domingo, novembro 04, 2007

Bahia registra alta incidência de leishmaniose

Estado tem o terceiro maior coeficiente da região Nordeste da doença do tipo tegumentar americana


A Bahia tem o terceiro maior coeficiente da região Nordeste em incidência da leishmaniose tegumentar americana, sério problema de saúde pública. O estado, que registra seis casos por cem mil habitantes, apresenta o 11º maior coeficiente do Brasil (14,44). Avaliar as ações em andamento e definir novas estratégias para vigilância e controle da doença na Bahia, de modo a reduzir a incidência da doença, é o principal objetivo do seminário que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), promove amanhã, quarta e quinta-feira, no Hotel Vila Velha.
O evento reunirá coordenadores da Divep, das Diretorias Regionais de Saúde (Dires) e dos municípios considerados de alto risco para a doença, além de representantes dos núcleos de entomologia e do Programa das Leishmanioses nas regionais.Também conhecida como ferida brava ou úlcera de bauru, a leishmaniose tegumentar americana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir deformidades.
Durante o Seminário de Vigilância e Controle da LTA na Bahia serão abordados temas como Situação Epidemiológica da LTA no Mundo e no Brasil, Situação Epidemiológica e Entomológica da LTA na Bahia, Vetores da LTA, Educação em Saúde no Controle da LTA, Importância da Atenção Básica no Diagnóstico e Tratamento da LTA e Organização das Ações de Vigilância e Controle da LTA.
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SINTOMAS
A LTA é uma doença infecciosa causada por um protozoário – Leishmania braziliensis –, transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos flebotomídeos infectados, principalmente os conhecidos popularmente como birigui, mosquito-palha e corcundinha. Em geral, a doença não leva o paciente à morte, mas causa lesões cutâneas deformantes e dolorosas. O principal sintoma é o surgimento de lesões na pele e mucosas do nariz, boca e garganta.
Fonte: Correio da Bahia