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sábado, outubro 16, 2010

“Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor”, afirma ex-aluna da mulher de presidenciável

Por Redação, do Rio de Janeiro e São Paulo
Monica Serra

Sylvia Monica Serra foi professora de dança na Unicamp

O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d’água para uma eleitora brasileira. O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) – de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de “matar criancinhas” –, causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país, no segundo turno das eleições. A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto “no quarto mês de gravidez”.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil, na noite desta segunda-feira, Sheila deixa claro que não era partidária de Dilma ou de Serra no primeiro turno: “Votei no Plínio (de Arruda Sampaio)”, declara. Da mesma forma, esclarece ser apenas uma eleitora, com cidadania brasileira e canadense, que repudiou o ambiente de hipocrisia conduzido pelo candidato da aliança de direita, ao criminalizar um procedimento cirúrgico a que milhões de brasileiras são levadas a realizar em algum momento da vida. Sheila, durante a entrevista, lembra que no Canadá este é um serviço prestado em clínicas e hospitais do Estado, como forma de evitar a morte das mulheres que precisam recorrer à medida “drástica e contundente”, como fez questão de frisar.

No texto, intitulado “Respeitemos a dor de Mônica Serra”, Sheila Ribeiro repete a pergunta de Dilma, que ficou sem resposta:

– Se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

Leia o texto, na íntegra:

Respeitemos a dor de Mônica Serra

“Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Mônica Serra.

“Aqui venho deixar a minha indignação no posicionamento escorregadio de José Serra, que no debate de ontem (domingo), fazia perguntas com o intuito de fazer sua campanha na réplica, não dialogando em nenhum momento com a candidata Dilma Roussef.

“Achei impressionante que o candidato Serra evita tocar no assunto da descriminalização do aborto, evitando assim falar de saúde pública e de respeitar tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor.

“Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.

“Assim, repito a pergunta corajosa de minha presidente, Dilma Roussef, que enfrenta a saúde pública cara a cara com ela: se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o Estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

“Nesse sentido, devemos prender Mônica Serra caso seu marido seja eleito presidente?

“Pelo Brasil solidário e transparente que quero, sem ameaças, sem desmerecimento da fala do outro, com diálogo e pelo respeito à dor calada de Mônica Serra,

“VOTO DILMA”, registra, em letras maiúsculas, no texto publicado em sua página no Facebook, nesta segunda-feira, às 10h24.

Reflexão

Diante da imediata repercussão de suas palavras, Sheila acrescentou em sua página um comentário no qual afirma ser favorável “à privacidade das pessoas”.

“Inclusive da minha. Quando uma pessoa é um personagem público, ela representa muitas coisas. Escrevi uma reflexão, depois de assistir a um debate televisivo onde a figura simbólica de Mõnica Serra surgiu. Ali uma incongruência: a pessoa que lutou na ditadura e que foi vítima de repressão como mulher (com evento trágico naquele caso, pois que nem sempre o aborto é trágico quando é legalizado e normalizado) versus a mulher que luta contra a descriminalização do aborto com as frases clássicas do “estão matando as criancinhas”. Quem a Mônica Serra estaria escolhendo ser enquanto pessoa simbólica? Se é que tem escolha – foi minha pergunta.

“Muitas pessoas públicas servem-se de suas histórias como bandeiras pelos direitos humanos ou, ainda, ficam quietas quando não querem usá-las. Por isso escrevi ‘respeitemos a dor’. Para mim é: respeitemos que muita gente já lutou pra que o voto existisse e que para que cada um pudesse votar, inclusive nulo; muita monica-serra-pessoa já sofreu no Brasil e em outros países na repressão para que outras mulheres pudessem escolher o que fazer com seus corpos e muitas monicas-serras simbólicas já impediram que o aborto fosse descriminalizado.

“Muitas pessoas já foram lapidadas em praça pública por adultério e muitas outras lutaram pra que a sexualidade de cada um seja algo de direito. A minha questão é: uma pessoa que é lapidada em praça pública não faz campanha pela lapidação, então respeitemos sua dor, algo está errado. Se uma pessoa pública conta em público que foi lapidada, que foi vítima, que foi torturada, que sofreu, por motivos de repressão, esse assunto deve ser respeitadíssimo.

“Vinte por cento da população fazem abortos e esses 20% tem o direito absoluto de ter sua privacidade, no entanto quando decidem mostrar-se publicamente não entendo que estes assimilem-se ao repressor”, acrescentou a ex-aluna de Monica Serra, que teria relatado a experiência, traumática, às alunas da turma de 1992.

Exílio e ditadura

Sheila diz ainda, em seu depoimento, que “muitas pessoas querem ‘explicações” para o fato de ela declarar, publicamente, o que a ex-professora disse às suas alunas na Unicamp.

