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sexta-feira, dezembro 15, 2023

Deputados tentam “forçar” vaga no TCM no tabuleiro da eleição em Salvador e Conquista; entenda cenário

Sexta-Feira, 15/12/2023 - 00h00

Por Mauricio Leiro / Fernando Duarte

Deputados tentam “forçar” vaga no TCM no tabuleiro da eleição em Salvador e Conquista; entenda cenário
Foto: Divulgação

A vaga do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que abre, no máximo, até o dia 22 de dezembro com a aposentadoria de Fernando Vita agita os bastidores da política baiana, especialmente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Os parlamentares reivindicam que o escolhido seja um par, porém forçam uma batalha narrativa para que as eleições de 2024 entrem na rodada de negociações para o posto.

 

São duas versões distintas e variam conforme o interlocutor. A primeira a surgir foi que o MDB poderia ficar com a cadeira, ocupada por Rogério Andrade, para que a vereadora Lúcia Rocha desista da candidatura a prefeita de Vitória da Conquista. Ela, que é suplente, herdaria o mandato de deputada estadual e deixaria o “caminho livre” para a candidatura de Waldenor Pereira (PT) na terceira maior cidade da Bahia.

 

Já o segundo rumor envolve a federação PT, PCdoB e PV. E envolveria uma troca entre Paulo Rangel (PT) no TCM e Olívia Santana (PCdoB) candidata a prefeita de Salvador. Ou então Fabrício Falcão (PCdoB) sendo indicado à Corte de contas, deixando o caminho pavimentado para que Robinson Almeida (PT) dispute o Palácio Thomé de Souza. 

 

Quem corre por fora e chegou a ser uma surpresa nesse embate foi Roberto Carlos (PV), que só agora apareceu nas rodas e também planeja um lugar ao sol, mas em Juazeiro, e pode tentar colocar esse “desejo” como um contraponto para uma candidatura unificada contra a prefeita Suzana Ramos. É o candidato menos provável da base do governo, segundo os parlamentares.

 

O “azarão” é o ex-presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (Republicanos), que outrora foi poderoso e agora vive à espreita dos antigos colegas para tentar angariar sufrágios na votação secreta para o TCM, prevista para acontecer apenas em fevereiro do próximo ano. Ele foi o único já endossado publicamente por um grupo de deputados, todos da oposição.

 

Nas proximidades do governador Jerônimo Rodrigues (PT), para quem tem sido transferida a responsabilidade de bater o martelo sobre quem vai ser o candidato ou a candidata a prefeita, o assunto é tratado como “história para deputado dormir”. Apesar de muitos parlamentares “forçarem” a relação entre a cadeira do TCM e as disputas municipais de 2024, para o governo a conta envolve outras negociações, que passam ao largo dessa sucessão de Vita.

Ministério Público pede cassação de Sergio Moro em ação eleitoral Sexta-Feira, 15/12/2023 - 07h20

Sexta-Feira, 15/12/2023 - 07h20

Por Catarina Scortecci | Folhapress

Ministério Público pede cassação de Sergio Moro em ação eleitoral
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

O Ministério Público defendeu nesta quinta-feira (14) que seja acolhida parcialmente a ação eleitoral contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) com a cassação do mandato do ex-juiz da Operação Lava Jato por abuso de poder econômico durante a pré-campanha em 2022.
 

O parecer, protocolado pouco depois das 22h, é assinado pelos procuradores da República Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado, da Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná. Embora entendam que houve abuso de poder econômico, eles não observam utilização indevida dos meios de comunicação social.
 

"A lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral, porquanto aplicou-se monta que, por todos os parâmetros objetivos que se possam adotar, excedem em muito os limites do razoável", diz trecho da manifestação.
 

Os procuradores também se manifestam a favor da decretação da inelegibilidade de Moro e seu primeiro suplente, Luís Felipe Cunha (União Brasil).
 

