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domingo, dezembro 17, 2023

Governo Lula está morno, é algo distante, de formas e cores pouco distinguíveis…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Lula está longe da efervescência de seus mandatos anteriores

Janio de Freitas
Poder 360

O governo está morno. Muito longe da efervescência que transmitiu desde o início dos mandatos passados, o novo governo Lula se mostra como algo distante, de formas e cores pouco distinguíveis. A sensação de alheamento está à mostra nas calçadas e becos saídos, não de todo, de uma disputa política vencida pela esperança.

Ninguém se refere a ações de governo, nem para críticas. As vozes e os bilhões de Brasília evaporam-se por lá mesmo, nos seus nichos de luxo sem-vergonha, antes de criar algum eco na vastidão apática do país.

SÃO INVISÍVEIS – De existência reconhecível, só 2 ministérios: Fazenda, inevitavelmente, e Justiça, excepcionalmente. Dos outros 36, nem aqueles onde há trabalho têm vida de governo, de atos visíveis e sons audíveis. Silêncio de lá para cá, silêncio de cada para lá. Mas “o Brasil voltou”.

Sim, Lula é mais querido no mundo do que em São Paulo. Lula é mais compreendido no mundo do que no Brasil. Quem voltou aos olhares do mundo foi Lula. A volta, porém, por si só nada transfere à realidade substancial do país, e nem mesmo ao governo. São vários os freios que vencem o governo, e é cedo para sondar seus respectivos pesos. Um deles é a composição ministerial.

Já o número de ministérios foi ditado, não por conveniência administrativa, mas pelos arranjos com partidos e direções do Legislativo. Uma permuta, ruim, de altos cargos por aprovações de projetos do governo. Com exceções mínimas, as indicações foram péssimas.

SEM UNIDADE – Não há composição ministerial sequer razoável com Juscelinos de fantasia, Fufucas, filhotes diversos, e companhia – a maioria, com predomínio de associados a Arthur Lira. Lula até já demitiu duas de suas poucas escolhas porque o Centrão, dirigido pelo presidente da Câmara, quis também aqueles dois ministérios.

O que leva a essas exigências de altos cargos não é ideia alguma sobre necessidades do país e tarefas de governo. São interesses. Nesse sentido, é provável que Arthur Lira seja o pior presidente da Câmara nos períodos de liberdade do Congresso. A chantagem, indiferente à importância da decisão parlamentar a ser tomada, é incessante. Escrachada. Um insulto à Constituição e ao eleitorado.

Agora casada com a exigência de nomeações, a cobrança de liberação de emendas – verbas de uso indicado por congressistas, não pelo governo – chega neste ano a R$ 39,3 bilhões.

RECORDE EM EMENDAS – Em dois dias deste mês, o governo liberou R$ 9,9 bilhões, de olho em próximas votações (sem êxito pleno). Emendas são dinheiro que, sem elas, ficaria disponível para realizações de governo. Logo, quanto mais emendas, menos governo.

A falta de programa de governo agrava a baixa qualidade média do conjunto ministerial. E, quando o ministro é capaz, outro freio vem do sistema para impedir novidades desastradas dos ineptos.

Por decisão do próprio presidente, os ministros têm que submeter cada iniciativa sua ao chefe da Casa Civil, Rui Costa, para a autorização de divulgá-la e efetivá-la.

FALTA DIVULGAÇÃO – Além do mal-estar que retraiu vários, vieram mal-entendidos e, com tantos ministros, os previsíveis problemas de agenda. O presidente reclamou nesta semana da falta de divulgação do que faz o Ministério da Saúde. Caberiam outras citações.

Contudo, nessa omissão, a responsabilidade não é só da “mídia”. O governo não é estimulante e não se comunica. Antes contribui para uma “mídia” que dá a Bolsonaro cobertura frequentemente maior, em destaque, volume e fotos, do que a Lula. Nem Fernando Henrique, apesar do encantamento, teve tamanha presença na “mídia” como ex.