“Eu sou apenas uma pessoa, uma mulher, uma cidadã que viu um debate e que se assustou, se indignou e colocou seu ponto de vista na internet. Ao ver Dilma dizendo que Mônica falou algo sobre ‘matar criancinhas’, duvidei.

“Duvidei porque fui sua aluna e compartilhei do que ela contou, publicamente (que havia feito um aborto), em sala de aula. Eu me disse que uma pessoa que divide sua dor sobre o aborto, sobre o exílio e sobre a ditadura, não diria nunca uma atrocidade dessas, mesmo sendo da oposição. Essa afirmação de ‘criancinhas assassinadas’ é do nível do ‘comunista come criancinha’. A Mônica Serra é mais classe do que isso (e, aliás, gosto muito dela, apesar do Serra não ser meu candidato).

“Por isso, deixei claro o meu posicionamento que o aborto não pode ser considerado um crime – como não é na Itália, na França e em outros países. Nesse sentido não quero ser usada como uma ‘denunciadora de um ‘delito’. Ao contrário, estou relembrando na internet, aos meus amigos de FB (Facebook), que o aborto é uma questão complexa que envolve a todos e que, como nos países decentes, não pode ser considerado um crime – mas deve ser enfrentado como assunto de saúde.

“O Brasil tem muitos assuntos a serem tratados, vamos tratá-los com o carinho e com a delicadeza que merece.

“Agora volto ao meu trabalho”, conclui Sheila o seu relato na página da rede social.

Sem resposta

Diante da afirmativa da ex-aluna de Sylvia Monica Serra, o Correio do Brasil procurou pelo candidato, no Twitter, às 23h57:

“@joseserra_ Sr. candidato Serra. Recebemos a informação de que Dnª Monica Serra teria feito um aborto. O sr. tem como repercutir isso?”

Da mesma forma, foi encaminhado um e-mail à assessoria de imprensa e, posteriormente, um contato telefônico com o comitê de Serra, em São Paulo. Até o fechamento desta matéria, às 1239h desta quarta-feira, porém, não houve qualquer resposta à pergunta. O candidato, a exemplo do debate com a candidata petista, novamente optou pelo silêncio.

Fonte: Correio do Brasil

Guerra suja na campanha eleitoral

14/10/2010 19:27, Por Venício Lima, de Brasília

As campanhas eleitorais têm servido para revelar, de forma inequívoca, qual a ética empresarial e jornalística que predomina na grande mídia brasileira.

Os episódios recentes relacionados à demissão de conceituada articulista do Estado de S.Paulo, assim como a ação da Folha de S.Paulo, que obteve na Justiça liminar para retirada do ar do blog de humor crítico Falha de S.Paulo, são apenas mais duas evidências recentes de que esses jornalões adotam, empresarialmente e dentro de suas redações, práticas muito diferentes daquelas que alardeiam em público.

Como se sabe, o Estadão é o jornal que afirma diariamente estar sofrendo “censura” judicial, há vários meses.

Tratei do tema neste Observatório quando da demissão do jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, publicada pela Editora Abril, por ter criticado, via Twitter, a revista Veja (ver “Hipocrisia Geral: Liberdade de expressão para quem?”].

Corre solta também, na internet, uma guerra – e, como toda guerra, sem qualquer ética – de manipulação da informação, agora tendo como aliados partidos de oposição e os setores mais retrógrados das igrejas católica e evangélica, incluindo velhas e conhecidas organizações como o Opus Dei e a TFP.

Ademais, uma série de panfletos anônimos sobre candidatos e partidos, de conteúdo mentiroso e manipulador, tem aparecido e circulado em diferentes pontos do país, aparentemente de forma articulada.

Estamos chegando ao “primeiro mundo”. Repetem-se aqui as estratégias políticas obscuras que já vem sendo utilizadas pelos radicais conservadores ligados – direta ou indiretamente – à extrema direita do Partido Republicano – o Tea Party – e também pela chamada Christian Right, nos Estados Unidos.

A bandeira da liberdade de expressão equacionada, sem mais, com a liberdade de imprensa, não passa de hipocrisia.

Começou com o PNDH3

A atual onda, que acabou por deslocar o eixo da agenda pública da campanha eleitoral e da propaganda política no rádio e na televisão para uma questão de foro íntimo e religioso, teve seu início na violenta reação ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3), capitaneada pela grande mídia. Na época, escrevi:

“O curto período de menos de cinco meses compreendido entre 21 de dezembro de 2009 e 12 de maio de 2010 foi suficiente para que as forças políticas que, de fato, há décadas, exercem influência determinante sobre as decisões do Estado no Brasil, conseguissem que o governo recuasse em todos os pontos de seu interesse contidos na terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (Decreto n. 7.037/2009). Refiro-me, por óbvio aos militares, aos ruralistas, à Igreja Católica e, sobretudo, à grande mídia.” ["A grande mídia vence mais uma", 15/5/2010].

