em 30 ago, 2023 10:18
Cerca de 450 pessoas desaparecem por ano em Sergipe, segundo dados divulgados pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 30. Uma rápida comunicação do desaparecimento pode levar à polícia ao paradeiro do familiar.
De acordo com a Polícia Civil, a pessoa já é considerada desaparecida quando não há informações sobre sua localização, o que pode não apontar um crime, mas é preciso que a Polícia Civil investigue para que a pessoa seja rapidamente encontrada.
De acordo com o delegado Ronaldo Marinho, da Delegacia de Atendimento à Criança e ao adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). “Não existe prazo determinado para essa comunicação de desaparecimento. É um mito ter que esperar 24h ou 48h, pois quanto mais rápido a comunicação, melhor. O tempo é fundamental para que a pessoa seja encontrada, e com vida. E sabemos de situações de desaparecimento que demandaram crimes”, evidenciou Ronaldo Marinho.
Para a comunicação do desaparecimento, o delegado ressalta que a família procure a delegacia. “É fundamental que a família leve todas as informações, como dados completos, última foto, perfil em mídias sociais, roupas, locais que a pessoa costumava frequentar. Essas informações devem ser passadas à polícia para que os investigadores façam buscas para localizar aquela pessoa desaparecida. O primordial é encontrar essa pessoa”, especificou.
Existe ainda dois tipos de desaparecimentos conforme revelou Ronaldo Marinho. “O desaparecimento voluntário é aquele em que a própria pessoa não quer mais ficar no local onde está. Já o desaparecimento involuntário pode acontecer de forma criminosa ou não criminosa. Nos casos não criminosos, a pessoa sai sem documento e pode acabar tendo algum problema de saúde, sendo encaminhada a um hospital estando internada sem consciência. O criminoso é quando a pessoa desaparece em decorrência de um crime”, relatou.
por Aisla Vasconcelos
com informações da Polícia Civil
INFONET