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domingo, janeiro 14, 2024

Centenas de pessoas se despedem em Sergipe de família morta em acidente em rodovia na Bahia


Por Redação

Centenas de pessoas se despedem em Sergipe de família morta em acidente em rodovia na Bahia
Foto: Ascom Simão Dias

A tarde deste sábado (13) foi de despedida para centenas de pessoas em Simão Dias, Sergipe. Familiares e amigos foram até o Ginásio de Esportes da cidade para prestar a última homenagem à família que foi vítima de um acidente fatal na BR-116, na Bahia (veja aqui). 

 

A batida entre carro e caminhão matou pai, mãe, filho e cunhado nesta sexta-feira (12). As vítimas são o casal Tainara Rabelo, 26 anos, e José Edson Júnior, 29; o filho deles, Kauã Gabriel Carvalho de Andrade, de 8 anos, e José Guilherme de Oliveira Carvalho, 20 anos, irmão de Taianra. 

 

Foto: Arquivo pessoal

 

Conforme o g1, os corpos chegaram a Simão Dias no início da manhã e foram velados durante todo o dia no ginásio. O sepultamento ocorreu no final da tarde no Cemitério São João Batista. 

 

O velório aconteceu no Ginásio de Esportes da cidade. Foto: Patrícia Cerqueira / TV Sergipe

 

Ao site, familiares confirmaram que ele tinham saído de Simão Dias no dia 19 de dezembro para passar as festas de fim de ano no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu quando a família retornava para Sergipe.


Fala de Rodriguinho no BBB gera revolta e famosos baianos se posicionam na rede

 

Fala de Rodriguinho no BBB gera revolta e famosos baianos se posicionam na rede
Foto: Reprodução / TV Globo

O comentário do cantor Rodriguinho no Big Brother Brasil (BBB) após indicar o baiano Davi para o paredão gerou críticas na internet. O pagodeiro justificou a sua escolha afirmando que o motorista do aplicativo seria só “um cara comum da Bahia”. 

 

“Eu não acho ele tão forte assim. Tem o Michel que tem toda uma história, é gay, professor. O Davi não tem nada, gente. É só um cara da Bahia”, disse o cantor (veja aqui).

 

Famosos baianos e até o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, utilizaram as redes sociais para se manifestarem. "Muito orgulho de ser filho dessa terra que não tem nada de comum. Viva a Bahia!”, escreveu Rui ao postar uma montagem com fotos de paisagens do estado. 

 

 

A empreendedora e investidora do Shark Tank Brasil fez coro às críticas. “A mulher comum da Bahia!”, disse ao colocar a hashtag para que Davi permaneça na casa do BBB. 

 

 

 

O perfil da Prefeitura de Salvador também não ficou para trás e publicou fotos de vários baianos ilustres como Daniela Mercury, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Caetano Veloso, Jorge Amado e a cientista Jaqueline Goes, ao lado de "pessoas comuns".

 

“A gente tenta ser humilde, mas não encontramos argumento, né?! Na TV, na internet, ou qualquer lugar, ser baiano é outro nível!”, diz a postagem

 

 

A jornalista, humorista e atriz, Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, iniciou a publicação falando que o Brasil é feito de pessoas comuns e apontou o esteriótipo reforçado por Rodriguinho de que “quem é comum é inferior, deve ser menos valorizado”. “São essas pessoas que constroem nosso país”. 

 

“Esse olhar equivocado que quem é do Nordeste deve ser apenas para o lúdico, provocar o riso, ou servir! Não…somos pessoas comuns com histórias incríveis!”, criticou.

 

 

 

No X, antigo Twitter, a jornalista do g1, disse ter se sentido triplamente atacada e fez também uma referência do posicionamento do pagodeiro sobre o corpo da modelo Yasmin Brunet. 

 

“Me sentindo triplamente atacada pelo cantor Rodriguinho porque: 1. sou baiana, 2. sou mulher, 3. sou bunduda”.

