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segunda-feira, julho 01, 2024

Querem impor que o pior da esquerda é menos ruim do que o pior da direita

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Portal del Profesor - Linguagem e Ideologia: prática de leitura e de escrita

Charge do Angeli (Folha)

Mario Sabino
Metrópoles

Um advogado e um historiador franceses publicaram, nessa quinta-feira, um artigo no jornal Le Monde em que afirmam que o antissemitismo da esquerda é menos ruim do que o de direita. O antissemitismo é um tema central da campanha para as eleições legislativas antecipadas na França, o país que conta com a maior comunidade judaica da Europa e onde os ataques antissemitas se multiplicaram desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro.

De acordo com Arié Alimi e Vincent Lemire, “não há equivalência entre o antissemitismo contextual, populista e eleitoreiro, utilizado por certos membros de La France Insoumise (de extrema esquerda) e o antissemitismo fundador, histórico e ontológico do Rassemblement National (de extrema direita)”.

ÓDIO CONTRA JUDEUS – Troque a palavra “antissemitismo” por “racismo contra negros” ou “homofobia” e a aberração da tese ficará ainda mais estridente aos ouvidos amortecidos.

Não há “antissemitismo contextual”, o ódio contra judeus independe de adjetivos, e o seu uso para fazer populismo e obter votos (no caso, entre os numerosos muçulmanos franceses) apenas faz do antissemita um cínico oportunista também.

A esquerda francesa, assim como todas as outras, vinha manifestando despudoradamente o seu antissemitismo, sempre sob o manto do “antissionismo” pró-Palestina, até o presidente Emmanuel Macron dissolver a Assembleia Nacional e convocar novas eleições. Agora, confrontada prematuramente com a sua posição indigna, está fazendo o que sempre faz: relativiza seus próprios defeitos.

APOIADOR DE ISRAEL – O Rassemblement National, por seu turno, renunciou ao seu antissemitismo “fundador, histórico e ontológico” e tem sido forte apoiador de Israel e da comunidade judaica na França desde muito antes da antecipação das eleições. Tanto é que um grande número de judeus decepcionados com a esquerda cogita votar no partido da extrema direita, apesar de ele ainda contar com membros racistas.

O dado que ultrapassa as fronteiras francesas e o âmbito do antissemitismo é este: basta você ser de esquerda para que todos os seus pecados passados e presentes tenham justificativa e sejam desculpados. Se você é de direita, contudo, já está condenado de antemão ao inferno mesmo que o seu presente virtuoso renegue o passado pecador.

IGUAL AO BRASIL – O caso brasileiro é visível até para as tias do zap por ser caricatural de tão paroxístico: a Lula e aos lulistas perdoa-se tudo aquilo que se deve condenar a Jair Bolsonaro e aos bolsonaristas. O primeiro é o bem; o segundo é o mal.

Existem as fake news do bem e as fake news do mal; existem a corrupção do bem e a corrupção do mal; existem o machismo do bem e o machismo do mal; existem a ignorância do bem e a ignorância do mal, existem a depredação do bem e a depredação do mal, inexiste golpe de esquerda e só existe o golpe de direita — e, a partir deste momento, macaqueemos a gauche francesa, existem o antissemitismo do bem e o antissemitismo do mal.

EXEMPLO DE ROUSSEAU – O cerne do marketing da esquerda é simples: tudo nela só pode ser bom ou desculpável porque a esquerda quer a redenção da humanidade. É assim desde o pioneiro Jean-Jacques Rousseau, que entregou os cinco filhos à adoção e ainda achava que se livrar da prole foi uma ótima ação.

Como a direita não quer redimir a humanidade, mas privilegia o direito e o mérito individuais, ela só pode ser associada aos baixos instintos e piores sentimentos. É coisa de gente egoísta e impiedosa e, portanto, portadora de uma culpa original.

Depois de ler o artigo do advogado e do historiador franceses, recomendarei a judeus vítimas de antissemitismo perguntar se o seu algoz é de esquerda ou de direita. Se for de esquerda, eles devem aceitar o contexto e deixar para lá. Quem sabe até agradecer quem os ofende, humilha e agride. Afinal de contas, é um bom antissemita, não um mau antissemita de direita.

