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terça-feira, maio 04, 2021

TJ-SP valida lei que prorroga tributos municipais durante epidemia da Covid-19


 16 de março de 2021, 12h43

Por 

As leis em matéria tributária se enquadram na regra de iniciativa geral, que autoriza a qualquer parlamentar apresentar projeto de lei para instituir, modificar ou revogar tributos.

Dollar Photo ClubTJ-SP valida lei que prorroga tributos municipais durante epidemia da Covid-19

Com esse entendimento, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou constitucional uma lei municipal de Lorena, de iniciativa parlamentar, que dispõe sobre a prorrogação do prazo para pagamento de tributos municipais em virtude da pandemia da Covid-19.

A prefeitura ajuizou a ação alegando vício de iniciativa, afronta ao pacto federativo e ao princípio da razoabilidade. No entanto, por unanimidade, o colegiado julgou a ação improcedente. Segundo o relator, desembargador Moreira Viegas, a matéria tratada na lei impugnada, de ordem tributária, é concorrente entre os Poderes Executivo e Legislativo.

Portanto, afirmou o magistrado, não há vício de iniciativa nem à reserva da administração ou ainda ofensa ao princípio da independência e harmonia dos Poderes. “Concorrente a iniciativa de projeto de lei tratando de matéria tributária, o mesmo ocorre, consequentemente, quanto à extensão de eventual benefício tributário, ao contrário do afirmado pelo autor”, afirmou.

Além disso, o desembargador afastou o argumento da prefeitura de que a norma seria inconstitucional por não prever o impacto orçamentário, com diminuição da receita e sem indicação da fonte de custeio. “A lei em questão não é orçamentária, e não a invalida o fato de acarretar diminuição da receita”, completou Viegas, destacando que estender o benefício de isenção não tem caráter de renúncia de receita.

"Não há, pois, aqui cogitar em vício de iniciativa, ofensa aos princípios da separação dos poderes, orçamentário e de responsabilidade fiscal, violação ao devido processo legislativo ou mesmo interferência na gestão administrativa, bem como não há se falar em inconstitucionalidade por ausência de indicação do impacto orçamentário, com diminuição da receita pública sem indicação da fonte de custeio", concluiu o relator. A decisão foi unânime.

Processo 2150456-30.2020.8.26.0000

https://www.conjur.com.br/2021-mar-16/tj-sp-valida-lei-prorroga-tributos-municipais-durante-epidemia

Nota da redação deste Blog - Quero corroborar com o vereador Zé Miúdo para informar que seu projeto para prorrogar o pagamento do IPTU, está dentro da legalidade, várias cidades já fizeram, e para comprovar a legalidade estou publicando esse Julgamento do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Já que estamos falando a respeito de assunto da sessão de hoje, concordo com o vereador Jairo do Sertão quando diz que o Município está prejudicado devido a leniência da Justiça, só que os vereadores colaboram com esse prejuízo, a obrigação, o dever do vereador é defender os interesses do munícipio, defender o povo e não se ficar omisso, estão  todos sendo omissos quando não vão solicitar providências junto ao CORREGEDOR DA JUSTIÇA, OU AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.


Vereador Zé Miúdo a cada dia vem crescendo, merecendo o respeito do leitor, e sendo criticado pelos oportunistas e sugadores do prefeito


Caro Vereador José Miúdo, início esse meu comentário dizendo que siga nessa linha que você escolheu, vá pela sua consciência com dignidade, honestidade e defendendo com lealdade o povo que confiou em você, colocando-o nessa Casa Legislativa, nessa tribuna.

Quero te dizer que é melhor não ter um diploma universitário e ser honesto e ter dignidade, do que se esconder num diploma para desonrar e macular a própria categoria.

"Também é bobagem o culto servil do diploma. O certificado serve supostamente para medir conhecimento, o que muitas vezes não acontece. O fundamental é o indivíduo dispor de conhecimento para enfrentar desafios gerais e específicos, o que, para atividades das sofisticadas, exige estudo profundo, possível apenas na universidade."

