ao escritor José Lindomar, o Omar Rezende. A iniciativa da homenagem, que é a mais alta honraria concedida pelo Poder Legislativo Municipal, é de autoria do vereador Cícero do Santa Maria (Podemos) e será realizada no Plenário da CMA.

Obras literárias José Lindomar ou Omar Rezende, como ficou conhecido pelas suas obras como escritor, nasceu no município sergipano de Porto da Folha, em 17 de agosto de 1976, migrando para a cidade de Aracaju junto com sua família pouco tempo após seu nascimento. “Não poderia deixar de homenagear esse ilustres escritor que abrilhanta a nossa cultura com as suas obras literárias”, afirmou Cícero. Crescendo na cidade de Aracaju, Omar Rezende desenvolveu a habilidade da escrita crítica, retratando em seus livros a realidade dos problemas sociais vivenciados em seu cotidiano, buscando a superação desses problemas por meio da literatura.

Projetos sociais Para o parlamentar, a homenagem é mais do que justa, tendo em vista que, além de homenagear Aracaju em seus livros, o escritor desenvolve vários projetos sociais na capital sergipana. “Tudo custeado pela venda de seus livros, especialmente em sua comunidade, a Prainha, no Bairro Santa Maria, onde reside. Os projetos sociais são voltados para primeira infância, incentivando a leitura e o desenvolvimento escolar dos beneficiários”, completou.

 

 

 

 

 

 

 

A GENTE FAZ: Startup atendida pelo Sebrae Sergipe participa de evento em Angola No último mês de maio foi realizada a edição de 2024 do Angola Startup Summit, evento que visa impulsionar as startups angolanas. Este ano, o Sebrae enviou uma comitiva formada por cinco empresas brasileiras, entre elas a No Code School, empresa sergipana de tecnologia. A No Code School é a primeira escola de programação especializada em ensino de tecnologia no-code, cuja missão é formar, capacitar e desenvolver os novos profissionais de tecnologia e empreendedores digitais. A startup já atendeu mais de 800 alunos, por meio de 25 cursos, em todo país e capacita profissionais no uso de plataformas que permitem o desenvolvimento de um produto ou serviço digital sem a necessidade de um programador.

Contatos importantes Ederson Manoel, fundador da No Code, representou o país em Angola. Durante o Summit, apresentou a escola ao público em um stand montado no evento, de onde pode fazer contatos importantes para o futuro da empresa. Também teve a oportunidade de mostrar a história da startup sergipana no palco principal – o único brasileiro a ocupar esse lugar no evento.  Sobre esta experiência, ele classificou como “completa”. A empresa já conta com 100 alunos Angolanos e realizou contatos importantes em Luanda para discussão de tecnologia e educação, além de toda a rede formada com outras startups. “Foi um convite maravilhoso do Sebrae. Em Luanda, tivemos a chance de apresentar nossa empresa para diversas pessoas de vários países. Fiz contato com gente de Angola, Portugal, Moçambique, visitei ambientes de inovação, conversei com membros do Governo de Angola na área de educação, foi uma experiência sem igual. Isso tudo proporcionado pela parceria que criamos com o Sebrae lá atrás, quando fundamos a empresa, participamos do Like a Boss e nos tornamos bolsistas do Startups NE”, contou.

Sebrae e as Startups O empresário se refere a eventos que têm como público-alvo empreendedores ou pessoas que pretendem abrir a sua startup. O Desafio Sebrae Like a Boss, é uma competição nacional de startups e Ederson venceu a etapa estadual; já o Startup NE trata-se de um edital para desenvolvimento regional, com objetivo de fomentar e desenvolver startups nordestinas. O gerente de inovação do Sebrae/SE, Marcus Vinícius Bezerra, aponta que o caminho de sucesso das startups sergipanas passa pelos projetos do Sebrae: “Intensificamos as nossas ações junto às startups com capacitações, acelerações, eventos, bolsas e ações de internacionalização. Este ano as startups de Sergipe foram selecionadas e estão participando em todos os grandes programas nacionais. Isso demonstra que estamos no caminho certo e contribuindo cada vez mais para o fortalecimento do nosso ecossistema local de inovação”.