Comentário sobre o Vídeo: Deri do Paloma e as Eleições de 2020 em Jeremoabo

 


Comentário sobre o Vídeo: Deri do Paloma e as Eleições de 2020 em Jeremoabo

O vídeo em questão levanta graves denúncias contra o prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, e seu modo de conduta nas eleições municipais de 202o. As acusações incluem:

Uso indevido de emendas parlamentares: O vídeo aponta que o prefeito teria usado verbas de emendas parlamentares, destinadas a outros fins, para financiar sua campanha eleitoral. Isso configura crime de improbidade administrativa e desvio de recursos públicos, ferindo princípios básicos da lei eleitoral e da democracia.

Desvio de recursos próprios e públicos: A quantia mencionada no texto, R$ 10 milhões, indica um montante significativo supostamente desviado para fins eleitorais. Essa quantia poderia ter sido aplicada em áreas essenciais como saúde e educação, em prol da população de Jeremoabo, mas, segundo o texto, foi utilizada para a compra de votos.

Omissão dos vereadores: O vídeo indiretamente critica a omissão dos vereadores e da oposição em denunciar as irregularidades. Essa omissão, se confirmada, demonstra um grave descaso com os deveres dos cargos públicos e com o bem-estar da população.

Investigação do MP-TCU: A abertura de investigação pelo Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) é um passo crucial para apurar as denúncias e responsabilizar os envolvidos. A investigação busca analisar a liberação de emendas parlamentares antes das eleições e um possível direcionamento irregular de recursos.Só que o início dessa apuração parece ser para as eleiçõesv de 2024;

Prejuízo à população: O vídeo destaca que o suposto uso de recursos públicos para fins eleitorais impacta diretamente a qualidade de vida da população. A falta de investimentos em áreas como saúde e educação, como consequência do desvio de verbas, gera sofrimento e priva os cidadãos de seus direitos básicos.

Conclusão:

As informações do vídeo contra o prefeito Deri do Paloma são graves e exigem uma investigação rigorosa e imparcial. A apuração dos fatos, com a devida punição dos responsáveis, é fundamental para garantir a justiça, o respeito à lei e a aplicação correta dos recursos públicos em Jeremoabo. A omissão das autoridades locais nesse caso é inaceitável e deve ser cobrada pela população.

Recomendações:

  • Cobrar dos vereadores e da oposição um posicionamento claro sobre as acusações;
  • Exigir transparência e a aplicação correta dos recursos públicos na gestão municipal;
  • Buscar canais de participação popular para cobrar das autoridades a efetivação dos direitos da população.
  • Nota da redaçao deste Blog - Neste vídeo o prefeito Deri do Paloma é reú confesso, assume  que cometeu Improbidade Administrativa e Crime conta a Lei das Eleições;  porém, está se gabando amparado na impunidade e na omissão da oposição, isso porque  oposição em Jeremoabo é igual a lei imaginária.
Nas prestações de Contas constam os lançamentos das emendas parlamentares citadas pelo proprio prefeito?
Será que constam os dez milhões?


ATENÇÃO e PERCEPÇÃO

 

                                          Foto Divulgação - Incrível.club

A atenção é uma resposta a um fato percebido, consequentemente, interfere na percepção daquilo que se fez presente ao observador, logo estabelecendo um vínculo com a memória, seja para armazenar novas informações, ou ainda, para reviver fatos antigos. É por este entendimento que se diz que velhos amigos não precisam viverem de mãos dadas, basta a atenção percebida que há entre ambos, sem existência de possível ganho pessoal, para saberem que a amizade continua a mesma, contudo, tal procedimento pode ter desfecho adverso, quando se percebe que a ausência de “atenção não percebida” é fruto do descaso ou dá consciência de disponibilidade do outro a qualquer tempo, menosprezando a capacidade de inteligência desse outro; o seu poder de mudança e tomada de novas decisões, ao perceber que navega em águas turbulentas e não confiáveis. Qualquer caminhada que não possa ser realizada por um só indivíduo, exige que esteja sempre presente a “atenção e a percepção”, sob pena de partir com muitos e terminar sozinho, porventura consiga chegar ao final da caminhada, pois se queira ou não, toda estrada possui bifurcações que levam a outros caminhos e são por esses desvios que muitos se vão, sem que aquele que necessita da companhia desses, aperceba-se de que está prestes a caminhar com poucos ao seu lado, já que a sua desatenção e descaso com aqueles que o acompanhavam, os conduziu a outros caminhos, levando-os a se afastarem silenciosamente por se sentirem sozinhos, mesmo que estando presente entre muitos, com os quais, perdeu-se a afinidade e a percepção de companheirismo, já que passou a perceber haver apenas interesse naquilo que o outro podia produzir a benefício daquele que ora os ignorava. Por esta e outras razões é que a atenção se aprimora no fato e ou objeto focado, contribuindo para melhor análise da coisa observada, considerando a influência cognitiva que leva a melhorar o desempenho, ao tempo em que permite que os conteúdos em questão sejam processados com maior clareza e real consciência do fato gerador.  