A grande dedicação de Lula à política externa, neste primeiro ano do mandato, é constatação que dispensa referências. Foi positiva em muitas direções, mas faz uma dívida dispensável com os que eSperavam mais aqui mesmo.


Problemas para Lula após a reforma tributária, num governo estacionário


Fávaro retornou ao Senado e contribuiu para uma derrota do Planalto

Pedro do Coutto

O governo conseguiu aprovar a reforma tributária na Câmara dos Deputados, o que representou um êxito para a sua iniciativa, sobretudo pelo número de votos alcançados. Há muitos anos a reforma tributária vinha sendo reivindicada pelo empresariado para conter o aumento dos preços e exercer a justiça fiscal no país. A centralização de impostos fortalece o governo. Porém, há problemas à vista.

Um deles é a questão do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, que se licenciou do cargo para votar na indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal, mas acabou também votando favorável à derrubada de um veto presidencial sobre a questão da demarcação das terras indígenas.

REAÇÃO – Isso acarretou uma movimentação da base do governo contra a posição assumida pelo senador que retorna agora para o Ministério da Agricultura. Foi uma nota fora do tom a praticada por Favaro. A esquerda da base governista começou uma pressão contra o parlamentar.

Outra posição descompassada foi assumida também por Lula ao retomar os ataques contra o Jair Bolsonaro. Com isso, fez-se exatamente o que o ex-presidente deseja, que é manter a polarização entre ele, que se tornou inelegível, e o atual governo. Não foi hábil por parte de Lula esse posicionamento. O ataque dá margem à resposta e aumenta a presença de Bolsonaro no cenário político.

NOMEAÇÃO – Uma outra dificuldade que aguarda solução por parte de Lula é a nomeação do substituto de Flávio Dino para o Ministério da Justiça. Há quem defenda a divisão entre a Justiça e a Segurança Pública. Essa configuração dificilmente terá sucesso. A nomeação é um passo importante para o governo.

As dificuldades tornam-se maiores a cada dia. O presidente não está conseguindo comandar a base política da sua administração. Não é fácil, tendo em vista os interesses políticos em jogo. Mas é importante a realização de um trabalho eficiente que ainda não está acontecendo. Aguardemos a semana que se inicia. O problema todo é causado pela falta de uma articulação efetiva entre o presidente da República e o Congresso Nacional.


Cerveja de Umbu produzida pela agricultura familiar da Bahia será distribuída para todo o Brasil, em parceria com a Ambev

 Foto: Fernando Vivas/GOVBA

A cerveja da marca Graveteiro é produzida pela Coopercuc, cooperativa do sertão baiano apoiada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (CAR/SDR)17 de dezembro de 2023 | 08:21

Cerveja de Umbu produzida pela agricultura familiar da Bahia será distribuída para todo o Brasil, em parceria com a Ambev

BAHIA

A biodiversidade presente na agricultura familiar da Bahia está na criatividade dos choppes, cervejas, cachaças e na preparação de drinks da 14ª edição da Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que acontece no Parque Costa Azul, em Salvador, até domingo (17). Neste sábado (16), a cerveja de umbu da marca Graveteiro – primeira cerveja artesanal produzida pela Agricultura Familiar no estado – deu um importante passo na distribuição da sua produção, a partir de uma parceria firmada entre a Ambev e a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), à frente do rótulo. A Coopercuc é apoiada pelo Governo do Estado.

O governador Jerônimo Rodrigues participou da cerimônia que marcou a parceria, e destacou que as duas partes são beneficiadas. “A Ambev está colhendo um produto que as cooperativas vieram trabalhando há muito tempo, apresentando ao mundo um produto agroecológico, que respeita o trabalho decente, que respeita a caatinga, e, por outro lado, a agricultura familiar se beneficia da marca da Ambev para ver o produto circular”, completou Jerônimo.

