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terça-feira, junho 15, 2021

Relator da CPI da Covid diz que número de pessoas investigadas pode chegar a dez


Relator da CPI da Covid diz que número de pessoas investigadas pode chegar a dez
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta segunda-feira (14) que o número de pessoas que deixarão de ser consideradas testemunhas para se tornar investigadas pela comissão pode aumentar e chegar a dez.

 

A declaração foi feita após reunião entre o relato, o presidente da CPI, Omaz Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

 

Renan Calheiros confirmou quatro nomes: Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores; Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo e Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde.

 

Ainda segundo o relator, uma pessoa investigada pela CPI permite aprofundar a apuração. Para ele, facilita a requisição de documentos e realização de buscas e apreensões.

 

Tmabém após a reunião, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que nesta quarta-feira (16) a Comissão deve votar quebras dos sigilos telefônicos, telemático (mensagens), bancário e fiscal de quatro empresas responsáveis pelo "kit Covid".

 

"Uma dessas empresas, antes da pandemia, tinha déficit de R$ 200 milhões e hoje se encontra com superávit de R$ 1 bilhão. Claramente, lucraram com o tratamento precoce enquanto brasileiros estavam morrendo", disse Randolfe.

Bahia Notícias

Ainda há tempo para tentar uma terceira via, com uma coalizão ampliada de centro

Publicado em 15 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Pedro Malan
Estadão

A cada início de inverno deste período de governo Bolsonaro venho publicando neste espaço textos voltados para o eventual leitor que preferiria não experimentar, em outubro de 2022, a polarização irrefletida que marcou a eleição de 2018 e julga ainda possível, desejável e salutar contribuir para tornar viável uma eventual coalizão ampliada de centro.

Como escreveu em texto recente Margareth Dalcomo, “aos cansados desses longos meses e que pretendem não se imiscuir nas querelas e desavenças políticas resta a lógica aristotélica, que lembra, aos que não gostam da política e permanecem neutros por convicção: somos e seremos sempre governados pelos que gostam e instados a arcar com as consequências dessa nada impune neutralidade”.

AÇÕES E OMISSÕES – Há que levar em conta as sofridas memórias vividas por todos os brasileiros nos últimos dois anos e meio. Refiro-me não apenas à pandemia e à desastrosa postura do chefe do Executivo em relação a ela. É preciso que o País não perca sua memória – a memória do que alguns historiadores chamam do “passado recente”: aquele que continua influenciando o escopo das escolhas possíveis no presente.

Foram ações e omissões, erros e acertos, paixões e interesses, conflitos e compromissos que nos trouxeram, como país, ao que somos hoje. Entender como um país se tornou o que é, e o que poderia vir a ser, exige consciência do peso ou do empuxo do passado, como condição para viver criativamente no presente e, principalmente, para ter visão sobre o futuro, seu e de seu país no mundo.

O processo que nos trouxe até aqui está em curso há décadas. Estamos há mais de 130 anos em busca de uma República democrática digna desse nome. Por vezes, e particularmente agora, é preciso defender conquistas que julgávamos, realisticamente, em processo de consolidação.

MANIA DE SER MITO – O risco de retrocesso existe e vem se tornando menos obscuro ao longo dos últimos dois anos e meio. Acentuado pela propensão ao autoritarismo que vem marcando, a cada inverno que passa, a postura e a conduta daquele que deveria servir de exemplo a seus concidadãos – e não apenas àqueles que o têm como mito, como oráculo inquestionável.

Dizia o texto publicado aqui em junho de 2019 (início do primeiro inverno): “É difícil imaginar que possamos seguir com o grau de surpresas e incertezas que marcou os primeiros meses deste governo”.

Por mais espantoso que pareça, elas se acentuaram nos 12 meses que se seguiram, com crescente atividade e influência do núcleo familiar e do núcleo ideológico do Palácio do Planalto nas redes sociais.

USO DE REDES SOCIAIS – No início do segundo inverno tentávamos ainda interpretar a escalada da estratégia bolsonarista, cada vez mais inspirada no sucesso de Trump nos EUA quanto ao uso, “como nunca antes no Brasil”, das redes sociais, crescentemente mobilizadas.

