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segunda-feira, setembro 07, 2020

Ibope: O povo e Bolsonaro não agiram bem para conter a Covid-19, diz pesquisa do IBope

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Bolsonaro reconhece falta de comprovação da cloroquina, mas diz que muitos foram curados - 21/05/2020 - UOL Economia
Bolsonaro se tornou o garoto-propaganda da Cloroquina
Pedro do Coutto
Pesquisa do Ibope publicada domingo em O Globo, reportagem de Rafael Garcia, revelou que para 38% a culpa de não ter agido para conter o avanço do coronavirus pertente à própria população do país. Para 33% a responsabilidade é do presidente Jair Bolsonaro. A pesquisa está correta. Veem-se todos os dias nas emissoras de televisão e nas fotos de jornais aglomerações contra as quais os especialistas em saúde pública são unânimes em considerar um ato nocivo na luta conta a pandemia.
O contágio a curta distância realmente é um perigo, simplesmente ignorado por expressiva e irresponsável atitude de parte da população. Praias cheias contrariando a orientação lógica.
POSTURA ERRADA – Para 33%, a culpa é do presidente Bolsonaro porque adota comportamentos públicos absolutamente inadequados e que também vão de encontro às orientações científicas.
O fato é que a contaminação continua em ritmo desaconselhável, embora tenha se reduzido no país com exceção de no estado do Rio de Janeiro. Nas últimas 24 horas, por exemplo evidenciaram-se 40.000 novos casos para um total em números redondos de 4 milhões de contaminados: 1%. Mas no que se refere aos óbitos no Brasil o percentual de crescimento continua em 3,5% ao dia. Basta ver que para 4 milhões de contaminados o número de óbitos ficou em 128 mil.
VOLTA ÀS AULAS – O IbopeE focalizou também, reportagem de Bruno Alfano, O Globo de hoje, que 72% da população brasileira são contra a volta das aulas presenciais nas redes de ensino. O Instituto esclareceu que as duas pesquisas estão contidas nas classes A,B e C. Não incluindo assim os grupos D e E, os quais compõem as parcelas bastante altas da população em geral. Para mim as classes D e E abrangem cerca de 35% da população.
Entretanto, as classes A,B e C já funcionam para projetar um panorama. Ele seria pior se fossem ouvidas as classes D e E. Vale sempre acentuar que 55% dos que trabalham no Brasil ganham até 2,5 salários mínimos.
APOSENTADORIA – Manoel Ventura, em reportagem do Globo de hoje, revela que 35% dos funcionários públicos do país encontram-se perto da aposentadoria.
Nos próximos cinco anos, 22% terão condições de se aposentar, ou seja, 110 mil. Até 2030 35% reunirão as condições necessárias a passar para a inatividade.
Penso que a ameaça da perda de direitos, embora negada por Bolsonaro, dá margem a que os funcionalismo apressem seus pedidos de aposentadoria.
FHC CONTRA REELEIÇÃO? – Em artigo publicado domingo em O Globo e no O Estado de São Paulo, o ex-presidente FHC afirma que o apoio que deu à reeleição foi um erro. Causou muito mais problemas ao país do que aqueles que se propunha a resolver. O tempo ideal seria de 5 anos como foi no período JK.
A meu ver o equívoco maior foi a comparação feita por FHC com o calendário dos EUA. Me lembro da tese de Santiago Dantas. Nos EUA a economia privada é tão forte quanto a do Estado, o que torna o eleitorado menos dependente das ações de governo. No Brasil os eleitores dependem muito mais dos governos do que da iniciativa privada.
A iniciativa privada, por sua vez, depende substancialmente do governo. Veja-se o caso da Lava Jato que foi capaz até de abalar a Petrobrás.

Com apoio até de Bolsonaro, o sonho de estancar a sangria da Lava Jato já está realizado