O primeiro lote da cerveja tipo saison com umbu começa a ser distribuído nesta segunda-feira (18), com 8 mil unidades na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo. No começo de 2024, o produto passará a ser comercializado em todo o Brasil. “Essa é uma cerveja que já está consolidada no mercado, mas que a gente tinha um desafio de dar escala ao produto. Então, buscamos a parceria, para expandir e trazer ainda um sabor mais essencial para o consumidor, mantendo a qualidade que é referência dos nossos produtos”, destacou o coordenador comercial da Coopercuc, Dailson Andrade.

Assim como a Cerveja de Umbu, da Coopercuc, outras marcas de cerveja artesanal produzidas pela agricultura familiar são apoiadas pelo Governo da Bahia, como é o caso da Cabruca, da Cooperativa de Serviços Sustentáveis (Coopessba), de Ilhéus; da Cerveja de Licuri, da Cooperativa Regional de Agricultores Familiares e Extrativistas da Economia Popular e Solidária (Coopersabor), de Monte Santo; e da Cerveja de Cajá, produzida pela Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar de Lagoa de Dentro e Região (Cooperlad), novidade do Território do Sisal para esta edição da Feira. Também foram lançadas as cervejas de Mel da Mata Atlântica e de Goiaba com Maracujá da Caatinga.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), responsável pela mediação do Estado com os pequenos produtores das bebidas, o suporte ocorre desde a assistência técnica até a comercialização das cervejas em grandes mercados.

“Esta edição é a maior da história, e agregou valores que não tinha até então. Este novo formato garantiu a participação de todos os 27 territórios de identidade, e também de outros estados do Brasil. São mais de 1.500 expositores, 400 empreendimentos, com mais de quatro mil produtos”, explicou o titular da SDR, Osni Cardoso. Ele destacou ainda que a adesão dos baianos aos produtos abrilhantou a feira. “A gente pode afirmar que a culinária, a gastronomia, o produto da agricultura familiar já está na mesa e no gosto dos baianos. Por isso que essa feira foi grande”, concluiu o secretário.

Na feira também estão sendo comercializados alimentos agroecológicos de diversas regiões da Bahia, brinquedos infantis, artesanatos e objetos de decoração feitos a partir de técnicas tradicionais. Durante a noite, o público ainda pode aproveitar o parque ao som de Adelmário Coelho, Clariana e Paulinho Jequié. Ainda na noite deste sábado, o governador Jerônimo percorreu diversos stands da Feira e ressaltou a importância do desenvolvimento rural para o estado. Ele também destacou os avanços da agricultura familiar. “Antes, a gente pensava que agricultura familiar era coisa de subsistência e não poderia estabelecer cadeias produtivas. Mas, hoje, vemos vários produtos sendo exportados, inclusive. Isso mostra a força dos produtores rurais e dos produtos da nossa terra”, concluiu.

A 14ª edição da feira teve entre os reconhecimentos públicos, uma homenagem ao trabalho realizado pela liderança quilombola Mãe Bernadete Pacífico, do Quilombo Pitanga dos Palmares, e ao líder do movimento negro Luiz Alberto. O evento é uma realização do Governo do Estado, por meio da SDR e da CAR, em parceria com a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia), com apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem)

Política Livre

Nota da redação deste Blog - Enquanto isso, em Jeremoabo a grande parte dos umbuzeiros nativos tiveram o mesmo destino que o prefeito Deri do Paloma deu ao Juazeiro Centenário e Históriaco, assassinado e queimado.  Os demais municípios prosperam, Jeremoabo regride amargurando a maldição dos capuchinhos.


Em discussão no STF, Ação Direta de Inconstitucionalidade pode impactar cartórios baianos; entenda

 Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Em caso de aprovação, centenas de ocupantes de cartórios podem ser obrigados em realizar novo concurso público para continuar na atividade.16 de dezembro de 2023 | 14:25

Em discussão no STF, Ação Direta de Inconstitucionalidade pode impactar cartórios baianos; entenda

EXCLUSIVAS

Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) a análise de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), registrada sob o número 4.851 que discute uma Lei Estadual 12.352/2011, que, ao privatizar as serventias extrajudiciais do Estado da Bahia, facultou apenas “aos servidores legalmente investidos na titularidade das serventias oficializadas a opção de migrar para a prestação do serviço notarial ou de registro em caráter privado, na modalidade de delegação instituída”. Em caso de aprovação, centenas de ocupantes de cartórios podem ser obrigados em realizar novo concurso público para continuar na atividade.