Eventos Além desses produtos, o Sebrae ainda promove eventos como o Startup Day, um dia dedicado a esse tipo de empresa em todo o Brasil. Em março deste ano, Sergipe reuniu o ecossistema de inovação em uma programação, com palestrantes referências na área, de forma simultânea nos municípios de Nossa Senhora da Glória e Lagarto, além da capital Aracaju. “O Sebrae tem cumprido um papel fundamental no crescimento da nossa empresa, para que a No Code possa ocupar lugares interessantes. Desde que fomos selecionados para o Startups NE, pudemos ter mais equilíbrio financeiro para focar nos negócios, desenvolvemos mais tecnologia, contratamos pessoas, expandimos a operação em marketing, assim, conquistamos mais capacidade operacional tanto de maneira local, aqui no estado, quanto na expansão pelo país”, concluiu Éderson.

Portifólio A No Code acumula um portifólio variado de parcerias. Já trabalhou com a Prefeitura Municipal de Indiaroba, Banco do Estado de Sergipe e Unit, assim como organizações como a Central Única das Favelas (Cufa), e empresas como a L’Óreal e a Amazon Web Services (AWS). Ederson ainda foi eleito uma das quatro referências globais em tecnologias no-code pelo AI Journal, da Califórnia.

55 anos  Para o próximo dia 9 de julho, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Seel) organizam uma série de eventos comemorativos para celebrar os 55 anos do Estádio Lourival Baptista, o Batistão. O evento, a partir das 8h, é aberto ao público e seguirá com homenagens, no decorrer da manhã, a personalidades, como ex-jogadores, cronistas, radialistas e autoridades. Ao longo do mês, outras atividades serão realizadas, com datas a serem divulgadas posteriormente, a exemplo do jogo Legends Sergipe, com grandes nomes do futebol brasileiro.

Foto: Jadilson Simões

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Músico e sindicalista Joaquim Casaca de Couro recebe Título de Cidadão Sergipano A Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese concedeu ontem, 1º, o Título de Cidadão Sergipano ao músico e sindicalista Joaquim Antônio de Souza, mais conhecido como Joaquim Casaca de Couro. A honraria, de autoria do deputado Paulo Júnior (PV), foi aprovada por unanimidade pelos parlamentares e é um reconhecimento à história e serviços prestados pelo artista que há 37 anos adotou Sergipe como seu estado.

Cultura e movimentos sociais Além da trajetória na música, Casaca de Couro também é conhecido por sua atuação nos movimentos sociais, na luta dos trabalhadores do campo e da cidade, especialmente no Sindicato da Previdência de Sergipe (Sindiprev-SE), onde está atuando como coordenador-geral. “Esse Título de Cidadão Sergipano é muito importante para mim, porque há 37 anos eu carrego nas veias, no suor a identidade sergipana. O que eu sou hoje devo a Sergipe, o que eu aprendi foi aqui nesse estado. A gente canta o folclore sergipano, o forró sergipano e ser reconhecido com esse título é uma honra muito grande, é fantástico”, afirmou Joaquim Casaca de Couro.

Emoção O músico destacou a emoção em ser reconhecido por tudo que fez pelo estado e pelas pessoas. “Defendendo a cultura, defendendo o povo de Aracaju e de Sergipe é emocionante. Assim como é emocionante a gente da Casaca de Couro tocar em outro estado e você vê no cartaz que a banda é de Sergipe, a gente representando a cultura sergipana. Isso não tem preço”, salientou.  “Aproveito para reforçar o meu agradecimento ao deputado Paulo Júnior pela iniciativa e aos demais parlamentares por votarem a favor desta propositura que, reitero, tem um significado muito especial para mim e para a minha família”, enfatizou Joaquim Casaca de Couro.

 INFONET

Desafios Eleitorais em Jeremoabo: Superficialidade, Corrupção e a Busca por Transformação


Nesse texto  pretendemos trazer várias reflexões importantes sobre o cenário político local, especialmente em Jeremoabo. Vamos explorar alguns pontos chave:

  1. Pobreza do Debate Político:  Critica a superficialidade dos debates políticos nas redes sociais, onde predominam apoios apaixonados a candidatos sem uma discussão substantiva sobre propostas e ideias. Isso revela uma falta de maturidade no processo democrático, onde o foco deveria estar nas políticas públicas e no bem-estar da comunidade.

  2. Fanatismo e Desilusão: A polarização entre apoiadores fervorosos e os desiludidos com o sistema político é mencionado como um obstáculo. Essa divisão impede um diálogo construtivo e a avaliação crítica das capacidades e propostas dos candidatos.

  3. Falta de Transparência e Propostas Claras:  Apontamos que os candidatos não têm sido claros em suas propostas, deixando para revelá-las tardiamente. Isso impede que os eleitores possam tomar decisões informadas e participar de um debate substancial sobre os problemas reais enfrentados pelo município.