E desde então as incertezas, ansiedades e contradições só se acentuaram. A polarização acerba vem sendo a marca dos primeiros 18 meses do governo. Em 19 de abril de 2020 Bolsonaro discursou na manifestação de seus fiéis seguidores em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, em meio a faixas pela restauração do AI-5 e contra o Congresso e o STF. Em fins de maio o País assistiu à íntegra do vídeo de uma surrealista reunião ministerial – a pandemia de covid-19 já fora declarada oficialmente pela OMS havia cerca de um mês e meio. Quem tinha dúvidas sobre o que era o presidencialismo de confrontação, à la Trump, deve tê-las perdido então.

INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA – A partir daí, o instinto de sobrevivência política levou o presidente a fazer o que havia desprezado até então: tentar construir uma base de apoio no Congresso apta a permitir-lhe ganhar a reeleição em outubro de 2022.

Trump, o modelo de Bolsonaro, obteve em 2020 10 milhões de votos a mais do que havia obtido em 2016. Em belo artigo publicado neste jornal (23/11/20), Moisés Naim escreveu: “São 74 milhões que não se importaram em votar em um presidente que mente de forma compulsiva, constante e facilmente verificável. Que não acreditam que Trump seja mentiroso, ou não se importam com isso, ou têm necessidades e esperanças mais importantes”.

Mas o fato é que os eleitores norte-americanos decidiram, por uma diferença de 6 milhões de votos, não dar um segundo mandato a Trump. Que então se recusou a aceitar o resultado das urnas. Na verdade já declarava desde 2016, quando disputou pela primeira vez, que só reconheceria o resultado das urnas “if I win”.

MARCHA AO CONGRESSO – Em episódio inesquecível, insuflou seus seguidores a marchar contra o Congresso norte-americano. Era 6 de janeiro. A democracia norte-americana reagiu à invasão de seu Parlamento em plena sessão, e Biden tomou posse duas semanas depois.

A democracia venezuelana não resistiu a Chávez e Maduro. Há o risco de Bolsonaro ter em 2023 um quinto inverno. Seria o inverno de nossa desesperança, porque o Brasil teria dado em 2022 outro salto no escuro, como fez em 2018.

Aqueles que desejam evitá-lo deveriam pensar na importância crucial dos próximos 12 a 15 meses. Para tanto muito ajudaria o uso da memória, que é, ou deveria ser, um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente.


Ex-mulher que levou Valdemar Costa Neto à prisão é motorista de Uber em Miami

Publicado em 15 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Imagen

Maria Cristina leva sua cachorrinha no banco do Uber

Vicente Nunes
Correio Braziliense

Responsável por um depoimento devastador contra o ex-marido Valdemar da Costa Neto na CPI do Mensalão, a ponto de levá-lo para a prisão, Maria Christina Mendes Caldeira é, hoje, motorista do Uber em Miami, nos Estados Unidos. Dirige um Ford Focus prata.

Longe da vida de madame que tinha quando era casada com o então deputado federal Valdemar Costa Neto — ela conta que o então marido gastou US$ 1 milhão jogando Baccarat quando estavam no Caribe —, Maria Christina acorda bem cedo para pegar passageiros no aeroporto de cidade norte-americana.

VIAJANTE DO BRASIL – Na última quinta-feira (10/06), às 6h49 da manhã, ela atendeu um passageiro que desembarcava do Brasil. Sem cerimônia, apresentou-se como ex-mulher do notório político, hoje presidente do PL e um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro dentro do Centrão.

Maria Christina, que estava com sua cadelinha no banco da frente do carro, contou que está mal financeiramente e que aluga um apartamento na área da Brickel, no Distrito Financeiro de Miami. Paga US$ 1.400 (cerca de R$ 7.200) por mês.

MERCADO RUIM – Além de motorista do Uber — tem avaliação 4,92, muito boa —, a ex de Valdemar da Costa Neto faz corretagem de imóveis. Contudo, admite que não consegue faturar nada com essa atividade atualmente porque o mercado está muito ruim.

Costa Neto que se prepare. Caso vá para Miami e chamar um Uber, corre o risco de dar de cara com a ex, que foi para os Estados Unidos acusando o político de ameaçá-la de morte.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Vejam a que ponto de degradação moral chegamos neste país. Um parlamentar comprovadamente corrupto e enriquecido ilicitamente é preso, cumpre pena e depois volta tranquilamente à política como dono de partido e fica amigo do presidente da República, que costuma recebê-lo no Palácio Alvorada, longe das objetivas dos jornalistas. E isso é o novo normal brasileiro. (C.N.)