O dispositivo questionado da lei baiana dá a opção às pessoas que já estavam ocupando cartórios o direito de optarem por permanecerem pela serventia, mas mudarem para o regime privado, ou ficar no quadro de servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Neste caso, elas seriam aproveitadas em cargos diversos daqueles cargos que eles forem investidas.

A ADI discute justamente este dispositivo, que para a relatora, a ministra Carmem Lúcia, ele viola o artigo 236 da Constituição Federal, que exige a aprovação em concurso púbico de provas e títulos para que o estado delegue para pessoas atividades de um cartório público para o particular. No regime público, o cartório é administrado pelo próprio estado e ele remunera o servidor. Já no privado, a própria pessoa é quem administra o cartório. É ela quem contrata funcionários e responde pelo cartório, por exemplo.

A Procuradoria Geral da República (PGR) sustentou a inconstitucionalidade do direito de opção por suposta ofensa ao disposto no § 3º do art. 236 da Constituição Federal, defendendo a necessidade de aprovação dos servidores ocupantes em novo concurso público de provas e títulos para continuarem exercendo as mesmas atividades, nas mesmas serventias para as quais foram legalmente investidos, ante a mudança do regime do estatal para o privado.

Na sessão desta semana, o ministro Dias Toffoli pediu destaque para que o julgamento fosse levado para o plenário presencial ao invés do virtual, como estava sendo discutido. Para Toffoli, a matéria precisa ser melhor analisada. No entanto, o julgamento ainda terá data a ser marcada.

Até o momento o STF está dividido. Inclusive, vários ministros apresentaram votos escritos. Hoje, quatro votos concordam com a ministra Carmem lúcia. Ela, Rosa weber, Marco Aurélio e Dias Toffoli entendem que o direito de opção assegurado foi inconstitucional em relação às pessoas que ingressaram após a Constituição de 88. Para os ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques, quem ingressou antes de 1988 pode permanecer desde que seja no regime público

Em contato com este Política Livre, a Associação Baiana dos Notários e Registradores (ABNR), apontou que os 146 optantes de cartórios já são reconhecidos na comunidade local como oficiais de registro ou tabeliães, desde o regime oficializado, “razão pela qual a alteração de tal situação também causará afronta ao princípio da confiança e da dignidade da pessoa humana, bem como violação ao direito à imagem, pois a abrupta retirada das suas atribuições regulares causará a falsa pecha de que teriam cometido algum ato ilícito, quando, na verdade, apenas confiaram nos atos praticados pelo Estado, segundo as leis vigentes, e não concorreram pela demora na privatização, o que também demonstra também a grave violação ao princípio da segurança jurídica”.

A Associação também defende o não cabimento da ADI “tendo em vista que a norma impugnada tem efeitos concretos, pois atinge um universo determinado, sendo despida dos caracteres de generalidade e abstração exigidos pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (ADI 5142, ADI 2980). Do contrário, as pessoas que serão atingidas hão de ser chamadas a se manifestar nos autos, em atenção ao contraditório e à ampla defesa, principalmente porque o ingresso da ABNR foi indeferido”, manifestou a Associação.

A ABNR ainda salienta que, no mérito, “não há que se falar em inconstitucionalidade das normas impugnadas, que asseguraram o direito de opção pelo regime privado às pessoas legalmente investidas nas serventias extrajudiciais no regime oficializado, porque a legalidade da investidura foi exaustivamente e individualmente apreciada e reconhecida pelo TJBA e pelo CNJ, tendo em vista o reconhecimento de que decorreu da aprovação regular em concurso público e das disposições das normas estaduais em vigor, com observância do art. 37, II, da Constituição Federal e do art. 32 do ADCT”, esclarece o doutor Fernando Cesar Cunha, advogado da Associação. Para ele, eventual retorno de algumas serventias para o regime público também seria um retrocesso social e prejudicaria interesse público da população em manter o serviço com qualidade e eficiência.