São essas forças políticas – com seus paradoxos e contradições – que agora se unem novamente para tentar influir no resultado das eleições presidenciais de 2010, valendo-se da “ética” de que “os fins justificam os meios”.

Lições

A essa altura, já podem ser observadas algumas lições sobre a mídia e suas responsabilidades no processo político de uma democracia representativa liberal como a nossa:

1. Não é apenas a grande mídia que tem o poder de pautar a agenda do debate público. A experiência atual demonstra que, em períodos eleitorais, essa agenda pode ser pautada “de fora” quando há convergência de interesses entre forças políticas dominantes. Elas se utilizam de seus próprios recursos de comunicação (incluindo redes de rádio e televisão), redes sociais (p. ex. Twitter) e correntes de e-mail na internet. A grande mídia, por óbvio, adere e abraça a nova agenda por ser de seu interesse.

2. Fica cada vez mais clara a necessidade do cumprimento do “princípio da complementaridade” entre os sistemas de radiodifusão (artigo 223 da Constituição). Seria extremamente salutar para a democracia brasileira que o sistema público de mídia se consolidasse e funcionasse, de fato, como uma alternativa complementar ao sistema privado.

3. Independente de qual dos candidatos vença o segundo turno das eleições presidenciais, a regulação do setor de comunicações será inescapável. Não dá mais para fingir que o Brasil é a única democracia do planeta onde os grupos de mídia devem prosseguir sem a existência de um marco regulatório.

4. O artigo 19 da Constituição reza:

É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na formada lei, a colaboração de interesse público.

Apesar de ser, portanto, claro o caráter laico do Estado brasileiro, na vida real estamos longe, muito longe, disso.

5. Estamos também ainda longe, muito longe, do ideal teórico da democracia representativa liberal onde a mídia plural deveria ser a mediadora equilibrada do debate público, representando a diversidade de opiniões existentes no “mercado livre de idéias”. Doce ilusão.

Venício A. de Lima é professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Liberdade de Expressão vs. Liberdade de Imprensa – Direito à Comunicação e Democracia, Publisher, 2010.

Artigo publicado originalmente no Observatório da Imprensa

sexta-feira, outubro 15, 2010

Aborto: a cruzada fundamentalista de José Serra

O atraso na agenda de direitos civis no Brasil encontra fonte de alimentação na atual campanha presidencial. Os estragos são notáveis. A defesa do Estado laico, da saúde pública e da liberdade individual sucumbiu diante da ofensiva religiosa.

A opção talibã de José Serra está na origem desse enredo. O cálculo político da oposição, ao apostar na discussão do aborto, remete à sua fragilidade junto às camadas populares e os setores médios mais pobres. O bloco conservador, praticamente ilhado na classe média alta e entre os ricos, procurou nas trevas a porta de entrada para andares de baixo. A contraposição de “valores cristãos” à esquerda, velho recurso da guerra fria, funciona para estimular medo e estressar vínculos com as frações mais crentes da população.

Mas não se trata apenas de uma manobra tática isolada. A fusão entre direita laica e correntes reacionárias do cristianismo é fenômeno antigo. Essa aliança, neutralizada durante o apogeu da Teologia da Libertação, renasceu com a nova ordem no Vaticano e o crescimento de grupos evangélicos extremistas. Sobre os pilares desse acordo, ressurge o imaginário das marchas com deus e a família pela liberdade e a moralidade, base orgânica do golpe de 1964.

Leia a série de reportagens
Tabu no Brasil, aborto é menos restrito na maioria dos países
Aborto ilegal é 300 vezes mais perigoso para a mulher que o legal
Aborto: nos EUA, governo Bush deixou marcas que Obama tenta apagar

O PSDB, outrora partido moderninho da classe média paulistana, agora abençoa a fundação do Tea Party à brasileira. Seu programa eleitoral de rádio e televisão pouco fala de projeto para o país, a pretexto de priorizar a “comparação de biografias”. De forma subliminar, mas constante, busca amalgamar Dilma Rousseff como o anti-Cristo da política nacional. A contra-revolução cultural, moral e de direitos civis passou a ser o aspecto mais evidente da narrativa tucana.

A truculência dessa cruzada parece ter surpreendido os petistas. A primeira reação foi natural, talvez um pouco tardia: desmascarar publicamente a operação clandestina levado a cabo pela internet e nos templos. Os riscos começaram nos passos seguintes, quando foi dada a partida em movimentos de negociação com a agenda tradicionalista, repletos de encontros e imagens confessionais que subitamente apareceram na campanha. Durante dias o PT pareceu ter aceitado a dinâmica do debate confessional.