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Charge: Escândalo da Petrobras… | Pádua Campos
Charge do Casso (Site Charge Online)
J.R. GuzzoEstadão
Em março de 2016, com o camburão da Federal rondando a casa de tantos políticos brasileiros, o então senador Romero Jucá fez um apelo histórico às forças vivas da nação: “É preciso estancar a sangria”. Estava falando da Operação Lava Jato, o maior ataque à corrupção já feito nos 500 anos de história do Brasil – que, àquela altura, estava fervendo em torno da roubalheira na Petrobrás durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, um fenômeno sem paralelo na história universal da ladroagem.
Na ocasião, Jucá era intensamente odiado como “golpista” por toda a esquerda nacional; só faltou chamarem uma tropa de choque da ONU para desembarcar aqui e levar o homem preso para um xadrez no Tribunal de Haia. Mas pouco a pouco a ficha foi caindo.
UM DESEJO COMUM – O fim da Lava Jato era o que quase todo mundo na política brasileira realmente queria, da extrema esquerda à extrema direita, passando pelo extremo “centrão”. Hoje, quatro anos depois, o sonho de Jucá parece estar realizado.
Depois de ficar empurrando muito papelório de um lado para o outro, com um despacho aqui, uma canetada ali, o procurador-geral Augusto Aras, o mais alto mandarim do Judiciário já nomeado até agora por Jair Bolsonaro, acaba de dar um nó de marinheiro nas investigações da Lava Jato; a partir de agora, todos oS processos que a operação tem no Superior Tribunal de Justiça deixam a “força-tarefa”, que meteu tanto ladrão do erário na cadeia, e passam a ser propriedade exclusiva da subprocuradora Áurea Etelvina Pierre.
Há, como sempre, um grosso, penoso e incompreensível angu burocrático para explicar que tudo está sendo feito para o bem de todos e a felicidade geral da nação.
ENGAVETADORA-GERAL – Mas o que interessa saber, no fundo, é o seguinte: a mais notável realização profissional da doutora Áurea Etelvina é ter trancado na sua gaveta mais de mil processos, o que já lhe valeu inclusive um procedimento disciplinar – que, obviamente, nunca deu em nada até hoje.
Além disso, ela fala mal da Lava Jato, é simpática à causa de Lula como “réu político” e considera que Sérgio Moro é um juiz “suspeito”. Já deu para entender, não é mesmo?
O funeral da Lava Jato, iniciado com o manifesto de Romero Jucá, adotado na prática, de corpo e alma, por seus inimigos do consórcio Lula-PT-classes intelectuais e completado, enfim, pelo governo Bolsonaro, é um lindo exemplo de como todo mundo se entende perfeitamente, na política brasileira de hoje, quando se trata de cuidar do seu interesse número 1: deixar a corrupção em paz.
FIM DA SANGRIA – Jucá, um marechal de campo da direita, conclamou o Brasil a interromper a “sangria”, mas já ali o nome supremo da esquerda, o ex-presidente Lula, estava em guerra aberta contra a Lava Jato. Virou uma obsessão, para ele e o seu entorno: há cinco anos não faz outra coisa, basicamente, que não seja guerrear contra Sérgio Moro e exigir a punição de quem condenou a ele, seus empreiteiros, seus diretores de estatais e outros tantos pelo crime de corrupção. Com o tempo, juntaram-se a Lula o resto da política e todo o Brasil bem pensante. O resultado está aí.
É, também, uma soma exemplar da fome do Supremo Tribunal Federal com a vontade de comer da PGR. O STF, sobretudo por meio dos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, assumiu sem disfarces o papel de advogado de defesa de Lula. Chegaram a acusar a Lava Jato de estar destruindo a democracia no Brasil com a “República de Curitiba”.
Ganham agora, após a mídia, o apoio da PGR do atual governo. Moro, odiado por Lula, é hoje odiado por Bolsonaro. Tudo a ver: é preciso defender as instituições, a democracia e o direito de defesa, certo?

Plano de governo que afundou a gestão Deri do Paloma


Qual a competência e a autoridade que esse elemento tem para elaborar um plano de governo, que nem o português conhece.
Um elemento que foi demitido a bem do serviço público por desmoralizar o  JURAMENTO OFICIAL DO CURSO DE ENFERMAGE; .abandonou o serviço e deixou os pacientes doentes entregues ao desespero e ao " deus dará".
Plano de governo que ensinou o gestor a omitir apresentação de documentos perante a justiça. fraude contra a justiça.
Plano de governo onde veículos sem motor consome combustível.
Plano de governo onde emitem notas frias para burlar os recursos do COVID-19, na limpeza de riachos, rios etc.
Plano de governo para fraudar transporte escolar.
Plano de governo para implantar o nepotismo.
E muitas outras falcatruas que irei analisar itens por item desse plano da trambicagem.

