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quarta-feira, junho 12, 2024

MP-BA apura supostos pagamentos a servidores de Bom Jesus da Lapa em troca de apoio a deputado Eures Ribeiro

 

MP-BA apura supostos pagamentos a servidores de Bom Jesus da Lapa em troca de apoio a deputado Eures Ribeiro
Foto: Reprodução / Moral do Oeste

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) publicou um edital de conversão de um procedimento preparatório em inquérito civil para apurar supostos pagamentos a 13 pessoas por meio de nomeação para cargos públicos na prefeitura de Bom Jesus da Lapa, a 800 km de Salvador, sem efetiva contraprestação de serviços.

 

Segundo o documento do MP-BA, obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias, as nomeações passaram pelo prefeito Fábio Nunes (PT) com o objetivo de angariar apoio político ao deputado estadual Eures Ribeiro (PSD), então candidato em 2022. A conversão foi assinada pelo promotor de Justiça Alex Bezerra Bacelar.

 

Eures Ribeiro foi prefeito de Bom Jesus da Lapa por dois mandatos e possui forte base eleitoral na região. No último pleito, dos pouco mais de 81 mil votos que recebeu, 22.384 foram de eleitores do município. O número representa quase 30% do total de votos do parlamentar. Ele foi disparado o candidato a deputado estadual mais votado da cidade e chegou a 62,73% dos votos de Bom Jesus da Lapa.

 

NOMEADOS

Os nomes citados no edital possuem atuação política. Conforme dados levantados pelo BN junto ao portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 13 nomes, três foram candidatos a vereador na cidade de Santana nas eleições de 2020, dois filiados ao antigo DEM (atual União Brasil) e um ao PDT - todos ficaram na suplência.

 

Outros dois nomes disputaram uma cadeira na Câmara de Vereadores de Bom Jesus Lapa pelo PT e Avante, ficando como suplentes. Em 2022, no entanto, não há registro de candidatura de nenhum deles. 

 

NATURALIDADE

A ligação com as duas cidades também revela uma divergência ligada ao deputado estadual Eures Ribeiro. Isto porque o político disponibilizou informações distintas quanto à sua naturalidade por mais de uma vez na plataforma do TSE. 

 

Nas eleições municipais de 2012, quando concorreu ao cargo de prefeito de Bom Jesus da Lapa pelo PV, Eures Ribeiro informou ter nascido em Santana. Quatro anos depois, na reeleição, desta vez pelo PSD, confirmou o mesmo local de nascimento. 

 

 

Porém, em 2022, já na eleição para o cargo de deputado estadual também pelo PSD, Eures declarou ter nascido em Bom Jesus da Lapa. Informação que consta também no site da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

 

RACHA

Apesar do inquérito civil divulgado pelo MP-BA apontar supostas ações do atual prefeito Fábio Nunes em benefício de Eures em 2022, os dois não passam de ex-aliados atualmente. Isso porque em fevereiro deste ano ambos confirmaram o rompimento das relações políticas. Antes, Eures Ribeiro chegou a afirmar o interesse em tentar uma pré-candidatura em Barreiras, mas voltou atrás. O deputado estadual geriu a cidade entre os anos de 2013 e 2020.

 

"Há um rompimento político entre eu e o prefeito Fábio Nunes. Eures é Eures e Fábio é Fábio. Estou anunciando aqui que vou disputar a eleição deste ano pelo PSD", declarou o deputado a uma rádio à época.

 

O grupo do parlamentar está no comando da cidade há 12 anos, sendo oito deles sob o comando do próprio Eures Ribeiro. O deputado estadual geriu a cidade entre os anos de 2013 e 2020. O atual vice-prefeito Miguel Leles (PSD) também seguirá com Ribeiro.

 

CENÁRIO ELEITORAL

Diante da disputa entre os dois, o Bahia Notícias divulgou um levantamento nesta segunda-feira (10) que mostra que Fábio Nunes, recebe avaliação predominantemente "regular" e aparece em segundo lugar na busca pela reeleição, atrás de Eures Ribeiro.

 

Em pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, o candidato da oposição, Eures Ribeiro, aparece em 39,56% das respostas contra 24,44% do atual prefeito.