  4. Corrupção e Uso Indevido do Dinheiro Público: A crítica à corrupção e ao mau uso dos recursos públicos é central.  Destaco a importância de discutir como os candidatos lidariam com essas questões se eleitos, algo essencial para a credibilidade e eficácia do governo municipal.

  5. Importância dos Vereadores: Além da escolha do prefeito,  ressalto a relevância da eleição de vereadores. A Câmara Municipal é fundamental para a fiscalização e implementação de políticas locais, e a sua composição influencia diretamente a qualidade da governança.

  6. Transformação e Inclusão: O chamado por uma "transformação da mentalidade" e por maior inclusão e representatividade nos cargos políticos é crucial. Isso implica em eleger líderes que não apenas prometam mudanças, mas que também tenham um compromisso genuíno com o bem-estar da comunidade e a honestidade administrativa.

Em resumo, o texto argumenta que o eleitorado de Jeremoabo precisa transcender as polarizações e superficialidades do debate político, focando em propostas claras, transparência e capacidade de governança dos candidatos. A crítica à inércia da Câmara de Vereadores também destaca a necessidade de uma renovação e de um compromisso mais efetivo com os interesses públicos.


Democracias nas mãos de governantes ineptos funcionam muito precariamente

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Charge - Democracia - Vvale

Charge do Justino (Arquivo Google)

Marcus André Melo
Folha

Para Giovanni Sartori (1924-2017), a democracia consiste em um maquinismo e um conjunto de maquinistas que têm que pôr a máquina para funcionar. Mas quando nos queixamos da democracia e denunciamos sua crise geralmente focamos o maquinismo e esquecemos os operadores. Ou atacamos os maquinistas e esquecemos o maquinário.

O maquinismo é a estrutura constitucional do país. Embora defenda que o maquinário das democracias atuais é “decente”, embora esteja “caindo frequentemente nas mãos de mecânicos ineptos”.

QUASE SUICIDA – Sartori é cáustico em relação a nossa Constituição, que é repleta de “dispositivos quase suicidas” e “promessas irrealizáveis”. (Sim, a carta de 1988 continha um dos mais bizarros dispositivos já incorporados a uma constituição: o tabelamento da taxa de juros).

3Mas o núcleo duro do nosso maquinário é o presidencialismo de coalizão com um Poder Executivo constitucionalmente forte, e com forte delegação de poderes ao Judiciário e Ministério Público. Não tenho dúvidas que o nosso maquinário é “decente”: na realidade, o presidencialismo multipartidário é a forma modal de sistema de governo no mundo atualmente.

Ele produz, sob certa condições, governabilidade e bom governo. Os múltiplos pontos de veto garantem inclusividade —muitos atores participam dos processos decisórios— e certa irreversibilidade quando as decisões são tomadas (deixemos de lado por um momento a imprevisibilidade criada pelo STF). O sistema se move de forma lenta e ineficiente. Como um transatlântico. Mas por isso mesmo não permite transformações radicais, como aconteceu sob Bolsonaro.

IMOBILISMO – O risco de imobilismo é perene, sim. As democracias sempre produzem bom governo em um sentido negativo porque impedem a tirania. Mas não são sinônimos de bom governo.

As escolhas coletivas sob a democracia podem produzir resultados pífios. Mas há um mecanismo que potencialmente pode permitir correção de rumos —eleições novas—, e alternância de poder; (mecanismo que sob o parlamentarismo quando não temos mandatos fixos para o Executivo é eficiente).

Como já discuti neste espaço, o mal governo pode resultar também de crenças tecnicamente infundadas que produzem resultados pífios nas políticas públicas.

A máquina também exige um operador eficiente, como insiste Sartori. Para forjar consensos e maiorias. Aí está o nosso principal desafio: não temos tido operadores que combinem capacidade de forjar coalizões efetivas, crenças tecnicamente fundadas, e apoio popular. Ausência de confrontos institucionais paralisantes, portanto, governabilidade não equivale a bom governo.


O conceito histórico de Estado moderno não conseguiu pegar na América Latina

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

1 julho 2024 Título: Promiscuidade A ilustração figurativa de Ricardo Cammarota foi executada em técnica digital vetorial em duas cores chapadas: imagem em preto e fundo em verde água. Na horizontal, proporção 17,5cm x 9,5cm, a ilustração, em estilo ícone figurativo, apresenta uma máscara de assaltante com furos nos olhos e boca brancos. Ao seu redor, vários elementos de representação de conexões digitais. No centro da testa da máscara tem um quadrado branco com as letras em preto, maiúsculas: AI

Ilustração de Ricardo Cammarota (Folha)

Luiz Felipe Pondé
Folha

Saudade do corrupto honesto. Bastava-lhe um punhado de dinheiro e uma gostosa. Hoje, a corrupção é sistêmica, profissional, tem marketing e governança. Logo haverá um MBA.