UM BRINDE A SOCIEDADE CORRUPTA QUE RECLAMA DA CORRUPÇÃO

Quando a população se sente uma vítima inocente da corrupção e descaso egoísta, e ignora sua colaboração direta para a proliferação dos mesmos. Ninguém é inocente. E os políticos são um reflexo da sociedade que eles representam.
O assunto político tem tomado grandes proporções ultimamente. As mídias sociais estão repletas de revoltas contra os políticos em geral e afirmações extremas sobre os mesmos, o ódio contra a corrupção que afeta a população é mais do que aceitável, é necessário.  Pessoas que votaram em um candidato se sentem superiores e adoram gritar aos quatro ventos que não colaboraram com o caos regrado à corrupção que temos vivido atualmente. Será?
Quando nos perguntamos o porquê de ser praticamente impossível encontrar um candidato com a ficha limpa bem posicionado no Brasil, dificilmente obtemos respostas. O problema em geral está na população. É isso aí, somos nós mesmos, que não apenas tememos o desconhecido como colaboramos diretamente para a corrupção geral.
Sabe aquele dinheiro que você, mesmo vendo o rapaz derrubar, botou no bolso correndo antes que ele percebesse que caiu? Aquele dinheiro que, ao dar o troco, o atendente do supermercado te passou sobrando e você manteve silêncio e se sentiu satisfeito, sortudo? Àquele produto que você comprou baratinho mesmo desconfiando que era roubado, àquela prestação que você espera “caducar” no sistema de proteção de crédito e não pretende pagar nunca? E aquele dia que você fingiu estar dormindo no banco colorido do ônibus para não precisar ceder o lugar para a gestante ou o idoso que entrou? Você entrou pelas portas traseiras do ônibus se sentindo o maioral e ainda é cheio de desculpas? Pois é. Sabia que os políticos corruptos também inventam um monte de desculpas para justificar seus atos? Você é tão corrupto e egoísta quanto os odiosos políticos que você acusa com tanto ardor.
Ônibus.jpg http://elisefernandamello.pbworks.com/f/%C3%94nibus.jpg
Você sai por ai, esbravejando contra todos e se sentindo vítima da corrupção que você mesmo alimenta, mas está sempre tentando levar vantagem em tudo. A diferença entre você e os nossos políticos é que você tem menos poder. Do contrário, seria mais um se divertindo com o dinheiro público. Se você aproveita todas as oportunidades, mesmo que incorretas, para se dar bem nas situações, comece a pensar em suas atitudes antes de sair acusando por aí. Vamos aprimorar nosso próprio caráter para garantir melhores pessoas no poder futuramente, a começar por nós mesmos?
(Vitrola cultural )./Acentela

Antonio Gama declara apoio a candidatura da pré-candidata Anabel

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Em tempo: Leia-se Fábio contra qualquer

PF apreende quase R$ 12 mil em notas falsas em Aracaju

Segundo dados da própria PF, nos últimos tempos foram apreendidas em SE apenas 18 cédulas de R$ 20

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PF apreende quase R$ 12 mil em notas falsas em AracajuDivulgação/PF
O repasse de notas falsas vinha em baixa em Sergipe até a prisão em flagrante de dois jovens na noite da última quinta-feira, 3, em dois bairros da capital. Segundo dados recentes da própria Polícia Federal, nos últimos tempos haviam sido apreendidas no estado apenas 18 cédulas de R$ 20, totalizando R$ 360.
Porém, numa ação de policiais militares lotados no Grupamento Especial Tático de Motos (Getam), um homem foi abordado numa praça da Avenida Visconde de Maracaju e, com ele, foram apreendidos R$ 550 em notas falsas.
Na abordagem, ele informou que receberia de um homem no bairro Aeroporto outros R$ 2 mil também em cédulas falsas. Diante da informação, policiais seguiram ao encontro desse outro suspeito e o encontraram em um ponto de ônibus portando a quantia mencionada.
Para surpresa da guarnição militar, este homem confessou que detinha mais cédulas falsas em sua residência. Já em casa, acompanhado de policiais, ele fez uso de uma chave de fenda para abrir seu aparelho de som, de onde retirou várias outras notas falsas. Segundo ele, as cédulas teriam sido adquiridas através de um fornecedor em outro estado que enviou pelos Correios.
Os dois homens foram conduzidos até a sede da Polícia Federal (PF) e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional. Ambos foram autuados em flagrante pelo crime de moeda falsa, cuja pena varia de 3 a 12 anos de prisão, além de multa. O total apreendido em posse de ambos foi de R$ 11,6 mil, que deve ser encaminhado ao Banco Central para a destruição.
A última vez que a PF atuou nessa modalidade de crime em Sergipe foi no dia 15 de fevereiro deste ano, quando três pessoas foram presas por repassar dinheiro falso durante uma festa popular no Conjunto Augusto Franco, no bairro Farolândia.
À época, graças à boa percepção de vendedores ambulantes, o trio foi identificado e preso pelo Getam enquanto tentava adquirir bebidas apresentando as notas. Durante a abordagem, foram encontrados R$ 260 em notas falsas.
Em relação às prisões da última quinta-feira, 3, A PF prosseguirá com as investigações com o intuito de apurar a participação de outros envolvidos na ação criminosa.
|Da equipe JC
||Foto: Divulgação/PF