Política Livre

STJ mantém trancada ação que investiga Temer por mala de R$ 500 mil




O ex-presidente da República Michel Temer 

Ministério Público queria retomar ação que apura suposta propina da JBS ao ex-presidente

O ministro Teodoro Silva Santos, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pedia a reversão do trancamento de uma ação penal contra o ex-presidente Michel Temer, no caso da mala com suposta propina de R$ 500 mil da JBS.

O processo foi suspenso a pedido da defesa de Michel Temer, que argumenta não haver provas suficientes para a acusação. A Procuradoria pedia uma mudança de entendimento afirmando que o Tribunal Regional Federal  da 1ª Região (TRF-1), de segunda instância, não havia analisado todas as provas e teses da denúncia. O MPF pedia, assim, um novo julgamento.

Porém, o ministro Teodoro Santos considerou ‘deficiente’ a argumentação do Ministério Público Federal, mantendo a ação trancada.

A denúncia acusava Michel Temer de corrupção passiva por supostamente ter recebido uma propina de R$ 500 mil da JBS, intermediada pelo ex-deputado federal e ex-assessor da Presidência da República, Rodrigo da Rocha Loures.

Rocha Loures foi flagrado por uma operação da Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil em espécie do empresário Ricardo Saud, da J&F, detentora da JBS. O ex-assessor foi filmado correndo em uma rua de São Paulo com a mala na mão, após receber o dinheiro.

Estadão / O Tempo

O Engodo Dessa Reforma Tributária




Teremos o maior imposto sobre valor adicionado do mundo.

Por Stephen Kanitz (foto)

Só que o momento de se apurar o valor adicionado de um produto é quando esse valor é verdadeiramente confirmado pelo consumidor.

E não em cada etapa intermediária de produção, como será o caso.

O objetivo do Capitalismo e do Estatismo do Estado é :

    .Produzir bens e serviços que “acrescentem valor ao consumidor”, maior que o preço pedido, se não é preferível não gastar.

    Tentar capturar para si parte desse valor adicionado.

    Nem toda empresa consegue, 25% perdem por várias razões e vendem com prejuízo.

No meu banco de dados de 50 anos das 500 maiores empresas brasileiras e americanas essa análise fica clara.

A empresa brasileira somente “captura” 3% desse valor para si.

Vocês marxistas estão totalmente equivocados, basta ler os números das empresas. Era 7% 50 anos atrás e será 0% daqui mais 20 anos e essa queda já está desindustrializando nossa economia.

As empresas americanas capturavam 6% 50 anos atrás e agora são 8%, estão melhorando.

O Estado captura para si 42% do preço total do produto, e ninguém reclama, nem a direita nem a esquerda estatizante.

O que o economista Bernard Appy recomendou, e todo mundo aceitou, é cobrar um imposto sobre esse “valor adicionado” em cada uma das etapas iniciais e intermediárias da produção.

É uma forma de cobrar imposto antecipadamente, bem antes do teste de mercado do consumidor.

E de cobrar falsamente a mais. Economistas especialmente o COPOM nunca me consultaram nesses 50 anos minhas opiniões sobre as 500 maiores.

Essa é a principal bronca minha sobre economistas, como podem ignorar variáveis econômicas das 500 maiores empresas, responsáveis por 30% do PIB ?

Eu os acho todos incompetentes sem essas informações preciosas, não sei por que vocês todos os adoram, gostariam que me explicassem.

Essa reforma foi mais um passo para trás na história do Brasil administrada por gente totalmente despreparada.

DefesaNet

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Dino no STF: novo ministro vai herdar 344 ações, incluindo CPI da Covid, Bolsonaro e Juscelino Filho




Novo integrante da Corte cuidará de processos que eram de Rosa Weber e de parte das ações de Barroso

Aprovado pelo Senado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino chega à Corte com 344 processos em seu gabinete. O ministro da Justiça herdará ações que eram de responsabilidade de Rosa Weber, que se aposentou da Corte no final de setembro, e casos que estavam com Luís Roberto Barroso, que se tornou presidente.

