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terça-feira, setembro 12, 2017

Senado Federal abre consulta pública sobre revogar estatuto do desarmamento. goo.gl/Pg1XVw / Via Direito News
O Senado Federal abriu uma consulta pública para saber a opinião da sociedade sobre uma proposta do senador Wilder
AMODIREITO.COM.BR

Senadora Gleisi Hoffmann recebeu R$ 16, 5 milhões do quadrilhão do PT
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recebeu R$ 16,15 milhões do esquema bilionário do chamado “quadrihão do PT”, conforme denúncia apresentada pelo…
NOTICIASBRASILONLINE.COM.BR
MORO PREVÊ 'CORRUPÇÃO SEM FIM', SE STF REVOGAR PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA
Responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato na primeira instância, o juiz federal Sérgio Moro está preocupado com um possível recuo do…
NOTICIASBRASILONLINE.COM.BR

CPMI da JBS deve ouvir Ticiana Villas Boas, mulher de Joesley
Faz pouquíssimo tempo que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS foi instaurada, mas ela já começa a preocupar muitas…
NOTICIASBRASILONLINE.COM.BR
O dinheiro que ganhei é fruto de uma vida de trabalho, diz Geddel
Em meio a um turbilhão de lamentações, o ex-ministro Geddel Vieira Lima tem dito para as pessoas mais próximas que nunca recebeu dinheiro ilícito.
NOTICIASBRASILONLINE.COM.BR

É escassa até agora a mobilização dos petistas para o segundo depoimento de Lula a Sergio Moro. https://glo.bo/2f0m1jX
BLOGS.OGLOBO.GLOBO.COM

Afrísio Filho pediu o desligamento da Fundação Ulysses Guimarães. https://glo.bo/2gZWDrs
Procuradores do caso também acusam mais cinco investigados de beneficiar montadoras de veículos por meio da edição de medidas provisórias.
Para onde estão indo os recursos apreendidos na Lava Jato?
MBL - Movimento Brasil Livre
10 h
Por mais bizarro que pareça, a defesa de Joesley ainda continua dando as cartas. Até ameaçaram não entregar gravações escondidas caso a justiça cancele o avordo de impunidade premiada.
Eric Balbinus em O Reacionário.
Algumas coisas estranhas têm acontecido no Brasil. Que se entenda por “estranhas” tudo o que têm ultrapassado os limites do bizarro q...
OREACIONARIO.BLOG.BR
Quem imaginaria uma coisa dessas, hein?
Eric Balbinus em O Reacionário.

Agência Brasil acusa Fachin de ter desprezado as provas de Janot contra Miller

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Através da EBC, governo faz grave acusação a Fachin
André Richter
Agência Brasil
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esta matéria está muito estranha. André Richter é um excelente jornalista. Seu texto é afirmativo e peremptório, ao revelar que Janot anexou provas ao pedido de prisão de Miller que foram desprezadas pelo relator Fachin. A Folha foi conferir a matéria e disse que o e-mail é datado de 5 de março. Miller pediu demissão em 23 de fevereiro e foi exonerado dia 4 de março. O e-mail não indica que ele já estivesse trabalhando no escritório de advocacia. Aliás, demonstra justamente o contrário. Em tradução simultânea, tem alguém mal-intencionado aí e há duas hipóteses: 1) Ou é mentira do informante que municiou o repórter da Agência Brasil, uma subsidiária da EBC, que é controlada pelo Planalto; 2) Ou o próprio Janot ou sua equipe fomentou a intriga. Qualquer das hipóteses é um escândalo. A Agência Brasil não pode ser usada com objetivos políticos e criminais. E a Procuradoria não pode acusar Fachin de desprezar provas que não existiam na realidade. (C.N.).