 

Em cenário estimulado, quando são apresentados os nomes dos candidatos, Fábio Nunes aparece com 30,67% das intenções de voto, contra 52,67% do opositor, Eures Ribeiro. João Magalhães aparece com 4,44% das intenções de voto e 4,67% não votariam em nenhum candidato. 7,56% dos lapenses não responderam ou não opinaram.

 

A pesquisa ouviu 450 eleitores entre os dias 31 de maio a 2 de junho de 2024 e tem margem de erro de 4,60% para mais ou para menos e 95% de intervalo de confiança. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob n° BA-05159/2024.

1ª Turma do STF mantém decisão que condenou Deltan a indenizar Lula em R$ 75 mil por PowerPoint

 

1ª Turma do STF mantém decisão que condenou Deltan a indenizar Lula em R$ 75 mil por PowerPoint
Foto: Reprodução / YouTube

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou a condenação ao ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a força-tarefa da Lava Jato, a pagar R$ 75 mil em danos morais ao presidente Lula (PT) pela entrevista na qual divulgou a denúncia do tríplex em Guarujá (SP). O momento ficou conhecido pela apresentação de um arquivo em PowerPoint reproduzido em um painel.
 

Nesta terça-feira (11), o colegiado acompanhou a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia. Em abril deste ano, a magistrada já havia mantido a indenização fixada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2022.
 

A defesa de Dallagnol pediu a anulação do acórdão do STJ. Mas a relatora entendeu que os argumentos foram insuficientes para alterar a decisão anterior. "Demonstram apenas inconformismo e resistência em pôr termo a processos que se arrastam em detrimento da eficiente", disse.
 

Ela foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Luiz Fux. Cristiano Zanin, que foi advogado de Lula nos processos da Lava Jato, integra a turma. Ele se declarou impedido de participar do julgamento, que aconteceu em ambiente virtual.

PF investiga desvio de R$ 36 milhões de fundo partidário na eleição de 2022


Por Redação

PF investiga desvio de R$ 36 milhões de fundo partidário na eleição de 2022
Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e prisão contra dirigentes do Pros, partido que foi incorporado ao Solidariedade, nesta quarta-feira (12). A operação avança em uma investigação sobre desvios e R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022.

 

O principal investigado seria o atual presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior. A ação foi batizada de Fundo do Poço e já prendeu seis pessoas.

 

Além disso, há bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e sequestro judicial de 33 imóveis, de acordo com a PF, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.

 

A PF informou que teve indícios da existência de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada” com a análise de Relatórios de Inteligência Financeira e da prestações de contas de supostos candidatos.

 

O grupo desviava recursos do Fundo Partidário e Eleitoral e se apropriava deles, “utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”.

Edvaldo reconhece polarização Emília/Yandra:parte p/ ataque infantil

 em 12 jun, 2024 3:30

   Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
     “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com uma gestão capenga que enfrenta reclamações diárias em vários setores, que vai da precariedade no atendimento da área da saúde, passando pelas ruas esburacadas, pelo transporte coletivo sucateado, pela derrubada de árvores, o IPTU nas alturas, o trânsito caótico e alagamentos em bairros.

Edvaldo que se mostrava tranquilo por contar com o apoio do governador ao seu candidato, nos últimos dias passou a demonstrar nervosismo e desconforto, partindo pro assédio eleitoral aos demais pré-candidatos, querendo impedir o direito legítimo das siglas lançarem suas pré-candidaturas, e o fato mais desrespeitoso, ocorreu com relação a Danielle Garcia que após ter seu nome cogitado como à pré-candidata do MDB, acabou sendo cogitada insistentemente pelo prefeito Edvaldo Nogueira, como o melhor nome para ser vice de Luiz Roberto.

A afronta de Nogueira acabou recebendo uma resposta do padrinho político de Danielle, o senador Alessandro Vieira que o classificou como sonhador.

Além do assédio aos demais pré-candidatos do agrupamento governistas, Edvaldo corre para impedir a candidatura da frente de esquerda, e por último, parte para um ataque infantil à pré-candidatas Emília Correa e Yandra Moura, reconhecendo a polarização existente.