Só atiram pedras em árvores que dão frutos, e sempre quem atira são pessoas insignificantes  que não possuem muita relevância profissional. 

Você é importante, está assumindo essa missão pela vontade popular através do voto do eleitor, você representa o povo,  hoje quem te critica é porque candidatando-se não é eleito nem para inspetor de quarteirão.
Quanto ao sua indicação para prorrogar o pagamento do IPTU, ela está dentro da legalidade, inclusive aqui em Aracaju já foi implantado através uma sentença da Justiça, se os seus pares não aprovaram, não prejudicou a sua pessoa, mais de toda população de Jeremoabo, você fez sua parte em benefício do povo.


17 médicos morreram vítimas da covid-19 em Sergipe

 em 4 maio, 2021 17:00

Desde o início da pandemia, o sindicato registrou a morte de 17 médicos vítimas da covid-19 em Sergipe  (Foto: Divulgação)

Com o agravamento da pandemia em Sergipe, além do número crescente de infectados pela covid-19, o número de pessoas que morreram vítimas da doença, entre elas, profissionais de medicinas, também aumentou. Até o momento, segundo o Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed/SE), 17 médicos morreram vítimas de complicações da covid-19 no estado. 

Sindimed/SE afirma que o momento é de muito pesar por tantas perdas sofridas pela classe médica e pela população sergipana, e afirma que o sentimento é de fragilidade diante do enfrentamento dessa pandemia. 

“O cenário atual é bastante preocupante, pois há grandes dificuldades no enfrentamento dessa pandemia. Faltam profissionais especializados para conduzir UTIs e isso limita muito a abertura de mais leitos. Precisamos de mais vacinas para nossa população. No mundo, onde a vacinação avançou, diminuiu o número de contágios e, por conseguinte, o número de óbitos também diminuiu”, diz a nota. 

O Sindicato entende que é preciso aumentar a testagem da população para identificar os assintomáticos que estão transmitido a doença sem saber que estão infectados. Para o Sindimed, é essencial que a população evite aglomerações, principalmente no transporte público, e mantenha as medidas de combate a pandemia, a exemplo do distanciamento social, uso de máscaras e cuidados com a higiene das mãos.  

Profissionais de saúde vítimas da covid-19

Em Sergipe, segundo o Sindimed/SE, foram vítimas da covid-19, os seguintes médicos: Jocelino Farias Meneses, Mário Ursulino, Gilson Nascimento, Carlos Alberto Santana, Adian Eliel Rosa Maqueira, Evanilson de Lima Santos, Maria da Conceição Ramos, Glória Tereza Lima Barreto, Marlene Carvalho Nascimento, Eugênia Teixeira, Antônio Corrêa Fernandes, Flammarion Luiz Tavares, Walter Marcelo Oliveira de Carvalho, Francisco de Assis Gouveia, Marco Antonio Campos Santana, Sônia Del Vecchio Silva e Reginaldo Oliveira Silva são os nomes dos profissionais de saúde que morreram vítimas da covid-19 desde o dia 15 de julho de 2020 até o dia 3 de maio de 2021.

Por Karla Pinheiro

INFONET

Bolsonaro não tentou evitar previsão de 180 mil mortes por Covid em 2020, confirma Mandetta

por Ailma Teixeira

Bolsonaro não tentou evitar previsão de 180 mil mortes por Covid em 2020, confirma Mandetta
Imagem: TV Senado

Primeiro a depor na CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, admitiu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não adotou ou encomendou qualquer providência para evitar que o Brasil atingisse a marca de 180 mil mortes em decorrência da Covid-19 durante o ano de 2020. No dia 31 de dezembro, dados do Ministério da Saúde registraram um acúmulo até maior: 194.949 vidas perdidas para a doença. Pouco mais de quatro meses depois, nesta quarta-feira (4), o país chegou a 408.622 mortes decorrentes do coronavírus.

 

Mandetta foi questionado sobre o assunto pelo senador Renan Calheiros, relator da CPI, no início desta tarde. O parlamentar lembrou que o próprio ex-ministro mencionou essa estimativa no programa Conversa com Bial. Questionado sobre como chegou à previsão, Mandetta esclareceu aos senadores que encomendou três cenários: um otimista, um realista e um pessimista.