O relator do processo, juiz eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, deve divulgar seu voto no próximo mês. O caso pode ser levado para julgamento no plenário do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) já no final de janeiro.
 

A ação eleitoral foi proposta no final do ano passado pelo PL e pela federação formada por PT, PV e PC do B. As legendas acusam Moro de abuso de poder econômico e utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social durante o período de pré-campanha. Também foram apontados indícios de corrupção a partir da contratação do escritório do advogado Luís Felipe Cunha, hoje primeiro suplente de Moro.
 

Os partidos buscam a cassação do mandato e a inelegibilidade de Moro por oito anos, além da realização de uma nova eleição para a vaga do ex-juiz da Lava Jato.
 

A defesa de Moro tem dito que os gastos na pré-campanha não trouxeram impacto para o resultado eleitoral e que ação de investigação tem natureza política.
 

"A eleição não se deu pelos gastos em celular, coffee break ou seguranças, mas sim diante de todo o capital amealhado em decorrência do combate à corrupção alcançado pela Operação Lava Jato, sediada no Paraná e de conhecimento amplo dos paranaenses", afirma o advogado Gustavo Guedes, responsável pela defesa do senador no TRE.
 

Moro se filiou ao Podemos em 2021 de olho na disputa presidencial. Mas, perto do prazo final para trocas partidárias, em 2022, abandonou o Podemos, anunciando filiação à União Brasil e candidatura ao Senado.
 

Por isso, os partidos opositores apontam que os gastos de pré-campanha, voltados inicialmente ao Planalto, se tornaram "desproporcionais" e "suprimiram as chances dos demais concorrentes" ao Senado no Paraná.
 

"Ser conhecido não é carta branca para realizar gastos excessivos em pré-campanha ou para abusar da exposição pessoal em rede nacional", afirma o PL, no processo representado pelos advogados Bruno Cristaldi e Guilherme Ruiz Neto.
 

Ao TRE, os diretórios estaduais e nacionais do Podemos e da União Brasil, além das fundações ligadas às duas siglas, foram obrigados a apresentar todos os documentos que comprovam pagamentos relacionados ao período de pré-campanha, como notas fiscais.
 

PARTIDOS E MORO DIVERGEM SOBRE GASTOS DE PRÉ-CAMPANHA
 

O PT, o PL e a defesa do senador divergem sobre o valor gasto no período da pré-campanha eleitoral de Moro, fase em que as despesas foram bancadas pelo Podemos e pela União Brasil.
 

Enquanto a defesa de Moro fala em gastos módicos e calcula R$ 141.034,70 na pré-campanha, PT e PL apontam que as somas das despesas são superiores até mesmo ao teto de gasto permitido no período eleitoral para a campanha ao Senado pelo Paraná no ano passado, R$ 4.447.201,54. Para o PL, Podemos e União Brasil gastaram ao menos R$ 7.600.702,14 com a pré-campanha de Moro. O PT aponta ao menos R$ 4.790.051,25.
 

A diferença nos valores acontece porque cada um seguiu um critério diferente sobre o que pode ou não ser considerado gasto com pré-campanha e o que era efetivamente despesa ligada ao ex-juiz ou ao conjunto de pré-candidatos.
 

Para o advogado de Moro, Gustavo Guedes, os autores da ação de investigação acabaram por "maximizar, inflar e até mesmo criar gastos estranhos ao processo, porque inexistentes, ou mesmo sem nenhuma conotação de pré-campanha/campanha".
 

Segundo Guedes, somente podem ser considerados os gastos realizados na circunscrição da disputa (no Paraná) e que tenham atraído algum benefício eleitoral (para a candidatura ao Senado).
 

Para o advogado, o gasto também precisaria ter conexão eleitoral relevante. A defesa de Moro exclui, por exemplo, a aquisição de veículos blindados destinados "unicamente ao transporte e segurança do filiado" e, por isso, na visão do advogado, "sem qualquer relevância eleitoral".
 

