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domingo, dezembro 17, 2023

Um documentário imperdível: “Não nasci para deixar meus olhos perderem tempo”

Publicado em 17 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Conversa com o fotojornalista Orlando Brito [Reprise] - Rádio Câmara -  Portal da Câmara dos Deputados

Filme retrata Orlando Brito, um fotógrafo espetacular

José Carlos Werneck

São 72 minutos que prendem o espectador do princípio ao fim. É o que acontece com o documentário “Não Nasci Para Deixar Meus Olhos Perderem Tempo”. Com direção de Claudio Moraes, realizado em 2020,o filme mostra a trajetória profissional do repórter fotográfico Orlando Brito, falecido,em 2022, que durante 55 anos documentou magnificamente variados momentos da vida brasileira.

Do ocaso de carreiras artísticas aos momentos conturbados do Brasil em meio a um regime de exceção, seus olhos  testemunharam e filtraram o acontecimentos da História do País.

FOTO POR FOTO – Orlando Brito, acompanhou de perto, as transformações fundamentais da política brasileira. A perfeita duração do documentário mostra o repórter ,coloquialmente, esmiuçando os bastidores, como se folheasse um álbum de memória. Da primeira à última cena, ele explica foto por foto. 

Brito  testemunhou inúmeros processos de construção e destituição do poder, como a ascensão e queda dos presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff.

Corretamente, o repórter fotográfico guardava a indispensável distância emocional dos fatos e jamais revela o que pensa sobre a política. No filme,Brito comenta  os encontros com as pessoas fotografadas, a pose exata em que se encontravam e as despedidas pós-fotos. Realmente, um documentário imperdível!


Diretor da Azul dá mancada ao criticar BNDES, reclamando de apoio a companhias dos EUA


John Rodgerson CEO Azul

Rodgerson, CEO da Azul, quer empréstimo sem dar garantias

Eric Napoli
Poder 360

O dirigente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, disse nesta sexta-feira, dia 15, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem sido negligente em relação ao fomento da aviação nacional. Para o executivo, o banco tem errado em fechar parcerias com empresas norte-americanas do setor ao invés de oferecer linhas de crédito para as companhias brasileiras.

Em conversa com jornalistas, Rodgerson declarou que nos últimos anos o banco de desenvolvimento privilegiou parcerias com a American Airlines e com a Fedex, empresas estrangeiras que já são competitivas por meio de subsídios do próprio governo norte-americano.

DIZ O EXECUTIVO – “Nos últimos dois, três anos, o BNDES financiou empresas americanas, mas nenhuma empresa brasileira de aviação. Então imaginem isso, nossos impostos estão financiando ativos para a American Airlines, para a Fedex, para essas empresas subsidiadas pelo governo deles, e aqui zero para as empresas brasileiras. Eles estão financiando o país errado”, declarou o CEO da Azul.

Na visão de Rodgerson, o BNDES deveria financiar as empresas que mais criam empregos no país ao invés de favorecer as que já tem uma forte ajuda do governo norte-americano. “Eu acho que o BNDES deve financiar a Azul, a Gol, a Latam, porque nós estamos ajudando o Brasil, criando empregos no Norte, no Nordeste, mas financiar uma empresa aérea dos Estados Unidos, poxa, que loucura”, disse o executivo.

Segundo Rodgerson, o acesso a linhas de crédito pelas empresas é um dos 3 maiores desafios que a aviação civil enfrenta no Brasil. As altas taxas de judicialização do setor e o combustível de aviação mais caro do mundo fecham esse tripé de dificuldades.

BNDES RESPONDE – Em comentário feito após as declarações de Rodgerson, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, disse ao Poder360 que os financiamentos dos quais o banco participou junto a empresas aéreas norte-americanas foram realizados pois envolviam a compra de aviões da Embraer.

Em conversa com o jornal digital, Gordon afirmou que o banco não financia empresas estrangeiras, mas que as operações citadas por Rodgerson tinham como objetivo viabilizar a venda de aeronaves da Embraer. O diretor do banco de desenvolvimento justificou que a participação do BNDES nessas ações ajudou a fabricante, que assim como as empresas citadas também cria empregos no Brasil.