A esquerda poderia ter dado maior e melhor combate às idéias retrógradas, explicitando a descriminalização do aborto como problema de saúde pública, informando sobre mulheres que morrem aos milhares todos os anos. Dilma, ainda assim, teria espaço para afirmar que jamais sua alternativa individual seria por interromper uma gravidez e que, como presidente, não apresentaria projeto de lei que alterasse as normas atuais, pois tem consciência que são decisões que necessitam de amadurecimento e debate em clima de tolerância. Mudanças eventuais estariam a cargo somente do Congresso, eventualmente através de plebiscito. Não seriam alvo de deliberação do seu governo.

Leia mais:
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Mas foi irresistível a tentação de acalmar angústias do eleitorado cristão, ou parte dele, fora dos pressupostos laicos. Em reunião com lideranças evangélicas, na quarta-feira (13/10), Dilma sentiu na pele a armadilha que está montada. Praticamente lhe tentaram impor uma moratória religiosa, pela qual a eventual chefe de um Estado laico aceitaria o compromisso de não autorizar proposições governamentais e vetar resoluções parlamentares acerca do direito de aborto, da união civil entre homossexuais e da proibição da homofobia, entre outros quesitos.

Ao término do encontro, ficou pendente uma “carta à nação” que satisfizesse as reivindicações desses agrupamentos cristãos, cujo objetivo parece ser o bloqueio do processo constitucional em função de suas crenças e valores particulares. Muitos setores e personalidades se manifestaram contra o documento. Há quem diga que seria um termo de renúncia aos princípios republicanos.

Essa iniciativa, mesmo na lógica eleitoral, poderia provocar sérios inconvenientes. A cada passo da campanha petista para aplacar a ira dos templos, maior o espaço para a discussão que interessa à direita e menor relevância para o enfrentamento entre modelos e programas de governo. Como gostam de dizer os espanhóis: crie corvos, que te comerão os olhos.

Opera Mundi

Rato encontrado em pacote de macarrão

Vigilância Sanitária divulga laudo sobre rato encontrado em pacote de macarrão
Ascom Vigilância Sanitária

A Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual (Divisa) divulgou na tarde desta sexta-feira, 15, que o laudo técnico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) confirmou a presença de um animal roedor (rato) no pacote de macarrão adquirido por uma dona de casa em um supermercado de Aracaju, no dia 2 de setembro.

No relatório, o Lacen também indicou a existência de uma abertura de aproximadamente cinco centímetros no produto, por onde, possivelmente, o roedor teria entrado. A denunciante já foi convocada pela Divisa para ter acesso ao laudo e, a partir daí, tomar providências.

Segundo Antônio de Pádua Pereira Pombo, diretor da Divisa, o pacote de macarrão foi enviado pelo órgão para análise no Lacen e, no mesmo dia, fez contato com a Vigilância Sanitária de Pernambuco para as devidas providências, uma vez que o produto foi fabricado naquele estado pela empresa Mazyolly Indústria e Comércio Ltda.

“A fabricante do macarrão foi interditada pela Vigilância Sanitária de Pernambuco. O supermercado de Aracaju que comercializou o produto também poderá sofrer sanções”, informou Pádua, acrescentando que as vigilâncias municipais de Sergipe foram orientadas para retirar de circulação qualquer produto da marca denunciada.

O diretor da Divisa ainda informou que o pacote de macarrão com o roedor dentro está à disposição das partes envolvidas na questão. “O objeto está guardado aqui na Vigilância Sanitária e pode ser solicitado judicialmente para uma possível perícia”, concluiu Pádua.

Fonte: Emsergipe.com

Que Brasil queremos de volta?

"A receita é misturar a exploração dos preconceitos da classe média com a ingênua religiosidade das classes menos favorecidas. E o país, enquanto Nação, que se dane!"

Nem a sobrevivência mais mesquinha e pedestre justificaria para mim silenciar diante do rumo definitivamente fascista da candidatura Serra que, neste segundo turno, é vastamente apoiado por tudo aquilo que, não só representa o mais absoluto retrocesso, como o oportunismo, o atraso, a intolerância cega e irresponsável, tais são as hordas invocadas como “esteios” dessa campanha, tais como Opus Dei, TFP, Carismáticos (sobretudo os de Sampa). Um eventual governo Serra significaria para o Brasil um novo mergulho nas trevas com direito à revenda da “alma nacional”, lembrando o mote de Aloísio Biondi a respeito das privatizações realizadas no governo FHC e implementadas pelo então ministro José Serra.

Quer dizer, essa direita demotucana, no mesmo pacote em que criminaliza o aborto (“Dilma mata criancinhas!”) e condena a união entre homossexuais, já embute a defesa aberta das privatizações – a começar pela Petrobrás –, a abolição do Bolsa Família, e, no intervalo, promete mundos & fundos (que obviamente não vai cumprir), contemplando assim de “a” a “z” a estéril agenda demotucana: para os mais ricos, o incentivo ao ódio; aos mais pobres, a manutenção do medo.

Nada mal.

A receita é misturar a exploração dos preconceitos da classe média com a ingênua religiosidade das classes menos favorecidas. E o país, enquanto Nação, que se dane! O fato é que Serra hoje configura o oportunismo mais deslavado da moderna história da política brasileira.

