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domingo, setembro 13, 2020

Veja as contradições que Bolsonaro precisará esclarecer no depoimento sobre interferência na PF


O presidente Jair Bolsonaro Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
Jair Bolsonaro terá de explicar muita coisa aos federais
Carolina Brígido, Aguirre Talento e Jéssica MouraO Globo
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ao presidente Jair Bolsonaro a possibilidade de prestar depoimento por escrito no âmbito do inquérito que investiga as acusações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de que o chefe do Executivo teria tentado interferir na Polícia Federal. Com isso, Bolsonaro terá que ser ouvido pessoalmente, conforme a colunista Míriam Leitão antecipou em maio.
O ministro destacou em sua decisão, porém, que o presidente pode não comparecer ou ficar em silêncio, se desejar. Segundo a colunista Bela Megale, aliados do presidente defendem que Bolsonaro adie o depoimento e postergue o caso até Celso de Mello se aposentar.
CONTRADIÇÕES – Caso deponha, o presidente terá que explicar as contradições entre seus argumentos de defesa e as provas colhidas no inquérito que apura sua suposta interferência na PF. Elas fragilizam a versão dele para os fatos.
A investigação foi aberta a partir de acusações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Quando anunciou sua demissão do cargo, em abril, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir na corporação ao demitir o diretor-geral e cobrar a troca no comando da Superintendência no Rio de Janeiro. Veja o que o presidente precisará esclarecer.
SEGURANÇA FAMILIAR – No dia 15 de maio, o presidente declarou que estava preocupado com a segurança de seus familiares ao falar na reunião ministerial do dia 22 de abril sobre problemas na segurança e que queria trocar a equipe.
—A interferência não é nesse contexto da inteligência, não. É na segurança familiar. É bem claro — disse Bolsonaro.
O inquérito da PF registra, no entanto, um ofício do Gabinete de Segurança Institucional apontando que nunca houve “óbices ou embaraços” para troca na segurança. Informou ainda que o chefe da segurança pessoal do presidente no Rio foi trocado em março, um mês antes da reunião gravada em vídeo.
RELATÓRIOS – O presidente reclamou, na mesma reunião do dia 22 de abril, que não tinha informações das áreas de inteligência, citando a PF e outros órgãos.
— Não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a PF que não me dá informações. Eu tenho as… as inteligências das Forças Armadas que não tenho informações— disse.
No inquérito da PF, há dados apresentados pelo diretor da Abin mostrando que presidente e ministérios receberam 1.272 relatórios de inteligência em 2019 e 2020. A PF enviou 65 relatórios desse tipo.
PRODUTIVIDADE – Em agosto de 2019, Bolsonaro declarou publicamente que estava insatisfeito com a produção da Superintendência da PF no Rio.
— Todos os ministérios são passíveis de mudança. Vou mudar, por exemplo, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Motivos? Gestão e produtividade — pontuou.
Dados da produtividade da PF mostram, porém, que a Superintendência fluminense havia melhorado seu índice produtivo em 2019 e atingiu sua melhor performance em julho daquele ano, um mês antes de Bolsonaro anunciar a troca.
MOTIVAÇÃO  – Bolsonaro declarou em maio deste ano que não estava preocupado com a PF, nem nunca esteve. Ele chegou a dizer que a a corporação nunca investigou ninguém de sua família. Mas procuradores obtiveram cópia de inquérito que tramitou no Rio e investigou suspeitas de lavagem de dinheiro do senador Flávio Bolsonaro.
O caso foi arquivado pela PF após a realização de poucas diligências, sem quebras de sigilo.
MENSAGENS PARA MORO – Mensagens no telefone celular do ex-ministro Sergio Moro são alguns dos elementos principais da investigação. Em uma conversa na semana em que decidiu pela demissão de Maurício Valexo do comando da PF, o presidente reclama da investigação sobre deputados bolsonaristas em um inquérito que apura fake news contra integrantes do Supremo. Ele afirma ao então ministro que este era mais um motivo para trocar o comando da Polícia Federal.
Em outra mensagem do mesmo mês de abril, o presidente afirmou que ministros que o contrariassem deveriam ter a “dignidade de se demitir”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Há um erro grave na matéria. A investigação foi iniciada a pedido de Bolsonaro, que determinou a “imediata” abertura do inquérito ao procurador-geral Aras. Era o ex-ministro Moro que estava sendo investigado. Bolsonaro passou a ser investigado depois, quando as provas se avolumaram contra ele(C.N.)