Valho-me aqui da analogia para trazer esta abordagem para a política local, onde claramente se pode destacar que: pelo menos 95% do grupo que fez a política do Gestor atual em 2017/2018, ausentaram-se para outros caminhos, mesmo estando o grupo, ainda agrupado, a oposição que viveu esses últimos anos transformando pregos em parafusos, sobreviveu unida, e mesmo quando teve o desvio  de um companheiro, imediatamente ganhou outro, permanecendo os 7 a 5 e sem prejuízo no mérito, não bastasse essa troca improdutiva para a situação, fez-se presente a “atenção não percebida”, promovendo um racha do grupo, estabelecendo o foco na “política do autoengano”, tomar o que me levaram, ou seja, pagar caro pata ter de volta que já era seu, partindo do nada para chegar a lugar nenhum, já que trilha o cominho em razão da direção, ignorando o sentido, por conseguinte, como não sabe onde quer chegar, qualquer resultado lhe serve, pois partiu sem destino certo e com zero planejamento, estratégias para mitigar momentos adversos e análises de riscos, também foram ignorados, restando abraçar o fracasso. Valendo aqui ressaltar que nesse tipo de caminhada, a emoção jamais superou a razão, ou seja, aquele que não ouve conselho, por certo haverá de ouvir “coitado”! 

Por: José Mário Varjão, em 01-07-2024  

O Circo Eleitoral: Promessas e Economia Local em Jeremoabo

 

Após o encerramento dos festejos juninos, que neste ano se tornaram um espetáculo para esconder a escassez de recursos e o abandono da saúde,  da educação e a corrupção, os moradores de Jeremoabo serão agraciados com o início da agitação da campanha eleitoral. Em aproximadamente um mês, os postulantes ao cargo de prefeito e vereador vão alegremente às ruas apresentar suas promessas extravagantes. Até outubro, testemunharemos debates intensos, acusações variadas, propagação de desinformação e elogios fingidos. A competição eleitoral trará como benefício adicional o estímulo à economia local, pois os partidos vão desembolsar uma quantia considerável para persuadir que seus candidatos são os mais aptos para gerir as cidades e legislar nas câmaras municipais. Como resultado, muitos empregos temporários serão criados, as gráficas lucrarão com a impressão de panfletos, folhetos, cartazes e banners, as agências de publicidade já estão organizando equipes para atender aos concorrentes, os restaurantes e lojas de fogos de artifício deverão registrar um aumento nas vendas, e até locadoras de veículos se beneficiarão alugando automóveis. Sob essa ótica, a campanha eleitoral trará um apoio financeiro significativo para muitos, mas os maiores beneficiados serão os candidatos que melhor conseguirem conquistar o voto do eleitorado. Estes obterão mandatos de quatro anos e, como usualmente ocorre, muitos deles não cumprirão suas promessas aos eleitores.

Discurso pró-armas predomina no Congresso há dez anos, enquanto oposição enfraquece, diz estudo

 Foto: Mário Agra/Arquivo/Câmara dos Deputados

Plenário da Câmara dos Deputados01 de julho de 2024 | 06:51

Discurso pró-armas predomina no Congresso há dez anos, enquanto oposição enfraquece, diz estudo

BRASIL

Uma pesquisa do Instituto Fogo Cruzado revela que o discurso pró-armamento tem dominado os debates no Congresso há uma década, atraindo um público cada vez mais diversificado. Por outro lado, a postura de deputados e senadores contrários ao armamento tem enfraquecido, resultando em uma perda de força na defesa do controle de armas.