A defesa de Moro também contesta despesas que aparentemente contemplam um conjunto de pré-candidatos, de forma genérica. Para ele, o gasto tem que estar identificado de maneira individualizado.
 

Quando se filiou na União Brasil, Moro não conseguiu espaço para manter uma candidatura à Presidência e tentou mudar o domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, mas a Justiça Eleitoral barrou os planos, em junho de 2022.
 

Assim, observa a defesa de Moro, a maior parte do período de pré-campanha não se refere ao Paraná nem a uma cadeira ao Senado.
 

Para o PL, o argumento de que uma "superexposição midiática de uma pré-campanha presidencial não afetaria a eleição paranaense para o Senado" não é válido.
 

"A menos que se comprove que o Estado do Paraná não fica dentro da circunscrição nacional, que não há sinal de rádio ou de televisão nem acesso à internet", escreveram os advogados Bruno Cristaldi e Guilherme Ruiz Neto, nas alegações finais.
 

PT DEFENDE INVESTIGAÇÃO SOBRE CONTRATO DE ESCRITÓRIO DE AMIGO
 

Nas alegações finais apresentadas pelo PT nesta terça-feira (12), a legenda cobra a abertura de um inquérito policial para apurar, especificamente, a contratação do escritório de advocacia de Luis Felipe Cunha, amigo de Moro há mais de 20 anos e hoje primeiro suplente do senador.
 

Por indicação de Moro, o escritório Vosgerau & Cunha Advogados Associados foi contratado pelo diretório nacional da União Brasil entre abril e julho de 2022 para atender juridicamente os pré-candidatos do partido. O valor do contrato – R$ 1 milhão –, e o fato de o escritório não ter experiência na área eleitoral, chamaram a atenção dos partidos de oposição.
 

O advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, fala em "contrato fake" e "advogado de fachada" e afirma que as quatro parcelas de R$ 250 mil podem ter servido para "custear de modo oculto despesas pessoais e de pré-campanha do Moro", o que o senador e seu suplente negam.
 

Peccinin defende uma apuração sobre eventual caixa dois ou lavagem de dinheiro.
 

Entre os elementos considerados suspeitos pelo PT está o fato de o escritório Bonini Guedes Advocacia também ter prestado serviços jurídicos para a União Brasil, mesmo com a contratação do Vosgerau & Cunha.
 

O escritório do advogado Gustavo Guedes, que é quem hoje faz a defesa de Moro na ação de investigação em trâmite no TRE e tem notória especialização na área eleitoral, sustenta que não há nenhuma controvérsia na subcontratação. Guedes diz que foram produzidos 25 documentos (pareceres e petições), no período de 4 meses, assinados em conjunto pelos dois escritórios.
 

O advogado de Moro também defende o valor do contrato. Segundo ele, o pagamento de R$ 1 milhão é justificado pela expertise do escritório Vosgerau & Cunha, que conta "com mais de 14 anos de atuação, trabalhando hoje para 3 das 5 maiores empresas do Brasil, além de contar com uma estrutura de mais de 50 advogados espalhados pelo país".
 

Guedes também afirma que os temas envolvidos no contrato entre União Brasil e Vosgerau & Cunha "não são exclusivamente de conotação eleitoral". Segundo ele, houve prestação de serviço relacionado a "dano moral, questões criminais, procedimentos no TCU, retirada do ar de conteúdo ofensivo ou inapropriado, LGPD, cobrança de valores de terceiros", por exemplo.
 

Outra empresa de Cunha já havia sido contratada no período anterior à campanha eleitoral, pela Fundação Trabalhista Nacional, que é ligada ao Podemos. A empresa, Bello Ciao, foi chamada para elaborar o plano de governo de Moro para a Presidência da República. O contrato previa R$ 30 mil mensais pelo prazo de 12 meses.