Governo livra da reforma os juízes e procuradores por decisão meramente política

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TRIBUNA DA INTERNET | Penduricalhos da elite dos servidores têm isenção de Imposto de Renda
Charge do Duke (Arquivo Google)
Bernardo Caram e Thiago ResendeFolha
Embora o governo tenha afirmado que não incluiu juízes e procuradores na proposta de reforma administrativa por determinação constitucional, especialistas afirmam que essas carreiras poderiam ter sido atingidas na medida sugerida pelo Executivo.
A Folha ouviu ex-membros do governo, um procurador e advogados especializados direito administrativo. Todos afirmam ser equivocado o argumento de que o presidente da República não tem autonomia para propor mudanças que afetem membros de outros Poderes.
ALEGAÇÃO – Na apresentação da proposta de reforma do serviço público, o Ministério da Economia disse que não poderia partir do Poder Executivo a proposição de novas regras para essas carreiras, o que inclui juízes, desembargadores, procuradores e promotores ou servidores do Legislativo.
“A proposta não se estende aos membros de outros Poderes porque, constitucionalmente, o chefe do Poder Executivo não pode propor normas de organização dos demais Poderes”, afirmou, no dia 3, o secretário especial adjunto de Gestão, Gleisson Rubin.
Com a decisão, a proposta do governo alcança servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário, mas não atinge os cargos considerados da elite. Por exemplo, haveria efeito para a carreira de analista do Judiciário, mas não para juízes.
DISCORDÂNCIA – O professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) Direito São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público Carlos Ari Sundfeld discorda do argumento apresentado pelo governo. Segundo ele, o presidente tem autonomia para sugerir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que alcance membros de outros Poderes.
As únicas restrições são emendas que tendam a abolir a federação, o voto direto, a separação de Poderes e os direitos e garantias individuais. Para o pesquisador, nenhuma dessas hipóteses se enquadraria na reforma administrativa.
O professor da FGV ressalta que atualmente a Constituição impede o presidente de propor leis específicas (com hierarquia mais baixa do que PEC) para regulamentar as carreiras do Poder Judiciário e do Ministério Público. Ele pondera que mesmo essa restrição poderia ser alterada pela proposta do governo.
É MERA DESCULPA – “O presidente pode propor a mudança de qualquer regra que tenha a ver com o regime funcional dos juízes, promotores, procuradores, deputados. Pode propor o que ele quiser”, disse.
“É responsabilidade dele fazer isso. Se não quer fazer por razões políticas, tem de explicar politicamente por que não quer. É uma questão política, não é jurídica.”
Em entrevista à Folha na última semana, o ex-ministro do Planejamento e da CGU (Controladoria-Geral da União) Valdir Simão disse que é válida a preocupação do governo de não atingir essas categorias, mas também discordou que o Executivo não tenha autonomia para propor as mudanças.
TEM COMPETÊNCIA – “Eu acho que essa foi uma precaução até justificável, mas, a princípio, entendo que ele [presidente da República] teria competência [para propor a mudança de regras]”, disse Valdir Simão.
Procurado, o Ministério da Economia informou que a Constituição estabelece uma distinção de competência.Segundo a pasta, o presidente pode propor leis que tratem de servidores da União, mas não poderia fazer essa proposição para a “organização do Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros”.
“Portanto, há risco jurídico em proposições de iniciativa do chefe do Executivo que atinjam membros de outro Poder. Por outro lado, não há qualquer dúvida de que o Congresso possa ampliar escopo da PEC e decidir pela aplicação de algumas das suas medidas para os membros de Poder”, disse a pasta em nota.
POSSIBILIDADE – O ministério não mencionou a possibilidade, citada pelos especialistas, de o presidente propor a alteração de regras na Constituição para que a reforma alcance os membros de Poder.
Professor da Faculdade de Direito da UnB (Universidade de Brasília), Lucas Rocha Furtado também avalia que o governo federal tinha condições de apresentar uma proposta de reforma estendida a membros de outros Poderes.
“Sendo PEC, poderia tratar de qualquer categoria. Não se trata [de outros Poderes] porque politicamente não interessa [ao governo]”, afirmou Furtado, que também é subprocurador-geral do Ministério Público Junto ao TCU (Tribunal de Contas da União).
MESMA OPINIÃO – A visão é compartilhada pelo professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV Nelson Marconi, que foi diretor da política de Recursos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) quando o Congresso avaliou um pacote de reforma administrativa.
“A Constituição é soberana. Se eles quiserem propor uma mudança na Constituição que tenham negociado com os outros Poderes, por que não podem propor? Não fizeram isso na reforma da Previdência?”, disse.
Como outra opção, Marconi afirma que o governo poderia ter trazido normas gerais na PEC valendo para todos. Depois, deixaria que o Congresso e os órgãos tratassem das leis específicas em conjunto, usando como base essa estrutura única.