Esse mesmo Serra que responde com evasivas e foge como o diabo da cruz das comparações entre os governos Lula e FHC. Para Gilson Caroni, da Carta Maior, ficou claro, no debate da Band, que Serra promete coisas sem base e silencia sobre como vai cumpri-las. Ora, o eleitor precisa de algo mais concreto do que boatos hipócritas, promessas ocas e ameaças medievalóides (a exemplo das fogueiras do inferno e do sorriso privatista de Papai Noel), tanto para pagar suas contas no fim do mês como empenhar o futuro de seus filhos, para ser convencido a votar no ex-governador que paga os piores salários do Brasil para professores e policiais.

Ao eleitor esclarecido basta um pouco de bom-senso para compreender o perigo que representam religiosos fundamentalistas “pontificando” na administração pública, e, uma vez que Serra se comprometeu com eles, se eleito, o que lhes dará em troca? É uma excelente questão a ser colocada nos próximos debates. Com a total retirada da ajuda do Estado – como se prevê numa hipotética gestão Serra – os poderes conferidos a seitas & quejandos, aliados a uma polícia medíocre e corrupta, acabariam sancionando por completo a ação de milicianos e traficantes. O que faz soar, no mínimo, ridícula a proposta tucana de criação de um Ministério da Segurança. O quadro final seria dum Brasil-Colômbia de pesadelo.

É este o Brasil que queremos?

Rodrigo Vianna, do blog O Escrevinhador, é categórico: “Pautar o segundo turno com uma temática religiosa é um atraso gigantesco para o Brasil. É evidente que essa temática religiosa não é o que interessa para o país, mas se Serra escolheu o obscurantismo, é preciso mostrar isso à população. O círculo da direita se fecha: ela tem algumas igrejas, a velha mídia e a prática da intolerância. Há espaço para uma centro-direita civilizada no Brasil? Claro. Mas essa direita que avança com Serra não merece respeito. Merece ser combatida. Do lado de Serra, estará muita gente. Mas do outro lado ficará o que há de civilizado nesse nosso país.”

A ideologia da direita é o medo, escreve Simone de Beauvoir. E o ódio, acrescento eu, seu parceiro ideal. Por que o país está sendo dilacerado por ambos.

Num artigo quase nostálgico, A psicologia de massa do fascismo à brasileira, Luís Nassif toca alguns pontos cruciais: “O país passa por profundos processos de transformação: pela primeira vez na história, abre-se espaço para um mercado de consumo de massa capaz de lançar o país na primeira divisão da economia mundial.

Nos últimos anos, parecia que Lula completaria a travessia para o novo modelo, reduzindo substancialmente os atritos. O reconhecimento do exterior ajudou a aplainar o pesado preconceito da classe média acuada. A estratégia política de juntar todas as peças – de multinacionais a pequenas empresas, do agronegócio à agricultura familiar, do mercado aos movimentos sociais – permitiu uma síntese admirável do novo país.”

O eterno terrorismo midiático já não estava surtindo efeito. Na falta de um projeto de país, esgotado o modelo no qual se escudou FHC, seguido por seu discípulo José Serra, passou a apostar tudo na radicalização. Nassif observa que “nessas eleições, o clima que envolve certas camadas da sociedade é o laboratório mais completo dum fascismo de massa à brasileira – e com acompanhamento online - de como é possível inculcar ódio, superstição e intolerância em classes sociais das mais variadas no Brasil urbano – supostamente o lado moderno da sociedade. Em São Paulo, esse clima é generalizado. Agora, esse ódio não está poupando nenhum setor. É ostensivo, irracional, não se curvando a argumentos ou ponderações.”

Conseguindo expressar algo que há muito eu mesma tenho sentido na pele, Nassif dá seu depoimento: “Minhas filhas menores freqüentam uma escola liberal, tolerante em todos os níveis. Mas os relatos que me trazem é que qualquer opinião que não seja contra Dilma provoca o isolamento da colega. Outro pai de aluna do mesmo colégio me diz que as coleguinhas afirmam no recreio que Dilma é assassina. Na empresa em que trabalha outra filha, toda a média gerência é furiosamente anti-Dilma. No primeiro turno, ela anunciou seu voto e foi cercada por colegas indignados. No domingo, fui visitar uma tia na Vila Maria: o mesmo sentimento dos antidilmistas, virulento, agressivo, intimidador.”