Nos responda, ministro Fachin, porque todos nós queremos saber

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Existem dúvidas que Fachin precisa esclarecer
Jorge Béja
Ministro Edson Fachin, me responda, nos responda, porque precisamos saber. Antes, dois registros. O senhor é juiz da Suprema Corte e, como magistrado maior, todo o povo brasileiro é seu jurisdicionado. O senhor nos julga. Dá a palavra final e soberana sobre nossos direitos. Mas não será por isso que nós, povo brasileiro, não podemos comentar, debater, e até julgar suas decisões, como nos exorta e credencia Rui Barbosa (1849-1923): “Senhores juízes, vós que sois alevantados do povo para julgar os seus atos, lembrai-vos que este próprio povo julgará a vossa Justiça” (Cartas de Inglaterra).
O segundo registro  se é incomum a troca de mensagens entre o povo brasileiro e os ministros da Suprema Corte, pelo menos uma vez esta regra foi quebrada. No dia 26 de Junho de 2017, tive a honra de receber mensagem e-mail do ministro Luís Roberto Barroso. Foi em resposta a artigo que escrevi e publiquei intitulado “Bravo, bravíssimo ministro Barroso”. Eis um trecho da mensagem do seu colega de Corte, o ministro Barroso:
Prezado Dr. Jorge Beja. Muito grato por sua mensagem, que me alegrou o espírito e me deixou honrado. Tenho tentado ser um soldado no combate à corrupção, venha de onde viver. Esta é a lição que precisamos aprender. Não há corrupção de esquerda ou de direita, do bem ou do mal. A corrupção é sempre uma derrota do espírito e precisamos enfrentá-la. Quanto ao seu concerto de piano em Brasília, me deixe saber de seu recital e, se puder, comparecerei com prazer. Desejo-lhe saúde e paz. Abraço cordial. Luis Roberto Barroso“.
É justamente sobre corrupção, isenção, imparcialidade, prisões, delações, que me levam a enviar esta mensagem ao senhor, com a certeza de que, se respondida for, a resposta será aqui publicada na íntegra. O senhor, no final da sexta-feira passada (dia 8/9), a pedido do procurador-geral da República, decretou a prisão provisória dos empresários Joesley Batista e Ricardo Saud. Porque são do conhecimento público, os motivos das prisões não precisam ser aqui referidos. Mas ficam pendentes de respostas as perguntas a seguir, que com toda reverência e respeito, creio ter, cremos ter, o povo brasileiro, de fazê-las ao senhor ministro Edson Fachin. Ei-las:
1) Não é de hoje que as ordens expedidas pelo Judiciário são eletrônicas e delas, o destinatário incumbido de cumpri-las fica ciente instantaneamente. Por que a Polícia Federal, então, não diligenciou as prisões de Joesley e Saud, como diligenciadas foram todas as demais, decorrentes da operação Lava Jato e de outras operações congêneres? Noticia-se que da expedição das ordens à Policia Federal até a apresentação voluntária de Batista e Saud, decorreram mais de 36 horas.
2) Por que o senhor ministro, na decisão que decretou as prisões, teve o cuidado de escrever que as mesmas deveriam ser efetivadas com as cautelas para preservar a imagem dos que seriam aprisionados? Imagem seria honra, reputação, respeito, dignidade de Joesley e Saud?
