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sexta-feira, janeiro 05, 2024

Após um ano dos ataques golpistas, Lula deve reafirmar a importância do quadro democrático

Publicado em 5 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet


Moraes devia fornecer nomes de quem pretendia enforcá-lo em praça pública


Tales of the Tarot: Chapter 12 - The Hanged Man - Liminal 11

Moraes virou personagem do baralho do Tarô

Mario Sabino
Metrópoles

Às vésperas do primeiro aniversário do quebra-quebra bolsonarista na Praça dos Três Poderes, o ministro Alexandre de Moraes deu uma entrevista aos jornalistas Mariana Muniz e Thiago Bronzatto. Está causando estardalhaço. Na entrevista, Alexandre de Moraes afirma que havia planos contra ele:

Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição. Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão.”

SUJEITO OCULTO – As afirmações são gravíssimas e, por serem gravíssimas, o ministro tem a obrigação de dizer quem planejou assassiná-lo. Se ninguém perguntou, é preciso perguntar. Se perguntou, e ele não respondeu, é imperativo que Alexandre de Moraes o faça. O sujeito das suas frases não pode permanecer indeterminado ou oculto, porque os planos seriam contra a instituição STF, na pessoa do ministro.

Passado um ano, supõe-se que os investigadores tenham reunido elementos suficientes para que Alexandre de Moraes possa apontar publicamente os cidadãos que tramaram executá-lo e desovar o seu cadáver no mato ou pendurá-lo na Praça dos Três Poderes.

Não convence alegar, por exemplo, que o inquérito é sigiloso e que os suspeitos poderiam fugir se tiverem os seus nomes revelados. Por muito menos, o ministro determinou prisões preventivas.

“ESTÁ TUDO BEM” – O aspecto curioso é que o próprio Alexandre de Moraes minora a gravidade das suas afirmações. Na sequência, ele diz que “tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido. Mantive a tranquilidade. Tenho muito processo para perder tempo com isso. E nada disso ocorreu, então está tudo bem”.

Se o ministro não levou tão a sério as ameaças a ele, por que nós deveríamos? Isso não está certo, claro. É preciso que Alexandre de Moraes forneça nomes. A sociedade tem o direito de saber quem, precisamente, quis atentar contra a democracia que ela conquistou a duras penas.

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P.S.
 – Na entrevista, o ministro confirma o que eu sempre disse: o Exército não flertou em nenhum momento com a ideia de aderir a um golpe. Alguém diga isso para a Janja(M.S.)

Carta de um humilde devoto de Dom Bosco para o Padre Julio Lancellotti


Padre Júlio Lancellotti é conhecido nacionalmente pelo trabalho que realiza com a população em situação de rua na capital paulista

Padre Júlio é coordenador da Pastoral do Povo dd Rua

Jorge Béja

Padre Júlio, o senhor é descendente de italiano. A vocação pelo sacerdócio brotou e se concretizou em sua vida. Certamente, o Padre Júlio conhece a biografia de um outro sacerdote italiano. Giovanni Melchior Bosco (15.8.1815-31.1.1888).

Dom Bosco nasceu, cresceu, viveu e também dedicou toda a sua vida missionária à proteção dos meninos pobres, desvalidos, que aos bandos assaltavam, roubavam, matavam…. O ópio era a droga maligna naquela Itália dividida em reinos.

BATINA ENCARDIDA – Sozinho, sem ajuda da classe chamada de “nobre”, sem ajuda dos políticos, sem ajuda do reino, Dom Bosco deles cuidou. Eram os chamados “birichinis”. O primeiro a se aproximar de Dom Bosco foi Bartolomeu Garelli. Dias depois Garelli trouxe outros, muitos outros, todos os outros. Sujos, descalços, desnutridos, violentos, Dom Bosco de todos foi cuidando.

A elite do Piemonte, os “nobres”, os políticos, todos sentiam ódio de Dom Bosco “aquele padre de batina preta suja e encardida que anda acompanhado de um bando de jovens criminosos”. Era como viam e descreviam Dom Bosco.

E Dom Bosco deles fez homens de bem. Deu-lhes profissões. Apenas um empresário italiano de nome Pinardi colaborou com Dom Bosco. Entregou ao padre o seu imenso galpão em que guardava animais, charretes, produtos agrícolas, ferramentas, madeiras…Esvaziou tudo e doou ao sacerdote que passou a morar com os “birichiniis” naquele galpão que passou a ser chamado de “Casa Pinardi”.

