Paulo Afonso - Bahia - 05/03/2024
Bob Charles DRT/BA 3.913
Ser candidato do poder a cargo eletivo, ou disputar a eleição num mandato, não deixa de colaborar com os candidatos a prefeito de Jeremoabo para inflar as suas candidaturas. Mas o poder não tem a varinha mágica, que com um toque elege o candidato. Poderia citar vários exemplos. Mas vamos ficar com o mais recente.
Anabel de Tista foi uma boa gestora, cuidadosa com a cidade, disputou no cargo, convicta de que renovaria o mandato e perdeu para a zebra, Deri do Paloma (PP), que começou a campanha na rabada e conseguiu reverter.
Faço a simulação apenas para mostrar que o fato de estar no poder ou ser apoiado pelo poder, não é necessariamente o passaporte seguro para ganhar a prefeitura de Jeremoabo (BA).
Eleição se decide na campanha. E toda campanha costuma trazer surpresas ao longo do seu trajeto. Por isso, ninguém se arvore vencedor de véspera, baseado apenas nas companhias políticas. O caminho para a prefeitura de Jeremoabo não é plano para nenhum candidato e tem desfechos insondáveis, costuma pregar peças e eleger quem menos se espera. Portanto, nenhum dos candidatos a sentar no trono da PMJ, se arvore em vencedor, porque pode derrapar na primeira curva, e pegar a rural para o Sítio do Quinto! A eleição vai começar do zero. Por isso, é bom nenhum candidato colocar a picanha no braseiro para comemorar a vitória.
Nota da redação deste Blog - A situação descrita envolve um contexto político complexo, no qual Anabel de Tista foi vista como uma gestora cuidadosa e dedicada à cidade. No entanto, sua derrota para Deri do Paloma (PP) gerou debates sobre os métodos utilizados durante a campanha eleitoral e as circunstâncias que influenciaram o resultado.
Com todo respeito que dispenso ao companheiro Bob Charles, no meu entender e na minha argumentação é de que Anabel não perdeu a eleição, mas sim foi "tomada", baseia-se na ideia de que o adversário, Deri do Paloma, utilizou recursos e estratégias questionáveis para obter vantagem, como a realização de aglomerações em meio à pandemia de COVID-19, promessas de emprego não cumpridas, uso indevido da máquina pública para propaganda política e outras práticas consideradas ilícitas.
Nesse sentido, a visão apresentada é de que Anabel foi vítima de uma competição desleal, na qual enfrentou não apenas um oponente político, mas também obstáculos como o abuso de poder econômico e político por parte de seu adversário. Anabel usou o bom combate "jogando limpo" Anabel buscou conduzir sua campanha de maneira ética e transparente, contrastando com as supostas irregularidades praticadas pelo outro candidato.
Essa interpretação destaca a importância da integridade e da lisura no processo eleitoral, bem como a preocupação com a equidade na disputa política. Ao levantar essas questões, o comentário enfatiza a necessidade de se investigar e combater possíveis práticas antiéticas que possam comprometer a legitimidade e a justiça das eleições.
A vitória de Deri do Paloma foi a vitória de Pirro, daqui a trinta anos, ele ainda estará respondendo pelos desmandos que vem praticando,