Ele arrisca um diagnóstico da atual crise política e social, que divide e maltrata a nação como um todo, responsabilizando sobretudo a mídia hegemônica por este recorrente estado deplorável em que lança o país, tanto no presente, como no passado. A questão é que, fundamentada no ódio, um trabalho da mídia de massa a martelar diariamente inverdades obtusas, terá desdobramentos imprevisíveis que transcendem o processo eleitoral: “A irresponsabilidade da mídia e dum candidato com ambição desmedida conseguiu inocular na sociedade brasileira uma intolerância que demonstra exemplarmente as dificuldades embutidas em qualquer espasmo de modernização brasileira. Explica também as raízes do subdesenvolvimento, a resistência histórica a qualquer processo de modernização. Não é a herança portuguesa, é a escassez de homens públicos com responsabilidade institucional sobre o país. É a comprovação de porque o país sempre ficou para trás, abortou seus melhores momentos de modernização, apequenou-se nos momentos cruciais, cedendo a um vale-tudo sem projeto, uma guerra sem honra.”

Dilacerado entre o ódio e o medo, ao fim e ao cabo, resta a pergunta: é este Brasil que queremos de volta?

Fonte: Congressoemfoco

A mulher de Serra abortou aos quatro meses e ainda tem coragem de acusar Dilma de “matar criancinha”.

É muita hipocrisia. Mônica Serra, a mulher do candidato Serra (PSDB), fez aborto aos quatro meses de gravidez. Não vou nem entrar no mérito. Sou solidário com sua dor. A indignidade é que ela, em caminhadas eleitorais no Rio, prega a rejeição a Dilma porque ela seria a favor da legalização do aborto – uma calúnia milhares de vezes negada por Dilma, que é a favor da vida e contra o aborto.

Indignidade maior é a forma como ela, Mônica Serra, faz campanha: “Sou a mulher de Serra, Dilma mata criancinha, vote no meu marido”

Mônica Serra não teve coragem de negar o aborto. Ela confessou o fato diante de suas alunas de dança no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Há muitas testemunhas: Sheila Canevacci Ribeiro, coreógrafa e ex-aluna da mulher de Serra, ficou indignada e denunciou a hipocrisia. Há outras testemunhas, como Kátia Figueiredo, Ana Carla Bianchi, Ana Carolina Melchert, Érika Sitrângulo Brandeburgo....

Você quer uma primeira-dama que acusa em falso a candidata Dilma de “matar criancinha”, escondendo que foi ela que praticou o ato que tanto condena?

O candidato Serra é um túmulo, não abre a boca sobre a falsidade de sua mulher.

Serra faz campanha eleitoral acusando Dilma de ser a favor da legalização do aborto. Uma falsidade. Obviamente, ele sabia do aborto que sua esposa praticou.

Quem é mesmo a favor de matar criancinha?

Santa hipocrisia. Que família, heim!!!
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Paulo Preto, o homem-bomba de Serra, mantinha ligações com PC Farias, o caixa 2 do governo Collor

Os indícios são fortes. A Bancada Federal do PT representou à Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo para que seja investigada a ligação do atual presidente da DERSA, José Max Reis, que já integrava a equipe de Paulo Preto (homem-bomba de Serra), com o Esquema PC Farias, a máfia que atuou durante o governo Collor na década de 90. PC Farias foi assassinado em “queima de arquivo”.

Esta é a segunda representação que a Bancada Federal do PT envia à Justiça sobre o ‘caso Paulo Preto’. O primeiro pedido de investigação, formulado em maio de 2009, está vinculado à Operação Castelo de Areia da Polícia Federal. A investigação transcorre em segredo de Justiça.

DESVIO DE DINHEIRO
As denúncias contra Paulo Preto e o atual presidente da DERSA, José Max, Reis Alves, são graves: acusações de tráfico de influência, desvio de dinheiro público e improbidade administrativa endossam a representação que os deputados federais do PT encaminharam hoje à Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo.

As negociatas envolvendo o ex-presidente da Dersa, Paulo Preto, já eram bastante conhecidas nos bastidores do mundo político. Matérias da revista Veja e da revista IstoÉ já tinham trazido à tona graves suspeitas sobre o engenheiro que ocupou cargos de grande importância no governo paulista na gestão do então governador José Serra (PSDB).

Mas o nome de Paulo Preto foi jogado sob holofotes mais intensos depois que a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, durante o debate da Rede Bandeirantes, no último domingo (10), citou o desvio de R$ 4 milhões do caixa de campanha de José Serra. O dinheiro teria sido arrecadado por Paulo Preto junto a empreiteiras e depois sumido.

Durante o debate e no dia seguinte, o candidato José Serra disse que não conhecia Paulo Vieira de Souza, mas depois voltou atrás. Nesta terça-feira (12), durante evento em Aparecida do Norte, Serra saiu em defesa do ex-presidente da Dersa e disse que ele é inocente e também que já foi eleito o Engenheiro do Ano.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Querem calar o jornalista Paulo Henrique Amorim, do site CONVERSA AFIADA

O Brasil deve se solidarizar com o jornalista Paulo Henrique Amorim, apresentador da Rede Record e responsável pelo site CONVERSA AFIADA. Estão tentando asfixiar a voz do jornalista com multa por suposta propaganda irregular em favor de Dilma Rousseff (PT).