3) Por que a prisão foi provisória, qual o perigo que representava  a liberdade de Joesley e Ricardo, e o que deles se pode obter em cinco dias em benefício da investigação?
4) A homologação do acordo de delação premiada que o senhor ministro assinou é sentença. Em processo, penal ou civil, não existe homologação que não seja sentença. Homologação não é despacho interlocutório, nem de expediente, ou de qualquer outro título. Homologação é sentença.  E a homologação (sentença, portanto) previa benefícios inimagináveis para quem relatou a prática de tantos crimes, e crimes de lesa-pátria. A liberdade de ir e vir, total, ampla e sem a mínima restrição, foi um dos benefícios homologados. Indaga-se: com a decretação da prisão, o próprio magistrado sentenciante reformou sua própria sentença? Tanto é processualmente possível? Ou somente o colegiado da Suprema Corte que o senhor integra poderia rescindir a sentença homologatória que o senhor assinou?
5) Em 02/06/2017, a agência Estado noticiou que deputados governistas protocolaram na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um pedido de explicação ao senhor, relator da Operação Lava Jato. Os 32 parlamentares, segundo noticiado, questionavam a relação do ministro Fachin com o delator Ricardo Saud, do Grupo J&F, que o teria ajudado na campanha de 2015 para que o nome do senhor fosse referendado no Senado como ministro do STF. Segundo a agência Estado, no documento os parlamentares fizeram cinco perguntas ao senhor, que foram:
“a) em que condições os pedidos de apoio aos senadores se fizeram e se deles resultou algum compromisso com parlamentares e a JBS;
b) se na época o ministro tinha conhecimento das práticas criminosas da JBS, em especial de Saud;
c) se o fato de estar acompanhado de Saud poderia implicar em desabono de sua conduta como ministro ou comprometer o exercício de suas  funções;
d) qual o motivo da escolha de Saud para a “delicada missão” junto aos senadores:
e) e quando e onde Fachin conheceu Saud e quantas vezes esteve com ele no Congresso ou fora dele”.
6) O senhor ministro chegou a responder às indagações dos deputados? Ou o questionamento não teve prosseguimento ou ainda aguarda tê-lo?
7) É mesmo verdade que o senhor foi acompanhado de Saud aos gabinetes dos senadores pedir apoio para a sua aprovação na “sabatina” no Senado? Se verdade for, como o senhor se sente agora, ministro da Suprema Corte, ao mandar prender quem se empenhou em ajudá-lo, lado a lado, num passado recentíssimo?
Estou certo, estamos certos, todo o povo brasileiro, que o senhor não ficará magoado, aborrecido, nem muito menos desconfortado com o que contém esta mensagem que parte de um brasileiro de 71 anos de idade, de vida ilibada, com 45 anos de exercício da advocacia e sem mácula, levíssima que fosse, em seus registros, na Ordem dos Advogados do Brasil e muito menos na Polícia. E com relevantes serviços prestados ao país e aos vitimados da incúria estatal, dos acidentes e dos infortúnios que os acometeram.
Do Rio de Janeiro para Brasília, no 11 de Setembro de 2017
Jorge Béja (Jorge de Oliveira Beja)

