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segunda-feira, junho 14, 2021

Ao atacar as instituições, Bolsonaro alimenta um fanatismo que só acaba mediante violência

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

CRÍTICA - Santos Cruz: “Disputas ideológicas não trouxeram paz à sociedade”

General Santos Cruz diz que Bolsonaro desonra o Exército

Carlos Alberto dos Santos Cruz
Estadão

Por que envolver o Exército em crise política? A resposta é simples: o sonho chavista de poder do presidente tenta usar o Exército em seu projeto pessoal. O Brasil não é a terra do ídolo inspirador do presidente e não vai se transformar em algo similar. Aqui, “EB” quer dizer Exército Brasileiro e não “Exército Bolsonarista”.

O Exército enfrenta o mesmo problema das outras instituições brasileiras: o risco de erosão. Infelizmente, a mentalidade anarquista do presidente age para destruir e desmoralizar as instituições, e banalizar o desrespeito pessoal, funcional e institucional. Junto com seguidores extremistas, alimenta um fanatismo que certamente terminará em violência.

SUBVERTER A ORDEM – Para aventuras políticas pessoais, as instituições sólidas e funcionais são sempre um imenso obstáculo. Projetos populistas e totalitários, não importa seu matiz ideológico, não avançam sem subverter a ordem, sem corromper as instituições. E uma das instituições mais sólidas é o Exército (assim como a Marinha e a Força Aérea).

Ao invés de recuperação e aperfeiçoamento das instituições, assistimos ao agravamento da situação existente e a erosão da Saúde, Justiça, Meio Ambiente e Educação.

O presidente tenta também desmoralizar o sistema eleitoral, mas não apresenta as provas de fraude que diz possuir. Semeia dúvidas sobre o Tribunal de Contas da União, valendo-se de relatório e dados falsos. No orçamento da União, apresenta uma nova forma de “mensalão” – o chamado orçamento secreto. Nas Relações Exteriores, graças ao Senado, escapamos do vexame da quase nomeação de um embaixador esdrúxulo junto aos EUA, e agora temos à frente a investida demagógica de uma nomeação para a África do Sul. Oxalá o Senado poupe o Brasil de mais essa.

EROSÃO DO EXÉRCITO – Esse é o contexto em que se desenvolve mais uma tentativa de erosão de uma das instituições de maior prestígio do Brasil – o Exército Brasileiro. O caso do general no palanque, em mais um evento populista promovido pela autoridade maior, é da alçada do comandante da Força, que decidiu dentro das suas atribuições.

Problemas disciplinares são resolvidos diariamente por todos os comandantes, nos diversos níveis. Não é esse o problema. O problema é muito maior e mais grave. É político. E tem um responsável – o presidente.

Para realizar seu projeto pessoal, ele vem testando o Exército frequentemente. Isso é deliberado. É projeto de poder. Não acontece só por despreparo, irresponsabilidade e inconsequência. Isso é processo planejado, que vem sendo adotado e tentado de forma sistemática.

PROCESSO COVARDE – É também um processo covarde, pois as consequências são sempre creditadas a outras pessoas e instituições. Ocorre que a responsabilidade pessoal e funcional está muito bem definida e o responsável maior deve arcar com as consequências.

É covardia transferir essa conta ao Exército. E é totalmente inaceitável a tentativa permanente de arrastar o Exército para o erro histórico de assumir um protagonismo político em apoio a uma aventura pessoal perseguida de forma paranoica. O Exército não é e não pode ser uma ferramenta de uso pessoal, partidário ou de intimidação política. A missão do Exército não é auxiliar uns e outros em disputas eleitorais e em jogo de poder, dividindo os brasileiros. O Exército tem uma missão constitucional definida.

O Brasil precisa de paz, de união nacional, de governo que trabalhe e promova o desenvolvimento socioeconômico com boa administração.

POLÍTICAS SENSATAS – O Brasil precisa de políticas públicas sensatas, de combate à corrupção, eliminação de privilégios e redução da desigualdade. Precisa de vacina e emprego.

É preciso que o voto da maioria sirva para governar para o bem de todos e não para interesses pessoais, familiares ou de grupos. O Brasil não merece uma polarização entre quem já teve oportunidade de governar e se perdeu em demagogia e escândalos de corrupção e quem mostra diariamente que tem como objetivo um projeto de poder semelhante, apenas com sinal trocado.