O estudo “O que o Congresso Nacional Fala sobre o armamento civil?” mostra que a defesa do armamento teve impulso a partir da legislatura iniciada em 2015. Dos 544 discursos realizados daquele ano até 2023, a defesa do armamento domina as discussões: 376 (69%) foram pró-armamento, 157 (29%) pró-controle e 11 (2%), neutros.

O primeiro discurso sobre armamento identificado pelo estudo foi em 1951. Na 52ª legislatura (2003-2006), o assunto ganhou destaque, impulsionado pelo debate sobre o Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003.

A relevância do tema diminuiu nos anos seguintes, mas na 55ª legislatura (2015-2018) os discursos pró-armamento ganharam força e lideraram. O que ocorreu antes mesmo de Jair Bolsonaro (PL), defensor do armamento, chegar ao poder, mas em um movimento que acompanhou sua ascensão. O cenário se mantém até 2023.

Segundo os pesquisadores, nas eleições de 2014 houve uma intensa renovação das elites políticas, com a ascensão de novos deputados e senadores. Na Câmara, por exemplo, 198 deputados assumiram o cargo pela primeira vez, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), enquanto Jair Bolsonaro foi o mais votado no Rio de Janeiro.

A chegada de novos parlamentares, sobretudo do perfil conservador, resultou ainda em maior instabilidade entre Executivo e Legislativo. Em 2016, o Congresso aprovou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), levando à gestão de Michel Temer (MDB).

Durante o governo Temer (2016-2018), o Brasil atingiu um recorde de violência letal, com mais de 64 mil assassinatos, e foi criado o Ministério da Segurança Pública. Também nesse período teve início a flexibilização das normas sobre armamento, permitindo que CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) transportassem armas municiadas do local de guarda ao local de treino, o chamado porte abacaxi.

Já na 56ª legislatura (2019-2022), com Bolsonaro presidente, o discurso sobre armas no Congresso foi preponderante. As políticas de ampliação do acesso a armas avançaram por meio de decretos e portarias, enquanto o Legislativo reduziu sua atividade no tema.

Durante o governo Bolsonaro, foram publicados 17 decretos presidenciais, 19 portarias, dois projetos de lei, duas resoluções e três instruções normativas para ampliar o acesso a armas e munições, enfraquecendo os mecanismos de controle e fiscalização.

Após as eleições de 2022, a desigualdade entre os campos se amplia. No primeiro ano da 57ª legislatura (iniciada em fevereiro de 2023), o número de discursos pró-armamento foi mais de três vezes maior que os pró-controle.

Isso reflete a eleição de muitos parlamentares com discurso armamentista, que vieram na esteira do bolsonarismo. Como a Folha mostrou, somente com o apoio do Grupo Proarmas, foram 7 senadores e 16 deputados federais.

Entre os eleitos está o deputado Marcos Pollon (PL-MS), presidente da instituição. Ele ganhou destaque ao defender a política armamentista e por ser próximo da família Bolsonaro.

Terine Husek Coelho, gerente de pesquisa do Instituto Fogo Cruzado, destaca que, apesar de o discurso ser concentrado entre homens e brancos, o campo pró-armamento se renova e conta na atual legislatura com mais mulheres e jovens. Enquanto o outro grupo é composto majoritariamente por pessoas mais velhas.

“O debate da segurança está sendo dominado pelo pró-armamento, e que traz como saída o armamento civil. Isso pode agravar o problema da violência, como mostram as pesquisas. É importante questionar se é isso mesmo que a população deseja”, disse.

Desse 544 discursos analisados, os pesquisadores constataram que apenas 165 (30%) mencionaram dados, estatísticas ou pesquisas científicas sobre o tema. Desses, 107 foram do campo pró-armamento e 58 do campo pró-controle.