Gordon também explicou que a falta de participação do BNDES em parcerias com a Azul se deve ao fato da empresa estar com seu patrimônio líquido negativo, o que dificulta a apresentação de garantia.  Além disso, o banco continua a apoiar as companhias brasileiras na aquisição de aeronaves e afirmou que o BNDES quer fortalecer sua parceria com as empresas aéreas brasileiras.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Desculpem a vergonha que passei, deveria dizer John Peter Rodgerson, que é norte-americano e faz carreira por aqui há 14 anos. Com tanto tempo de Brasil, já deveria ter aprendido que o BNDES não financia empresas nem países estrangeiros que não ofereçam garantias, à exceção de Cuba, Venezuela e Moçambique, que têm tratamento especial nos governos do PT. Assim que a Azul oferecer garantias, o BNDES solta financiamento para a Azul. (C.N.)

Reitoras de universidades são criticadas por “critérios” de liberdade de expressão

Publicado em 17 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Presidente de faculdade famosa se demite após caso de antissemitismo

Elizabetg Magill preferiu pedir demissão do cargo de reitora

Hélio Schwartsman
Folha

A pedidos, comento a crise das reitoras nos EUA. No resumo do resumo, dirigentes de três das mais prestigiosas universidades americanas foram convocadas a depor no Congresso sobre como as instituições lidam com situações de antissemitismo, se saíram performaticamente mal e passaram a enfrentar pressões para que renunciassem. Uma perdeu o cargo (UPenn), outra sobreviveu, mas está por um fio (Harvard), e a terceira enfrentou menor nível de turbulência (MIT).

Nos EUA, isso não precisaria ser um problema. Se as universidades tivessem como política interna apenas seguir as leis do país, não haveria dúvida de que cantar “Palestina livre, do rio até o mar”, que muitos interpretam como um chamamento à eliminação dos judeus, seria um discurso coberto pela liberdade de expressão.

PERIGO REAL – Ali, falas só se tornam criminosas se criam “perigo real e imediato” —o famoso gritar “fogo” no teatro lotado— ou se descambam para outros tipos penais que requerem o uso de palavras, como ameaça, calúnia ou estelionato.

É claro que, na tradição liberal, universidades também são livres para adotar políticas mais restritivas. Se uma instituição entende que tem a missão de promover valores éticos e que, por isso, não tolerará o que julga serem discursos de ódio, pode perfeitamente fazê-lo.

O que complica a vida das reitoras e das próprias universidades é o “double standard”.

SITUAÇÕES DÍSPARES – A imprensa levantou dezenas de casos em que a tolerância das autoridades acadêmicas para com discursos anti-Israel/antissemitas contrasta com a rapidez com que puniram professores e estudantes que violaram, às vezes de forma caricaturalmente cômica, consensos identitários que se tornaram prevalentes nos meios universitários.

Talvez eu esteja ficando velho, mas penso que, especialmente nas universidades, qualquer tese que possa assumir a forma lógica de um argumento deve ser examinada, não importa quão moralmente repugnante ela soe.

Imigrantes ilegais estão “envenenando o sangue” dos EUA, diz Trump em comício

Publicado em 17 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Trump delivers wide-ranging speech to New Hampshire hockey arena

Trump fez mais um discurso raivoso no início da campanha

Deu no Poder 360
(Agência Reuters)

O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou neste sábado que imigrantes ilegais estão “contaminando o sangue” dos Estados Unidos, criticando o aumento no número de estrangeiros que tentam atravessar a fronteira do México sem autorização. As informações são da agência Reuters.

As declarações do principal candidato à presidência pelo Partido Republicano para 2024 foram feitas durante um evento de campanha em Nova Hampshire.

Na ocasião, ele prometeu intensificar as medidas contra a imigração ilegal caso seja reeleito para um segundo mandato.

CONTRA A IMIGRAÇÃO – “Estão envenenando o sangue do nosso país”, declarou Trump no comício na cidade de Durham. Ele acrescentou que imigrantes da Ásia, África e América do Sul estão chegando aos Estados Unidos. “De todo o mundo, estão inundando o nosso país”, afirmou.

Durante uma entrevista ao The National Pulse, publicada no final de setembro, Trump já havia dito anteriormente que os imigrantes ilegais “envenenam o sangue” dos Estados Unidos.

