segunda-feira, setembro 30, 2024

Água Sobrando em Final de Campanha Eleitoral: Promessa ou Desespero?

 


Mais uma  questão  levantada reflete um cenário comum em muitas regiões onde a infraestrutura pública é precária, e os serviços essenciais, como o fornecimento de água, não são atendidos adequadamente. A crítica principal aqui é a manipulação do acesso à água, um recurso vital, como uma estratégia política, especialmente em épocas eleitorais.

Quando vereadores da oposição denunciam problemas como falta de água, poços artesianos que não funcionam, e irregularidades com o fornecimento por meio de carros-pipa, eles expõem a falha na gestão pública e, potencialmente, o uso de serviços básicos como instrumento de barganha eleitoral. A prática de distribuir água somente em períodos eleitorais, como  o caso mencionado, é uma tentativa de ganhar votos de maneira imediatista, ignorando as necessidades contínuas da população.

A pergunta que você faço é bastante pertinente: o povo irá esquecer os quatro anos de negligência? Esse tipo de situação revela como a memória eleitoral pode ser influenciada por ações de curto prazo, mas também a importância de uma conscientização crítica da população. A água é um direito essencial, e não deveria ser usada como moeda política. A atitude do prefeito, é oportunista, tentando assegurar votos para perpetuar um ciclo de poder familiar, o que, no contexto do nepotismo, levanta ainda mais preocupações sobre a integridade da administração pública.

Por fim, é fundamental que a população se lembre que a verdadeira mudança ocorre quando há cobrança contínua dos seus representantes, e não apenas em momentos de crise ou campanhas eleitorais. Afinal, é no voto consciente que reside a possibilidade de melhorar a gestão pública e garantir que serviços essenciais, como o acesso à água, sejam tratados com a seriedade que merecem.