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quarta-feira, dezembro 20, 2023

Mulher morre após ser atingida por raio na rodovia SE-200 em Neópolis

 em 20 dez, 2023 8:56

A mulher caminhava pela rodovia quando recebeu a descarga elétrica

Uma mulher morreu após ser atingida por um raio na rodovia SE-200, em Neópolis, na última terça-feira, 19.

Segundo informações Polícia Militar, o filho da vítima relatou que a mesma saiu para uma caminhada e, posteriormente, ficou sabendo por terceiros que ela havia sido atingida por um raio.

Ainda de acordo com a PM, após ficar sabendo que a mãe estava desacordada no chão da rodovia, ele a levou até o hospital de Neópolis.

A mulher teve uma parada cardiorrespiratória, em decorrência da descarga elétrica, e veio a óbito.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos

INFONET

Mulher morre após ser atingida por raio na rodovia SE-200 em Neópolis

  em 20 dez, 2023 8:56

A mulher caminhava pela rodovia quando recebeu a descarga elétrica

Uma mulher morreu após ser atingida por um raio na rodovia SE-200, em Neópolis, na última terça-feira, 19.

Segundo informações Polícia Militar, o filho da vítima relatou que a mesma saiu para uma caminhada e, posteriormente, ficou sabendo por terceiros que ela havia sido atingida por um raio.

Ainda de acordo com a PM, após ficar sabendo que a mãe estava desacordada no chão da rodovia, ele a levou até o hospital de Neópolis.

A mulher teve uma parada cardiorrespiratória, em decorrência da descarga elétrica, e veio a óbito.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos

INFONET

O ano está terminando e a população ainda aguarda respostas e soluções concretas


Charge do Babu (ojornaldeguaruja.com.br/)

Pedro do Coutto

O ano de 2023 está prestes a terminar e a população ainda aguarda respostas e soluções concretas para problemas que se eternizaram, a exemplo da saúde, da segurança pública, da questão da moradia e da infraestrutura de maneira geral. Problemas que envolvem não somente demandas que dizem respeito ao governo federal, mas também aos governos estaduais e municipais.

Na política, após meses de mandato, os impasses permanecem e marcam o governo Lula, cada vez mais refém do Congresso Nacional. No início do terceiro mandato de Lula, obstáculos que dificultaram o estabelecimento de uma base de apoio sólida e predominante no Congresso.

CONCESSÃO – Mesmo após a concessão de ministérios ao Centrão e até mesmo da direita, Lula teve que negociar individualmente a aprovação de projetos considerados prioritários. Na última semana, deputados e senadores rejeitaram os vetos presidenciais relacionados à desoneração da folha de pagamento e ao estabelecimento de um marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Embora os articuladores políticos do governo tenham sido criticados por líderes do Centrão, eles argumentam que, apesar de algumas derrotas, conquistas importantes foram alcançadas, como o novo marco fiscal e a reforma tributária e que, no balanço geral, o resultado foi positivo, mas reconhecem que a tensão nas relações com os parlamentares persistirá no próximo ano.

É preciso um esforço do Planalto para tentar unificar as ações parlamentares que rendem votos com projetos do governo. Mas, para isso é preciso um plano de convergência para que seja mantido um equilíbrio entre o Executivo e o Legislativo. Lula terá de negociar com Lira, mas assegurando aquilo que é essencial e sobre o qual não pode abrir mão do ponto de vista do programa eleitoral.

BENÇÃO –  Numa decisão de grande importância histórica, o Vaticano anunciou nesta segunda-feira que permitirá que padres concedam bênçãos a casais do mesmo sexo. Essa medida, contrária à doutrina da Igreja Católica que tradicionalmente condena a união homossexual, foi divulgada por meio de um documento autorizado pelo papa Francisco.

Segundo essa decisão, padres católicos romanos agora têm permissão para administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, se assim desejarem. No entanto, eles também têm o direito de recusar a realização do ritual, embora estejam proibidos de impedir a entrada de pessoas em qualquer situação em que busquem a ajuda de Deus por meio de uma simples bênção.