Lula exalta Dino 'comunista' no STF e diz que governo de 38 pastas tem poucos ministros

Sexta-Feira, 15/12/2023 - 08h40

Por Cézar Feitoza | Folhapress

Dino e Lula
Foto: Reprodução / Twitter

O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (14) que seu governo conseguiu colocar o primeiro "ministro comunista" no STF (Supremo Tribunal Federal), em alusão à aprovação de Flávio Dino para ocupar cadeira na corte.
 

"Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, o companheiro Dino", disse Lula, um dia após a confirmação de seu indicado no Senado. Atualmente no PSB, Dino foi filiado ao PC do B.
 

A aprovação se deu após articulação de Lula no Congresso e no Judiciário para garantir os votos necessários em meio à forte resistência da oposição. O rótulo de "comunista" foi usado pela família Bolsonaro para tentar ampliar as resistências a Dino.
 

A declaração de Lula foi dada durante a 4ª Conferência Nacional de Juventude, em Brasília. O evento reuniu movimentos estudantis, ministros do governo Lula e parlamentares.
 

Durante o discurso, o presidente disse que seu governo tem poucos ministérios para a quantidade de assuntos que o Executivo precisa lidar no Brasil.
 

O governo Lula possui 38 ministérios e só fica atrás na quantidade de pastas da correligionária Dilma Rousseff, que manteve 39.
 

"Esses ministérios que estão aqui, esses ministros que estão aqui, ainda não conseguimos repor a quantidade de funcionários que nós tínhamos em 2010, quando eu deixei a Presidência da República", disse Lula.
 

"Eu tinha de recriar os ministérios porque, nesse país, é importante a gente parar de acreditar quando a imprensa diz que tem muito ministro. Tem poucos ministros para tanto assunto que a gente precisa cuidar no país. Por que as mulheres não podem ter os ministros? Os direitos humanos não podem ter ministro? Por que a pesca não pode ter ministro, ter o Ministério das Cidades?"
 

Com a ida de Flávio Dino para o STF, Lula avalia nomes para sucedê-lo no Ministério da Justiça. Apesar de ter havido especulações de que a pasta se separaria em duas, Justiça e Segurança Pública, aliados do petista afirmam que a tendência é que o ministério siga unificado.
 

O 38º ministério do governo Lula foi criado para acomodar Márcio França (PSB), em setembro, após o presidente realizar uma reforma ministerial para acomodar indicados do centrão, em troca de apoio político no Congresso.
 

Trata-se do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte —um desmembramento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
 

Durante o evento, o presidente ainda comentou o vídeo em que uma passageira questiona a ex-presidente Dilma Rousseff por viajar de primeira classe. A gravação viralizou nesta semana. "Lógico, querida. Eu sou presidente de banco, querida. Ou você acha que presidente de banco viaja como?", respondeu a petista.
 

Lula disse que o primeiro ano de governo teve como objetivo reconstruir o que as gestões petistas haviam construído até 2016, "quando veio o golpe contra a nossa querida presidente Dilma, que hoje exerce a grata função de ser a presidente do banco dos Brics".
 

"Nesse dia, como representante, ela vem de primeira classe para o Brasil e uma fascista, que estão em todo o lugar, foi tentar dizer para ela: ‘a senhora está entrando na primeira classe?’. E ela disse: ‘Onde é que você pensa que banqueiro anda?’", concluiu Lula.
 

Dilma teve o mandato cassado em 2016 em processo de impeachment que tramitou na Câmara e no Senado. Ambas as Casas consideraram que a então presidente cometeu crime de responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", com a abertura de crédito orçamentário sem aval do Congresso. A decisão, no processo e no mérito, foi acompanhada sem contestação pelo Supremo.
 

Lula falou no evento por mais de 30 minutos e, em diversos momentos, foi interrompido por aplausos e gritos de apoio.
 