CPI Á ITALIANA – Saiba o senhor, Padre Julio Lancellotti, que Dom Bosco também foi alvo de uma espécie de “CPI”, então chamada de “Commissione d’Inchiesta del Regno”. Era para investigar a conduta de Dom Bosco com os menores. Mas a bem da verdade era repulsa, ódio, vingança, covardia da classe política e da “nobreza” contra Dom Bosco.

Mas o efeito foi adverso para o parlamento do Piemonte. Da tal “CPI”, o investigado foi reconhecidamente proclamado Benfeitor dos Jovens. E a notícia teve tanta repercussão noutros países da Europa que o Papa Pio IX passou a contribuir, fortemente com a obra de Dom Bosco. Devoto de São Francisco de Salles, Dom Bosco criou a Congregação Salesiana, hoje a terceira mais numerosa do mundo.

Padre Julio Lancellotti, caso esta odiosa e nefasta CPI venha mesmo ser criada no parlamento da Cidade de São Paulo, dela o senhor sairá muito mais fortalecido. Sairá com todas as condições de continuar sua abençoada obra.  E até mesmo recuperar com melhores condições todos aqueles que Padre Julio atende, cuida, ensina e faz retornar à trilha do caminho certo da vida.


Governo Lula quer reativar estatal que deu altos prejuízos, mas tem viabilidade


Fachada da Ceitec, em Porto Alegre (RS)

Governo está convicto de que é preciso reativar a Ceitec

Mario Cesar Carvalho
Poder 360

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu reativar uma estatal que ficou conhecida pelos prejuízos em série que causou desde que foi criada, em 2008, e por erros comerciais. É a Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada), uma fábrica de semicondutores localizada em Porto Alegre (RS) que era chamada por seus críticos com um apelido jocoso: a fábrica do “chip do boi”. Nos seus 15 anos, a empresa recebeu cerca de R$ 790 milhões. Faturou R$ 64,2 milhões com a venda de semicondutores. O que entrou corresponde a 8% dos valores gastos.

A estatal tinha sido liquidada em dezembro de 2020 pelo programa de privatização do governo de Jair Bolsonaro (PL). Mas havia tantos problemas jurídicos na desestatização que o TCU paralisou o processo. Em janeiro de 2023, o governo retirou a Ceitec do programa de privatização. De concreto sobre a desestatização, há dois dados: a fábrica ficou parada por dois anos; o quadro de funcionários caiu de 179 para 76 – para retomar as atividades, serão contratados entre 50 e 60 profissionais.

NICHO DE MERCADO – A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, deu detalhes da retomada da fábrica em uma live com o presidente, em 5 de dezembro.

“O chip é usado em toda a cadeia produtiva. Não pode o Brasil ficar fora disso. A gente vai buscar um nicho de mercado, que será o setor automotivo e o setor energético”, afirmou. Ela disse que a Ceitec não tem pretensões de concorrer com gigantes asiáticos ou americanos de chip.

A ministra falou em nicho de mercado porque a história da Ceitec é um desastre comercial. A empresa foi criada com a ideia de que haveria encomendas estatais garantidas para que pudesse aprender a fabricar chip, um processo extremamente complexo que requer instalações avançadas, mão de obra de alto nível e uma cadeia de suprimentos. Só o Brasil tem uma fábrica dessas na América Latina.

MÃO DE OBRA – Das três exigências mínimas, a Ceitec só conseguiu cumprir uma delas: mão de obra. Pesquisadores vindos de da UFRGS e da PUC-RS conseguiram projetar chips que atraíram a atenção de empresas globais. Hoje, a mão de obra brasileira é disputada globalmente e três empresas de semicondutores se instalaram em Porto Alegre.

Há exemplos variados do fiasco comercial. A Casa da Moeda e os Correios encomendaram projetos de chip para a Ceitec, para serem usados no passaporte e na identificação de malotes, respectivamente. Depois de dois anos de pesquisa para chegar ao chip do passaporte, a Casa da Moeda preferiu comprar o dispositivo de um fornecedor da Itália.