Deputado bolsonarista que ganhou fama ensinando a depilar o ânus no YouTube é detido em Muro Alto por descumprir medidas sanitárias contra a pandemia


Posted: 14 Jun 2021 06:21 AM PDT

Foto: Reprodução/Redes Sociais

 Deputado André Fernandes (Republicanos), que é o principal representante do bolsonarismo no Ceará, ameaçou prender os guardas municipais que o abordaram, alegando que era deputado e tinha imunidade parlamentar

O deputado estadual do Ceará, André Fernandes, do Republicanos, foi conduzido à delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no litoral pernambucano, depois de ser flagrado entrando no mar, no sábado, quando estava em vigor, o Decreto do governador Paulo Câmara, proibindo a circulação de pessoas nesses espaços públicos, em razão da pandemia que teve agravamento no Estado nos últimos dias.

Fernandes, que antes de ser deputado era youtuber e ganhava a vida divulgando vídeos de depilação anal, é o principal defensor do presidente Jair Bolsonaro no Ceará e já teve seu mandato suspenso por trinta dias, por quebra de decoro parlamentar por mentir sobre o envolvimento de um outro deputado com facções criminosas. Além disso, costuma postar "fake news" nas redes sociais sobre a Covid-19, uma das quais foi reproduzida por Bolsonaro e excluída pelo próprio Twitter por propagação de informações falsas sobre a pandemia.

O parlamentar, que chegou a ameaçar os guardas municipais com prisão, alegando que tinha imunidade parlamentar, responde uma ação movida pelo Ministério Público do Ceará por nepotismo.

https://www.blogdanoeliabrito.com/

Crime Hediondo: Respiradores comprados pela Prefeitura do Recife causaram mortes em município paulista, aponta MPF em nova denúncia sobre o caso


Posted: 14 Jun 2021 05:22 AM PDT

Foto: Reprodução

O MPF destaca a gravidade da conduta praticada pelos denunciados, uma vez que documentação recebida pela Polícia Federal apontou a ocorrência de óbitos, na cidade de Hortolândia (SP), decorrentes das impropriedades do ventilador BR 2000. A prefeitura do município paulista reconheceu a ineficácia dos equipamentos, adquiridos, em 2020, da BRMD Produtos Cirúrgicos, ligada ao mesmo grupo empresarial da Juvanete Barreto Freire ME.Segundo a nova denúncia, envolvidos cometerem crime hediondo

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco (PE) ofereceu, à Justiça Federal, segunda denúncia no âmbito da Operação Apneia, deflagrada em maio do ano passado para investigar irregularidades em contratos celebrados pela Prefeitura do Recife, por dispensa indevida de licitação, para aquisição de 500 ventiladores pulmonares para o enfrentamento da pandemia da covid-19. A denúncia, assinada pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes, tem como alvos três pessoas ligadas à microempresa Juvanete Barreto Freire ME (Brasmed Veterinária), contratada para o fornecimento dos equipamentos.

O MPF denunciou os empresários Juarez Freire da Silva e Juvanete Barreto Freire, sócios de grupo empresarial composto pelas empresas Bioex Equipamentos Médicos e Odontológicos, Bioex Equipamentos Médicos e Odontológicos e Brasmed Veterinária, bem como o representante local Adriano César de Lima Cabral, pela prática criminosa de venda de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais sem registro pelo órgão de vigilância sanitária competente. A conduta é prevista como crime hediondo na legislação penal brasileira. O MPF também requer que a Justiça Federal decrete a perda de eventual cargo público exercido pelos denunciados, bem como o pagamento de indenização para reparação dos danos morais e/ou patrimoniais causados.

Em resposta a ofício enviado pelo MPF, a Anvisa reiterou no dia 8 de junho, por meio de nota técnica, que a Juvanete Barreto Freire ME, até a presente data, não possui Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), ou pedido de AFE referente à realização de atividades com produtos para saúde. Além disso, informou que, quanto ao ventilador pulmonar BR 2000, fornecido pela Juvanete e fabricado pela Bioex Equipamentos Médicos e Odontológicos, não existe autorização para sua fabricação e comercialização no país, tampouco para utilização em humanos.