SINAL – Além disso, é destacado que a bênção não deve assemelhar-se a uma cerimônia de casamento e não pode ocorrer durante as liturgias regulares da Igreja. O documento ressalta que a posição da Igreja Católica em relação à união entre casais do mesmo sexo permanece considerada como um ato “irregular”, indicando que a doutrina não sofreu alterações, mas ao mesmo tempo afirma que a concessão de bênçãos é um “sinal de que Deus acolhe a todos”.

Com a decisão, o Papa Francisco rompeu uma velha tradição dogmática da Igreja. O impacto será muito forte, inspirado numa absorção da realidade. Não se trata de apoiar ou condenar as pessoas por seus comportamentos nesse campo, mas de apenas respeitar o direito de forma natural que se estabelece no mundo.

TCU exige que Braskem e órgãos federais informem sobre os problemas em Maceió

Publicado em 19 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Mina 18 da Braskem rompeu no último domingo (10), próximo ao bairro Mutange — Foto: Thiago Sampaio / Agência Alagoas

Rmpimento da mina 18 demonstra agravamento do problema

Camila Bomfim
g1 Brasília

O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu um pedido do Ministério Público junto ao TCU e vai fiscalizar o caso da mina da Braskem, em Maceió. O tribunal entende que tem competência para atuar no caso porque há participação acionária relevante da Petrobras na Braskem. E a fiscalização de recursos minerais, como é o caso da mina, cabe à esfera federal.

Com isso, o ministro Aroldo Cedraz determinou que, em 5 dias, a Braskem e órgãos federais deem explicações ao tribunal.

DISSE O MINISTRO – “A realização de oitivas prévias junto à Braskem, à Casa Civil da Presidência da República, na condição de órgão responsável pela coordenação e pela integração das ações governamentais, Ministério de Minas e Energia, ao Ministério do Meio Ambiente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, à Agência Nacional de Mineração, à Secretaria do Patrimônio da União e ao Serviço Geológico Brasileiro para que, no prazo improrrogável de 5 dias úteis, se pronunciem sobre a representação objeto destes autos, em especial no que concerne à atuação desses entes para a devida quantificação e reparação dos danos causados à União pela subsidência ocorrida em Maceió – AL”, diz o despacho a que o blog teve acesso.

Além do MP junto ao TCU, o senador Renan Calheiros, que tem tomado a linha de frente pela CPI da Braskem, também acionou o tribunal.

AÇÃO OU OMISSÃO? – O ministro Cedraz também destacou que é preciso saber como os órgãos federais atuaram nesse caso da mina.

“Causa espécie não haver qualquer menção, nos documentos colacionados aos autos, à atuação de órgãos ambientais federais, tampouco ao estabelecimento de estruturas de coordenação interfederativa para negociação e execução dos acordos, a exemplo do que ocorrera no rompimento da barragem de Mariana-MG, com o intuito de evitar o que exala desta representação: acordos que não trouxeram, para a mesma ‘mesa de negociação’, todos os possíveis interessados”, diz o documento.

O ministro também ressaltou que novos acordos, sem a quantificação de prejuízos, podem gerar medidas no tribunal. “Informar aos órgãos e às entidades do Poder Executivo Federal acima relacionados que a celebração ou a anuência a novos acordos com a Braskem, sem a devida quantificação dos danos causados à União pela subsidência ocorrida em Maceió (AL), poderá resultar em responsabilização por esta Corte”, exige o ministro no despacho.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Até que enfim alguma autoridade notou a omissão dos órgãos federais no desastre ambiental de Maceió. O governo de Lula se comporta como se Alagoas fosse um outro país, administrado de forma independente pelas facções de Arthur Lira e Renan Calheiros, os dois vice-reis que dividiram o legado do antigo rei Fernando Collor. (C.N.)


Exército manda mísseis portáteis para fortalecer defesa de Roraima nessa crise


Marcelo Godoy: Exército manda mísseis para defesa de Roraima contra ameaça blindada

Míssil de fabricação nacional já provou sua capacidade

Marcelo Godoy
Estadão

Na sexta-feira, dia 15, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou sobre a possibilidade de tropas venezuelanas usarem Roraima como rota para uma invasão da Guiana: “Se for necessário um ‘por aqui não passa’ mais enérgico, nós estamos preparados para isso”. O que estava por trás da frase dita ao Jornal Nacional com tal segurança pelo ministro era um plano sigiloso do Exército: transferir para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva dezenas de Mísseis Superfície-Superfície 1.2 AntiCarro (MSS 1.2 AC).