Isso também aconteceu com os Correios e com o Ministério da Justiça, que queria um chip de identificação pessoal, deixou a pesquisa correr e depois desistiu do projeto.

NOVA REALIDADE – O “chip do boi” que tornou a empresa famosa, para o bem e para o mal, também teve a produção interrompida depois que a União Europeia afrouxou as regras de rastreabilidade do gado. O chip permitia saber se o gado veio de uma região que teve febre aftosa ou de uma área da Amazônia que foi desmatada. O Brasil tem um rebanho com 234 milhões de bois e vacas, segundo dados do IBGE, de 2022, mas a Ceitec só vendeu 1,84 milhão de chips para esse fim –o equivalente a 0,7% dos animais.

Agora tudo será diferente, segundo Henrique de Oliveira Miguel, secretário de Ciência, Tecnologia para Transformação Digital do ministério.

“A fábrica não vai voltar a operar por si só. Ela fará parte de uma política industrial maior. Se a fábrica não estiver integrada com as demais políticas, não faria sentido a retomada. Isso a iniciativa privada poderia fazer”, afirmou em entrevista ao Poder360.

CONVERSÃO ENERGÉTICA – O foco dessa política é a conversão energética, diz Miguel. A passagem da energia baseada em combustíveis fósseis para as novas modalidades vai exigir uma grande quantidade de chips para automóveis elétricos, painéis solares e pás eólicas. Serão investidos R$ 300 milhões nos próximos três anos, de acordo com o secretário.

“Há uma perspectiva de retorno rápido e de parcerias com o setor privado”, disse. O diretor da fábrica, o engenheiro eletricista Augusto Gadelha, afirma que espera ter lucro num prazo que vai de 5 a 7 anos.

Apesar da trajetória atribulada, o secretário rejeita a ideia de que a Ceitec seja um elefante branco, como a chamam os seus críticos: “A Ceitec produziu 160 milhões de chips e depositou 45 patentes. Como é que uma empresa assim pode ser chamada de elefante branco?”.

DIZ O ESPECIALISTA – Um dos principais pesquisadores de semicondutor no país, Marcelo Zuffo, livre-docente do departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP, elogia o incentivo fiscal:

“É um programa bom e pouco prestigiado. Hoje o Brasil tem 13 empresas de semicondutores e 7 de encapsulamento. Temos mais empresas de encapsulamento do que os Estados Unidos. Encapsulamento é um estágio importante na cadeia de valores. Não é só colocar uma casquinha. É um estágio quase tão sofisticado quanto imprimir um chip”.

O incentivo visa a reduzir o deficit comercial. A importação de semicondutores é uma das principais causas pelo fato de essa conta ser negativa. Em 2022, o deficit só para componentes chegou a US$ 22,2 bilhões, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Quando se computa equipamentos eletrônicos, chega a US$ 38,6 bilhões. O professor Zuffo diz que prefere não opinar sobre a Ceitec por não conhecer em detalhes do projeto.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A não ser que as fábricas nacionais de semicondutores possam produzir os chips, possibilidade que a matéria não aborda, trata-se de um projeto que merece ser tocado. Logo haverá alguma nova peste bovina, suína ou avícola, e esses chips serão importantíssimos para produtores e consumidores. A própria J&F deveria bancar o projeto, se os irmãos Joesley e Wesley Batista tivessem um mínimo de amor ao país que bancou a expansão do Friboi através do BNDES. Infelizmente, porém, eles não têm essa grandeza. (C.N.)


«Até que enfim o prefeito Deri do Paloma acertou dessa vez com a feliz escolha do secretário municipal de finanças.


 Dessa vez não tenho muito a comentar concernente a feliz escolha oriunda do prefeito  dancarino  já que colocou a pessoa certa no lugar certo, portador de um excelente know how em " finanças".
                             Foto Divulgação - Guarujá

Justiça de SC concede liminar que impede nomeação de filho de governador como secretário




Governo (dir,) catarinense diz que Filipe (esq.) assumiu o cargo por "seu próprio mérito e à competência comprovada" 

Filipe Mello foi indicado para a Casa Civil. Pedido foi feito pelo PSOL (extrema esquerda). PGE diz que pedirá impugnação da decisão.

