Vicente Limongi Netto
Quero escrever. Resistir aos pavores da humanidade. É grande a tentação de entregar os pontos. Rogo a Deus que zele pelas crianças. Pelos meus netos, bisnetos, amigos e familiares, pois a cruzada do bem vem perdendo terreno para os decaídos.
Tragédias nas escolas, por exemplo, são resultados das canalhices, maus exemplos e covardias desenfreadas das redes sociais, onde se vê que magistrados venais e hipócritas agridem as mulheres, impunemente. Não têm moral nem autoridade para julgar ninguém.
SAÚDE MENTAL – Nessa linha, sigo as lições e ponderações da jornalista Ana Dubeux (Correio Braziliense- 26/03), “Quanto vale a sua saúde mental?”. Dubeux também é do bravo quadro que resiste aos dissimulados farsantes do mal, essa corja que desgraçadamente ocupa todos os espaços.
É uma escória alimentada na sarjeta que se delicia com desgraças da humanidade. Guardemos no coração, então, os apelos de Ana Dubeux:
“Se conseguirmos olhar para cada partezinha da vida com alguma profundidade e um tanto de boa vontade, daremos um passo para reconhecer a parcela que nos cabe e poderemos ter mais lucidez para fazer as escolhas certas e conseguir reduzir os danos”.
TREINADOR ITALIANO? – Tudo indica que o correto e bem intencionado presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi convencido por ex-jogadores lobistas, empresários de jogadores e parte da mídia esportiva, e já acredita que o engomado italiano Carlos Andreotti é o melhor nome para treinador da seleção.
É o fim da picada. Colossal patetice. Deslumbramento juvenil que desmerece e desrespeita o trabalho de treinadores brasileiros. Todos vitoriosos e capazes.
Profissionais brasileiros não podem ser penalizados por causa da era vexatória de Tite. O Brasil conquistou 5 títulos mundiais com treinadores brasileiros.
ASSIM É FÁCIL – Ancelotti não é mais técnico do que Fernando Diniz, Renato Gaúcho, Dorival Junior ou Mano Menezes. Nunca treinou nenhuma seleção.
Ganhou fama de técnico conceituado depois de treinar o Milan e, agora, o Real Madrid. Times de nível, com elencos extraordinários. Assim é fácil. Até eu faço bonito.
No irritante circuito da galhofa, entrou na roda o português Jorge Jesus, movido pelo desinteressado lobista Júlio Cesar, aquele goleiro que levou 7 da seleção alemã e não teve a competência, a malandragem necessária de conter o ímpeto dos alemães, caindo, parando o jogo, quem sabe, a lavada seria menor.