Óbitos – O MPF destaca a gravidade da conduta praticada pelos denunciados, uma vez que documentação recebida pela Polícia Federal apontou a ocorrência de óbitos, na cidade de Hortolândia (SP), decorrentes das impropriedades do ventilador BR 2000. A prefeitura do município paulista reconheceu a ineficácia dos equipamentos, adquiridos, em 2020, da BRMD Produtos Cirúrgicos, ligada ao mesmo grupo empresarial da Juvanete Barreto Freire ME.

Além disso, relatórios técnicos de análises financeiras elaborados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) e compartilhados com o MPF demonstraram transações financeiras atípicas, com valores vultosos envolvendo a Juvanete Barreto Freire ME. Os dados colhidos apontam ainda para outras possíveis contratações irregulares da empresa nos municípios pernambucanos de Moreno e Ipojuca, para fornecimento do BR 2000.

Na ação, o MPF reforça que os denunciados, apesar de terem conhecimento da ausência de certificação do produto pela Anvisa, formalizaram os contratos e termo aditivo com a Prefeitura do Recife para o fornecimento dos respiradores.

A procuradora da República também destaca que, apesar de os gestores públicos envolvidos na contratação não terem sido alvos da nova denúncia, o órgão ministerial instaurou inquérito civil para apurar possível prática de improbidade administrativa em razão da aquisição dos respiradores impróprios para uso em humanos e da contratação direta indevida. Os mesmos fatos já são apurados no âmbito criminal, em denúncia oferecida pelo MPF em maio, a primeira no âmbito da Operação Apneia (Processo nº 0810085-30.2021.4.05.8300). O valor total dos contratos foi de R$ 11,5 milhões, embora o faturamento anual da microempresa perante a Receita Federal fosse de R$ 50 mil. A empresa também não demonstrou capacidade técnica e operacional para o fornecimento dos ventiladores.

Primeira denúncia – Foram alvos da primeira denúncia o ex-secretário de Saúde do Recife Jailson de Barros Correia, o ex-diretor executivo de Administração e Finanças da Secretaria de Saúde do município Felipe Soares Bittencourt e a ex-gerente de Conservação de Rede da Secretaria de Saúde do Recife Mariah Simões da Mota Loureiro Amorim Bravo, bem como os empresários Juarez Freire da Silva, Juvanete Barreto Freire e Adriano César de Lima Cabral. Eles foram acusados da prática dos crimes de dispensa indevida de licitação (atribuída a todos), peculato (Jailson de Barros Correia, Felipe Soares Bittencourt, Mariah Simões da Mota Loureiro Amorim Bravo, Juarez Freire da Silva e Juvanete Barreto Freire) e crime contra a ordem tributária (Juarez Freire da Silva e Juvanete Barreto Freire).

As apurações apontaram que, embora tenha sido viabilizado o pagamento de mais de um milhão de reais, referentes a 50 unidades do ventilador pulmonar, constatou-se que só foram adquiridos e posteriormente devolvidos à Juvanete a quantia referente a 35 equipamentos, caracterizando desvio dos recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). As contratações foram realizadas em caráter emergencial e supostamente fundamentadas na Lei Federal nº 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19.

Íntegras da cota introdutória e da denúncia

Ofício da Anvisa

Ofício da Prefeitura de Hortolândia

Comunicação de irregularidade de ventiladores em Hortolândia

Processo nº 0811729-08.2021.4.05.8300 – 13ª Vara Federal em Pernambuco


https://www.blogdanoeliabrito.com/


A escuridão do governo Deri do Paloma

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Os moradores do Bairro Manoel Dantas estão roucos de reclamar de escuridão e insegurança,  continuam alertando:  'Estamos expostos ao perigo"

Um dos bairros que mais sofre com a falta de iluminação é o Manoel Dantas. Um vídeo registrado pelo vereador Zé Miúdo na madrugada de hoje (15) mostra a escuridão na localidade. , É possível ver  postes sem luz. 

Segundo os moradores, assaltos, furtos  e mortes são comuns no local.