Os e$quemas do $istema $ superaram a ameaça de Guedes, que ia “meter a faca”…

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Charge - Guedes - Jornal O ImparcialElio Gaspari O Globo/Folha  – Charge do André (Arquivo Google)
Em dezembro de 2018, durante aquele doce período que antecede a posse de um governo, o doutor Paulo Guedes disse que era preciso “meter a faca” no Sistema S. Falava daquele conglomerado de instituições que tiram da veia do sistema produtivo até 2,5% do valor das folhas de pagamento das empresas, um ervanário que vai cerca de R$ 18 bilhões anuais.
Esse era o tempo em que Guedes acreditava ser um superministro. Em agosto de 2019 o presidente Jair Bolsonaro foi ao Piauí e inaugurou a Escola Jair Messias Bolsonaro. De quem era a escola? Do Sesc, uma das joias do Sistema S. Valdeci Cavalcante, presidente do Sesc-PI, esclareceu: “Não estamos homenageando o Bolsonaro. Ele é que irá nos homenagear se aceitar colocar seu nome em nossos anais.”
UM LADO SOMBRIO – Assim é o Sistema S. Faz homenagens e tem uma bela caixa, pela qual ao longo dos tempos já passou muita gente boa. Em dois anos de ministério, Paulo Guedes não meteu sequer um canivete por esse lado sombrio do andar de cima nacional.
Felizmente, graças à Lava-Jato do Rio, e à colaboração do mandarim Orlando Diniz, que começou a mandar na Fecomércio do Rio em 2004, destampou-se um dos panelões do Sistema S no Rio. Ali fraudavam-se contratos com escritórios de advocacia para corromper magistrados, fiscais, e quem estivesse a fim de receber um dinheirinho fácil.
Quando a Polícia Federal cumpriu 50 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e em Brasília, numa operação denominada Esquema $, a Ordem dos Advogados do Brasil viu na diligência uma “clara iniciativa de criminalização da advocacia”. A menos que um anjo da guarda do Supremo Tribunal diga o contrário, houve uma confusão na redação da nota, pois o que houve foi uma clara investigação das atividades criminais de 22 advogados, um auditor do Tribunal de Contas e um jornalista (Sérgio Cabral).
DINIZ, O MAGNATA – A Operação Esquema $ foi socorrida pela colaboração de Orlando Diniz. No século passado ele começou com um pequeno açougue em Copacabana, presidiu o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes do Rio, foi vizinho de Sérgio “O Gestor” Cabral e tornou-se um dos mandarins do Sistema S do Rio, em cujos domínios há até um chateau francês, com direito a chef. Meteu-se em uma encrenca com os marqueses da Confederação Nacional do Comércio e, em 2018, passou um tempo na cadeia e deixou o cargo.
Suas malfeitorias, bem como a conexão com Cabral e a advogada Adriana Ancelmo, são conhecidas desde 2013. Graças às informações que reuniu e aos atos que ratificou, Diniz deu à Lava-Jato o mapa da mina das roubalheiras embutidas em falsos contratos de advocacia.
ÁGUAS BARRENTAS – A denúncia de 510 páginas do Ministério Público tem de tudo, parentes de magistrados, advogados de personalidades e até mesmo a cozinheira de Cabral contratada por um braço do Sistema S. Quem já bebeu águas barrentas saídas da Lava-Jato deve se acautelar à espera de sentenças judiciais. Até lá, a Operação Esquema $ poderá ajudar Paulo Guedes a “meter a faca” nessa forma de oneração da mão de obra nacional.
Todas as fraudes denunciadas, envolvendo pelo menos R$ 151 milhões, destinavam-se a proteger o Sistema e seu maganos. Em um raciocínio cínico, admita-se que uma empreiteira distribuiu R$ 10 milhões na obra de uma ponte. Tudo bem, mas a ponte foi entregue.
GASTANÇA – A Fecomércio do Rio, socorrida por suas irmãs do Sistema, torrou R$ 151 milhões para nada. Se um “mano” fizer isso no Morro do Borel, amanhece com a boca cheia de formigas. Os marqueses do Sistema S dizem que cuidam de centros culturais e escolas de aprendizado técnico. Vá lá, mas isso custa em torno de 20% do que gastam. Os 80% pagam pirâmides como o prédio da Fiesp y otras cositas más.
Uma coisa é certa, se algum dia o doutor Paulo Guedes meter a faca no Sistema S, o Sesc do Piauí não botará seu nome numa escola.