 

O primeiro foi entregue pelo então secretário executivo do Ministério, João Gabbardo, "imaginando que o Brasil fosse uma ilha como a Nova Zelândia, com condição de fechar tudo". Se as medidas para conter a transmissão fossem todas exemplarmente executadas, o país poderia ter entre 30 e 40 óbitos, segundo essa projeção.

 

O cenário realista foi projetado pelo então secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira. Esse segundo levava em conta a situação enfrentada pelo Brasil, com desigualdade social, estados e cidades em condições muito diferentes, o próprio comportamento da população, além das dificuldades de impor distanciamento. A previsão foi de 80 a 90 mil óbitos.

 

Então, Mandetta ouviu o infectologista Júlio Croda, a quem pediu um cenário pessimista, sem testagem adequada, rastreamento de casos, distanciamento social e estrutura de saúde. O médico estimou 180 mil mortes.

 

"Eu levei, expliquei [ao presidente Bolsonaro]. Pra quem tinha menos de mil [óbitos, na época do levantamento], era um número difícil de fazer uma assertiva dessa. (...) Acho que ali ficou dúbia porque tinha ex-ministros de Saúde, deputados dizendo o contrário, acho que naquele momento o presidente achou que aquelas previsões eram menos assertivas", disse Mandetta, que evitou atacar a falta de posicionamento técnico por parte da Presidência da República.

 

Renan Calheiros, então, insistiu que ele expusesse a reação de Bolsonaro a sua apresentação. O ex-ministro disse que o presidente parecia compreender a gravidade do cenário, "mas passava-se dois, três dias, ele voltava para aquela situação de quem não havia compreendido, apostado", pontuou, frisando que ainda assim nunca chegou a ter uma discussão "ácida" com Bolsonaro.

 

Relator da CPI, Renan Calheiros | Imagem: TV Senado

 

Para confirmar a posição de Mandetta, o relator questionou, mais uma vez, se houve providência por parte do presidente ao que Mandetta admitiu que "não". "Aquilo dali ficou... Tem outras pessoas que falam outras coisas, não foi aquilo que foi capaz de unir", admitiu.

 

Segundo ele, Bolsonaro também nunca apresentou uma solução, além de insistir no uso da cloroquina e no "isolamento vertical", que seria apenas para idosos. Tanto o medicamento quanto a medida de restrição não são respaldados pela comunidade científica.

 

CPI DA PANDEMIA

Após responder os questionamentos do relator, Mandetta deverá responder às questões apresentadas pelos outros membros da CPI. Se o cronograma for mantido, ainda nesta terça o médico Nelson Teich, segundo a ocupar o posto de ministro no governo, será ouvido em seguida.

 

Amanhã estava previsto o depoimento do terceiro ministro, o general Eduardo Pazuello. Mas o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), adiantou que o militar disse ter tido contato com duas pessoas diagnosticadas com Covid-19 e, portanto, entrará em quarentena. A oitiva deve ser adiada (saiba mais aqui).

 

A CPI prevê ouvir ainda o atual ministro Marcelo Queiroga e o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. O objetivo é investigar as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.

Bahia Notícias

Depoimento de ex-ministro Pazuello na CPI da Covid é adiado por 15 dias

 

Depoimento de ex-ministro Pazuello na CPI da Covid é adiado por 15 dias
Foto: Reprodução / CNN Brasil

O depoimento do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da Covid, será adiado por 15 dias. Durante a reunião desta terça-feira (4), o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), leu o comunicado do Exército a respeito do depoimento do ex-ministro que estava marcado para esta quarta-feira (5).

 

Pazuello afirmou que teve contato com duas pessoas que testaram positivo para Covid-19 e sugeriu duas opções: manter o depoimento para esta quarta-feira (5), mas de forma virtual, ou remarcá-lo.

 

Aziz sugeriu adiar o depoimento para o dia 19 e a sugestão foi aprovada.