Segundo eles, a escuridão deixa o local perigoso e todos são obrigados a conviver com a insegurança. "Estamos expostos" já que quando toda a luz do dia acaba tudo fica escuro; o problema é antigo 
Enquanto isso o prefeito valoriza a queima de fogos, onde em muitos municípios devido o COVID-19 o Ministério Público através pedido de liminar está conseguindo a proibição. 

Vereador Zé Miúdo você com responsabilidade e competência representa o povo de Jeremoabo.

segunda-feira, junho 14, 2021

Ao imitar a motociata de Mussolini, Bolsonaro age como anticristo, que prega, mente e mata

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Mussolini parece ser o grande inspirador de Bolsonaro

José Nêumanne
Estadão

O lema da motociata de sábado 12, expediente cênico inventado por Benito Mussolini nos anos 1930 para atestar vigor do Partido Nacional Fascista italiano e já encenado antes no ato político que lançou o general da ativa Eduardo Pazuello na política, foi “Acelera para Cristo”.

Ninguém precisa ter frequentado uma aula de teologia para defini-lo como uma blasfêmia. Afinal, os louvores não eram para Jesus, mas para Jair Messias, numa grosseira falsificação tratada como ato de fé. Bulsolini é o anticristo.

EU SOU O CAMINHO – O versículo 6 do capítulo 14 do texto canônico do evangelista João, homenageado pelos bisavós deste articulista no nome do pai de seu pai, atesta sem direito a dúvidas: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. O trajeto entre São Paulo e Jundiaí (seguido por cerca de 12 mil motoqueiros) não tinha como justificativa nenhuma confirmação da fé cristã, muito menos a afirmação de cumprimento desses três pilares básicos da cristandade.

Explícito ofício eleitoral ilícito, não punido pelo leniente Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (alô, alô, ministro Barroso), de afirmação pública da crendice negacionista do bolsonarismo, a procissão sobre duas rodas foi a forma mais radical da desumanidade de comemorar previamente o massacre de meio milhão de brasileiros pela covid-19.

A estrada não levava a Aparecida, Lourdes, Fátima, ou ao Muro das Lamentações, nem a Meca, mas ao recorde obtido com desonra absoluta pelo capitão terrorista que, sem dar um tiro, levou centenas de milhares de uma só vez à cova.

SEPULCRO CAIADO – A verdade foi ofendida em todas as estações do sepulcro caiado do qual ressurge a candidatura em desmanche do titular do desgoverno que ora nos desgraça, aflige e amaldiçoa.

As estações iniciais da marcha da negação ocorreram em depoimentos dos bolsonaristas Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo, Fábio Wajngarten, Elcio Franco, Mayra Pinheiro, Nise Yamaguchi e Marcelo Queiroga na comissão parlamentar de inquérito (CPI) da covid-19 no Senado.

Confrontados com as próprias declarações dadas ao longo de 14 meses, esses obscurantistas as negaram, como se a mentira anulasse os fatos e as próprias palavras.

DOCUMENTOS OFICIAIS – Assim que tentativas de evitar a quebra de sigilo decretada pela CPI começaram a cair no Supremo Tribunal Federal (STF), documentos das embaixadas brasileiras em Washington e Pequim desmancharam os castelos de areia de suas versões absurdas com a constatação singela de que a imunização foi atrasada deliberadamente para anabolizar o total de óbitos na pandemia, de tal dimensão que se torna impossível contar o feito em marcas na coronha do fuzil do artilheiro despojado de farda, armas e coturno por indisciplina crônica e terrorismo.

O mentiroso-mor já havia protagonizado cena de que só não se envergonha quem nunca teve pudor algum. A um punhado de adoradores que chama inadequadamente de “povo” Messias Bolsolini atribuiu a um órgão de controle do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas da União (TCU), a afirmação de que haveria supernotificação de mortes por covid, o que pressupunha uma conspiração sigilosa inviável de todos os profissionais da saúde envolvidos no combate do acreditado Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do País.

MENTIRAS SEM FIM – O TCU desmentiu e o reincidente voltou à claque para dizer que tinha “errado”, porque não houvera “relatório” e, sim, “acórdão”.

Nada disso, esclareceram a presidente Ana Arraes e o corregedor Bruno Dantas, que decidiram pelo afastamento do responsável pela patranha, o auditor bolsonarista e filho de militar bolsonarista Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, cujos sobrenomes reúnem dragonas e faixas presidenciais da recente ditadura.

