Bahia se destaca na conservação ambiental com novas RPPNs nas regiões da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga
Por Redação
Com criações de novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), a Bahia segue na liderança da conservação ambiental. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) anunciou a oficialização de quatro novas áreas protegidas nos biomas da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, nesta semana. A medida ganha ainda mais relevância diante do Dia Nacional das RPPNs, celebrado nesta sexta-feira (31), data que destaca a função dessas reservas na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas.
As novas reservas particulares foram oficializadas com a assinatura das portarias pelo secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Mendonça Sodré Martins, publicadas no Diário Oficial do Estado em 28 de janeiro e nesta data. Entre elas, a RPPN Lagoa Azul, em Porto Seguro, protege 9,59 hectares da Mata Atlântica. Em Mansidão, a RPPN Fazenda União resguarda 755,83 hectares do Cerrado. Já na Caatinga, a RPPN Barreiras, em Canudos, abrange 134,865 hectares, enquanto a RPPN Tuiuiú, em Maracás, preserva 174,90 hectares. Essas áreas fortalecem a conservação da biodiversidade, garantindo a proteção dos ecossistemas e das espécies nativas.
A criação dessas reservas fortalece ainda o papel do proprietário na conservação ambiental, permitindo-lhe atuar ativamente como guardião de seus próprios recursos naturais. O secretário ressaltou que esse modelo de gestão exemplifica como a parceria entre o poder público e a iniciativa privada pode ser uma estratégia eficaz para a preservação e o desenvolvimento sustentável: “esse esforço conjunto reflete a compreensão de que a conservação dos biomas exige uma aliança sólida e integrada.”
Em 2024, esse compromisso foi reforçado com o reconhecimento de 17 novas RPPNs estaduais, um recorde que amplia ainda mais a rede de áreas protegidas e reforça o papel das RPPNs na preservação da biodiversidade. A diretora-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) Maria Amélia de Lins destaca que o órgão atua de forma complementar e estratégica na criação das RPPNs.
"Nosso trabalho é apoiar os proprietários, oferecendo a análise técnica e a vistoria necessárias para que as reservas atendam aos critérios exigidos pela legislação”. Ela pontua que a criação desse tipo de unidade de conservação é uma iniciativa voluntária, e que a Sema e o Inema garantem que esse processo seja feito de forma eficaz, alinhando a preservação dos biomas com o desenvolvimento sustentável.