Bahia Notícias

Lula está em Brasília para cumprir agenda de quatro dias de encontros com políticos


Lula será julgado em Brasília, onde foi absolvido duas vezes

Objetivo maior de Lula é se aproximar dos partidos de centro

Sarah Teófilo e Israel Medeiros

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Brasília nesta segunda-feira (3/5) para uma semana cheia de compromissos com políticos de diversas legendas. Esta é a primeira viagem política de Lula após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar, em plenário, a anulação de quatro sentenças contra o petista no âmbito da Lava-Jato — do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e duas ações relacionadas ao Instituto Lula.

Após a decisão, o ex-presidente voltou a ser elegível e é um dos nomes cogitados para a disputa do pleito no ano que vem.

EM BUSCA DO CENTRO – A agenda do ex-presidente não foi divulgada pela assessoria do petista, e integrantes do PT no Congresso pouco falam sobre o assunto. A reportagem apurou que Lula não deve se reunir com aliados. Ele está buscando conversas com legendas de centro, e vai aproveitar o tempo para se reunir com parlamentares dessa ala, de olho nas eleições de 2022.

Os nomes que participarão de reuniões não foram divulgados oficialmente, mas constava no plano original um encontro com o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), opositor ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Porém, temendo a repercussão negativa, Calheiros teria recusado o convite. Também não há previsão de encontros com o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), crítico de Bolsonaro.

COM EMBAIXADORES – Em entrevista à CNN Brasil no início da tarde desta segunda-feira, o senador Humberto Costa (PT-PE) revelou que Lula deve se encontrar com embaixadores para falar sobre vacinas.

“Pelo que sei, ele terá muitos encontros políticos com senadores, com deputados. Deverá conversar também com ex-presidentes, vai conversar também com embaixadores, numa ação no sentido de tentar ajudar no enfrentamento dessa pandemia, particularmente no tema das vacinas”, disse.

A assessoria de Lula, no entanto, diz que nenhum ex-presidente está na lista de encontros para os próximos dias.

SEM ENCONTRAR RENAN – Sobre o encontro com Renan Calheiros, o senador Humberto Costa afirmou que não há, até onde sabe, previsão de conversas para falar sobre a CPI da Covid.

“Primeiro porque não cabe ao presidente (Lula) fazer isso. Até mesmo essa informação relativa ao senador Renan é verdadeira. O próprio presidente também considerou que não ficaria bem, poderia gerar muita especulação se houvesse um encontro neste momento com o senador Renan, de modo que esse encontro será adiado para um outro momento”, pontuou.

Ele comentou, ainda, que o PT está satisfeito com a estratégia de ação na CPI até o momento. “A nossa bancada, pelo que eu tenho sentido até agora — tenho sido chamado para reuniões partidárias, participei de mais de um encontro com o próprio presidente Lula —, me parece que o partido está satisfeito com nossa estratégia de ação, com o que nós vamos fazer. Vamos ver se na prática vamos corresponder essa expectativa”.

Combate à pandemia é jogo de sete erros, já com 400 mil mortos e um vício de origem

Publicado em 4 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Jair Bolsonaro não entende o papel do líder numa democracia

João Gabriel de Lima
Estadão

No dia seguinte à instalação da CPI da Covid, milícias digitais atacaram senadores de oposição. A artilharia envolveu desde a disseminação de fake news até ameaças veladas aos parlamentares, com frases como “Você gosta da sua família?” O assunto foi tema de reportagem do Estadão e mereceu manchete na edição impressa da quinta-feira 29.

A operação criminosa, segundo suspeitam os senadores, foi deflagrada por três assessores da Presidência da República. Os parlamentares enxergaram no processo a digital do “gabinete do ódio”, grupo influenciado pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

REPRESENTANTES LEGÍTIMOS – Pode-se gostar ou não dos senadores, mas eles não estão no Parlamento por concurso público. Somados, constituem um espelho do povo brasileiro, pois foram escolhidos em eleição livre. Nas democracias, é normal que os cidadãos elejam os governantes e os oposicionistas que irão fiscalizá-los.