O Brasil está à deriva. Uma jangada ao sabor das tempestades. Dominado pelos salamaleques de autoridades promíscuas. Antes se tratasse de sexo, mas não, trata-se de simples falta de vergonha na cara regada a muito “blábláblá”.

CRIME ORGANIZADO – As pautas humanistas, elas em si importantes, quando transformadas em foco das instituições públicas, tornam-se justificativas para a pura inação regada a festas e eventos. Inação diante da principal ameaça à democracia — tema da moda —, do cadafalso dos brasileiros no cotidiano, do desespero com as instituições judiciais: o crime organizado.

O Estado está atravessado pelas acomodações ao crime organizado. O mercado também acomoda-se às demandas dos “novos players” —o capital criminoso.

Claro que esse é um drama mundial. A globalização do capital do crime é muito mais ágil do que a do capital legítimo —não vou entrar no debate sobre essa legitimidade aqui, porque cada vez mais será difícil a separação entre dinheiro limpo e dinheiro sujo no mercado mundial.

SERÁ “PATROCINADOR” – Sobre isso, aliás, o filósofo britânico John Gray, autor do excelente “Cachorros de Palha”, já disse que sua principal objeção ao mercado da biotecnologia regada a inteligência artificial é que um dos seus patrocinadores “premium” será o crime organizado.

Argumento elegante que desvia o foco da crítica do comum debate ético para a incomum consciência de que o mundo, como sempre, capitula —para além dos seus eventos festivos, cada vez mais parecidos com a Disney— diante da violência organizada de cada época.

O conceito histórico de Estado moderno, nascido lentamente na Europa depois de guerras religiosas devastadoras, não pegou na América Latina, com possíveis exceções nalguns países, por algum tempo.

NARCOTRÁFICO – A principal ameaça à democracia no Brasil é o narcotráfico, “player” na vida institucional do país, de lavagem de dinheiro no mercado a incursões sólidas e sustentadas nos agentes públicos de vários graus.

Fala-se muito da incursão das redes e plataformas na soberania do Estado brasileiro, com palavras pomposas, mas, na verdade, quem está destruindo a soberania do Estado brasileiro é o narcotráfico.

Todo mundo sabe disso, inclusive os bonitinhos que fumam um baseado. Fume um baseado, mas não pose de santa Teresinha, mesmo com as bênçãos dos cardeais do STF. O país está à beira de uma guerra civil silenciosa, mata-se gente a rodo, mais do que numa guerra, e tudo que o brilhante presidente faz é posar de papa dos oprimidos.

É TUDO PROMÍSCUO – Mas a promiscuidade do Estado brasileiro não está limitada à participação nos negócios do crime organizado. O comportamento promíscuo junto a empresários poderosos, suas festas, eventos patrocinados, viagens caras ao exterior para discutir um país ingovernável, onde se morre de fome, onde bandidos matam gente honesta — claro, existem os bonitinhos que acham que bandidos são vítimas sociais —, onde você não pode falar no celular na rua, onde quando você para no trânsito você espera algo pior do que o trânsito em si.

A política sempre se deu bem com a patifaria, o crime, a promiscuidade, porque todos eles transitam pelo poder.

PACIENTE TERMINAL – Nas últimas décadas, a corrupção aqui atingiu um nível tal que o paciente parece terminal. O problema é que uma sociedade terminal implica um processo terrível de dissolução.

Afora simpatias ideológicas, oportunismos diversos, vaidades ciclópicas, a confiança nas autoridades do Estado recua. Mas elas continuam brincando de príncipes nos seus castelos financiados sabe-se lá por quem — além, claro, dos nossos impostos pagos para nada.

O problema da erosão da soberania do Estado é que ele precisa, cada vez mais, se tornar violento e autoritário, cercando quem ele considera um risco, para manter a soberania. Perde em legitimidade, mas ganha em aniquilar a liberdade de pensamento. Resumindo a ópera: pune-se o cidadão comum, mas se negocia — o próprio Poder Judiciário — 
com os bandidos de estimação.