Em outubro, Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump, rejeitou críticas à linguagem do ex-presidente, considerando-as “sem sentido” e argumentando que expressões semelhantes eram comuns em livros, artigos de notícias e na TV.

Segundo a agência de notícias Reuters, a expressão “envenenando o sangue de nosso país” não estava presente nos discursos preparados de Trump distribuídos à mídia antes do evento deste sábado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Os Estados Unidos estão com vários problemas, o principal deles é a volta da inflação. Biden mostra ser um presidente fraco e sem liderança, com prazo de validade prestes a vencer, devido à idade, e Trump se aproveita a situação para radicalizar a campanha. Ele tem sensibilidade política e percebeu que o mote do envenenamento do sangue dos EUA é muito forte junto ao eleitorado. Por isso incluiu a expressão no discurso redigido pelos assessores. O fato concreto é que os americanos não aguentam mais a imigração ilegal, e esse sentimento vai beneficiar Trump na campanha. Nesse quadro, fica evidenciado que a política está em decadência nos Estados Unidos, exatamente como ocorre no Brasil. (C.N.)


Projeto do fim da reeleição tem “uma girafa aritmética” e deve ser mudado

Publicado em 17 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Charge do JCaesar | VEJA

Charge do J.Caesar (Veja)

Elio Gaspari
Globo/Folha

A boa notícia de 2024 surgiu no fim de 2023. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pretende colocar o fim da reeleição na pauta durante o primeiro semestre. Ele acredita que a emenda constitucional será aprovada. Pacheco, como muita gente, acredita que o instituto da reeleição é um dos maiores males da política brasileira.

Mesmo que a PEC seja aprovada, os eleitos de 2022 ainda poderão disputar um novo mandato. A reeleição dos presidentes, governadores e prefeitos foi uma novidade instituída em 1997. Nas palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu inspirador e imediato beneficiário, deu errado.

MANDATO MAIOR – A PEC de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) aumenta os mandatos para cargos executivos de quatro para cinco anos. A ideia é boa, mas contém uma girafa aritmética, desalinhando os mandatos.

O presidente seria eleito a cada cinco anos (2026, 2031, 2036…). Os senadores e os deputados continuariam com mandatos de oito ou quatro anos, e as eleições aconteceriam em 2026, 2030 e 2034.

Com o desalinhamento, o presidente eleito em 2031 teria que conviver por três anos com uma Câmara eleita um ano antes. Perigo à vista: o desalinhamento é uma girafa, mas não é veneno. Para evitá-lo, pode surgir a ideia de extensão dos mandatos de governadores, deputados e senadores para cinco e dez anos.

FÁVARO NA FRIGIDEIRA – Se Lula vier a mexer no ministério, o senador Carlos Fávaro deverá deixar a pasta da Agricultura, e ele percebeu isso.

Na quinta-feira, tendo reassumido sua cadeira para aprovar a indicação de Flávio Dino, Fávaro votou a favor da derrubada do veto de Lula ao marco temporal para demarcação das terras indígenas.

Fávaro foi um dos primeiros políticos ligados ao agronegócio a apoiar a candidatura de Lula, mas de um lado ele não abandonou sua base ruralista e, de outro, foi menos ouvido do que esperava.

O CALIBRE DE MARTA – Marta Suplicy foi prefeita de São Paulo de 2001 a 1º de janeiro de 2005. Enfrentou as empresas de ônibus e instituiu o Bilhete Único.

Ela não conseguiu se reeleger e hoje seu nome circulou como provável candidata a vice, tanto de Ricardo Nunes, de cujo governo participa, quanto de Guilherme Boulos, candidato do PT e do PSOL.

São raros os casos de políticos que foram lembrados pelos dois lados da disputa eleitoral. Em alguns casos isso se deve à habilidade e em outros ao desempenho. No caso de Marta, se deveu aos dois.

O fato de " Pai Deri" dizer que irá "colocar um prefeito" é uma forma de demonstrar que ele acredita que tem o direito de escolher quem vai governar a cidade, independentemente da vontade do povo.