Por Joana Caldas

O desembargador substituto João Marcos Buch, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), concedeu uma decisão liminar (temporária) impedindo o governador do estado, Jorginho Mello (PL), de nomear o filho Filipe Mello para o cargo de secretário de Estado da Casa Civil. A decisão é da noite desta quinta-feira (4). O pedido foi feito pelo PSOL.

O procurador-geral do estado, Márcio Vicari, disse que a PGE vai pedir impugnação da decisão. "A Procuradoria viu com grande surpresa essa decisão, que contraria toda a jurisprudência nacional, não tem fundamento na lei", declarou.

O nome de Filipe foi anunciado nesta semana quando o governo divulgou novos nomes no secretariado e pastas na Administração, Segurança Pública, Comunicação, Casa Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre outros.

Com a posse prevista para a sexta-feira (5), Filipe, que é advogado, foi confirmado na Casa Civil. A pasta é responsável pelo assessoramento direto do governador e pela articulação entre os demais poderes.

Decisão

Na decisão, o desembargador substituto João Marcos Buch citou, entre outros argumentos, o decreto estadual 1.836/2008, que "veda a nomeação de cônjuge, companheiro(a) ou parente, para cargo em comissão, de confiança ou de função gratificada na administração pública estadual direta e indireta".

"Não pode novo Governador, eleito democraticamente, olvidar a regulamentação do antecessor e agir de forma diversa, uma vez que o Decreto referido tem validade e eficácia", escreveu o desembargador na decisão.

G1

CGU constata que Petrobras vendeu refinaria Landulpho Alves, na Bahia, abaixo do preço

 Foto: Arquivo

Fundo dos Emirados Árabes assumiu refinaria em 202105 de janeiro de 2024 | 06:43

CGU constata que Petrobras vendeu refinaria Landulpho Alves, na Bahia, abaixo do preço

BRASIL

A venda da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, em novembro de 2021, apresentou fragilidades, constatou auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU). O principal problema, apontou o relatório, foi a venda abaixo do preço de mercado, decorrente principalmente da escolha do momento do negócio – em plena pandemia de covid-19 – numa época em que a cotação internacional do petróleo estava em baixa.

Rebatizado de Refinaria de Mataripe, o empreendimento foi vendido por US$ 1,65 bilhão (R$ 8,08 bilhões pelo câmbio atual) ao fundo Mubadala Capital, divisão de investimentos da Mubadala Investment Company, empresa de investimentos de Abu Dhabi e que pertence à família real dos Emirados Árabes Unidos.

O relatório não afirmou, de maneira categórica, que houve perda econômica com a venda da refinaria. O documento, no entanto, questionou o momento do negócio, argumentando que a Petrobras poderia ter esperado a recuperação do petróleo no mercado internacional.

A venda, ressaltou a CGU, ocorreu num cenário de “tempestade perfeita”, com a combinação de incerteza econômica e volatilidade trazida pela pandemia, premissas pessimistas para o crescimento da economia no fim de 2021 e alta sensibilidade das margens de lucro, o que resultou em maior perda de valor.

Outros problemas

A CGU constatou fragilidade na utilização de cenários como suporte à tomada de decisão, com destaque para a falta de medição de probabilidade realista em eventos futuros. O relatório também questionou a aplicação de metodologias não utilizadas, até então, para venda de estatais brasileiras.

O órgão de controle sugeriu que, em situações de grande incerteza, duas opções poderiam ter sido consideradas: aguardar a estabilização do cenário futuro ou fazer uma avaliação única, ajustando premissas operacionais e de preços.

Em sua manifestação, a Petrobras defendeu a utilização de cenários como uma prática comum e adequada, mesmo reconhecendo limitações. A estatal alegou que as projeções foram feitas com consistência e que a pandemia tornou a análise mais desafiadora. A empresa reconheceu desafios e concordou em avaliar melhorias sugeridas, como a inclusão de medição de probabilidade em futuras análises.

Joias

A divulgação do relatório reacendeu suspeitas em torno de presentes dados pelo governo dos Emirados Árabes Unidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2019 e novembro de 2021, justamente o mês da venda da refinaria.