Um dia depois do comunicado no qual Guiana de Mohamed Irfaan Ali e a Venezuela de Nicolás Maduro se comprometeram a não usar a força na crise de Essequibo, a frase de Múcio não tinha como objetivo apenas mandar um recado a Maduro, mas também a potências extrarregionais que pudessem aproveitar a oportunidade para fincar mais uma bota na Amazônia.

PREOCUPAÇÃO – A presença estrangeira, provocando instabilidade na região e ameaçando a soberania dos países, sempre foi uma preocupação constante dos militares brasileiros.

O envio dos mísseis mostra assim a clara disposição do Brasil de aumentar seu poder militar na área, com a consequente dissuasão de ameaças externas. Pode parecer ainda pouco, diante dos desafios logísticos de se transportar equipamentos e treinar tropas, vencendo distâncias semelhantes às de Paris a Moscou, sem dispor para tanto de ferrovias como as europeias. Os sinais, no entanto, são claros.

A incorporação do MSS 1.2 AC estava prevista para acontecer em 2024 em unidades específicas antes de distribuição geral, mas, a exemplo do que ocorrera com a transformação do esquadrão de cavalaria de Boa Vista em 18º Regimento de Cavalaria Mecanizada (18.º RCMec), ela foi antecipada e realizada antes mesmo da conclusão do relatório final sobre os testes do equipamento.

SUPRIR A DEFESA – A medida tem o objetivo de suprir a falta de uma defesa eficaz em Roraima contra carros de combate, como o T-72, de fabricação russa, usados, por exemplo, pelo exército da Venezuela, conforme publicado pela coluna.

O MSS 1.2 AC estava sendo testado desde 2018 – ele teve seus últimos 30 lançamentos no campo de provas do Exército, no Rio, concluídos em dezembro. Ele é fabricado pela SIATT, empresa com sede em São Paulo. A Força Terrestre já adquiriu cerca de 60 unidades do míssil – o Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha, também deve utilizá-lo – e aproveitou os últimos lançamentos para treinar integrantes do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (7.º BIS) e do recém-criado 18º RCMec, ambos com sede em Boa Vista, (RR).

Além disso, nesta semana, representantes do Estado-Maior do Exército vão se reunir com a direção da SIATT em razão das negociações entre ambos para que a Força faça novas encomendas do armamento. Com a conclusão dos testes no Rio, os resultados observados pelos militares foram considerados altamente satisfatórios em razão da efetividade do míssil contra alvos a 2 mil metros de distância – seu alcance pode chegar a até 3 mil metros –, semelhante ao Javelin americano, cuja venda em 2022 foi autorizada ao Brasil.

TESTES APROVADOS – Os ensaios feitos neste ano no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no campo de provas em Marambaia (RJ), com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), confirmaram ainda que o míssil guiado a laser tem capacidade de perfurar blindagens de até 530 mm. Ele pode ser usado pela infantaria ou em viaturas blindadas leves, como as do regimento de Boa Vista, e atacar, além de carros de combate, casamatas e até helicópteros.

O MSS 1.2 AC é uma solução para a defesa de Roraima no momento em que os estoques mundiais desse tipo de armamento estão sendo consumidos na Ucrânia, como o Javelin americano, que ajudou a deter os blindados russos no primeiro ano da guerra.

Há fila de até cinco anos para a compra desse tipo de produto, dependendo do fabricante. Ao mesmo tempo, a maioria dos países deixou de ver o míssil russo Kornet como uma opção. Antes mesmo da crise de Essequibo, a expectativa da SIATT era vender centenas de MSS 1.2 AC.


OCDE adverte para crescimento da dívida, que deve chegar a 80% do PIB em 2024


Dívida Pública é crime contra o povo - A Verdade

Charge do Berzé (Fisco Fórum MG)

Hamilton Ferrari
Poder360

A dívida pública do Brasil deverá atingir 80% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, segundo estimativa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e poderá chegar a 100% do PIB em 2037, se não houver equilíbrio nas contas públicas depois da implementação do marco fiscal.