Hoje domingo final de semana, estou recebendo esse vídeo, porém não irei perdeu meu precioso tempo para comentar assunto sem nexo, todavia direi apenas duas coisas: a primeira que o prefeito Deri do Paloma diferencia de todos prefeitos anteriores por ser supostamente o gestor mais corrupto de toda história de  Jeremoabo.  Isso é uma acusação grave, mas fundamentada nas investigações que estão sendo realizadas contra ele. O fato de o seu sigilo bancário ter sido quebrado pelo Tribunal de Justiça da Bahia é um sinal de que as autoridades estão levando as denúncias dos vereadores da oposição a sério; em segundo lugar desconhecia que o mesmo já havia baixado algum decreto classificando Jeremoabo como alguma colônia ou mesmo capitania  hereditaria, isso porque falou através do seu estilo autoritário de(des) governo que irá colocar um prefeito; quando na democracia quem coloca prefeito é o povo através do seu voto.

O fato de dizer que irá "colocar um prefeito" é uma forma de demonstrar que ele acredita que tem o direito de escolher quem vai governar a cidade, independentemente da vontade do povo.

Para encerrar iinformo que quem tem cheiro de gente não deixa o povo sem remédio, sem água para beber, sem educação e nem tão pouco deixa doentes abandonados no meio do caminho.

É importante que as investigações contra o prefeito continuem e que as autoridades tomem as medidas necessárias para garantir que os direitos da população sejam respeitados.



Nunes Marques se prepara para encontrar Lula e se livrar da pecha de “bolsonarista”


Marques com Wellington Dias, que faz a ponte

Laryssa Borges
Veja

Primeiro indicado do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Kássio Nunes Marques tem feitos movimentos discretos para tentar se aproximar do presidente Lula e diluir o rótulo de fiel escudeiro do capitão. Há cerca de dois meses, em uma conversa reservada, o ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias ouviu pedidos para que fosse a ponte entre o magistrado e o petista.

Dias já havia sido o responsável por levar em 2011 o nome de Kássio à então presidente Dilma Rousseff para uma vaga de desembargador no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, de onde o juiz saiu para ser indicado ao STF.

REUNIÃO COM LULA – Agora uma das missões do chefe da pasta responsável pelo Bolsa Família é articular um encontro a sós entre Lula e o ministro do Supremo, o que deve ocorrer em breve. “Kássio foi trazido para Brasília pelas mãos do Wellington e da Dilma e já foi simpático ao PT”, resume um advogado ligado ao partido.

Outro movimento do magistrado detectado por interlocutores do STF é a aproximação que tem feito do decano da Corte, Gilmar Mendes. Os dois juízes se estranharam em julgamentos emblemáticos, como o que discutia o fechamento de igrejas e templos durante o avanço do coronavírus e o que analisava se o ex-juiz Sergio Moro agiu com parcialidade ao julgar casos relacionados a Lula na Lava-Jato, e se afastaram.

Na pandemia, por exemplo, Nunes Marques concedeu uma liminar para liberar celebrações religiosas e Mendes uma outra que mantinha a validade de um decreto do então governador João Doria vetando cultos no estado de São Paulo. Com duas decisões conflitantes, o Plenário do STF foi chamado a decidir – e Mendes saiu vitorioso.

“NEM NO PIAUÍ” – No caso de Moro, o decano provocou o colega de tribunal depois de ele, em nome do garantismo, ter questionado a origem ilícita das mensagens hackeadas de procuradores da Lava-Jato. Gilmar rebateu e disse que a argumentação do ministro não estava relacionada ao princípio do garantismo “nem aqui nem no Piauí”. Agora, dizem interlocutores, o clima começa a distensionar.

Por trás das movimentações de Kássio estão fatores como o fato de o ministro ter mais de 20 anos de Supremo pela frente e de ser ele o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas 2026, quando chegará, até aquele momento, no ponto alto da carreira jurídica.

Lula deve tentar a reeleição e Jair Bolsonaro, hoje inelegível, buscará, segundo aliados, questionar o banimento das urnas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Promiscuidade – este é o maior problema de Brasília, a terra do lobby, onde ministro de tribunal superior dificilmente consegue pagar uma conta em restaurante. Desde os tempos do advogado Carlinhos Medeiros, nos anos 80, sempre aparece alguém para pagar a conta do magistrado. Perguntem ao advogado Kakay se é grande a concorrência para pagar conta de ministro… Ele é sincero e responderá. E como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe(C.N.)

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