Edvaldo que ao longo de quase 16 anos na Prefeitura de Aracaju nunca conseguiu eleger sequer um deputado estadual, teme que dessa vez não consiga de forma alguma fazer seu pré-candidato decolar.

Por enquanto nas pesquisas registradas até agora como é o caso da pesquisa Real Time BigData nº se 02812/2024, realizada a pedido da TV Atalaia, o pré-candidato do PDT, sempre aparece na quarta ou quinta posição, enquanto Emília e Yandra se consolidam no segundo turno. Já Danielle Garcia caiu 12 pontos em uma semana.

 

O despacho do juiz no processo que é público.

 

 

Briga entre policiais: magistrado questiona motivo da PF apresentar agentes e não a PC Durante uma festa junina em Aracaju, uma briga envolvendo dois agentes da Polícia Federal e um delegado da Polícia Civil terminou com o delegado ferido. A Polícia Militar foi chamada ao local e prendeu os dois agentes federais em flagrante. Sucede que a Polícia Civil deveria levar os presos para a audiência de custódia, onde o juiz verificaria a legalidade da prisão. Porém, neste caso, os agentes federais foram levados para a audiência pela própria Polícia Federal, e não pela Polícia Civil.

 Questionamentos Esse fato gerou questionamentos do magistrado, que presidiu a audiência. Ele pediu explicações à Superintendência da Polícia Federal em Sergipe e comunicou o Ministério Público Federal, uma vez que os agentes não lhe foram apresentados pela Polícia Civil, que é a responsável por investigar o caso.

 Respostas No despacho, o juiz destacou que os crimes cometidos não são de competência da Justiça Federal. Por isso, determinou que a Superintendência da Polícia Federal fosse notificada para esclarecer a situação. Agora, resta aguardar as respostas das autoridades envolvidas para entender por que houve essa liberalidade no procedimento.

Márcio Macêdo revela que não foi convidado para participar da discussão do partido em Aracaju Deu no Inove Notícias: O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do governo Lula, Márcio Macêdo, foi o entrevistado da edição da terça-feira, 11, do programa Inove Notícias da Cultura FM, com Kleber Alves. Na pauta, as ações do governo federal para Sergipe. Márcio destacou que as ações do governo Lula vão representar, até o final do mandato, em um investimento de mais de R$3 bilhões em Sergipe. “São investimentos de grande volume para o nosso estado. Em diversas áreas como saúde, educação, moradia, enfim, ações que já estão acontecendo e que vão ajudar a desenvolver o nosso estado”, ressaltou.

Revelação Mudando um pouco de assunto, a política entrou na conversa com força total. Questionado pelo radialista Kleber Alves sobre o processo eleitoral em Aracaju, na qual o senador Rogério Carvalho indicou a sua esposa, a jornalista Candisse Carvalho como pré-candidata à prefeita de Aracaju, Marcio revelou que não foi convidado para participar da discussão. Nós não fomos incluídos nesse processo e espero que possa ter diálogo e debates incluindo todos os membros da federação. A decisão tem que ser construída em comum acordo”, ressaltou o ministro.  Sem querer entrar no mérito da disputa eleitoral de Aracaju, Márcio Macêdo destacou que o foco dele está em Brasília. “Eu estou focado em ajudar o presidente Lula a trazer melhorias para a nossa gente, no entanto, espero que esse processo seja feito ouvindo todas as lideranças”, completou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aracaju abandonada 3º capítulo: calçadão da Treze de Julho   Este aqui não é novidade. Por várias vezes este espaço publicou fotos enviadas pelos leitores e frequentadores do calçadão da Treze de Julho. O prefeito mora no prédio ao lado, mas de nada adianta: até a botoeira para o pedestre acionar o sinal vermelho há anos está quebrada e nada. Talvez porque ele não frequenta o calçadão e não precisa fazer a “via crúcis” para atravessar a avenida. Nas fotos (acima e abaixo) tiradas por um leitor na última segunda-feira o abandono total: parquinho sem condições de uso; quadras com cerca quebradas; academia da cidade fechada e sem condições de uso; gatos, sujeira e lixo por todos os lados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quadrimestre positivo O secretário de Estado da Fazenda em exercício, Laércio Marques, prestou contas aos deputados estaduais do resultado fiscal do primeiro quadrimestre deste ano da pasta. Durante o encontro, que ocorreu nessa terça-feira, 11, o secretário informou que a Receita Total do Estado – que soma tributos, contribuições, transferências e aplicações financeiras – cresceu 16%, em relação a 2023, atingindo R$ 5,15 bilhões. Já em relação à arrecadação de receitas próprias, que também foi destaque, os números atingiram a marca de R$ 2,45 bilhões, alcançados por meio do ICMS, IPVA e ITCMD.