Pesquisa mostra que brasileiros querem menos impostos e mais programas sociais


Ilustração de Carlina Bessell (Exame)
Carla Aranha, Fabiane Stefano, Rodrigo CaetanoExame/Ideia
O ano de 2020 acentuou o peso mastodôntico do Estado brasileiro na economia e na vida dos cidadãos. Metade da economia do país é impulsionada pelo setor público, seja pelos gastos diretos do governo, seja pela alta participação das empresas estatais no PIB. Cerca de 75% da população depende exclusivamente do atendimento do Sistema Único de Saúde. Oito em cada dez crianças e jovens estudam em escolas públicas.
Com a pandemia, mais da metade da população brasileira passou a viver em domicílios contemplados pelo auxílio emergencial de 600 ou 1.200 reais ao mês. Como resultado direto do auxílio, o presidente Jair Bolsonaro, eleito com uma cartilha liberal, bate recordes de aprovação.
DÚVIDA CRUEL – Afinal, os brasileiros que elegeram um projeto de Estado enxuto se arrependeram? Ou a pandemia mostrou que, no Brasil, o povo pode até ser de direita nos costumes, mas é vermelho na economia? Afinal, que Brasil o brasileiro quer? E mais importante: de que Brasil o Brasil precisa?
Uma pesquisa Exame/Ideia, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da Exame, e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em opinião pública, fez uma profunda radiografia sobre o que desejam e pensam os brasileiros. Foram ouvidas 1.235 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país, de 24 a 31 de agosto, o que gerou mais de 5.000 cruzamentos de dados. O levantamento mostra um forte apego do cidadão à ideia do Estado paizão, aquele que banca tudo.
“O brasileiro quer pagar menos impostos, mas quer ter serviços públicos melhores e programas sociais mais abrangentes”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA e professor na Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
PROGRAMAS SOCIAIS – De acordo com a pesquisa, mais da metade dos brasileiros acredita que o governo deveria gastar mais em programas sociais. Nove entre dez acham que o auxílio emergencial deveria ser estendido — sendo que 53% das pessoas responderam que queriam que o valor integral fosse mantido (em vez da nova versão, de 300 reais ao mês).
O levantamento foi feito antes do anúncio da redução do benefício, no dia 1o de setembro, mas 48% das pessoas disseram que um corte no valor seria ruim, ainda que aceitável, uma vez que os efeitos da crise causada pela pandemia devem permanecer por mais tempo.
Para 23% dos entrevistados, a redução dos 600 reais é inaceitável.
PAPEL DO ESTADO – A discussão de qual papel o Estado deve desempenhar na vida dos cidadãos é antiga e se intensificou com a pandemia. O filósofo americano Francis Fukuyama escreveu o livro Ordem e Decadência Política, de 2014, que dá uma ampla gama de visões sobre o escopo adequado do Estado — desde a que defende que ele deveria fornecer somente os bens públicos mais básicos até a que a ele caberia também moldar ativamente a natureza da sociedade e se esforçar por uma redistribuição de renda significativa.
“Todas as democracias liberais se empenham em algum grau de redistribuição, mas a extensão da intervenção estatal varia muito entre as democracias sociais da Escandinávia e os Estados liberais clássicos, como os Estados Unidos”, escreve o autor.
VERSÃO BRASILEIRA – O Brasil acabou criando para si uma versão piorada de funcionamento do Estado: gigante no tamanho, caro para a sociedade e que entrega serviços de baixa qualidade ao cidadão.
“Em geral, apenas em países com estabilidade econômica e que têm um estoque de empregos capazes de proporcionar um crescimento econômico sustentável para a população, o debate sobre a redução do papel do Estado, principalmente em relação ao tamanho dos benefícios sociais, consegue prosperar”, diz o economista Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas e sócio da consultoria Reliance.
VULNERABILIDADE – “Manter a estabilidade econômica Não parece ser o caso do Brasil neste momento, em que a pandemia tornou a população pobre ainda mais vulnerável”, assinala Samuel Pessôa.
Tudo isso colocou em xeque o projeto liberal vocalizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e adotado com convicções titubeantes pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início do mandato. Sim, as urgências da pandemia estão aí, mas elas se somam à resistência e aos anseios da população que existem há tempos.
(Reportagem enviada pelo psiquiatra e psicanalista Ednei Freitas)