Em 55% dos casos com citações de referências, não houve menção da fonte dos dados, dificultando a confirmação de sua veracidade. Nos demais casos, foram citadas fontes variadas, como agências da ONU (Organização das Nações Unidas), Mapa da Violência do Ipea e Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Os discursos foram analisados e divididos em cinco blocos temáticos: medo da violência, gestão da segurança, o cidadão de bem, o papel da política e impactos diferenciados das armas.

Parlamentares pró-armamento dominam argumentos de dois blocos: “medo da violência” e “o cidadão de bem”. No primeiro caso, defendem a necessidade da arma para proteção pessoal, alegando que o estado não consegue controlar a violência sozinho.

Já no segundo bloco, os defensores do armamento da população defendem que os cidadãos são “de bem” quando cometem crimes para se defender. Dessa forma, reivindicam medidas que facilitem sua vida e garantam seus supostos direitos.

Parlamentares pró-controle dominam os outros três blocos nos discursos. Usam argumentos técnicos sobre a interação entre política de armamentos e segurança pública. Eles também questionam as funções e limites de atuação dos poderes Executivo e Legislativo no tema, além de discutir os impactos diferenciados das armas em populações específicas, como crianças, adolescentes, negros e mulheres vítimas de violência.

Raquel Lopes/FolhapressPoliticaLivre

Senador bolsonarista entra na mira do STF por suposta ligação com grilagem em territórios indígenas

Domingo, 30/06/2024 - 19h40

Por Redação

Senador bolsonarista entra na mira do STF por suposta ligação com grilagem em territórios indígenas
Foto: Pedro França/Agência Senado

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na última sexta-feira (28) da Justiça Federal do Pará uma investigação que apura suposta ligação do senador Zequinha Marinho, do Podemos, com uma organização criminosa que pratica grilagem em territórios indígenas no estado.

 

A apuração começou em agosto de 2022, quando o Ibama localizou em uma inspeção na Terra Indígena Ituna-Itatá cinco barracos, veículos e mais de 50 pessoas dentro do território. Elas estavam desmatando o local para a formação de um loteamento ilegal, conforme publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

As investigações indicaram que a invasão à terra indígena teria sido liderada por Jassônio Leite, apontado pelo Ibama como um dos maiores grileiros de terras indígenas na Amazônia. Em abril de 2021, sem citá-lo nominalmente, órgão ambiental informou ter identificado o “chefe do esquema criminoso” da grilagem em territórios indígenas na Amazônia e aplicado a ele uma multa de R$ 105,5 milhões.

 

O inquérito passou a envolver Zequinha Marinho por suspeitas do crime de advocacia administrativa, que envolveria ligações dele com Leite e atuação do senador bolsonarista para defender os interesses de grileiros na região da Ituna-Itatá. A terra indígena fica no município de Senador Porfírio (PA). Um assessor do parlamentar também teve ligações com Jassônio Leite apontadas na apuração.

Bolsonaro, inelegível e na mira da PF, fala em passar por 2024 para chegar a 2026

Domingo, 30/06/2024 - 20h20

Por Catarina Scortecci | Folhapress

Bolsonaro, inelegível e na mira da PF, fala em passar por 2024 para chegar a 2026
Foto: Alan Santos / PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 depois de ter sido condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse em Belém neste domingo (30) que "vamos vencer e voltar àquele período que experimentamos há pouco, de paz e de prosperidade".
 

"Mas, para chegar em 2026, temos que passar por 2024. Por todos os municípios do Brasil", disse ele, em referência às eleições deste ano.
 

Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) estiveram em Belém para participar do lançamento da pré-candidatura do deputado federal Delegado E?der Mauro (PL-PA) à prefeitura da cidade. O parlamentar também é o presidente do PL no estado.
 

Os apoiadores receberam o ex-presidente no aeroporto da capital paraense e seguiram em motociata até a região da Doca, onde Bolsonaro discursou em cima de um caminhão de som.
 

Condenado pelo TSE e tornado inelegível em dois processos, por mentiras e ataques ao sistema eleitoral e por abuso de poder e campanha com dinheiro público nas comemorações do Dia da Independência, Bolsonaro também está na mira da Polícia Federal em diferentes inquéritos —como a investigação sobre os planos golpistas após as eleições de 2022 e a fraude no cartão de vacinação.
 