A lista inclui desde uma a ação da CPI da Covid sobre Jair Bolsonaro e o último indulto natalino decretado pelo ex-presidente. Também estarão sob sua responsabilidade investigações criminais envolvendo o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Chico Rodrigues (PSB-RR).

De acordo com as regras internas do tribunal, quando um ministro vira presidente do STF, ele tem a prerrogativa de manter a relatoria de processos que estejam prontos para julgamento. O restante vai para o ministro que deixou a presidência — no caso, Rosa Weber. Como a magistrada se aposentou logo depois de sair da presidência, o novo integrante do Supremo receberá o acumulado dos casos.

Ao assumir o comando da Corte, Barroso preferiu se manter como relator de algumas ações mais sensíveis, como a que discute o reajuste no FGTS e a que debate o piso da enfermagem. Mas abriu mão de todas as ações criminais, incluindo as que diziam respeito a Juscelino Filho, Renan Calheiros e Chico Rodrigues.

O GLOBO mostrou, porém, que Dino tem indicado a interlocutores que, caso seja aprovado pelo Senado, deve se declarar impedido de atuar no caso envolvendo o atual ministro das Comunicações. Pessoas próximas ao ministro acreditam que a medida deverá ser adotada por Dino uma vez que as apurações abertas contra o ministro das Comunicações começaram durante a sua gestão no Ministério da Justiça, órgão ao qual é vinculada a Polícia Federal.

A compreensão é que, ao abrir mão do processo, o indicado ao STF se blindaria de eventuais conflitos tanto pelo fato de Juscelino ser hoje seu colega de Esplanada quanto de a investigação envolver emendas parlamentares destinadas a uma cidade do Maranhão, estado governado por Dino por dois mandatos.

O futuro ministro ainda decidirá sobre uma ação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra trecho do último decreto de indulto natalino de Bolsonaro, que beneficiou pessoas condenadas a penas menores de cinco anos. Outro trecho do documento já foi derrubado pelo STF.

Também está na lista uma das investigações preliminares instaladas a partir da CPI da Covid. Bolsonaro e aliados, como ex-ministros e parlamentares, são investigados por suposta incitação ao crime. Ainda há pedidos de investigações contra deputados oposicionistas, como Gustavo Gayer (PL-GO) e Zucco (PL-GO).

Relator de ação sobre aborto, mas sem voto

Entre as questões constitucionais que sobraram, estão a ação que discute se o regime de recuperação judicial de empresas privadas se aplica às empresas públicas, a ação que questiona o crime de violência institucional e a que pede que a extinção da pena de prisão não seja condicionada ao pagamento da multa.

O inquérito contra Rodrigues foi aberto para investigar possível fraude na aquisição de kits de testes rápidos para detecção da doença e irregularidades no processo de compra de centrais de ar condicionado para a maternidade de Rorainópolis (RR). O senador sempre negou as acusações. Quanto a Calheiros, o inquérito apura condutas delituosas supostamente praticadas pelo senador no âmbito do Postalis, instituto de previdência dos Correios. Ele também nega as acusações.

Em outro caso que o futuro ministro assumirá como relator, sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, Rosa Weber proferiu seu voto antes de se aposentar e, por isso, Dino não poderá alterar esse posicionamento, mesmo quando o julgamento for reiniciado. Além disso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, comprometeu-se a não pautar a ação neste momento.

Além dos processos que já estão em tramitação no Supremo, o novo ministro, assim que chegar, receberá uma carga maior de ações. Isso porque a distribuição, durante a ausência de um integrante na Corte, acabou sendo dividida apenas entre outros nove ministros, sobrecarregando os demais. Por isso, assim que chegar, o escolhido ou escolhida por Lula também passará a ter um direcionamento na quantidade de casos que vai para o seu acervo.

Por Mariana Muniz 

O Globo / / Daynews

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