 

 

 

Em um tom ácido, o humorista João Seu Pimenta compartilhou um vídeo fazendo duras críticas a Rodriguinho. “Se fala isso quando estão filmando, imagina sem filmar”, falou ao classificar o cantor como “xenófobo” – pessoa que tem aversão a pessoas de outras etnias, regiões e culturas.

 

 

General ligado a Villas Bôas atuou em compra de software espião pelo Exército, diz vendedor


Por Thaísa Oliveira, Fabio Serapião e Cézar Feitoza | Folhapress

General ligado a Villas Bôas atuou em compra de software espião pelo Exército, diz vendedor
Foto: Divulgação

Depoimento dado à Polícia Federal afirma que um amigo e colega de turma do general da reserva Eduardo Villas Bôas atuou como intermediário da empresa Verint Systems para negociar com o Exército, durante a gestão do próprio ex-comandante da Força, a venda de sistemas de inteligência. Entre eles, o software First Mile, cujo uso pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) é investigado.
 

O general Luiz Roberto Peret foi contratado pela Verint Systems por meio de uma empresa de consultoria criada pelo próprio militar em 2010, três anos após pedir para ir para a reserva do Exército.
 

Além da empresa, ele atua como um dos conselheiros fundadores do Instituto General Villas Boâs, que comandava o Exército quando foi efetuada a compra do First Mile e outros softwares com dinheiro da intervenção federal no Rio de Janeiro.
 

A atuação de Peret foi relatada por Caio Santos Cruz, filho do general Santos Cruz, em depoimento à PF. O documento foi obtido pela Folha.
 

Caio Santos Cruz, que também atuava em favor da Verint, disse à PF que o papel de Peret era manter contatos de alto nível com os clientes da empresa.
 

"[O general] foi contratado pela Suntech (Verint) para auxiliar nas negociações técnicas e comerciais de alto nível", disse Caio Santos Cruz. "[Ele] atuava nas tratativas com altos escalões, destacando que se trata de pessoa honesta", prosseguiu o investigado, segundo o termo do depoimento colhido pela Polícia Federal.
 

Caio Santos Cruz foi alvo de buscas em outubro durante a Operação Última Milha, da PF, que investiga o uso indevido da ferramenta First Mile pela Abinpara monitorar opositores do governo Bolsonaro, juízes, políticos e jornalistas entre 2019 e 2021, durante a gestão do hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
 

O contrato na gestão Villas Bôas com a Verint intermediado por Peret foi fechado em outubro de 2018, no valor de US$ 10,8 milhões (R$ 52,7 milhões na cotação atual). O ex-comandante autorizou a contratação sem licitação sob o argumento de que a empresa israelense já fornecia sistemas de inteligência para o Exército e que o novo contrato iria ampliar o número de tecnologias e atualizar os softwares já usados.
 

O dinheiro usado para a compra dos sistemas estava no orçamento de R$ 1,2 bilhão destinado pelo governo Michel Temer (MDB) para a intervenção federal no Rio de Janeiro. O recurso deveria ser gasto com a operação e o reequipamento das forças de segurança do estado.
 

A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu, em parecer, que "como o upgrade foi realizado com recursos destinados à segurança pública do Rio de Janeiro", o caso pode configurar "desvio de finalidade [...], pois teria sido contratado o desenvolvimento de sistema para a União, que, a seu critério, poderá ou não compartilhar as informações com o Rio de Janeiro".
 

O modelo de atuação de Peret, com empresas ligadas a oficiais da reserva atuando em contratações do Exército, repete o que está na mira da PF do Rio de Janeiro no caso dos coletes balísticos e de blindados.
 

Luiz Roberto Peret é general reformado do Exército. Ele se formou na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 1973, mesma turma de Villas Bôas.
 

Ele decidiu ir para a reserva em 2007 após voltar de cargo na aditância do Exército brasileiro nos Estados Unidos. Na época, o comando da Força decidiu trocá-lo de função sem avisá-lo --fato que, segundo Peret, motivou seu pedido para deixar a ativa como general de brigada (duas estrelas).
 