O País não pode ficar entre dois polos que se alimentam e se comportam como cabos eleitorais um do outro. O Brasil não merece mais erosão em suas instituições. Ao contrário, nossas instituições precisam de melhorias e aperfeiçoamentos. A democracia depende do aperfeiçoamento institucional constante. O Exército Brasileiro, assim como as outras instituições que compõem a Nação, não pode continuar a ser covardemente prejudicado por causa de um projeto de poder pessoal e populista.

Juristas da CPI preparam-se para apontar os crimes de Bolsonaro e dos outros envolvidos

Publicado em 14 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Salo de Carvalho é o coordenador do grupo de juristas

Julia Affonso
Estadão

Convidados pela CPI da Covid para apresentar um estudo sobre crimes que podem ser imputados ao presidente Jair Bolsonaro por ações e omissões no combate à pandemia da covid-19, um grupo de juristas e pesquisadores se reuniu pela primeira vez nesta sexta-feira, 11, para estabelecer diretrizes de trabalho. O requerimento que possibilitou a criação desse núcleo foi aprovada pela CPI.

O professor adjunto de Direito Penal Salo de Carvalho, da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vai liderar o grupo. Além dele, os outros juristas farão parte do time são os seguintes:

DAVI TANGERINO, professor de direito penal dos cursos de graduação da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV Direito SP) e de graduação e pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

SYLVIA STEINER, que atuou como juíza do Tribunal Penal Internacional de 2003 e 2016, além de ter sido desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3)

HELENA LOBO DA COSTA, advogada e professora livre-docente da Faculdade de Direito da USP

ANDRÉ NASCIMENTO, advogado e mestre em Ciências Penais

NILO BATISTA, professor Titular de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOCUMENTOS – O grupo vai se debruçar sobre documentos – atos administrativos e normativos do Ministério da Saúde e do governo, em geral – emitidos durante a pandemia. A previsão é de que haja encontros semanais e, ao final dos trabalhos, seja produzido um relatório para a CPI.

O requerimento que possibilitou a criação desse núcleo foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que é delegado de Polícia. “Precisamos de uma avaliação jurídica mais aprofundada sobre o enquadramento típico da conduta do presidente da República”, afirmou Vieira. “Até tenho minha opinião sobre os tipos legais que se aplicam, mas é oportuno buscar um respaldo maior”.

PROVAS SUFICIENTES – No começo do mês, a cúpula da CPI da Covid já avaliava ter provas suficientes de que o governo Bolsonaro não quis comprar vacinas para combater o novo coronavírus.

Em entrevista ao Estadão/Brodcast Político, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que, com pouco mais de 30 dias de funcionamento, o colegiado havia conseguido reunir evidências de que Bolsonaro seguia orientações de um “gabinete paralelo” ao Ministério da Saúde, agindo de forma “deliberada” para atrasar a compra dos imunizantes.

Na avaliação do senador, as ações de Bolsonaro  contrárias ao isolamento social e ao uso de máscara de proteção mostram que ele apostava na imunidade de rebanho e no tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina.

domingo, junho 13, 2021

Só poderá ser o sinal do apocalipse começando em Jeremoabo.

 




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Quando recebi essas fotos, pensei que fosse alguém fazendo alguma mudança em algum povoado da Zona Rural, no entanto posteriormente fui informado que tratava-se da coleta de lixo no Distrito Canché.

Não estranhei porque Jeremoabo ainda amargura  a maldição dos capuchinhos, crescer como " rabo de cavalo", para baixo.

As evidências estão aí, só não vê o cego fanático que não quer enxergar; é remoção de asfalto para colocar cascalho nas ruas e avenidas, e agora, recolher lixo numa carroça de burro, só que substituíram o animal por uma veículo.

Se fosse num  Trator Besouro, nada a dizer.

Agora vamos aguardar a Fatura no Final do mês.


STF nega recursos e libera quebra de sigilos de ex-chanceler, Pazuello e ‘capitã Cloroquina’

Publicado em 13 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Esses três podem passar de testemunhas a indiciados

Leandro Prazeres
O Globo

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes negaram recursos impetrados pelas defesas do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e da secretária de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”.

Os três acionaram o Supremo para tentar impedir suas quebras de sigilos telefônicos e telemáticos aprovadas pela CPI da Covid na quinta-feira. As decisões foram divulgadas na noite deste sábado.