Criminosos explodem agências bancárias, cercam delegacias e incendiam carros no município de Carira

 
Por G1 SE
Na madrugada desta segunda-feira (7), bandidos explodiram duas agências bancárias na cidade de Carira. Durante a ação criminosa, eles cercaram os prédios da delegacia, da 2ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar e uma pousada onde fica hospedado um policial civil.
De acordo com a PM, a ocorrência durou cerca de 20 minutos. Após a explosão, os criminosos incendiaram dois veículos e fugiram sentido Bahia pelo Povoado Bonfim. Não há relatos sobre feridos.
Explosão a banco em Carira (SE) — Foto: 3º BPM/Divulgação
Explosão a banco em Carira (SE) — Foto: 3º BPM/Divulgação
Uma equipe antibombas da Polícia Federal é aguardada para desarmar um artefato que ficou no local.
Até o momento, não há informações sobre o dinheiro levado. O G1 entrou em contato as assessorias do Banco do Brasil e da Caixa, mas até a última atualização desta reportagem não houve retorno.
Agência da Caixa foi alvo de explosão em Carira — Foto: 3º BPM/Divulgação
Agência da Caixa foi alvo de explosão em Carira — Foto: 3º BPM/DivulgaçãoAgência da Caixa foi alvo de explosão em Carira — Foto: 3º BPM/Divulgação

Congresso perdoa dívidas de igrejas que somam R$ 1 bilhão

Congresso perdoa dívidas de igrejas que somam R$ 1 bilhão
Foto: Reprodução/ O Antagonista
O Congresso Nacional aprovou um projeto que pode anular dívidas tributárias de igrejas, acumuladas após fiscalizações e multas aplicadas pela Receita Federal. No total, o valor seria de R$ 1 bilhão, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O texto agora está submetido à sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem até o próximo dia 11 para avaliar o projeto.

A publicação lembra que Bolsonaro conta com apoio da bancada evangélica. No final de abril, por exemplo, ele promoveu uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, com o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. O objetivo do encontro era discutir o débito das igrejas.

Além disso, o presidente já mandou a equipe econômica "resolver o assunto", mas os técnicos do setor resistem. De acordo com a publicação, Bolsonaro defendeu também a possibilidade de acabar com taxas ainda pagas pelas igrejas, como forma de "fazer justiça com os pastores, com os padres, nessa questão tributária".
Bahia Notícias

Novo Horizonte é a única cidade baiana que ainda não registrou casos de coronavírus

Segunda, 07 de Setembro de 2020 - 10:00
Novo Horizonte é a única cidade baiana que ainda não registrou casos de coronavírus
Foto: Prefeitura de Novo Horizonte / Reprodução
Novo Horizonte, localizada na região Centro-Sul, é a única cidade da Bahia que ainda não registrou casos do novo coronavírus entre os 417 municípios do estado. 

Em entrevista ao “Jornal da Manhã”, nesta segunda-feira (7), o secretário de Saúde local, Ailton Alexandre do Nascimento, explicou que o fato de ser uma cidade pequena, com cerca de 12.500 habitantes, facilitou o controle.

“Temos uma população que ajuda bastante. Quando chega alguém de fora o telefone dos agentes de saúde tocam. Na cidade é uso obrigatório de máscara”, explicou o secretário. 

No boletim mais recente, divulgado pela prefeitura de Novo Horizonte no dia 3 de setembro, 117 casos foram descartados, 6 deles através do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 111 por meio de testes rápidos. 