Fora do Exército, Peret se uniu a outros militares da reserva para criar o Instituto General Villas Bôas. Também ocupou cargos em associações, como o Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), grupo de reservistas que fomentou atos contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment.
 

Sua empresa, a Peret Consultoria, diz ter faturamento de até R$ 240 mil. Um de seus sócios é o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, citado na CPI da Covid por intermediar um encontro entre o ex-secretário do Ministério da Saúde Élcio Franco com representantes da Davati.
 

Os intermediários da empresa, como o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, alegavam ter 400 milhões de doses de vacina contra a Covid para vender ao governo federal. Na verdade, a Davati não possuía nenhuma dose para comercialização.
 

Procurado pela Folha, o general Peret disse que não iria se manifestar. O general Villas Bôas também foi procurado por meio de seu instituto, mas não respondeu.
 

O software vendido pela Verint Systems, segundo a PF, foi utilizado pela Abin para invadir a rede de telefonia brasileira e rastrear a localização do celular de qualquer pessoa a partir dos dados enviados para torres de telecomunicação --driblando, na prática, a necessidade de autorização judicial.
 

Em depoimento após a operação que prendeu e afastou servidores da Abin, Caio Santos Cruz disse que a empresa possuía diversos clientes no estado do Rio de Janeiro, especialmente forças de segurança.
 

"Perguntado se houve upgrade [melhora] do sistema First Mile durante a intervenção do Rio de Janeiro, respondeu que houve uma recompra do produto First Mile pelo Exército brasileiro, não pela Abin, que não houve upgrade do sistema, apenas recompra do pacote", diz trecho do depoimento obtido pela Folha.
 

"Que o produto foi adquirido pelo Exército brasileiro a fim de atender as necessidades de segurança dos grandes eventos, especialmente Olimpíadas. Que o Exército brasileiro aproveitou para renovar o produto por conta do Plano Rio. Que participou da recompra do produto para o Exército brasileiro, bem como do fornecimento do produto para a Abin."
 

O Exército se negou a dar explicações, em outubro, sobre qual uso faz do sistema investigado pela PF. A instituição recorreu à LAI (Lei de Acesso à Informação), aprovada em 2011 para regulamentar o direito constitucional de acesso a informações públicas.
 

Diante das suspeitas da PF envolvendo os celulares que foram monitorados pela Abin, Caio Santos Cruz respondeu que o sistema é auditável e que os dados ficam armazenados pela Cognyte (antiga Verint) "em um servidor remoto, possivelmente da Amazon".
 

Caio Santos Cruz afirmou que a ferramenta também foi vendida a outros órgãos públicos, e citou o antigo Departamento Penitenciário Nacional --atual Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais)--, a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a Aeronáutica e a Marinha.
 

A Senappen e a PRF negam o uso do First Mile. A Aeronáutica e a Marinha não responderam objetivamente e disseram que trabalham em conformidade com a Constituição.
 

A PRF afirmou em nota que não adquiriu a ferramenta. A Senappen acrescentou que não comprou nem faz uso em suas atividades. Assim como o Exército, a Marinha recorreu às possibilidades de sigilo da LAI e disse que não se pronuncia sobre inquéritos em segredo de Justiça
 

"A MB [Marinha do Brasil] reitera que desenvolve a referida atividade em conformidade com a Constituição Federal e com as normas constantes no ordenamento jurídico nacional. No que tange às declarações do sr. Caio Cesar dos Santos Cruz, a MB não se pronuncia sobre inquéritos em andamento sob segredo de justiça", declarou em nota.
 

A Aeronáutica também se negou a comentar o assunto e ressaltou "que todas as atividades são desenvolvidas no estrito cumprimento de sua missão institucional e em conformidade com a Constituição Federal".