O ex-presidente devolveu à Caixa Econômica Federal um fuzil calibre 5,56 milímetros e uma pistola nove milímetros dados pelo governo dos Emirados, após uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Além dos presentes devolvidos, a Política Federal investiga joias e esculturas dadas por autoridades públicas dos Emirados Árabes. Em duas viagens oficiais, uma em outubro de 2019 e outra em novembro de 2021, ele recebeu um relógio de mesa cravejado de diamantes, esmeraldas e rubis, um incensário em madeira dourada e três esculturas, das quais uma ornada com detalhes em ouro, prata e diamantes.

O ex-presidente também é investigado por três caixas de joias, orçadas em R$ 18 milhões, recebidas do governo da Arábia Saudita e devolvidas em março e abril do ano passado.

Repercussão

Por meio da rede social X (antigo Twitter) o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, informou que uma possível conexão entre a venda da refinaria e o recebimento das joias merece ser investigado.

“Importante esclarecer se há alguma conexão com o episódio das joias, já sob investigação pela Polícia Federal. Na liderança da oposição no Senado [durante o governo passado], fizemos [os partidos de oposição] inúmeras denúncias das inconsistências dessa privatização em claro prejuízo ao patrimônio público e aos consumidores brasileiros”, escreveu Messias.

Também por meio da mesma rede social, o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, informou que a auditoria sobre a venda da refinaria está com a Polícia Federal. “A PF já teve acesso ao relatório, que inclusive já está publicado na página da CGU”, ressaltou.

Em março do ano passado, quando começaram a circular as suspeitas de ligação entre a venda da refinaria e o recebimento de presentes dos Emirados Árabes, o ex-presidente Bolsonaro postou que a privatização foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “O TCU acompanhou e aprovou a venda da refinaria da Bahia aos árabes”, escreveu na época.

Agência BrasilPolítica Livre

Uma flor do recesso no jardim da especulação

 em 5 jan, 2024 8:13

Adiberto de Souza

O disse-me-disse sobre possíveis candidatos nas eleições municipais de 2024 não passa da famosa flor do recesso, nome do estardalhaço dado à notícia sem muita relevância. Talvez por falta de assunto mais palpitante para o período, a classe política e a imprensa não se cansam de lançar balões de ensaio, muitos dos quais não conseguirão sair do chão. Não faltam notícias sobre prováveis rompimentos políticos, entendimentos sobre acordões, visando evitar racha entre os governistas, etcétera e tal. Nesse zunzunzum, a oposição ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) é a mais barulhenta, pois cada partido quer impor o seu candidato. Claro que em política tudo é possível, porém a maioria do que se diz ou escreve sobre as eleições em Aracaju está mais para uma estéril flor do recesso, que deverá murchar logo depois do Carnaval, quando a classe política e a imprensa voltarão a se ocupar de temas mais reais. Portanto, até lá, o tom da prosa será o mesmo, embora todos saibam que esse burburinho não passa de conversa mole para boi dormir. Misericórdia!

Missão cumprida

O presidente da Assembleia Legislativa, Jeferson Andrade (PSD), garante que os 24 deputados cumpriram o seu papel, defendendo as demandas da população. Segundo ele, o parlamento estadual fechou o ano de 2023 com uma participação efetiva nas questões relacionadas ao exercício da cidadania, fortalecimento da democracia e avanço socioeconômico do estado. Andrade ressalta que o plenário abordou assuntos diversos no decorrer do ano, como temas ligados ao clima, às mulheres, aos idosos, aos servidores públicos, entre outros. Então, tá!

Pirão de traíra

Neste ano de eleições municipais a traíra será a espécie mais presente nas mesas de muitos políticos sergipanos. O peixe vai começar a aparecer em abundância com a proximidade da campanha eleitoral, período em que falsidade é a regra entre a maioria dos políticos. Carnívora por excelência, a espécie é mais frequente nas águas dos partidos políticos indecisos se ficam no governo ou se entram na canoa da oposição. Aos que pensam em degustar a carne branca e saborosa da traíra, é bom ter cuidado, já que suas espinhas são menores do que os da maioria dos peixes, podendo passar despercebidas e causar engasgamento, como já ocorreu com alguns políticos mais afoitos. Crendeuspai!