PHA acaba de ser acionado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) para que seja MULTADO. A suposta propaganda irregular teria sido publicada na última sexta-feira (8) no site CONVERSA AFIADA, ancorado pelo jornalista. Isso é um verdadeiro atentado à liberdade de imprensa. Se opinião for considerada propaganda, como ficarão os colunistas da Folha de S. Paulo? E de toda a imprensa?

Para o MPE, trecho do site deixava “explícito pedido de votos à candidata Dilma Roussefff, configurando prática incontestável de publicidade irregular”. O MPE pede que seja aplicada uma multa prevista por lei, que varia de R$ 5 mil a R$ 30 mil, contra Paulo Henrique Amorim, à PHA Comunicação – empresa do jornalista – e à jornalista Geórgia Pinheiro, diretora do site CONVERSA AFIADA, formada pela Faculdade de Comunicação da UFBA.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relator da ação é o ministro Henrique Neves.
Se a Justiça condenar Paulo Henrique Amorim, por crime de opinião, a imprensa livre no Brasil estará ameaçada. Não vai escapar um jornalista da Folha de S. Paulo. Eles opinam abertamente contra Dilma e a favor de Serra.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Repórter pergunta a Dilma Rousseff se ela é homossexual

.A candidata abespinhou-se: 'Meu querido, eu não vou responder a isso. Não vou responder...”

por SÃO MIGUEL WEB -
Em viagem a Teresina, Dilma Rousseff foi surpreendida por uma pergunta inusitada. A candidata visitava um centro de reabilitação de deficientes.

Gravou imagens que serão levadas à propaganda de televisão. Inspeciona daqui, filma dali Dilma decidiu falar aos repórteres.

Discorria sobre o compromisso que assumira com pastores evangélicos em relação ao aborto e à união entre pessoas do mesmo sexo.

De repente, um repórter piauiense atravessou na conversa uma questão insólita. Quis saber de Dilma se ela é homossexual. Assim, na lata.

A candidata abespinhou-se: "Meu querido, eu não vou responder a isso. Não vou responder...”

“...Tenho uma filha e sou avó, pelo amor de Deus. Não vou discutir nesse nível. Me desculpa, mas esse tipo de discussão, eu não vou ter aqui".

Dilma lamentou a boataria que a rodeia: “Isso não contribui em nada para o desenvolvimento do país”.

À noite, a pupila de Lula escalou, ao lado de seu cabo eleitoral, o segundo palanque do segundo turno.

Ao discursar, Lula serviu à platéia doses de plebiscito. Disse que o antecessor FHC só tinha olhos para o Sul e o Sudeste.

"Vocês sabem como era o Nordeste antes de eu chegar na Presidência da República. [...] Vocês sabem o que era a vida dos pobres antes de eu chegar na Presidência...”

“...Antes, os de lá diziam que o Bolsa Família era esmola".


Fonte: Maceió Agora

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suposto analfabetismo

Lula cita Deus e afirma que é vítima de mentiras

Folha de S.Paulo

TERESINA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o sinal da cruz e citou Deus (três vezes) e Jesus (uma vez) ao discursar ontem em Teresina (PI).

Sem citar o nome da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula associou os problemas enfrentados pela petista na campanha --em parte ligados a temas religiosos-- a fatos que disse já ter enfrentado.

"Você não imagina a quantidade de vezes que eu tive que responder sobre aborto, sobre coisas que não eram responsabilidade da Presidência. Diziam que eu fecharia igrejas evangélicas", disse.

"Se contou muita mentira a meu respeito. Eu tinha barba e por isso era comunista. E os mentirosos não tinham a coragem de dizer que Jesus Cristo também tinha a barba comprida", acrescentou.

O presidente atribuiu os boatos a "pessoas que são contra" e que, segundo ele, "ficam jogando casca de banana para ver se a gente pisa e cai". "É por isso que eu digo que Deus... Quanto preconceito porque eu não tinha diploma universitário."

No fim do discurso, Lula parabenizou os piauienses por não reelegerem os senadores Mão Santa (PSC) e Heráclito Fortes (DEM), que, segundo ele, contribuíram para derrubar a CPMF: "Como Deus escreve certo por linhas tortas, Deus fez a vingança, e eu acho que era necessário colocar gente mais digna, com mais respeito". Ele fez o sinal da cruz ao dizer isso.

O presidente deverá agora participar mais da campanha de Dilma na TV, após a queda da petista em pesquisas de opinião.

Fonte: Agora

Nova revisão rende atrasados de até R$ 8.058

na Magalhães e Carolina Rangel
do Agora

Quem se aposentou ou recebeu algum benefício do INSS entre 1988 e 2003 e ganhava, na época, mais do que um salário mínimo (hoje, R$ 510) pode conseguir, na Justiça, um aumento de até 4% no valor do benefício e os atrasados (diferenças não pagas nos últimos cinco anos) de até R$ 8.058. Esse valor considera um segurado que ganha hoje R$ 3.000.