Ministros do Supremo deviam aproveitar o recesso para fazer uma bela autocrítica, mas….

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

A culpa é do STF - Espaço Vital

Charge do Duke (O Tempo)

Juliano Galisi
Estadão

Metade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) está em recesso até o dia 1º de agosto. De 2 a 31 de julho, ficam suspensos os prazos dos processos que tramitam na Corte.

Cinco ministros continuarão em atividade, para a análise de medidas liminares ou de teor urgente: Alexandre de Moraes, André Mendonça, Dias Toffoli, Flávio Dino e Gilmar Mendes.

PRESIDÊNCIA – Além deles, a presidência da Corte será intercalada entre o vice-presidente do STF, Edson Fachin, que comandará os trabalhos de 1 a 16 de julho, e pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que assume as funções de 17 a 31 de julho.

Ainda que esteja em recesso, cada membro da Corte pode atuar dentro de seu acervo, ou seja, os processos nos quais é relator. No entanto, a tendência é que, nestes casos, o andamento dos processos seja postergado para o início do segundo semestre.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A parada para o recesso serve para descanso dos ministros, mas poderia ser usada também para que cada um faça uma autocrítica sobre os erros e exageros que vêm sendo cometidos, a pretexto de salvar a democracia, que já tinha sido salva pelo Alto Comando do Exército. A quem interessa transformar o STF numa fábrica de falsos terroristas? 
(C.N.)

Marine Le Pen mais perto do poder e a instabilidade continua, a perder de vista

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Marine se isolou do pai para crescer na política francesa

Vinicius Torres Freire
Folha

O muro de contenção da enchente de ultradireita na França está mais do que rachado. Tem buracos relevantes e pedaços feitos de areia, a julgar por declarações dos líderes dos partidos de centro e das minoritárias centro-direita e direita tradicional. Caso o eleitorado aceite as indicações das lideranças, pode ser que a Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen fique mais perto de uma maioria na Assembleia Legislativa, ainda muito difícil.

Esse é o resultado político mais significativo do primeiro turno da eleição legislativa. Como previam as pesquisas, a RN teve cerca de 33,2% dos votos. A Nova Frente Popular, coalizão de esquerda, 28,1%. O Juntos, coalizão liderada por Emmanuel Macron, presidente da República, ficou com 21%. O Republicanos, da velha direita tradicional, gaullista, teve 10%.

SEGUNDO TURNO – Tais números dizem algo da febre, mas não dão a temperatura precisa do resultado. Na eleição francesa, elege-se um deputado por distrito. Se o candidato não tiver mais de 50% dos votos, vai para um segundo turno com os adversários que tiverem mais de 12,5% dos votos. Cerca de 500 distritos devem ter segundo turno, no domingo que vem (7).

Em eleições para presidente ou para a Assembleia Nacional, desde 2002 forma-se uma “frente republicana” a fim de barrar a vitória da ultradireita. No caso das eleições legislativas, o plano de barragem é fazer com que os candidatos que tenham chegado em terceiro lugar em seu distrito desistam da disputa e apoiem o adversário com mais chance de vencer a ultradireita.

Neste 2024, a situação se complicou.

INDEFINIÇÃO – Macron e seu primeiro-ministro, Gabriel Attal, disseram que os candidatos do Juntos que chegaram em terceiro lugar devem desistir em nome de alguém que “defenda como nós os valores da república” (contra a ultradireita, contra a RN). Mas não deixam claro se o apoio deve se estender aos candidatos da França Insubmissa (LFI), partido majoritário e mais radical da coalizão de esquerda (que inclui o Partido Socialista, partidos ecologistas e o ora suave Partido Comunista).

Os partidos aliados de Macron, da pequena centro-direita, pedem também votos “republicanos”, mas excluem explicitamente candidatos da LFI.

O Republicanos declarou que o “macronismo morreu”, mas não recomendou voto. Aliás, assim que Macron dissolveu a Assembleia e convocou eleições, parte do Republicanos se bandeou para a RN, da ultradireita.

SALADA ESQUERDISTA – A recusa do voto na Nova Frente Popular se deve ao fato de que essa salada esquerdista é dominada pela França Insubmissa (LFI). A LFI é, por sua vez, liderada por Jean-Luc Mélenchon, ex-trotskista, ex-socialista e fundador do partido de esquerda de mais sucesso (embora não muito grande), deste século.

A fim de evitar rejeição, os líderes dos demais partidos coligados vêm alegando que Mélenchon, figura controversa e “radical”, não seria líder de nada em um eventual governo da esquerda.