Quiromancia política

Apesar da aparente calmaria, os políticos seguem articulando sobre a candidatura a prefeito de Aracaju. E é aí que entram os adeptos da quiromancia, ávidos por adivinhar quem vai com quem ao próximo baile eleitoral. Alguns pistoleiros nenhum pouco intelectuais aproveitam esta fase de adivinhações para jogar barro na parede e plantar verde a mando de quem deseja colher maduro na hora de se definir as candidaturas. Espertos, os políticos não se cansam de divulgar possíveis apoios aos seus projetos. Para os ilustres, é fundamental permanecer vivos politicamente até quando chegar a hora de colocar o bolo no forno. Só Jesus na causa!

Casamento de arromba

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, será palco do casamento do ano, que oficializará a união entre o deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos) e a prefeita lagartense Hilda Ribeiro (SD). Ambos já são casados há muitos anos, porém resolveram agora pedir a benção do padre. Claro que o casório vai ser um grande acontecimento político, pois será prestigiado por figuras ilustres, como o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL) e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União), o governador Fábio Mitidieri (PSD) e outros menos votados. Aff Maria!

Onde há fumaça…

A jornalista Rita Oliveira publica em sua bem informada coluna política que o governador Fábio Mitidieri (PSD) desmentiu que pretende exonerar o secretário estadual da Saúde, Walter Pinheiro, para aboletar na pasta o primo Cláudio Mitidieri (PSB): “Não existe a menor intenção minha em trocar o secretário de Saúde. Uma fake enorme já no começo do ano”, reagiu o pedessista. As línguas ferinas andam espalhando nas esquinas de Sergipe que, além de desejar eleger o primo Cláudio para a Câmara Federal, em 2026, Fábio também sonha em presentear a irmã e deputada estadual Maisa Mitidieri com a próxima vaga de conselheira do Tribunal de Contas. Como dizem lá em Carira, onde há fumaça, há fogo. Home vôte!

Bico seco

Várias cidades sergipanas sofrem com a falta d’água nas torneiras. Os municípios do semiárido também ficam desabastecidos quando ocorre rompimentos na tubulação da adutora do Alto Sertão. Este problema tem acontecido com muita frequência sem que a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) encontra uma solução definitiva. Tem município sendo abastecido há semanas por carros-pipa, pois a água tratada simplesmente sumiu das torneiras. Pior é que, mesmo com as constantes faltas d’água, a conta chega todos os meses e sem um único centavo de desconto. Danôsse!

Morde e assopra

O PT sergipano consegue ser governo e oposição ao mesmo tempo. Enquanto o senador Rogério Carvalho (PT) não perde uma chance para bater na administração do governador Fábio Mitidieri (PSD), este conta com o apoio declarado do deputado estadual petista Chico do Correio. O ministro Márcio Macedo (PT) é mais visto ao lado do chefe do Executivo sergipano do que do aliado Rogério, enquanto outras lideranças vermelhas, como o presidente do PT, deputado João Daniel, raramente fustiga o governador. De tanto conviver com esse morde e assopra, Mitidieri até já se acostumou com o clima de discórdia entre os petistas governistas e oposicionistas. Ah, bom!

Mudança de endereço

Eleitoras e eleitores que desejam fazer a transferência de domicílio eleitoral ou alterar o local de votação têm até 8 de maio deste ano, 151 dias antes do pleito, para solicitar os serviços da Justiça Eleitoral. É importante que todas e todos consultem como está a situação eleitoral. Caso haja pendências, a regularização deve ser requerida dentro do mesmo prazo. Já os candidatos a prefeito e vereador têm até o dia 6 de abril para estarem com o domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam disputar as eleições e com a filiação deferida pelo partido que pretendem concorrer. Fique ligado!

Hospitalizado

O ex-prefeito de Lagarto, Jerônimo Reis (PSD), voltou a ser internado em um hospital de Aracaju. De acordo com o filho dele e deputado federal Fábio Reis (PSD), após examinar os exames, a equipe médica decidiu realizar a drenagem do líquido alojado no pâncreas. No final do ano passado, Jerônimo foi hospitalizado duas vezes para tratar de uma pancreatite, sendo que na primeira permaneceu alguns dias na Unidade de Tratamento Intensivo. Saúde!

Vê se pode!

Está no twitter de ‘O Criador’: “Jesus vai entrar na Justiça para proibir a circulação da Bíblia, por considerá-la uma biografia não autorizada”. Cruz, credo!

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