O tom do discurso foi em incentivo à juventude e movimentos estudantis não só cobrarem ações do governo, mas participarem do debate público, com ações em favelas e politizando jovens desinteressados por política.
 

"O que vai levar a gente a subir a escada inteira é a capacidade de discussão política que a nossa juventude aqui tiver para discutir com a juventude que não está aqui. Aquela juventude que muitas vezes é embrenhada pela internet, TV, desinformações", completou o presidente.
 


 

 

Demissão de vigilantes da Chesf em Paulo Afonso é tema de audiência na AL-BA

Por Redação

Demissão de vigilantes da Chesf em Paulo Afonso é tema de audiência na AL-BA
Foto: NeusaCostaMenezes/AgênciaALBA

A demissão de trabalhadores, o uso da tecnologia, a falta de proteção nas subestações de energia e a ameaça de apagões foram assuntos discutidos, nesta quinta-feira (14), na audiência pública intitulada “Desemprego de vigilantes e insegurança de funcionários e instalações da Chesf”. A reunião, realizada nas salas Herculano Menezes e Luís Cabral, foi uma proposição da deputada Maria del Carmen (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA). 

 

“É uma relação de trabalho importante para a sociedade, pois você tem grandes equipamentos que ficam descobertos com as demissões, tendo o risco de provocar apagões nas cidades e transtornos diversos para a população. A denúncia está feita, é um tema que merece a atenção da Casa do Povo e vamos encaminhar as demandas surgidas aqui para quem tem a responsabilidade de acompanhar todo este processo”, afirmou a petista.

 

Depois de pedir um minuto de silêncio em homenagem ao ex-deputado federal Luiz Alberto, que faleceu em Salvador nesta quarta-feira (13), o deputado Robinson Almeida (PT), engenheiro eletricista de formação, destacou conhecer o Parque da Companhia Hidrelétrica do São Francisco, em Paulo Afonso, e considerou que “ali está instalado uma das maiores riquezas do patrimônio energético brasileiro, sendo um complexo de geração de energia que alimenta a economia e os lares de partes importantes do país, especialmente da Região Nordeste”.

 

O parlamentar criticou o processo de privatização da Eletrobras, que retirou o controle acionário do Governo Federal, e garantiu que as consequências dessa decisão, tomada pelo governo anterior, trouxeram diversos impactos. “No setor de petróleo, o baiano paga a gasolina, o diesel e o gás de cozinha mais caros do Brasil, porque a Acelem, comprada pelo grupo árabe Mubadala, mantém uma política internacional de preços baseada no dólar. A Coelba, privatizada há três décadas, é uma mina de ouro para os seus acionistas espanhóis, mas presta o pior serviço à população, tri-campeã de queixas no Procon, com apagões e prejuízos para as pessoas”, frisou o petista. 

 

Cerca de 120 vigilantes que atuavam na empresa há quase 30 anos vão passar o Natal e o Ano Novo desempregados, denunciou o presidente do Sindicato dos Vigilantes da Bahia, Paulo César Brito. De acordo com o sindicalista, os trabalhadores estão sendo substituídos por aparelhos elétricos, pelo monitoramento eletrônico e por poucas pessoas que realizam tarefas de portaria, sem capacitação profissional para atuar na proteção de usinas, subestações, barragens e outras unidades operacionais. 

 

“A Chesf abandonou o compromisso social de gerar empregos. Só na cidade de Paulo Afonso são 80 trabalhadores, pais e mães de família, que deixaram de receber o seu salário, sem poder fazer mais seu mercado, comprar a roupa de seus filhos, pagar uma consulta médica. Queremos de volta nosso ganha pão, nosso meio de sobrevivência digno e honesto”, apelou.