LEWANDOWSKI NEGA – Lewandowski analisou habeas corpus movidos por Pazuello e Mayra Pinheiro. Ele negou os recursos dos dois, mas determinou que o conteúdo das quebras só seja acessado pelos senadores da República que integram a CPI e pela defesa de Pazuello e Mayra Pinheiro. O ministro disse, porém, que as informações provenientes das quebras só poderão ser tornadas públicas no encerramento dos trabalhos da CPI, mais especificamente em seu relatório final.

O ministro justificou sua decisão alegando que o país passa por uma “calamidade pública sem precedentes” e que as quebras de sigilo referente aos dois são “legítimas medidas de investigação tomadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito em curso, que tem por fim justamente apurar eventuais falhas e responsabilidades de autoridades públicas ou, até mesmo, de particulares, por ações ou omissões”.

MANDADO DE SEGURANÇA – Já o ministro Alexandre de Moraes analisou e negou um mandado de segurança movido pela defesa de Ernesto Araújo. Em seu despacho, Moraes afirmou que as CPIs têm poderes semelhantes aos de magistrados e que direitos e garantias individuais não podem ser argumentos para impedir a investigação de eventuais crimes.

“Os direitos e garantias individuais não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas, tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade política, civil ou penal por atos criminosos”, disse o ministro.

As defesas de Pazuello, Mayra Pinheiro e Ernesto recorreram ao STF logo após a CPI aprovar a quebra dos seus sigilos. Os três já depuseram na condição de testemunha à comissão. A atuação de Pazuello e Mayra Pinheiro é alvo de investigação da CPI. Além disso, os dois são alvos de uma ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas em que são acusados de omissão no episódio da falta de oxigênio hospitalar em unidades de saúde do estado deste ano em janeiro deste ano.


Ativismo ambiental aumenta no mundo inteiro. Enquanto isso, no Brasil, o governo…

Publicado em 13 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Madeiras apreendidas em Cuiabá e Várzea Grande serão leiloadas

A imagem do Brasil no exterior está cada vez pior

João Gabriel de Lima
Estadão

As causas defendidas nas redes sociais não ficam restritas ao mundo digital. Alguns dos movimentos mais bem-sucedidos na atualidade começaram como hashtags. O #blacklivesmatter levou à condenação do assassino de George Floyd e provocou mudanças na legislação sobre racismo em vários Estados americanos. O #metoo interferiu no ordenamento jurídico sobre assédio em vários países. Na Primavera Árabe do início da década passada, intervenções no YouTube, Twitter e Facebook ajudaram a organizar um movimento de massas. A indignação das redes explodiu nas ruas.

Esse é o contexto de um novo estudo da The Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisa da principal revista liberal em língua inglesa. Em “O eco-despertar: conscientização global, engajamento e ação pela natureza”, a The Economist mede a temperatura das redes sociais e da imprensa para aferir o quanto a destruição da natureza mobiliza cidadãos em diferentes países. O resultado é animador.

ATIVISMO AMBIENTAL – Nos últimos quatro anos, houve um aumento exponencial do ativismo ambiental pelo mundo. O Brasil é um dos destaques do relatório, a ponto de merecer um capítulo especial.

Nosso país é o campeão mundial em abaixo-assinados sobre o tema – 23 milhões de assinaturas entre 2016 e 2020, período da pesquisa. Na imprensa, o número de reportagens sobre meio ambiente cresceu 148%.

A Coalizão Clima, Florestas e Agricultura, que juntou organizações sociais e empresas, é apontada como exemplo de mobilização da sociedade civil. As menções à preservação da Amazônia no Twitter aumentaram 442% – e o salto se deu no ano de 2019, o primeiro da Presidência de Jair Bolsonaro.

POLÍTICA DESASTROSA – Tudo isso leva a crer que a explosão do ativismo no Brasil é, em parte, reação à desastrosa política do governo federal para o meio ambiente. Diz a The Economist em seu relatório:

“Desde que Mr. Bolsonaro chegou ao poder em 2019, o desmatamento disparou. As agências ambientais – Ibama, ICMBio e Funai – foram sistematicamente desmontadas, as comunidades indígenas sofrem ameaças, e vastos pedaços de floresta têm sido destruídos. O desmatamento cresceu 50% em apenas dois anos”.

