quarta-feira, março 19, 2014

“Se não mudar a política, a polícia não mudará"


Para o militante do movimento negro Douglas Belchior, a brutalidade policial não é um caso isolado, mas reflexo de uma sociedade e de um Estado baseados na violência e na punição
A violência policial que vitima as periferias brasileiras cotidianamente é um reflexo de um Estado e uma sociedade “regida por valores e forças econômicas hegemônicas e segregacionistas” e, sem essa percepção clara, será impossível modificar esse cenário mesmo com medidas como a desmilitarização da polícia. A avaliação é do professor de história e membro do Conselho Geral da Uneafro Douglas Belchior, que lembra ainda que as principais vítimas desse aumento da violência são população em situação fragilizada como negros, mulheres e homossexuais.

“Repressão, violência assassinatos em série e total despreparo para o convívio democrático são características fundantes das polícias”, denuncia Belchior, que assina um blog no site da revista Carta Capital. As polícias, por sua vez, estão a serviço de um Estado que trabalha em função dos interesses de conglomerados econômicos, grandes empresários, coronéis do agronegócio e oligarquias proprietárias dos meios de comunicação. “Esses setores mantém a hegemonia econômica, logo política, e se fortaleceram mesmo com governos petistas. Para eles a policia cumpre uma tarefa fundamental: manter a tranquilidade, o silêncio e a paz do cemitério”, diz o militante.
Clique aqui para ler a íntegra da entrevista


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Liberdade de expressão
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Mensalão e a podridão política
O julgamento do mensalão significa que, neste caso, houve controle jurídico do poder político, que não está autorizado a...
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por Evilásio Júnior
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Dilma nomeia filha de ministro do STF para tribunal federal

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Foto: André Dusek / AE

A presidente Dilma Rousseff nomeou a advogada Letícia de Santis Mello, filha do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que abrange Espírito Santo e Rio de Janeiro. Especialista em Direito Tributário e Administrativo, Letícia (37) nunca exerceu qualquer cargo ligado à magistratura. Filha também da desembargadora Sandra de Santis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a advogada foi a mais votada na lista tríplice enviada pelo tribunal para a presidente. A sua nomeação foi assinada nesta terça-feira (18), mas publicada nesta quarta (19). Outra parente de ministro do STF também concorre a uma vaga na magistratura. Trata-se de Mariana Fux (32), filha do ministro Luiz Fux, que disputa uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A lista da OAB ainda não foi enviada ao TJ. Informações do Terra.



São Félix: Prefeito deve regularizar portal da Transparência ou pagar multa de até R$ 100 mil


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NO INTERIOR


Senado “ressuscita” redução da maioridade penal


Menores infratores
Com apoio de 21 senadores, líder do PSDB consegue incluir na pauta do plenário proposta de sua autoria que havia sido rejeitada pela CCJ. Texto prevê redução da idade penal para 16 anos em casos excepcionais