 

A Chesf designou seu diretor administrativo, Jenner Guimarães, para fazer os esclarecimentos perante a audiência pública. Para o diretor da empresa, “o que está ocorrendo é um processo de modernização tecnológica dentro do setor de segurança”, onde recursos estão sendo incorporados, buscando a otimização e uma maior eficiência no monitoramento das áreas. Jenner informou ainda que, nos últimos quatro anos, houve um investimento de 98 milhões em novas tecnologias, como videomonitoramento, tele assistência e o uso de sonofletores e radares magos para proporcionar mais segurança às instalações das unidades e também às pessoas que gravitam nas áreas controladas pela Companhia. 

 

STJ desmembra denúncia de esquema criminoso no Acre e mantém competência para julgar governador

Sexta-Feira, 15/12/2023 - 10h20

Por Redação

STJ desmembra denúncia de esquema criminoso no Acre e mantém competência para julgar governador
Foto: Arquivo / GOVAC

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, desmembrar a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre suposto esquema criminoso instalado no Poder Executivo do Acre, mantendo no STJ apenas a acusação contra o governador do estado, Gladson Cameli. 

 

A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, destacou na sessão desta quinta-feira (14) a jurisprudência do STJ no sentido de que, salvo casos excepcionais, a regra deve ser o desmembramento das ações penais em relação aos réus que não exerçam cargos que atraiam o foro por prerrogativa de função.

 

Segundo a ministra, o tamanho do processo, a complexidade dos fatos e a quantidade de acusados na mesma ação poderia prejudicar a celeridade processual. A relatora também afirmou que o desmembramento não impede a apuração de todos os crimes, inclusive o de organização criminosa. 

 

"Embora pesem contra os réus as acusações de práticas de corrupção ativa e passiva, bem como de organização criminosa, esses elementos, por si só, não impõem o julgamento conjunto dos acusados, não devem determinar a excepcional prorrogação de foro e, consequentemente, não impedem o desmembramento do processo, já que a responsabilidade penal é subjetiva e, portanto, para ensejar eventual condenação, deve ser cumprido o ônus da acusação de comprovar individualmente as imputações em relação a cada acusado", concluiu a ministra.

 

Com  a decisão desta quinta-feira, a denúncia contra os investigados que não têm foro por prerrogativa de função será distribuída para os juízos criminais competentes.

 

Também foram prorrogadas as medidas cautelares já deferidas contra alguns dos investigados. No entanto, a Corte Especial não analisou o pedido apresentado pelo MPF para afastamento do governador do cargo.

 

A DENÚNCIA

Cameli e mais 12 pessoas foram denunciadas por uma série de crimes relacionados a irregularidades em licitação e na execução de contrato com a Murano Construções Ltda, para a realização de obras de engenharia viária e edificação, pelas quais a empresa teria recebido R$ 18 milhões. As supostas irregularidades neste contrato foram apuradas no contexto de uma investigação mais ampla, denominada Operação Ptolomeu.

 

Eles são acusados pelo MPF por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

 

Iniciadas em 2019, as práticas ilícitas já teriam causado prejuízos de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos. O MPF falava inicialmente em prejuízo superior a R$ 11 milhões, mas notas técnicas da Controladoria-Geral da União indicam que os danos seriam ainda maiores.


Ao completar 18 anos com autencidade e senso crítico, este blog também mostra que é possível ser um espaço de debates e lutas por justiça, e contra a impunidade, denunciando as omissões e prevaricações.


Ao completar pouco mais de 18 anos de existência,  tetarei demonstrar dando um bom exemplo de como um blog pode servir como uma plataforma para a expressão de ideias e opiniões. O blog em questão mostra que é possível defender a liberdade de expressão e informação, mesmo em face de tentativas de censura. O blog também mostra que é possível ser um espaço de debates e lutas por justiça, e contra a impunidade, denunciando as omissões e prevaricações.

. O blog durante esse tempo conseguiu vencer todas as tentativas de censura, sempre firme, responsável e sem medo. O seu combustível é o compromisso com o senso histórico e crítico, a interatividade com o leitor, a identificação, a simplicidade na linguagem cotidiana e o sigilo das fontes.