Os cálculos dos atrasados são do consultor previdenciário Marco Anflor, do site Assessor Previdenciário, e já consideram a correção monetária. O valor pode subir porque não foram incluídos os juros, que variam de acordo com o tempo em que a ação fica na Justiça.

A revisão foi dada pelo Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro em julgamento de agosto. O aumento é devido porque os reajustes dados ao teto previdenciário em junho de 1999 e em maio de 2004 foram maiores que aqueles aplicados aos benefícios acima de um salário mínimo.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta

Aumenta rejeição de Dilma, mas ainda é menor que a de Serra, aponta CNT/Sensus

Agência Basil

A rejeição da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresceu de acordo com a pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje (14). Das 2 mil pessoas entrevistadas, 35,4% disseram que não votariam em Dilma, contra 32,6% do levantamento de setembro. A rejeição de José Serra (PSDB) apresentou decréscimo, mas ainda é maior que a da petista. Dos entrevistados, 37,5% disseram que não votariam no tucano, contra 40,2% em setembro.

A pesquisa mediu também os efeitos do debate promovido pela TV Bandeirantes. Dos que assistiram ao debate, 54,7% avaliaram que Dilma teve um desempenho melhor que o de Serra, e 45,35 optaram pelo tucano.

Pesquisa CNT/Sensus aponta a liderança da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, por 4,6 pontos percentuais sobre o candidato tucano José Serra. Dilma registrou 52,3% dos votos válidos e Serra obteve 47,7%.

O resultado aponta um empate técnico entre os dois candidatos considerando a margem de erro da pesquisa que é de 2,2 pontos. Na consulta espontânea, Dilma obteve 44,5% das intenções de voto e José Serra obteve 40,4%. Votos brancos e nulos somaram 4% dos entrevistados. A pesquisa registrou ainda 10,6% de pessoas que não responderam ou não souberam responder.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios das cinco regiões nos dias 11 a 13 de outubro. A pesquisa foi registra no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 35.560/2010.

Na contagem regional, o candidato tucano registrou crescimento em todas as regiões e Dilma caiu em todas elas. Somente no Nordeste a candidata petista mantém a liderança, mesmo tendo caído em relação a setembro. No Nordeste, Dilma obteve 60,7% das intenções de voto e Serra, 31,1%. Em setembro, Dilma obteve 66% e Serra 24,5%.

Na Região Sul, Serra obteve o maior crescimento. O tucano obteve 56% das intenções de voto e Dilma, 36,4%. Em setembro, Serra registrou 45,5% das intenções de voto e Dilma tinha 40,7%.

Na Região Sudeste, Dilma está com 43,3% das intenções de voto enquanto Serra tem 44,7%. Em setembro, a petista tinha 52,1% das intenções de voto e Serra, 36%.

Já nas regiões Centro-Oeste e Norte, que foram analisadas em conjunto, Dilma obteve 40,7% das intenções de voto e Serra, 45,7%. Em setembro, a petista havia registrado 48,9%, enquanto Serra tinha 38,2%

Fonte: Tribuna da Bahia

Inscrição para concurso de professor do Estado começa hoje

Começa hoje a inscrição para concurso público promovido pela Secretaria da Administração da Bahia (Saeb), para o preenchimento de 3,2 mil vagas de professor da rede pública estadual.

Para se inscrever, o interessado deve acessar o site do Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília, responsável pela organização do certame, e preencher o formulário de inscrição.

As inscrições prosseguem até o dia 5 de novembro, mediante o pagamento de uma taxa no valor de R$ 70. As provas estão previstas para ocorrer em janeiro próximo e os aprovados serão convocados durante o ano de 2011.

As vagas são para 20 horas semanais, com salário base de R$ 654,32 mais 31,18% de gratificação de estímulo à atividade de classe, totalizando a remuneração de R$ 858,34.

Para participar do concurso é necessário ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso superior de licenciatura plena específica para a disciplina à qual está concorrendo. No ato da inscrição, os candidatos terão que optar por uma das disciplinas previstas para cada grupo de municípios que compõem os polos das 32 Diretorias Regionais de Educação (Direc) da Secretaria da Educação.

O processo seletivo será composto de três etapas: provas objetivas, discursiva e avaliação de título. Com 4h30 de duração, a avaliação será composta de 50 questões objetivas, sendo 20 de conhecimentos básicos, 20 de conhecimentos interdisciplinares e 10 de conhecimentos específicos, mais a prova discursiva. As provas terão caráter eliminatório e classificatório.

Os conteúdos necessários para as provas e mais informações sobre o concurso podem ser obtidas no edital, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 7 de outubro, e disponível também no portal do servidor e no site do Cespe/UnB.

Fonte: Tribuna da Bahia

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