segunda-feira, setembro 11, 2017

Sugiro aos fanáticos por "tista de deda" e Anabel que leiam essa matéria e caiam na real.

A corrupção e o "rouba, mas faz". Faz por quem?

Manchetes de corrupção já não deixam o brasileiro estarrecido. E não é culpa do cidadão, mas da quantidade de casos que todos os dias tomam os noticiários e não causam o mesmo impacto que outrora.
O contribuinte, descrente e amortecido, apenas se cansa de assistir as manchetes. Mas por que, de um tempo para cá, isso se tornou tão corriqueiro?
O início de tudo seja, talvez, aquilo que confere o Poder aos principais envolvidos: o voto. Em um regime representativo, o eleito fala por seus eleitores; isso significa poder: decidir os caminhos de uma sociedade, impor sanções, regulamentar atividades.
Portanto, escolher errado é colocar o Poder na mão de quem não deveria tê-lo; o resultado é evidentemente catastrófico. Afinal, "se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder" (Abraham Lincoln).
Mas errar uma vez não basta. É comum ver corruptos sendo eleitos, reeleitos e ganhando novas oportunidades de apoderar-se de bens públicos de quatro em quatro anos.
Há uma clara problemática que atinge não só a conduta dos indivíduos, mas a forma de escolha (sistema proporcional) que gera a eleição de quem não é votado; isso enfraquece a democracia e o senso de participação popular.
Isso não significa que a democracia deva ser absoluta, ou que se trata de um sistema perfeito, mas se o cidadão sente que sua vontade não reflete na vontade do Estado, a tendência é que ele não mais se interesse pelo que é feito, sentindo-se impotente.
Por isso, slogans como "rouba, mas faz" passam de piada a uma trágica realidade, em que o eleitor passa a escolher aquele que "rouba menos" ou o que, ao menos, faz algo de bom. Só que é pouco provável que algo de bom advenha de um corrupto com poder nas mãos.
Mesmo as obras públicas, com aparente finalidade coletiva, serão mera forma de enriquecimento ilícito e obtenção de ainda mais poder. A corrupção é como um vício para o corrupto, que vê em cada trâmite burocrático uma brecha, em cada obra pública uma oportunidade e em cada contribuinte uma cifra a ser usada para enriquecer a si e a seus correligionários.
Cair em descrédito em relação a tudo é o que o corrupto mais deseja; o indivíduo, cansado de ser achincalhado, adota uma postura passiva, não se importando com a corrupção sistêmica e generalizada: vota nulo ou, pior, vota no político que lhe concede benefícios pessoais. Assim, o cidadão entra no jogo, mas se esquece que aquele que lhe dá com uma mão lhe toma com a outra.
Aí, passa a reclamar de quão ruim é a situação do país e quão baixo é o retorno da alta carga tributária paga. Nada é de graça.
Cada milheiro de tijolos entregues a um eleitor equivale a, pelo menos, dois ou mais que serão subtraídos dos cofres públicos para "ressarcir" o candidato corrupto eleito. O mesmo vale para qualquer outro benefício de caráter individual, inclusive cargos públicos.
Não há, evidentemente, como comparar pequenas e grandes corrupções (há, sim, uma grande diferença de montantes, embora a conduta ímproba seja igualmente censurável). Só que jogar o jogo facilita, e muito, a vitória dos maus.
Outros fatores são igualmente essenciais para a verificação do atual quadro em que o Brasil se encontra.
burocracia excessiva dificulta a fiscalização e pouco ajuda na coibição das práticas escusas. Por outro lado, torna os meios mais onerosos que os fins.
Ademais, tal poder de regular tudo e todas as atividades sob o argumento de bem-estar coletivo gera sempre a possibilidade de auxílio aos "amigos do rei". Tributa-se muito para conceder crédito a juros quase zero a determinadas empresas: um total absurdo, violando os princípios da livre concorrência, da isonomia, da impessoalidade e da probidade!
É ponto chave, também, que o cidadão costuma exigir demasiados benefícios. Isso exige mais tributação e a concessão de mais funções ao Estado, que nada mais é que um conglomerado de instituições integradas por pessoas controlando o patrimônio público. Esses órgãos geralmente são dirigidos por agentes eleitos ou indicados por políticos.
Ou seja, o próprio indivíduo que reclama da corrupção concede aos corruptos ainda mais poder ao exigir mais e mais benesses. É um paradoxo pouco perceptível no primeiro momento, mas a análise facilita a compreensão do porquê de os montantes se tornarem cada vez mais vultosos.
Outrossim, quanto mais se arrecada sob o pretexto de "fazer mais pela saúde e pela educação", mais difícil fica fiscalizar o direcionamento de tributos, geralmente, sem efetiva vinculação e de aplicação discricionária. Vide os gigantescos empréstimos do BNDES, que voltavam, em parte, por meio de doação partidária em época de eleição.
O motivo expresso é sempre bom. Só que a efetiva finalidade de uma medida política raramente corresponde ao dito objetivo.
É, sim, necessário alterar a forma de exercício do voto e a estruturação dos Poderes, bem como as atribuições do Estado, a fim de diminuir a ingerência dos políticos na vida privada dos cidadãos e reduzir o poder dos eleitos.
Portanto, fica claro que uma reforma política é realmente necessária.
Difícil é crer que o Lobo Mau vai deixar os Três Porquinhos em paz sem nenhum porém.

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