Quadrimestre positivo II Conforme o secretário, essa arrecadação própria representa um crescimento nominal de 13,9% em relação ao verificado no ano anterior, quando o volume de recursos atingiu R$ 2,15 bilhões. “O indicador é resultado do trabalho da Sefaz para melhorar a relação dos contribuintes com o Fisco Estadual, a modernização da legislação tributária e o investimento em tecnologia para coibir práticas de sonegação fiscal”, explicou Laércio Marques.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Macambira: comissão analisará parceria com Hospital do Amor Na última segunda-feira, 10,  o prefeito de Macambira, Carivaldo Souza esteve visitando as instalações do Hospital de Amor, em Lagarto. O prefeito foi  acompanhado da secretária municipal da Saúde, Acácia Costa, da secretária de Gabinete, Lenilde Meireles, da coordenadora da Atenção Primária, Adralda Gama, e do Agente de Vigilância, Francisco Júnior.

 Estrutura e funcionamento A comitiva foi recepcionada pelo analista de captação de recursos, Lincoln Rocha, que  mostrou a equipe municipal toda a estrutura e como funciona a instituição. “Também conversamos sobre a formulação de uma comissão de trabalho para uma parceria direta, objetivando maior acesso dos nossos munícipes oncológicos e profissionais da Saúde. Vamos fazer tudo que está ao nosso alcance para ajudar esse hospital construído através da solidariedade e puro amor”, destacou o prefeito nas redes sociais lembrando que a gestão sempre está em busca do que há de melhor para o povo de Macambira.

Água de Carmopolis e Capela Os municípios de Capela e Carmópolis não concordaram com a entrega de seus serviços autônomos de água e esgoto (SAAE) ao sistema de concessão da Deso à iniciativa privada. As prefeitas Silvany Mamlak (PSC) e Esmeralda Cruz (PSD) retiraram essas autarquias municipais do pacote que a Deso leiloará em breve. Elas argumentam que com o sistema SAAE os serviços de abastecimento de água de seus municípios mantêm qualidade e tarifas mais baixas, beneficiando assim as pessoas mais carentes.

Projeto na Câmara A prefeitura de Capela já formalizou a sua posição. Já a prefeitura de Carmópolis manda hoje para a Câmara Municipal projeto-de-lei que reitera a autonomia municipal em torno da questão e afasta definitivamente o seu SAAE das garras privatistas da Companhia de Saneamento do Estado (DESO). A prefeita Esmeralda quer sancionar a nova lei até a próxima segunda-feira.

 Constitucional O Supremo Tribunal Federal confirmou, por unanimidade, a constitucionalidade da Lei Estadual que prevê o adicional de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para financiar o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza em Sergipe. A proposta foi instituída a partir de uma Emenda Constitucional (42/2003). A ata com a conclusão do julgamento foi publicada pelo STF nessa terça-feira, 11. Essa decisão foi proferida sob a sistemática da repercussão geral, o que, na prática, cria um precedente vinculante que deve ser seguido por instâncias inferiores do Judiciário.

Constitucional II “A decisão unânime do STF em confirmar a constitucionalidade dos adicionais de ICMS para o Fundo de Combate à Pobreza em Sergipe, tal como defendido pela PGE-SE, representa um importante passo na luta contra a desigualdade social no estado. Ao validar a autonomia dos estados para criar fontes de financiamento voltadas a esse objetivo, o Supremo reafirma o compromisso do poder público em promover políticas que assegurem condições dignas de subsistência para a população”, afirmou o procurador-geral do Estado, Carlos Pinna Júnior.