O bloco dos sujos com capacete e sem máscara foi encerrado com um discurso em que o anticristo insistiu na sua originalidade ao combater ao novo coronavírus aderindo à tese, mais infame do que o próprio agente da pandemia, de que para salvar alguns urge matar milhões.

IMUNIDADE DO REBANHO – Expressões impróprias como “tratamento precoce” ou nobres como “liberdade de ir e vir” foram mais uma vez misturadas de maneira farisaica para enganar não tolos, mas espertinhos de espartilho que se beneficiam do saque ao erário.

Este inclui o custo informado do falso cristianismo do culto à “imunidade de rebanho”, de R$1,2 milhão, da motociata de corpo presente.

A direita estúpida perdeu as eleições nos Estados Unidos e no Peru e acaba de sucumbir a uma esdrúxula aliança em que a extrema direita se uniu à esquerda e ao centro para derrubar do poder o aliado do capetão sem noção em Israel. Bibi Netanyahu, cuja ausência isola ainda mais o preferido dos corruptos do Centrão, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Conmebol, que, ainda assim, se aferra à pílula do câncer, à cloroquina e ao agora batizado de “atendimento precoce”, apelando para o eufemismo.

GRANDE DIFERENÇA – A distância semântica entre “tratamento” e “atendimento” pode ser quiçá medida em milímetros. Não é o caso da diferença entre 1,3 milhão de motos da motociata da morte e as prováveis 12 mil.

Não há ainda uma unidade capaz de medir o cinismo de Allan dos Santos, que, do exterior, disparou a mentira de que a síncope sofrida pelo craque dinamarquês Eriksen em campo na Eurocopa tenha resultado de vacina anticovid. A Internazionale de Milão já denunciou o delírio bolsonarista.

Mas não basta para deter o tsunami de terraplanismo, obscurantismo, desumanidade e, sobretudo, absoluto cinismo do pastor que nem sequer se traveste de ovelha para pregar o massacre dos inocentes. E, assim, garantir o patrimônio imobiliário de uma família que só negocia com dinheiro vivo. E é garantido no poder, entre outros segmentos sociais, pelo ser abstrato mercado de capitais, que não precisa recorrer a moedas impressas para enriquecer.


Em fase de rara criatividade, Bolsonaro ataca Doria e Lula: “Eu sou impedrejável”


Além de imorríve, imbrochável e incomível, é impedrejável

Isis Soares
Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (14/06) ser “impedrejável”. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, quando atacou o ex-presidente Lula, o qual chamou de “nove dedos”, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

“Você não sabe o que é uma cadeira presidencial pra desejar 22 pra gente. Tem uma demonstração clara de quem dominava o Brasil, né? Eles querem voltar a qualquer custo. Mas não é apenas aquele pessoal do nove dedos não, tem mais gente, também, que ficou mal acostumada ao longo dos 30 anos.”

MAIS UMA AÍ… – “Sou impedrejável, mais uma aí”, emendou, acrescentando a expressão à lista das que costuma utilizar quando se refere a si mesmo, como “imorrível, imbrochável e incomível”.

Por fim, Bolsonaro afirmou que Doria tem “sede de poder” e o atacou, dizendo que o governador “não consegue administrar o estado dele e quer comandar o Brasil”.

“É sede de poder, né? Não consegue administrar o estado dele, quer comandar o Brasil”, afirmou.

DORIA QUER DISPUTAR – Doria pode ser um dos adversários de Bolsonaro na campanha à reeleição em 2022. No último sábado, o governo de São Paulo informou que equipes da Saúde e da Segurança Pública autuaram o presidente por ter sido flagrado sem máscara durante a manifestação com motociclistas que realizou na capital paulista. O valor da multa é de R$ 552,71.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, também foram autuados. Bolsonaro participou de uma ‘motociata’ com apoiadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– DOria já convidou o empresário carioca Paulo Marinho para coordenar sua campanha. Marinho, que é presidente do PSDB regional do Rio de Janeiro, aceitou o convite, afastou-se do cargo e vai se mudar para São Paulo. Detalhe: Marinho sabe um monte de malfeitos de Bolsonaro, que Doria usará na campanha. (C.N.)

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