Empresários do Arraial d´Ajuda movem ação contra Coelba devido a quedas constantes de energia


Por Redação

Empresários do Arraial d´Ajuda movem ação contra Coelba devido a quedas constantes de energia
Fotos: Reprodução / Jornal do Sol

Por meio da Associação Comercial e Empresarial de Porto Seguro (ACEPS), empresários do Arraial d’Ajuda ingressaram na Justiça com uma ação coletiva contra a Neoenergia Coelba. O movimento do grupo se dá por conta da constante queda de energia elétrica que tem atingido o distrito. 

 

“Estamos pleiteando a solução de um problema que já vem de anos”, diz o advogado da ACEPS, Jorge Santana. As informações são do Jornal do Sol.

 

Ao site, Santana confirma que no ano passado a associação realizou uma reunião com a Coelba para tratar do problema e que a concessionária teria se prontificado a solucionar o problema. “O que não ocorreu”, afirma o advogado. Agora com a ação, a ACEPS espera que a Justiça determine a resolução do imbróglio. 

 

“Estamos entrando também com ações individuais para aqueles que tiveram prejuízo financeiro, material, dano moral”, acrescenta. 

 

RELATOS

Pelas redes sociais, empresários compartilham as perdas e prejuízos com as quedas de energia. “Tristeza. Esta é a palavra. Picos de luz, quedas e explosões de transformadores. Pagando quase R$ 2 mil de luz e sem conseguir trabalhar. Desmarcando e remarcando. Atender turistas já era, pois turistas frequentam um salão pós praia. Que é exatamente quando ficamos sem energia total. Perda incalculável”, desabafou o cabelereiro Ronan.

 

A empresária Thalyta Melkan classificou o posicionamento da Coelba até agora como um descaso. “Como empresária no setor de hospedagem, temos enfrentado sérios desafios, resultando em prejuízos financeiros consideráveis. A instabilidade no fornecimento de energia levou à queima de diversos aparelhos e equipamentos”, lamentou.

 

“Além disso, a falta de energia por mais de 20 horas, desde o dia 04/01, resultou em devoluções de estadias, causando impactos significativos em nossa receita e reputação. O desconforto gerado nos hóspedes devido às interrupções frequentes tem prejudicado nossa relação com os clientes, comprometendo a experiência que nos esforçamos para oferecer”, relatou Thalyta.

 

Em nota enviada ao Jornal do Sol, a Neoenergia Coelba afirma ter investido mais de R$ 177 milhões em obras de melhorias e reforço da rede elétrica nas regiões turísticas da Bahia para o verão deste ano. 

 

Ainda no comunicado, a concessionária sinaliza ter inspecionado 12 mil quilômetros da rede elétrica, realizando manutenções preventivas, como podas e instalação de espaçadores. “O investimento foi realizado para suprir o aumento da demanda por energia na região durante a temporada”, afirma.

 

No entanto, a Coelba diz que a aquisição e instalação de novos equipamentos por parte dos consumidores “sem prévia comunicação à distribuidora”, aliada às ligações clandestinas, “elevaram significativamente as cargas consumidas na região e resultaram em situações que foram tratadas emergencialmente e de maneira imediata pela distribuidora no final de 2023 e início de 2024”.

 

“A Neoenergia segue empenhada e com reforço operacional para atuar na região e garantir o fornecimento para os consumidores locais”, conclui o comunicado.

Vice-prefeito do sul da Bahia acusado por tráfico de drogas tem prisão convertida para preventiva


Por Redação

Vice-prefeito do sul baiano acusado por tráfico de drogas tem prisão convertida para preventiva
Foto: Reprodução / Pauta Blog

 

Acolhendo parecer do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o juiz Carlos Alberto Silva Junior determinou a conversão da prisão em flagrante (temporária) para prisão preventiva do vice-prefeito de Itapé, no sul baiano, André Jatobá (União Brasil). O político foi preso nesta sexta-feira (12) por porte ilegal de armas e tráfico de drogas, após um mandado de busca e apreensão em seu apartamento.