“Existe um descolamento total entre a sociedade e o governo”, diz o engenheiro florestal Tasso Azevedo, um dos maiores especialistas brasileiros em meio ambiente. Ele é pesquisador visitante da Universidade de Princeton, coordenador do projeto MapBiomas.

METAS AMBICIOSAS – “O setor privado diz que precisamos de metas ambiciosas, pois nossas empresas não podem ficar desalinhadas na competição internacional”, afirma Tasso, ao comentar a Coalizão Clima, Florestas e Agricultura.

Cada vez mais a questão ambiental importa para governos, empresas e cidadãos, em seus hábitos de consumo. No Reino Unido, sede da The Economist, a procura por produtos sustentáveis nas prateleiras dos supermercados se multiplicou por oito nos últimos quatro anos, aponta o estudo. Reportagem desta semana do The New York Times mostrou que o programa brasileiro de captação de recursos privados para preservação teve pouca adesão de empresas internacionais. Elas não querem associar sua marca a um país que desmata.

A bússola das hashtags aponta para a causa do meio ambiente. Nos Estados Unidos, o governo Joe Biden já se apresentou como locomotiva do movimento. Descolado da sociedade, o governo brasileiro agita lenços na plataforma, diante da partida do trem da História.

Em novembro, na Conferência da ONU, o Brasil precisa mostrar que está preservando a Amazônia


Charge do Junião (Arquivo Google)

José Renato Nalini
Estadão

Alentador o tom da fala de John Kerry, personalidade que o presidente Joe Biden escolheu para comandar a política ambiental da Casa Branca. Ele diz que o Brasil é uma das 10 maiores economias do mundo e exerce natural liderança regional. Por isso, o país tem de assumir a responsabilidade de liderar um processo de reversão do extermínio do verde e da biodiversidade em nosso território.

O czar do clima anuncia que os Estados Unidos acompanharão de perto aquilo que o Brasil fizer em relação à floresta amazônica e aos demais biomas, tão sacrificados nos últimos anos.

ACENOS E PROMESSAS – Sabe-se que não é seguro confiar em acenos e promessas, tão distantes da realidade praticada. A exigência de resultados concretos entrou na agenda norte-americana e valerá de fato para consolidar a recuperação da credibilidade brasileira, tão afetada com o desastre imposto ao Itamarati, por uma visão tacanha e retrógrada da geopolítica atual.

“As palavras devem ser apoiadas pela ação concreta a curto prazo”, diz Kerry. Serão as ações e os resultados delas que mostrarão a credibilidade dos compromissos assumidos pelo governo.

Um país que detém 60% da floresta amazônica em seu território não pode frustrar o mundo civilizado, continuando a exterminar esse patrimônio gratuitamente ofertado pela natureza ao ser humano, que tem sido não apenas negligente, mas um cruel destruidor daquilo que não construiu.

OMISSÃO E AÇÃO – As consequências da omissão e da deliberada atuação contrária a biodiversidade já produziram efeitos deletérios na mutação climática. A ciência adverte de que talvez já tenha sido ultrapassado o ponto de inflexão.

O Brasil tem noção exata do que isso representa. Décadas atrás, pensadores sensíveis e sensatos edificaram uma teia normativa consistente e eficaz para a tutela ecológica. Lenta, gradual e complexa construção de uma arquitetura reconhecida por seu pioneirismo e qualidade por todo o planeta. Esse capital ecológico não pode ser sumariamente eliminado do cenário brasileiro.

Os Estados Unidos conseguiram virar a página de horror ecológico da era Trump. A China assumiu o compromisso de reduzir a emissão de carbono, o que é também um fato alvissareiro.

CONFERÊNCIA DA ONU – O encontro preparatório de líderes, a Cúpula de Líderes sobre o Clima, com vistas à Conferência climática da ONU a ser realizada Glasgow em novembro, evidencia a seriedade com que o mundo enxerga a complexa questão do aquecimento global. E não é assunto privativo de governos.

O próprio John Kerry se propõe a acionar um processo de busca de todos – governos, indivíduos, sociedade civil, instituições e empresas privadas – para que a liderança na resolução da crise climática seja coletiva, difusa e coesa.

Dentre as medidas concretas a serem tomadas pelo governo brasileiro, para evidenciar a sua intenção de dar meia volta na política ambiental, figura a urgência de reestruturação dos organismos preordenados à tutela ambiental. De preferência, revogando as exonerações dos cientistas e técnicos que se opuseram ao desmanche de tais estruturas, ou aos desmanches insanos de quem ousou, na contramão da ética ambiental, de atuar contra a natureza.