Risco zero Ontem, em entrevista ao radialista Jaílton Santana, o governador Fábio Mitidieri reafirmou seu compromisso com a histórica pauta do adicional de periculosidade, ao dizer que havia “risco zero” de a periculosidade ser novamente incorporada ao subsídio. O governador respondeu a um questionamento do Sargento Moraes, um dos líderes do Movimento Polícia Unida, que relembrou que Belivaldo, enquanto Governador, chegou a criticar Jackson Barreto por ter extinguido a periculosidade, a pretexto de incorporá-la ao subsídio, o que, na opinião de Belivaldo, foi um erro.

Risco zero II O Governador Fábio Mitidieri explicou que incorporar a periculosidade seria ensejar uma nova reivindicação pelo adicional no futuro, independente de haver a soma do seu valor ao subsídio, deixando claro que não repetiria erros passados, criando problemas para si mesmo ou para o governante da ocasião. O Sargento Moraes frisa que o adicional de periculosidade é um imperativo constitucional, e suprimi-lo seria um retrocesso jurídico, social e político inaceitável. O Sargento Moraes também deixou claro que o Movimento Polícia Unida está mais vivo do que nunca, vigilante, e que confia inteiramente na sensatez, na competência e na palavra empenhada do governador Fábio Mitidieri.

PELO ZAP DO BLOG CLÁUDIO NUNES – (79) 99890 2018

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Azul retoma voos diretos entre Aracaju e Salvador

Serão disponibilizados dois voos diretos diariamente (Foto: Companhia aérea Azul)

em 11 jun, 2024 16:30

A companhia aérea Azul anunciou nesta terça-feira, 11, a retomada dos voos entre Aracaju e Salvador a partir do dia 2 de agosto. A rota vai proporcionar a volta de voos diretos com duração de uma hora entre as capitais.

De acordo com a Azul, a nova rota contará com voos diários que serão operados por aeronaves ATR 72-600, com capacidade para 70 Clientes. O primeiro voo sai de Aracaju às 10h40 e pousa em Salvador às 11h40, já no sentido inverso, a aeronave sai da capital baiana às 18h20 e chega na capital sergipana às 19h20. 

Ainda segundo a companhia aérea, os voos estão previstos para retomar no dia 2 de agosto e as vendas já estão disponíveis. Os viajantes podem adquirir as passagens no site da Azul, na Central de Vendas ou por meio das agências de viagens parceiras. 

A rota Aracaju/Salvador era operada pela Gol, que suspendeu os voos diretos entre as capitais no dia 1° de março “por motivos comerciais”, sem dar maiores detalhes sobre a questão.

por Carol Mundim e Verlane Estácio com informações da Azul

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Morte e Vida Javari: 2º episódio retrata os anos de chumbo, quando a terra tremeu

 

Explosões de dinamite e doenças e mortes entre os indígenas, que muitas vezes reagiram ao risco de extermínio. “Morte e Vida Javari”, o podcast que a Agência Pública estreou na semana passada, chega nesta quarta-feira (12) ao seu segundo episódio: os anos de chumbo da ditadura (1964-1985).

O podcast mostra como as ações e inações do regime militar, que atingiram todos os quadrantes da vida nacional, também deixaram marcas profundas no Vale do Javari, lá no extremo oeste do Amazonas.

O golpe ocorreu há 60 anos. A redemocratização, há 39. Quanto mais nos afastamos da ditadura, mais embaçada é a memória das suas duras consequências, sua brutalidade e sua ilegalidade.

Entre os povos indígenas, contudo, ultimamente tem ocorrido um processo diferente. O tema tem ganhado mais espaço nas discussões do movimento indígena, em especial depois que a Comissão da Anistia do Ministério da Justiça promoveu, em abril deste ano, os dois primeiros reconhecimentos coletivos de danos causados pelo regime militar aos povos Krenak e Guarani-Kaiowá

Na semana passada, durante dois dias no Centro Cultural de São Paulo, representantes do movimento indígena conversaram com organizações não indígenas e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) sobre os caminhos possíveis para a criação de uma Comissão Nacional Indígena da Verdade. A Pública foi convidada a acompanhar o debate.

