sábado, março 30, 2024

Nova pesquisa mostra que Lula tem teto de 44% e pode perder reeleição

Publicado em 30 de março de 2024 por Tribuna da Internet

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Ciro Nogueira ficou animado com os números da pesquisa

Marcela Rahal
Veja

O PP quis testar vários nomes para as eleições de 2026. O resultado da pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nessa quinta-feira, 28, foi comemorado pelo partido. Isso porque, segundo o presidente da sigla, Ciro Nogueira, “qualquer candidato com o apoio do presidente Bolsonaro se torna competitivo. Lula tem um teto de 44%”.

O fato chega a ser “impressionante” para o senador que destaca: além do bom desempenho da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que chegam a empatar tecnicamente com o presidente num eventual segundo turno, outros candidatos de direita também se saíram bem.

DIZ A PESQUISA – “É um cenário muito positivo se esse grupo de pessoas estiver unido na eleição, como eu acho que vai acontecer”, afirma o senador Ciro Nogueira.

Segundo a pesquisa, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), teria 14,6%, contra 36,6% do petista; o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), marcaria 14,1%, contra 36,8% do presidente.

Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), perderia por 13,9% a 36,3%; enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS) faria 13,6%, contra 36,6% de Lula.

E BOLSONARO? – O nome do ex-presidente também foi testado para a disputa nacional, mesmo inelegível. Bolsonaro chega a ficar numericamente a frente de Lula, mas empatado tecnicamente.

A pesquisa ainda revelou outro dado negativo para Lula. A reprovação do governo cresceu em quatro regiões do país e já passa dos 50%, com exceção do nordeste.

O recorte mostra uma insatisfação do eleitor com a atual gestão. Fato que acaba contribuindo para outros candidatos ganharem musculatura, e não necessariamente apoio ao ex-capitão.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Lula pensou que a reeleição seria moleza, mas não é isso que os astros e as pesquisas estão dizendo. Em 2022, ele foi eleito porque teve apoio de uma parcela significativa que não queria Bolsonaro. Mas esses eleitores podem preferir em 2026 algum nome da terceira via. Vai ser uma disputa eletrizante. (C.N.)