OUVIR A TODOS – Mais ainda, é preciso ouvir e levar a sério as comunidades tradicionais, os povos indígenas, a Universidade e o terceiro setor que, a despeito da hostilidade manifesta dos últimos tempos, continuaram na sua heroica posição de defensores da natureza e da biodiversidade.

Uma crise sem precedentes sugere também a adoção de táticas pioneiras. o capital Internacional detectou a gravidade da situação e assimilou o conceito ESG. Ele estimula medidas ambiciosas, que fujam ao trivial e incluam o setor privado, com toda a sua expertise em vencer desafios. Mas é preciso agir depressa. Urgência que significa também uma incrível oportunidade econômica.

No momento em que se perceber que a Amazônia é um potencial de valor incalculável, desde que preservada, o interesse do capitalismo será um motor de transformação da cultura planetária. Repita-se o truísmo corriqueiro: floresta em pé dá lucro; floresta derrubada é sinônimo de caos, deserto e morte.

PROGRESSO CLARO – O recado do ex-secretário de Estado de Barak Obama é muito claro: os Estados Unidos esperam ver um progresso claro para concretizar o compromisso de acabar com o desmatamento ilegal, incluindo medidas tangíveis para aumentar a fiscalização, além de fortes sinais de que desmatamento ilegal e invasão não serão tolerados.

Importante é o reconhecimento de que a falta de ação climática do governo federal dos EUA nos últimos quatro anos, fez com que a nação recuasse. Mas também foi notável que o setor privado e a sociedade civil ali continuaram a progredir. Que isso também ocorra no Brasil, cuja militância ambiental e ativismo ecológico já mostraram seu poder de persuasão e a prerrogativa de alterar o rumo de nefastas tentativas de persistir no retrocesso.

DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA – A opinião pública é o grande farol que deve iluminar a atuação governamental. O recrudescimento da Situação climática gerou um despertar da consciência mundial, fenômeno o que repercute no Brasil e ganhou força com o interesse evidenciado pelo setor empresarial e financeiro.

Imprescindível a continuidade e intensificação da educação ambiental, impregnada de uma sólida ética ecológica, nutriente sem o qual, transitórios ocupantes de cargos de mando estatal podem pôr a perder um capital intangível, resultante de sacrificada caminhada comunitária através dos tempos.


Morre Carlos Langoni, ex-presidente do BC, vítima de Covid

 

Morre Carlos Langoni, ex-presidente do BC, vítima de Covid
Notícias ao Minuto Brasil

13/06/21 12:22 ‧ HÁ 4 HORAS POR FOLHAPRESS

ECONOMIA PANDEMIA


Oex-presidente do Banco Central Carlos Langoni morreu na manhã deste domingo (13), aos 76 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. O economista estava internado desde dezembro na UTI do hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.

Langoni nasceu em 23 de julho de 1944, em Nova Friburgo (RJ). Próximo do ministro Paulo Guedes (Economia), ele foi o primeiro brasileiro a se formar em economia na Universidade de Chicago, em 1970.


Ele foi presidente do Banco Central de 1980 a 1983, durante o governo de João Figueiredo, último da ditadura militar. Recentemente, era diretor do Centro de Economia Mundial da FGV (Fundação Getulio Vargas).

https://www.noticiasaominuto.com.br/


Duas pessoas morrem em incêndio dentro de apartamento em Aracaju

 

https://infonet.com.br/noticias/cidade/duas-pessoas-morrem-em-incendio-dentro-de-apartamento-em-aracaju/


Uma idosa de 80 anos e um homem de 50 anos morreram na noite deste sábado, 12, após um incêndio ocorrido dentro de um apartamento no condomínio Mares do Sul, no bairro Grageru, em Aracaju.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, quando chegaram local, as chamas estavam altas, mas os bombeiros entraram no apartamento e encontraram a idosa sem vida na sala e o homem no quarto também sem vida.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, como havia focos de incêndio em todos os compartimentos, a Defesa Civil de Aracaju foi acionada. Na manhã deste domingo, 13, o Corpo de Bombeiros realizou a perícia, que deverá indicar as causas do incêndio.

As vítimas, conforme o Corpo de Bombeiros, foram identificadas como Jozuíta Alves Borges e Roneid Alves de Oliveira.

Por Verlane Estácio 

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