É igualmente normal que adversários políticos subam o tom de vez em quando. Não é normal – nem democrático – que se tratem como inimigos, passíveis de extermínio por milícias digitais.

As elites eleitas, de situação ou oposição, são moderadoras das preferências populares”, diz o cientista político Jorge Fernandes, da Universidade de Lisboa. Tal moderação se dá entre entes que dialogam. Nas democracias modernas, os líderes são, antes de tudo, negociadores. Sabem que, mesmo escolhidos pela maioria, beneficiam-se da conversa constante com as vozes minoritárias, à direita e à esquerda, de uma sociedade plural.

A VALIDADE DA CPI – Uma CPI é um instrumento legítimo numa democracia. A atual pode prestar um serviço inestimável se trouxer à tona informações concretas e úteis. Um editorial publicado no Estadão na segunda-feira 26 deu uma contribuição importante nesse sentido. O texto junta três estudos científicos sobre a gestão da pandemia no Brasil. Deles se depreendem pelo menos sete erros crassos no combate à covid-19.

UM: faltou uma coordenação nacional efetiva para lidar com a pandemia, algo fundamental num país tão desigual. DOIS: a baixa testagem comprometeu o planejamento. TRÊS: houve atraso no fechamento de fronteiras. QUATRO: o excesso de serviços designados como “essenciais” prejudicou políticas de isolamento. CINCO: houve intervenção indevida em protocolos de tratamento – leia-se cloroquina. SEIS: foram demitidos quadros técnicos importantes do Ministério da Saúde. SETE: os fundos de emergência não foram utilizados na íntegra. Eles poderiam ser empregados, por exemplo, na compra de vacinas.

UM VÍCIO DE ORIGEM – Todos esses erros decorrem, em maior ou menor grau, do já citado vício de origem do governo federal: a incompreensão do papel do líder numa democracia moderna. Faltou negociar com os governadores políticas conjuntas. Faltou envolver instâncias internacionais – como a Organização Mundial da Saúde – num intercâmbio iluminador. Faltou ouvir uma parte importante da sociedade civil – a comunidade científica – sobre boas práticas no combate a pandemias.

O Brasil é referência internacional em campanhas de vacinação e tem um sistema de saúde abrangente. Tínhamos tudo para ser um caso de sucesso no combate à covid-19. Em vez disso, lamentamos uma tragédia de 400 mil mortos. Que os representantes escolhidos pelo povo, na CPI, entendam as razões do fracasso e proponham uma correção de rumo. De preferência, sem serem importunados por jagunços digitais.

Desemprego do povo não preocupa Paulo Guedes, que só cuida do próprio emprego

Publicado em 4 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Charge reproduzida do Arquivo Google

Pedro do Coutto

Numa entrevista a Thiago Bronzatto, Marcelo Corrêa e Manoel Ventura, Paulo Guedes sustenta a tese de que aqueles que instalaram a CPI da Saúde e aqueles que estão convocando depoimentos vão se surpreender, já que no seu modo de ver, a população não vai apreciar tal iniciativa. A população quer resolver o problema e preservar sua vida e seus empregos, disse.

Na minha opinião, quando Paulo Guedes fala em preservar os empregos deve se referir contra o seu próprio projeto que jamais teve como essencial a recuperação do mercado de trabalho e a redução do desemprego, pois sem isso nenhuma economia mundial consegue se reerguer e desenvolver.

Paulo Guedes se disse tranquilo sobre a hipótese de ser convocado, mas acentuou que a investigação da CPI não é importante para corrigir os rumos da política pública contra a pandemia.

ATAQUE DE ARAÚJO  –  A reportagem é de Marília Miragaia, Folha de São Paulo de domingo. Ela reproduz declarações de Ernesto Araújo que não satisfeito com o desastre que causou na política externa do Brasil, resolveu agora atacar o próprio presidente Jair Bolsonaro.