O programa da Nova Frente Popular é esquerda padrão, ora algo chocante para a maioria da França: aumento de gastos, de impostos sobre ricos, de benefícios sociais e do salário mínimo, estatizações, revogação das reformas previdenciárias.

DIREITA PALATÁVEL – Por outro lado, com um eleitorado ora mais conservador e mais preocupado com imigração e segurança, a ultradireita se torna mais palatável. A RN é uma mutação da Frente Nacional, partido filonazista do pai de Marine, Jean-Marie Le Pen.

Marine mudou o nome do partido, excluiu filonazistas e antissemitas mais vocais, o pai inclusive, e baixou o tom contra a União Europeia.

Ainda que recomendações de voto evitem a formação de uma maioria da ultradireita, é muito provável que o parlamento fique ao menos rachado em terços. O governo seria, pois, minoritário. Assim, a instabilidade deve prosseguir, a perder de vista.


A que erros do Supremo o ministro Fachin está se referindo ao fazer críticas?

Fachin defende “comedimento” e “virtude da parcimônia” do Judiciário

Até agora, nenhum ministro respondeu às críticas de Fachin

Carlos Newton

Já era esperado. Um belo dia, algum dos ministros do Supremo Tribunal Federal iria acabar fazendo uma autocrítica sobre a necessidade de comedimento e compostura ao Judiciário. E isso aconteceu justamente nesta sexta-feira, dia 28, quando era encerrado o festivo Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo ministro Gilmar Mendes.

Coube ao vice-presidente Edson Fachin, que declinou do convite para ir ao Fórum, mandar um duro recado aos demais ministros, ao destacar que “comedimento e compostura são deveres éticos, cujo descumprimento solapa a legitimidade do exercício da função judicante”.

ABISMO INSTITUCIONAL – Fachin foi adiante e acrescentou que “abdicar dos limites é um convite para pular no abismo institucional”, dizendo que estava cético em relação à capacidade dos tribunais processarem suas diferenças.

“Creio não estar sozinho aqui: em momento de mudanças sociais intensas, cabe à política o protagonismo, ao Judiciário e às cortes constitucionais, mais especificamente, a virtude da parcimônia: evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais”, disse.

As colocações de Fachin são claras, graves e irrespondíveis. Quatro dias depois, reina um silêncio protocolar, nenhum dos outros dez ministros fez o menor comentário a respeito.

MUITA COISA ERRADA – Engana-se quem pensa que Fachin estivesse se referindo especificamente ao macroevento de Lisboa, que este ano bateu recorde, recebeu mais de 160 autoridades brasileiras e pretende se transformar no maior espetáculo da Terra, deixando no limbo o cineasta Cecil B. DeMille.

Muito além do “Gilmarpalooza”, Fachin estava se referindo ao Supremo como um todo. Note-se sua ênfase. Ao reforçar a virtude da parcimônia, o ministro frisou que é preciso “evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais”.

E a que erros estaria se referindo Fachin? Ora, não faltam equívocos na trajetória recente, a começar pela Súmula 606, que veta habeas corpus para exame de possível erro judiciário cometido por decisão individual de ministro, de turma ou do próprio plenário.

OUTROS ERROS – Fachin pode estar se referindo também ao gravíssimo erro cometido em 2019, quando o STF transformou o Brasil no único país da ONU que não prende criminoso condenado em segunda instância, quando se esgota o exame do mérito da questão. Na ocasião, Fachin foi contra a decisão que libertou Lula da Silva.

Mas participou de outro erro grotesco, em 2021, quando ele próprio inventou a incompetência territorial absoluta em causas não-imobiliárias, para anular todas as condenações de Lula.

Depois disso, Fachin tem participado de outros erros clamorosos, como as condenações de invasores dos três poderes em 8 de janeiro, transformando pés-de-chinelo em terroristas merecedores de 17 anos de reclusão e uma enorme multa em dinheiro.

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P.S. 
– Em tradução simultânea, Fachin não é melhor nem pior do que os demais ministros. Todos os onze, sem exceção, têm culpa no cartório por erros judiciários que estão sedimentados. Como dificilmente eles farão autocrítica, poderiam, pelo menos, parar de errar daqui para a frente, cancelar a súmula 606 e voltar a prender criminosos após condenação em segunda instância, como os demais 192 países da ONU. É uma situação vexaminosa e que não tem mais sentido em ser mantido, pois Lula está solto e não precisa mais dessas decisões sob medida, digamos assim. (C.N.)

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