 

Na decisão, publicada neste sábado (13) durante o plantão judiciário, o juiz indica que a quantidade de entorpecentes encontrada na residência de André Jatobá “revela que há forte probabilidade de se tratar de droga destinada à comercialização”. 

 

O magistrado destaca que os crimes imputados ao vice-prefeito possuem pena máxima superior a quatro anos, sendo cabível a prisão preventiva como prevê o Código de Processo Penal.  

 

“Resta claro que a medida máxima revela-se necessária na espécie, ante a periculosidade concreta das condutas apuradas, a fim de se resguardar a ordem pública. A existência de substâncias ilícitas em diversidade e quantidade consideráveis, em conjunto com armas de fogo, munições e explosivos possuído s ilegalmente pelo preso, evidenciam modus operandi de quem se dedica a atividades criminosas e firma a convicção da ineficiência de medidas diversas da custódia cautelar para evitar a reiteração do comportamento criminoso. Por conseguinte, realizando-se de um juízo de probabilidade, entendo ser grande o risco de o agente praticar novos crimes se for colocado em liberdade, o que possibilita a invocação da preservação da ordem pública como fundamento autorizador da prisão preventiva”, afirma o juiz na decisão. 

 

Durante o cumprimento do mandado, deflagrado após o descumprimento de uma medida protetiva com a ex-companheira, a polícia encontrou no apartamento de André Jatobá drogas como cocaína, ecstasy/MDMA, maconha, skank e haxixe, além de armas, munições e explosivos. 

 

O gestor já é indiciado como réu em uma ação contra de porte ilegal de arma e tráfico de drogas, pela comarca de Ipiaú desde 2021, mas não foi a julgamento. André também possui um processo contra o crime de peculato, a apropriação ou desvio de valor, ou bem móvel, ao usar cargo público, desde 2019. Com relação a este processo, a prisão preventiva do vice-gestor foi decretada pela juíza Leandra Leal Lopes, da Vara Criminal da Comarca de Ipiaú, em 14 de dezembro de 2023.

 

Eleito em 2020 na chapa de Naeliton Rosa Pinto (PP), André foi apontado como pré-candidato à prefeitura da de Itapé em 2024.

TSE reforçará segurança de sistema após filiação falsa de Lula ao PL de Bolsonaro


Por Redação

TSE reforçará segurança de sistema após filiação falsa de Lula ao PL de Bolsonaro
Foto: Antonio Augusto / TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai inserir uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, após identificar uma falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida começará a valer a partir do início do mês de fevereiro e foi anunciada neste sábado (13).

 

Na última quinta-feira (11), o Globo revelou que Lula, principal nome do Partido dos Trabalhadores – legenda que fundou nos anos 80, no ABC Paulista – permaneceu quase seis meses registrado no PL. Após questionamento, o TSE determinou que a Polícia Federal (PF) apure os indícios de crime no caso. Um inquérito policial foi instaurado pela corporação nesta sexta-feira (12).

 

A apuração interna do TSE concluiu que a inclusão de Lula no PL foi feita pelo login da advogada Ana Daniela Leite e Aguiar, que presta serviços ao partido.

 

Foto: Divulgação

 

Atualmente qualquer alteração partidária de um eleitor só pode ser feita por um representante do partido, com cadastro no sistema de filiação e uma senha pessoal. A partir de fevereiro o sistema contará com o chamado segundo fator de identificação, por meio do e-Título.

 

“A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente”, defende a Corte eleitoral. “O objetivo é aperfeiçoar os mecanismos de segurança já existentes e tornar cada vez mais protegidos os dados de eleitores filiados a partidos políticos no Brasil”, diz o tribunal.

 

Conforme o TSE, todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

 

Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo.

 

Para que essa novidade seja implantada, o Sistema está indisponível desde este sábado, com previsão de conclusão no início de fevereiro.


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