sábado, fevereiro 01, 2025

A Herança Maldita na Praça do Forró: Omissão e Desrespeito à Lei em Jeremoabo

“Que país é esse?”, perguntou Francelino Pereira, no regime militar. E até hoje ninguém soube responder. (C.N.)







A Herança Maldita na Praça do Forró: Omissão e Desrespeito à Lei em Jeremoabo

De todas as heranças malditas deixadas pelo ex-prefeito Deri do Paloma para o atual gestor de Jeremoabo, Tista de Deda, nenhuma se compara ao verdadeiro caos instalado na Praça do Forró. O local, que deveria ser um espaço de convivência e lazer para a população, se transformou em um ambiente de completa esculhambação e afronta às leis, onde a ordem pública foi substituída pela desordem e pela impunidade.

As autoridades que deveriam intervir diante desse quadro caótico permanecem omissas. A polícia, o Ministério Público e a Secretaria do Meio Ambiente parecem fechar os olhos para uma realidade que aflige diretamente os moradores da região. O Código Penal é desrespeitado de forma escancarada, e a Lei do Sossego foi praticamente rasgada, deixando a população refém de uma situação insustentável.

Ocupando indevidamente o espaço público, indivíduos transformaram a Praça do Forró em um verdadeiro antro de ilicitudes. Relatos de moradores, que preferem não se identificar por medo de represálias, apontam que as residências da área estão sendo utilizadas como motéis improvisados. Além disso, diversos pinos de cocaína são frequentemente encontrados em frente às casas, evidenciando o tráfico de drogas que ocorre livremente na região.

A poluição sonora é outro grave problema. O barulho ensurdecedor das caixas de som impede que crianças possam dormir, enquanto idosos e doentes vivem um tormento diário, sem qualquer esperança de tranquilidade. Muitos, sem condições financeiras para se mudar para outra cidade, apenas aguardam, com resignação, o dia de sua morte.

Diante desse cenário, a população clama por uma ação urgente das autoridades. É imprescindível que o Secretário do Meio Ambiente cumpra seu papel e provoque a intervenção da Polícia Militar e Civil, bem como do Ministério Público. A desordem ultrapassou todos os limites aceitáveis, e se a Justiça não agir com firmeza, a pergunta que fica é: quem irá agir?

A recuperação da Praça do Forró como um espaço digno para a população passa por uma ação imediata e contundente do poder público. A omissão não pode mais ser tolerada. Jeremoabo exige respeito e ordem!