Na última semana, a PF analisava dados encontrados em celulares do advogado Frederick Wassef para concluir nos próximos dias a investigação sobre a venda de joias pelo ex-presidente.
 

Para a PF, Bolsonaro utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras. Após o caso ser revelado, em 2023, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o ex-presidente devolvesse as joias que ganhou.
 

Neste domingo, o ex-presidente afirmou em seu discurso que "recebe carinho" em "todo lugar do Brasil" e que, mesmo com "perseguições e ameaças", "eu prefiro estar do lado do meu povo que nunca me abandonou".
 

Bolsonaro também afirmou que "estávamos no caminho certo" e que "algo aconteceu no final de 2022". "Não foram vocês que me tiraram de lá. Foi o sistema. Mas nós vamos vencer o sistema", disse ele, em um discurso de cerca de dez minutos. "Nosso futuro passa por cada um de nós. Não existe salvador da pátria. Quem vai resgatar este Brasil é cada um de nós", continuou ele.
 

Depois da passagem por Belém, Bolsonaro anunciou uma série de viagens pelo Pará para apoiar pré-candidatos aliados. Na segunda-feira (1º) pela manhã, ele estará na cidade de São Geraldo do Araguaia. No período da tarde, em Marabá. Na manhã de terça-feira (2), ele segue para Parauapebas.
 

Sem citar o nome do presidente Lula (PT), Bolsonaro também disse em Belém que o atual mandatário é "um presidente sem povo" e que "nem o nordestino engole este cara".
 

Também disse que os ministros de Lula são "incompetentes ou ficha suja" e que botou um "ponto final na corrupção". "Vocês não viram corrupção no meu governo. Hoje todo dia tem um escândalo", declarou.
 

O ex-presidente também enumerou o que considera realizações da sua gestão. Disse que aumentou o valor do Bolsa Família e que revolucionou a economia com a criação do Pix. Também afirmou que acelerou o processo de aberturas de empresas e revogou normas.
 

Segundo ele, sua gestão "mostrou ao mundo" que "ninguém tem reservas minerais como nós, ninguém tem terras agricultáveis como nós, água potável, beleza natural, clima aprazível, e um povo ordeiro e trabalhador". Também disse que o Pará "é o estado mais rico do Brasil, até do Amazonas, ouso dizer", e que nada justifica "o povo viver num estado de dificuldades".


Após multa, Elon Musk manda recado a Moraes

Domingo, 30/06/2024 - 21h40

Por Folhapress

Após multa, Elon Musk manda recado a Moraes
Foto: Reprodução / YouTube / Tesla

O bilionário Elon Musk, dono da rede social X, criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por decisões judiciais em que o magistrado determina a retirada de conteúdos ou perfis do ar.
 

Musk reproduziu comunicado publicado em perfil oficial da rede social. Na nota, o departamento para Assuntos Governamentais Globais de X disse que Moraes determinou a exclusão de publicações que criticavam um político brasileiro e deu à plataforma um prazo, segundo eles, irrazoável de apenas duas horas para cumprir a decisão.
 

A rede social não cita o nome do político, mas se refere ao caso do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O X acabou sendo multado por Moraes em R$ 700 mil por não retirar posts tidos como ofensivos ao parlamentar. O ministro havia determinado o bloqueio de uma conta na rede social e a remoção de sete postagens da usuária, em até duas horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, conforme noticiou o Estadão Conteúdo. A plataforma diz ter pago R$ 100 mil e aguarda recurso para não pagar os R$ 700 mil.
 

O bilionário reproduziu o comunicado publicado pela rede social, neste domingo (30), e acrescentou na legenda: "A lei violando a lei".
 

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do STF, mas não obteve retorno até o momento. Se houver, a reportagem será atualizada.
 

Embate entre Musk e Moraes começou em abril. Na ocasião, o dono do X afirmou que o ministro estava promovendo a "censura" no Brasil e ameaçou não cumprir medidas judiciais que restrinjam o acesso a perfis da rede social. O empresário foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, relatado por Moraes
 

Em resposta a um seguidor, o bilionário chegou a chamar o ministro de "Darth Vader do Brasil". O personagem, que é o mais famoso vilão da série de filmes Star Wars, serve ao Império Galático, ajudando a manter a galáxia em repressão.

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