Além disso, o blog tem uma sede de justiça, não com ressentimentos, mas com a indignação e as irregularidades, principalmente dos gestores públicos. Durante esse tempo, o blog conseguiu encampar algumas lutas e ser um espaço de debates em diversas áreas, principalmente no campo político.

O blog chegou aos 18 anos com a certeza de que o tempo passou e é preciso continuar curtindo enquanto o prazer não virar um árduo trabalho. O blog continuará sendo útil para alguns e dando fortes dores de cabeças para outros, mas sempre na mesma concepção de vida e trabalho. O blog está feliz porque escolheu o caminho certo para a vida laboral quando surgiu.(Fonte adaptação: Cláudio Nunes)

"A liberdade de expressão e informação é a primeira e a mais importante das liberdades.". Essa frase é atribuída a vários autores, incluindo Voltaire, Thomas Jefferson e John Stuart Mill

Mitidieri e o PT se engalfinham após a vitória de Dino

 em 15 dez, 2023 9:05

Adibertode Souza

Não convidem o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), e o presidente estadual do PT, deputado João Daniel, para a mesma confraternização natalina, pois pode ter arranca rabo dos grandes. Se as relações dos dois já eram ruins, pioraram ainda mais após o petista criticar Mitidieri por não ter conseguido que os senadores governistas Laércio Oliveira (PP) e Alessandro Vieira (MDB) votassem favoráveis à indicação de Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal. Ao ver no instagram uma foto do governador abraçado ao agora ministro do STF, Daniel pediu que ele agradecesse pela vitória ao senador Rogério Carvalho (PT), pois “pelos teus não seria”. Imediatamente, o pessedista reagiu: “Viu como foi bom a gente derrotar vocês nas eleições? Talvez aí vocês possam fazer algo útil”. O entrevero entre ambos rendeu centenas de comentários no instagram do governador e deixou claro que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que Fábio Mitidieri e o PT voltarem a se aliar política no futuro.  Marminino!

Goleada parlamentar

O Congresso Nacional derrubou, ontem, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto da desoneração da folha de pagamento. Na Câmara, o veto foi barrado por 378 votos a 78, ao passo que, no Senado, o resultado foi de 60 votos a 13. Da bancada federal de Sergipe, composta por 11 parlamentares, apenas o deputado federal João Daniel e o senador Rogério Carvalho – ambos do PT – votaram favoráveis ao veto do “Barba”. Cruz, credo!

Deputado queixoso

E quem anda queixoso com o próprio partido é o deputado federal Rodrigo Valadares (União). O distinto reclama da forma como tem sido tratado por André Moura, presidente estadual do União Brasil. A falta de atenção do parido com Rodrigo aumentou depois que ele deixou claro que não apoia uma possível candidatura da deputada federal Yandra de André (união) à Prefeitura de Aracaju. Como não pode trocar de partido para não incorrer em crime de infidelidade partidária, o deputado reza aos santos para que André o expulse do União Brasil. Home vôte!

Comunitários em festa

A Federação das Entidades e Ações Comunitárias de Aracaju vai homenagear várias pessoas que contribuíram para o crescimento do movimento comunitário em Sergipe. Será na próxima segunda-feira, em evento agendado para a Escola do Legislativo João de Seixas Dórea, localizada no antigo prédio da Assembleia, centro de Aracaju. O diretor da Confederação Nacional das Associações de Moradores, João Pereira, já conformou presenta na solenidade. Então, tá!

Batendo em retirada

As abelhudas de plantão andam espalhando pelas esquinas de Sergipe que o ex-presidente estadual do PSB, Valadares Filho, já está de malas prontas para cair fora do partido, hoje presidido por Zezinho Sobral. Ainda segundo as fofoqueiras, o distinto pretende levar com ele todos os filiados ao PSB que não concordaram com a decisão da executiva nacional de entregar a legenda, de mão beijada, ao governador Fábio Mitidieri (PSD). Aliás, embora não diga nada em público, Zezinho torce que os valadaristas tomem outro rumo partidário visando abrir espaços para novos filiados. Misericórdia!