Jeremoabo prefeito é o primeiro a contribuir com o lixo nas ruas e desrespeitar seu decreto











Nota da redação deste Blog - Já inicio o domingo recebendo denúncias pelos desatinos patrocinados pelo prefeito de Jeremoabo, onde por incrível que pareça é o primeiro a compartilhar com  o lixo, a sujeira nas ruas e avenidas de Jeremoabo.

Vamos aos fatos:

1 - Não sei se por marcação ou por perversidade contra a Vereadora da oposição, observe a situação em que se encontra a sua rua, matagal e lixo.
Se na rua de uma vereadora a situação é essa de calamidade, calculem os bairros e ruas dos cidadãos menos iguais.

2 - Olhe a situação de ruas e praças, a sujeira provocada pela queima de fogos proveniente da Convenção para Homologar da candidatura do Prefeito, seu vice e vereadores.
Será que o povo de Jeremoabo até num dia de domingo está obrigado a conviver e suportar lixo, quando a prefeitura paga milhões para que essa limpeza seja efetuada?

3 - O prefeito diz que cuida e se interessa pela saúde do povo; e se não cuidasse como seria?

4 - Além de desrespeitar seu próprio decreto não respeitando os protocolos da OMS e MS, ainda complica a situação de quem está acometido de COVID-19 em Jeremoabo, já que a fumaça dos fogos é prejudicial. .
 "Segundo a médica pneumologista Larissa Voss Sadigursky, pacientes que passaram por algum tipo de infecção viral ou bacteriana, incluindo a Covid-19 e pneumonia, ainda podem estar com o pulmão comprometido e em recuperação.
“Se o paciente está com o pulmão em recuperação de uma inflamação como a Covid-19, pode piorar os sintomas e, com isso, retardar a recuperação e o processo de reparo das células comprometidas”, explica.". (https://coronavirus.atarde.com.br/)

sábado, setembro 12, 2020

Algumas pérolas da convenção 2020 do " PP" em Jeremoabo

 


A Pobreza Interna Bruta está crescendo nos EUA, mas o governo Trump finge não perceber

 

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400+ Melhores Ideias de Humor em 2020 | engraçado, frases engraçadas, piadas

Revista The New Yorker critica comportamento de Trump

Paul Krugman
The New York Times

Você tem uma vida melhor hoje do que tinha em julho? Diante da situação, nem se deveria perguntar isso. Afinal, as ações subiram; a economia acrescentou mais de um milhão de empregos em “agosto” (explico as aspas daqui a um minuto); estimativas preliminares sugerem que o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos está aumentando rapidamente no terceiro trimestre, que acaba neste mês.

Mas a Bolsa não é a economia: mais da metade de todas as ações são propriedade de apenas 1% dos americanos, enquanto a metade inferior da população possui somente 0,7% do mercado.

ECONOMIA É A VIDA – Os empregos e o PIB, em contraste, são praticamente a economia. Mas não são o ponto principal da economia. O que alguns economistas e muitos políticos com frequência esquecem é que a economia não é fundamentalmente sobre dados, é sobre pessoas. Eu gosto de dados tanto quanto, ou provavelmente mais, que qualquer um. Mas o sucesso de uma economia deve ser avaliado não por estatísticas impessoais, e sim pela melhora na vida das pessoas.

E o fato simples é que nas últimas semanas a vida de muitos americanos piorou bastante. Obviamente, isso vale para os cerca de 30 mil americanos que morreram de Covid-19 em agosto –em comparação, somente 4.000 pessoas morreram na União Europeia, que tem uma população maior–, mais o número desconhecido, porém maior, de nossos cidadãos que sofreram danos duradouros à saúde.

E não olhe agora, mas o número de novos casos de coronavírus, que estava em declínio, parece ter atingido o platô; entre o Dia do Trabalho nos EUA [7/09 em 2020] e a reabertura das escolas, há uma boa probabilidade de que a situação do vírus dê mais uma virada para pior.

