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O Papel dos Vereadores: Fiscalização Seletiva ou Conivência?
Quando Deri do Paloma estava prefeito, certa vez a população de Jeremoabo observou uma movimentação incomum por parte dos vereadores. Saindo da cidade, um grupo se deslocou até a fazenda do hoje ex-prefeito Deri do Paloma para averiguar a suposta utilização de máquinas públicas na construção de estradas dentro da propriedade particular. Uma atitude que, a princípio, reflete a função fiscalizatória que lhes compete. No entanto, um contraste gritante salta aos olhos: esses mesmos vereadores ignoram irregularidades que ocorrem a poucos metros da Câmara Municipal.
A invasão do patrimônio público na Praça do Forró e o fechamento irregular de ruas em diferentes partes da cidade são exemplos claros de desrespeito às leis e ao direito de ir e vir dos cidadãos. Para fiscalizar esses desmandos, não é necessário sair da cidade nem gastar recursos com deslocamentos. Basta atravessar a rua e exercer a função para a qual foram eleitos e pelos quais são regiamente pagos.
A pergunta que ecoa entre os munícipes é: qual o mistério que leva esses vereadores a fecharem os olhos e os ouvidos para essas ilegalidades? Será medo, conveniência ou algum tipo de compromisso obscuro que os impede de agir?
Os vereadores têm a responsabilidade de defender o interesse público e garantir que o município seja administrado com transparência e justiça. A seletividade na fiscalização demonstra falta de compromisso com a função para a qual foram eleitos e reforça a percepção de que a política local continua sendo um jogo de interesses pessoais e alianças questionáveis.
A população de Jeremoabo merece respostas e, mais do que isso, merece vereadores atuantes, que não se escondam atrás de conveniências e que realmente defendam os interesses do povo. Afinal, a fiscalização não pode ser seletiva, e a lei deve ser cumprida para todos, sem distinção.