O presidente Lula da Silva (PT) disse em outubro que dificilmente o país cumpriria a meta fiscal em 2024. A trajetória do endividamento é “altamente sensível” à implementação da agenda de reformas, segundo o relatório.

MAIS REFORMAS – A dívida bruta era de 74,7% do PIB em outubro deste ano. “Uma menor consolidação orçamentária […] elevaria a trajetória de dívida claramente insustentável, com o nível da dívida atingindo 100% do PIB já em 2037 […]. Um pacote mais ambicioso de reformas estruturais impulsionaria o crescimento potencial e levaria a um declínio da relação dívida-PIB”, defende.

O relatório, de 126 páginas, diz que o Brasil teve uma forte recuperação econômica em 2021 e 2022. O PIB do país cresceu 4,8% e 3%, respectivamente. Deverá crescer 3% em 2023 e 1,8% no próximo ano. A OCDE disse que houve uma “forte expansão” no 1º semestre de 2023 e que o desemprego diminuiu ao nível mais baixo desde 2015.

A organização internacional avalia que a demanda interna é o motivador dos crescimentos, mas o consumo privado e o investimento crescerão em 2024 a um ritmo “mais moderado” do que no passado, em função da política monetária mais contracionista.

CRESCIMENTO MENOR -Apesar da recuperação dos últimos anos, a OCDE disse que o crescimento econômico do Brasil tem sido inferior ao de outras economias emergentes. A maior produtividade e investimento apoiará na renda das famílias e redução da pobreza e desigualdade.

A inflação do Brasil recuou, explicada principalmente pela redução dos preços de alimentos e energia. O relatório destacou que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tem diminuído desde meados de 2022, com a redução de impostos sobre combustíveis.

A OCDE disse que a recuperação do PIB em 2021 e 2022 diminuiu a dívida pública do Brasil de 87% para 73%, mas que há uma “tendência expansionista” da política orçamentária do Brasil, o que contribui para uma trajetória ascendente do endividamento. A taxa básica, a Selic, em nível mais elevado também pressiona para o crescimento da dívida.

CONTAS PÚBLICAS – O relatório disse que o marco fiscal sancionado em agosto e a reforma tributária podem dar sustentabilidade à trajetória da dívida pública. Afirma, porém, que o patamar ainda é elevado em comparação a outros países emergentes.

A dívida bruta do Brasil deverá ser de 77,5% em 2023 e de 80% em 2024, segundo a OCDE. Disse que as regras fiscais anteriores – em referência ao teto de gastos – não abordaram a rigidez orçamentária do país, como as despesas obrigatórias, portanto, o espaço fiscal para prioridades políticas com os gastos discricionários (aqueles que não são obrigatórios) diminuiu até “se tornar muito pequeno”.

“As regras foram alteradas com frequência”, disse o documento. “O novo quadro orçamental, adotado em agosto de 2023, pretende enfrentar estes desafios, combinando uma maior previsibilidade a médio prazo com maior flexibilidade”, disse o documento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O relatório de 126 páginas é da maior relevância. Sabe-se que o presidente Lula da Silva não lerá um só parágrafo, mas espera-se que o ministro Fernando Haddad se debruce sobre esses aconselhamentos econômicos que nos são oferecidos gratuitamente, pois ainda nem fazemos parte da OCDE, embora sejamos um dos países mais importantes do mundo. (C.N.)


Lula precisa falar grosso com Maduro e negociar amigavelmente com Milei


Um olho em Maduro, o outro em Milei - 11/12/2023 - Opinião - Folha

Maduro e Javier Milei são dois presidentes bem exibicionistas

Eliane Cantanhêde
Estadão

Não foi só o mundo que mudou após os dois primeiros mandatos do petista; a América do Sul e o próprio Brasil também

Na Argentina, ao sul, tomou posse neste domingo o anarcocapitalista Javier Milei, que foi elevado à condição de candidato a presidente pela médium que o conectava com a alma de Conan, seu cachorro morto. Na Venezuela, ao norte, o ditador Nicolás Maduro manda “mensagens do além” para a Guiana, enquanto avança para anexar 70% do território do país vizinho. O Brasil e Lula estão exatamente no meio disso, geográfica, diplomática e politicamente.