Uma das recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), encerrada em 2014, era a realização, pelo Estado brasileiro, de uma ampla investigação exclusiva sobre as violações cometidas durante a ditadura contra os indígenas. Porém, mais uma vez, nos últimos dez anos, o Estado brasileiro falhou, excluiu e menosprezou os indígenas. Tal apuração jamais saiu do papel.

Os indígenas foram o grupo humano mais diretamente sob controle da ditadura. Naquela época, pré-Constituição de 1988, o Estado exercia a tutela sobre os indígenas. Para citar um exemplo simples, apenas para sair de uma aldeia e conceder uma entrevista a uma emissora de televisão, o indígena precisava de uma autorização expressa da Funai, a Fundação Nacional do Índio, em 2023 rebatizada Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

O controle das entradas e saídas das aldeias foi a parte mais corriqueira da extensa lista de violações do regime militar contra os indígenas. Na Amazônia, o grosso das ações estava relacionado à execução do Plano de Integração Nacional, o PIN, também chamado de Plano Amazônia ou Operação Amazônia. Tratou-se de um conjunto enorme de medidas administrativas desencadeadas pela ditadura para, segundo o slogan nacionalista da época, “integrar para não entregar”.

Em seu livro Geopolítica do Brasil (editora José Olympio), lançado três anos depois do golpe de 64, o general Golbery do Couto e Silva, um dos conspiradores do golpe e guru da cúpula militar, falou da necessidade de “inundar de civilização a Hileia amazônica”. tendo como ponto de partida “uma base avançada constituída no Centro-Oeste”.

A ditadura investiu pesado nesse projeto, consistindo na maior intervenção já feita pelo Estado brasileiro no bioma amazônico. Foi uma série de obras, como estradas, rodovias asfaltadas e hidrelétricas, núcleos de colonização, fazendas privadas nascendo em terras públicas com apoio estatal. Bancos estatais e novos órgãos, como a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, promoveram a fixação de fazendeiros vindos do Sul do país. Colonos mais pobres foram atraídos com promessas mirabolantes de terra de graça – de certa forma milhares desses colonos, entregues à própria sorte, também foram vítimas desse processo.

O novo episódio do podcast Morte e Vida Javari conta os planos da ditadura para região nos anos 1970: a exploração de petróleo e gás, por meio da estatal Petrobras e empresas terceirizadas, incluindo empresas estrangeiras, e a abertura de uma estrada que ligaria a cidade de Benjamin Constant, no Amazonas, a Cruzeiro do Sul, no Acre.
Ouça agora!
Como vocês poderão conferir no episódio, a prospecção de petróleo incluía explosões de linhas de dinamite na selva, muitas vezes em locais próximos de aldeias de indígenas até então isolados. Ao mesmo tempo, a Funai abriu seus primeiros Postos de Atração no Javari, tentando a aproximação forçada com grupos isolados. Os resultados foram violentos e traumáticos, particularmente sobre a etnia Matís, que chegou à beira do completo extermínio.

Convido-os a ouvir, compartilhar e comentar o podcast. Serão cinco episódios ao todo, um por semana, toda quarta-feira. É a história de uma parte da Amazônia que revela muito sobre a forma como o Brasil lidava e ainda lida com a Amazônia e seus povos originários.

Rubens Valente 
rubensvalente@apublica.org

Colunista da Agência Pública

Hamas aceita “termos gerais” do plano de paz, mas Israel mantém os ataques

Publicado em 11 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Palestinos caminham em rua com edifícios destruídos na cidade de Khan Yunis, na Faixa de Gaza

Palestinos nas ruínas de Khan Yunis, na Faixa de Gaza

Deu na Folha

Um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma proposta apresentada pelos Estados Unidos para estabelecer um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas, líderes da facção terrorista disseram nesta terça-feira (11) que o grupo está disposto a aceitar o plano e pronto para negociar os detalhes.

Em viagem pelo Oriente Médio, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que a declaração representa um “sinal de esperança” para apaziguar o conflito que se arrasta há oito meses.