Um governo popular  e visionário foi se transformando, disse Araújo, numa administração tecnocrática, sem alma e sem ideal. O projeto de construir uma grande nação minguou e foi desconstruído pela base parlamentar que o sustentava. Araújo assim dá sequência à corrente daqueles que ocuparam cargos de relevo e que terminaram se revoltando contra aqueles que os beneficiaram.

DISPUTA –  O Globo e a Folha de São Paulo encontram-se em luta aberta, mas numa disputa cordial, em torno de quem é mais lido. Os números são conflitantes, mas na minha opinião voltam-se para pontos construtivos, uma vez que quanto mais lido um jornal ou dois jornais melhor para a cultura  nacional.

Ninguém duvida que são O Globo, a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo e o Valor Econômico os órgãos de imprensa mais importantes do Brasil. No que se refere à cidade de Brasília tem que se levar em conta a presença do Correio Braziliense.

Os jornais, da mesma forma que os canais de televisão e as emissoras de rádio, são instrumentos coletivos de avanço e progresso. Junte-se às emissoras de televisão e rádios, o sistema de internet que revolucionou o processo de informação em todo o planeta.

MAIS INFORMAÇÃO – Falei em processo de informação, muito bem. Nenhum meio de comunicação que surgiu até hoje eliminou aquele que muitos pensavam que fosse suceder. Desta forma a imprensa de Gutenberg sobreviveu à era do rádio.

A era do rádio sobreviveu à era da televisão. A televisão sobrevive à internet. No fundo, todos representam os sentimentos humanos e o desejo de serem cada vez mais e melhor informados.

CONVOCAÇÕES –  Renato Macho e Julia Chaib, Folha de São Paulo, destacam e analisam a série de convocações que a CPI da Pandemia vai realizar no decorrer de seus trabalhos. Os aliados de Bolsonaro travam embates que terminam colocando em campo bolsonaristas e os oposicionistas.

Mas também desse redemoinho vão surgir verdades e fatos concretos que vão influenciar os rumos políticos de hoje ao final de 2022, passando pela sucessão presidencial.


PSOL quer punição a Eduardo Bolsonaro por elogiar cassação de ministros em El Salvador


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Eduardo Bolsonaro sabe que não pode ser processado

Deu no Correio Braziliense
Agência Estado

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de concordância com a destituição de juízes da Suprema Corte de El Salvador. Os parlamentares pedem que o caso seja incluído nos inquéritos sobre os atos antidemocráticos e das fake news, que o STF já investiga.

No sábado, dia 1º, o novo Congresso de El Salvador votou pela destituição de cinco juízes da Câmara Constitucional da Suprema Corte. No domingo (3), o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou no Twitter que “o Congresso destituiu todos os ministros da Suprema Corte por interferirem no Executivo, tudo constitucional”. “Juízes julgam casos, se quiserem ditar políticas que saíam às ruas para se elegerem”, acrescentou.

DECLARAÇÃO GRAVÍSSIMA – Para a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), a declaração de Eduardo é “gravíssima”. Em sua avaliação, o deputado “segue demonstrando seu autoritarismo e a ideologia que toda a família do presidente segue”.

“Não é a primeira vez que ele realiza declarações com esse tom. Não aceitaremos ameaças às liberdades democráticas”, afirma Fernanda.

De acordo com a petição, a declaração de Eduardo Bolsonaro estimula um atentado contra as instituições brasileiras e o desrespeito ao princípio da moralidade e da prevalência do respeito aos direitos humanos nas relações internacionais do País, assegurados pela Constituição Federal.

Os deputados do PSOL também solicitam que o Supremo Tribunal Federal encaminhe o pedido ao Procurador Geral da República, Augusto Aras, para que Eduardo Bolsonaro seja denunciado pela prática de crimes comuns ocorridos com a declaração de improbidade administrativa, além da imediata tomada de depoimento do deputado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Realmente, o filho Zero Três não conhece limites. Mas a decisão do PSOL é tudo jogo de cena, porque todos sabem que Eduardo Bolsonaro tem proteção constitucional para se manifestar livremente. Nele a tal Lei de Segurança Nacional não pega(C.N.)


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