Apesar do controle efetivo da doença no município, Ailton Alexandre chama atenção para a falta de estrutura de saúde em Novo Horizonte: “Nós sabemos que a estrutura da cidade é complicada. Não temos hospital, mas só USF. Temos um hospital só há 25 km de distância, mas um hospital de maior porte só está a 100 km em Seabra”. 
Bahia Notícias

Moro afirma que a força-tarefa está ameaçada e depende de ação da PGR

por Folhapress

Moro afirma que a força-tarefa está ameaçada e depende de ação da PGR
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ex-juiz Sergio Moro afirmou que a Lava Jato "está ameaçada" e que uma reversão desse quadro depende da ação da PGR (Procuradoria Geral da República). As declarações foram dadas ao jornal Correio Braziliense, em entrevista publicada neste domingo (6).

"A Lava Jato foi a maior operação contra a corrupção na história no Brasil e, infelizmente, tem sofrido reveses neste momento. A continuidade e as condições de trabalho das forças-tarefas do Ministério Público estão ameaçadas. Reverter esse quadro depende muito da Procuradoria-Geral da República", disse o ex-ministro da Justiça ao ser questionado se a operação havia chegado ao fim.

Na última semana, a operação sofreu duas baixas. O procurador Deltan Dallagnol anunciou a sua saída do comando da força-tarefa da em Curitiba. No cargo, Deltan enfrentava um processo de desgaste e se tornou alvo de ações internas no MPF (Ministério Público Federal), além de estar envolvido em um embate com o PGR, Augusto Aras.

Outros oito procuradores da operação em São Paulo assinaram uma demissão coletiva alegando "incompatibilidades insolúveis" com a atuação da procuradora Viviane de Oliveira Martinez.

Ela passou em um concurso interno em março e assumiu o setor responsável pelas investigações da Lava Jato, antes ocupado pela ex-coordenadora da operação Anamara Osório, que foi promovida para Brasília em 2019.

Apesar de Deltan ter justificado a sua saída por uma questão familiar (veja aqui), Moro avaliou que algumas dificuldades no trabalho colaboraram para a decisão.

"As dificuldades de trabalho da força-tarefa e os vários procedimentos injustos abertos contra ele no CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público] tornaram sua permanência cada vez mais penosa", disse.

Moro elogiou a atuação do colega à frente da operação e disse que ele "merece respeito e reconhecimento pela sua dedicação e comprometimento com a causa pública".

"O procurador Alessandro de Oliveira, que deve substituí-lo, é um profissional sério. Espera-se que dê continuidade ao trabalho", acrescentou o ex-juiz.

Em entrevista à reportagem, Oliveira afirmou que não haverá mudança de rumo nos trabalhos da Lava Jato. "O modelo implantado a partir do paradigma Lava Jato veio para ficar, pois demonstrou ser eficiente aos seus propósitos, vale dizer, para o efetivo combate à criminalidade organizada de colarinho branco".

Questionado sobre a fala do procurador-geral da República de que é preciso "corrigir rumos para que o lavajatismo não perdure", Moro rebateu. "Não existe 'lavajatismo'. O que existe são servidores públicos que respeitam o salário pago com dinheiro público e tiveram o cuidado de fazer bem seu trabalho, levando os responsáveis por graves crimes de corrupção a serem punidos de acordo com o devido processo legal. O nome disso é 'respeito à lei e ao contribuinte'", afirmou.

Aras, que é crítico da Lava Jato, e a força-tarefa de Curitiba vêm trocando acusações desde junho. Em meio a esse embate, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, determinou que os procuradores da Lava Jato enviassem à PGR todos os dados de investigações já colhidos pela operação. A ordem acabou revogada no começo de agosto por outro ministro, Edson Fachin, responsável pelo caso na corte.

O próprio Moro sofreu reveses nas últimas semanas. No fim de agosto, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) derrubou decisão do então juiz que havia condenado o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira por lavagem de dinheiro e associação criminosa dentro da Operação Lava Jato. Os juízes federais consideraram que não havia provas suficientes para condenar Ferreira.

Também no último mês, a Segunda Turma do STF decidiu anular a condenação de um doleiro por envolvimento em um suposto esquema de fraude do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná), em processo que havia sido julgado pelo ex-juiz. O STF acatou recurso da defesa de Paulo Roberto Krug, que havia questionado o fato de Moro ter permitido a tomada de depoimentos referentes à delação de Alberto Youssef depois das alegações finais da defesa.
Bahia Notícias

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