AVANÇOS E RECUOS – Mediadores do Qatar e do Egito confirmaram o recebimento de uma sinalização positiva do grupo terrorista, mas um dos negociadores disse à agência de notícias AFP que a facção exigiu emendas ao plano de Washington, o que colocaria em dúvida a viabilidade de sua implementação.

Já o governo israelense negou avanços nos diálogos. À agência Reuters uma autoridade disse, sob condição de anonimato, que o Hamas pretende mudar os principais parâmetros da proposta aprovada pela ONU, incluindo os planos para a soltura de reféns ainda mantidos em cativeiros na Faixa de Gaza.

Antes da resposta do Hamas, um funcionário do governo israelense havia dito que a proposta dos EUA permitiria a Israel alcançar seus objetivos na guerra, incluindo a destruição do grupo terrorista e a libertação de reféns, segundo o jornal The New York Times. Ele não afirmou, porém, se Tel Aviv pretendia aceitar o acordo, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, tampouco havia sinalizado essa possibilidade.

CESSAR COMPLETO – O Hamas, por sua vez, divulgou comunicado após responder à proposta reiterando exigências já apresentadas durante o conflito. “A resposta dá prioridade aos interesses do povo palestino e enfatiza a necessidade de um cessar completo da agressão em curso em Gaza”, afirmou o grupo numa declaração conjunta com o Jihad Islâmico.

Em tese, algumas das demandas apresentadas pela facção contrariam aquele que tem sido o mantra de Netanyahu desde o início do conflito — de que a guerra só terminaria com a destruição total do Hamas. Assim, as partes ainda parecem distantes de um acordo.

As discussões sobre os planos pós-guerra ainda continuarão nos próximos dias, ponderou Blinken, que voltou a se reunir com autoridades israelenses nesta terça, em Tel Aviv.

OITAVA TENTATIVA – O chefe da diplomacia americana desembarcou em Israel na segunda-feira, em sua oitava visita ao Oriente Médio desde o início do conflito, para pressionar as partes envolvidas a estabelecerem um cessar-fogo

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que as autoridades americanas estavam avaliando as emendas propostas pelo Hamas. Ele enalteceu o envio de uma resposta formal do grupo terrorista, descrita por ele como útil para a construção dos diálogos, mas também não confirmou avanços.

A mais recente proposta para cessar-fogo aprovada pela ONU foi apresentada no final de maio pelos EUA e propõe uma trégua de três fases.

AS ETAPAS – Na primeira fase, haveria um cessar-fogo completo por seis semanas, a retirada de todas as tropas das áreas habitadas de Gaza e a libertação de reféns sequestrados pelo Hamas em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Ao mesmo tempo, passaria a haver um fluxo de 600 caminhões de ajuda humanitária entrando no território palestino todos os dias.

Na segunda fase, Hamas e Israel negociariam um fim para a guerra, e o cessar-fogo continuaria em vigor durante essas negociações. A terceira fase consistiria em um plano de reconstrução do território palestino.

“A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a pôr fim imediatamente à guerra, numa implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU”, disse Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, nesta terça.

MAIS MORTES – Apesar da aprovação do plano pelo Conselho de Segurança, palestinos disseram que as forças israelenses que operam na cidade de Rafah, no sul de Gaza, explodiram um conjunto de casas nesta terça, e que um ataque aéreo na Cidade de Gaza, no norte, matou ao menos quatro pessoas.

Os EUA são os principais aliados e o maior fornecedor de armas a Israel, mas, assim como parte da comunidade internacional, tornaram-se críticos em relação ao número de mortes de civis em Gaza e à destruição no território causada pelas ofensivas israelenses. Desde o começo da guerra, mais de 37 mil palestinos foram mortos nos ataques, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

Em Gaza, os palestinos reagiram com cautela à votação do Conselho de Segurança. “Só vamos acreditar quando virmos [o cessar-fogo]”, disse Shaban Abdel-Raouf, 47 anos, forçada a se deslocar várias vezes durante o conflito e que atualmente está abrigada na cidade de Deir Al-Balah, no centro do território.


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