Senador premiado

O senador Laércio Oliveira (PP) está sorrindo de orelha a orelha por ter recebido o prêmio Ranking dos Políticos como o melhor parlamentar de Sergipe e o 4º melhor do Brasil. “Essa é a prova de que estamos no caminho certo, cumprindo com o nosso papel de parlamentar”, afirma o pepista. O Ranking dos Políticos é uma iniciativa da sociedade civil objetivando avaliar senadores e deputados federais, classificando-os do melhor para o pior, em índices de zero a 10. São avaliados critérios como combate aos privilégios, ao desperdício e à corrupção no poder público, bem como presença nas sessões em plenário e comissões. Supimpa!

Da UFS para a EBC

O Diário Oficial da União publicou a nomeação da professora da Universidade Federal de Sergipe, Maíra Bittencourt Maia, como diretoria geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com mandato até 2025. O posto estava vazio desde que Jean Lima, que o ocupava, passou dar expediente como presidente interino, logo após a demissão de Hélio Doyle. A professora da UFS chega ao segundo posto da hierarquia da EBC por indicação do secretário-geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT). Boa sorte, professora!

“Férias” suspensas

A Prefeitura de Itaporanga D’Ajuda publicou, ontem, um decreto suspendendo as esdruxulas “férias coletivas” anunciadas anteriormente. Pela primeira decisão, a grande maioria dos serviços municipais ficariam suspensos até o final deste mês, como forma de economizar alguns caraminguás. Anteriormente, a Prefeitura de Canindé do São Francisco tinha publicado decreto idêntico ao de Itaporanga, mas depois também cancelou as “férias públicas”. Os municípios de Amparo de São Francisco e Canhoba seguiram Canindé e Itaporanga na decretação do estapafúrdio recesso. Crendeuspai!

Vacine-se!

Aracaju e outras nove capitais apresentaram sinal de aumento do número de casos de covid-19, fato que também ocorreu em todos os estados do Nordeste. Segundo o último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz, as demais capitais são Campo Grande; Florianópolis; Fortaleza; João Pessoa; Maceió; Rio de Janeiro; Salvador; Teresina e Vitória. Em Aracaju e Maceió o sinal atual pode indicar possível início de ciclo, embora o volume de casos ainda seja relativamente baixo e o crescimento seja apenas incipiente. O “remédio” contra a covid-19 é a vacina bivalente, disponível em todos os postos de saúde da Prefeitura de Aracaju. Bote o braço na seringa, rapaz!

Regabofe 0800

O senador Rogério Carvalho (PT) oferece, hoje, um almoço 0800 aos coleguinhas da imprensa. Será às 13 horas, no restaurante Potiguar, em Aracaju. Segundo o convite para o regabofe, o fidalgo aproveitará a ocasião para fazer balanço de seu mandato e responderá indagações dos comunicadores. Certamente falará sobre as desavenças internas no PT e  com que roupa o partido vai à disputa pela Prefeitura de Aracaju. Então, tá!

Biografia na praça

‘O Marco de Manuel em cartas, relatos e memórias’. Este é o título do livro sobre o deputado estadual Manuel Marcos (PSD). Escrita pela jornalista Suzy Guimarães, a biografia relata, através de depoimentos, a trajetória do médico e parlamentar que fez de sua vida um grande sacerdócio da medicina, voltada a ajudar as pessoas de menor poder aquisitivo. A comunicadora disse ter ficado honrada pelo convite para escrever a história de Manuel Marcos. O lançamento do livro está agendado para a próxima terça-feira, na Assembleia Legislativa. Prestigie!

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