Depois da queda de um helicóptero militar da Guiana, Maduro discursou para os (eleitores) venezuelanos. “Transmito minhas condolências ao povo da Guiana e às forças militares, mas isso é uma mensagem do além: não mexa com a Venezuela, quem mexe com a Venezuela vai se dar mal”.

COISA DE LOUCO! – Além de trocar as bolas, porque é a Venezuela que “mexe” com a Guiana, não o contrário, ele ensina assim uma dura lição para Lula, presidente do Brasil, país líder natural da região: não foi só o mundo que mudou após seus dois primeiros mandatos, a América do Sul e o próprio Brasil também. Lula mantém suas crenças, discursos e métodos de duas décadas atrás, mas a realidade é outra.

Milei começou a guerra contra Lula, com um linguajar além do razoável na luta política, e Lula assumiu ostensivamente o apoio ao adversário dele, Sérgio Massa, o que contraria uma regra diplomática básica, de não intervenção em assuntos internos de outros países.

Como o que começa mal tende a ir mal até o fim, as diplomacias de lá e de cá deram com os burros n´água ao tentar vender, de um lado, e comprar, do outro, que havia dois Milei, um da campanha, outro do governo.

COM BOLSONARO – O “do governo” já começou na sexta-feira confraternizando às gargalhadas com Jair Bolsonaro, ex-presidente, sem mandato e inelegível por oito anos.

Se Milei ainda não entendeu que não é Bolsonaro e sim Lula quem tem a caneta, os meios e o poder de decisão para ajudar ou não a Argentina, afundada em crises e tateando no escuro, os cinco governadores convidados por Bolsonaro para a posse sabem muito bem. Os que foram embarcaram só no dia seguinte e para uma missão institucional, não para convescotes ideológicos.

Não se sabe o que o cão Conan e a vidente de Milei preveem, mas as expectativas para a Argentina são as piores possíveis, enquanto a crise ao Norte vai escalando e gerando mais e mais insegurança. Todo mundo aposta que Maduro não irá invadir a Guiana, mas ninguém acreditava que Putin atacaria a Ucrânia, Gualtieri confrontaria a Inglaterra pelas Malvinas, Hitler tomaria a Polônia.

SÃO INSANOS – Nunca se pode menosprezar megalomaníacos insanos e, assim como Milei, Maduro é um deles. Ah! Maduro não é louco de enfrentar o poder bélico dos EUA? Ok. E o Hamas, não seria louco de enfrentar o de Israel? Foi. E morreram 1.200 israelenses, com estimativa de mais de 15 mil palestinos em Gaza, a maioria de mulheres e crianças.

A primeira providência é parar de falar em “negociação”, porque não há o que negociar entre Venezuela e Guiana e a Guiana não tem de ceder em nada. O que é preciso, urgentemente, é ir direto ao ponto: cercar e chamar Maduro à razão. Ele foi para o ataque, ameaça uma guerra e, como definiu o Mercosul em nota, a crise começou “unilateralmente”. Logo, tem de ser contida “unilateralmente”.

O Conselho de Segurança da ONU, a Celac (América Latina e Caribe), o Mercosul ampliado e os presidentes, inclusive Lula, pedem paz, não intervenção, bla-bla-blá, mas a elegância da diplomacia nem sempre funciona com ditadores.

JOGAR DURO – Para impedir Maduro, é preciso ser duro, claro. Se alguém pode fazer isso, esse alguém é Lula.

Quanto à tentativa de Maduro de importar o conflito EUA-Rússia para a região, a avaliação brasileira é de que Putin é capaz de quase tudo, mas já tem muito com o que se preocupar, com a guerra na Ucrânia e o isolamento internacional, e não vai se meter em mais uma roubada.

Aliás, muito menos a China, que é a maior parceira comercial da maioria dos países da América Latina e tem uma estratégia de “ocupação” inteligente e eficaz: comércio, investimentos, compra de ativos e terras. Isolado, no continente e pelo mundo afora, Maduro é um alvo fácil. Às “armas”, Lula!

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