SEM EMPREGO – Mas as coisas já pioraram para os milhões de famílias que perderam a maior parte de sua renda normal em consequência da pandemia e ainda não a recuperaram. Nos primeiros meses da depressão pandêmica, muitos desses americanos sobreviveram graças à ajuda federal de emergência. Mas grande parte dessa ajuda foi cortada no final de julho, e apesar dos ganhos de empregos estamos no meio de um enorme aumento da pobreza nacional.

Então vamos falar sobre aquele relatório do emprego. Uma coisa importante a se ter em mente sobre as estatísticas mensais oficiais do emprego é que elas se baseiam em pesquisas realizadas na segunda semana do mês. Foi por isso que usei aspas em “agosto”. O que o relatório de sexta-feira (4) realmente nos deu foi um instantâneo da situação do mercado de trabalho por volta de 12 de agosto.

Isso pode ser importante. Dados privados sugerem uma desaceleração no crescimento dos empregos desde o final de julho. Por isso, o próximo relatório de emprego, que será baseado em dados coletados nesta semana –e também será o último antes da eleição–, provavelmente (não certamente) será mais fraco que o último.

NÃO FOI ÓTIMO – Em todo caso, aquele relatório de agosto não foi ótimo, considerando-se o contexto. Em tempos normais, um ganho de 1,4 milhão de empregos seria impressionante, mesmo que alguns deles fossem uma bolha temporária associada ao censo. Mas ainda estamos com 11 milhões de empregos a menos do que tínhamos em fevereiro.

E a situação continua muito dura para os trabalhadores mais atingidos. O declínio da pandemia atingiu de maneira desproporcional os trabalhadores no setor de lazer e hotelaria –como restaurantes–, e o emprego nesse setor ainda está cerca de 25% abaixo do normal, enquanto a taxa de desemprego para trabalhadores na indústria ainda está acima de 20%, mais de quatro vezes seu nível de um ano atrás.

Em parte por causa do lugar onde a queda se concentrou, os desempregados tendem a ser americanos que ganhavam salários baixos mesmo antes do declínio econômico.

SALÁRIOS MAIORES? – E um fato perturbador sobre o relatório de agosto foi que os salários médios aumentaram. Não, não foi um erro de impressão. Se os trabalhadores de baixa renda mais atingidos pela queda fossem recontratados, esperaríamos que os salários médios caíssem, como fizeram durante a recuperação de maio e junho. Aumento de salários médios nesta altura é um sinal de que os que realmente precisam de empregos não os estão conseguindo.

Assim, a economia continua se desviando dos que mais precisam de uma recuperação. Mas a maior parte da rede de segurança que sustentou temporariamente as vítimas econômicas do coronavírus foi rasgada.

SEM O ABONO – A Lei CARES, aprovada em março, deu aos desempregados mais US$ 600 por semana em benefícios. Esse suplemento teve um papel crucial para limitar as dificuldades extremas; a pobreza pode até ter diminuído.

Mas o suplemento terminou em 31 de julho, e tudo indica que os senadores republicanos nada farão para restabelecer a ajuda antes da eleição. A tentativa do presidente Donald Trump de implementar por decreto um suplemento semanal de US$ 300 deixará de atingir muita gente e se mostrará inadequada até para os que o receberem. As famílias podem ter sobrevivido por algumas semanas com suas economias, mas as coisas vão ficar muito duras para milhões de pessoas.

NÚMEROS IRREAIS – A conclusão é que antes de citar estatísticas econômicas você deve pensar no que elas significam para as pessoas e suas vidas. Os dados não são insignificantes: um milhão de empregos ganhos é melhor que um milhão de empregos perdidos, e um PIB em crescimento é melhor que um que encolhe. Mas com frequência há uma desconexão entre os números das manchetes e a realidade da vida americana, e isso é especialmente verdadeiro neste momento.

O fato é que esta economia simplesmente não está funcionando para muitos americanos que enfrentam tempos difíceis – que graças às decisões políticas de Trump e seus aliados só estão ficando mais difíceis.

(Artigo transcrito da Folha, tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves)

Pebinha da Icozeira avisa que " de promessas, quem vive é santo"..

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Pebinha da Icozeira informa a quem interessar possa que o sertão deixou de ser curral, o povo cansou de ser enganado por politiqueiros que só sabem prometer em período eleitoral.
Aí eu pergunto: é esse o governo da mudança? Que mudança?
Cadê a mudança? Cadê a quadra coberta que prometeram?
Cadê os direitos sociais da nossa constituição?
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Cadê o lazer?
Os moradores esperam que a promessa seja cumprida, por que promessa no papel não vale de nada, nem a constituição!

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