quarta-feira, dezembro 30, 2020

Partido Solidariedade procura Maia e sinaliza apoio à candidatura de Baleia Rossi


Meu candidato ainda é o Rodrigo Maia”, afirma Paulinho da Força - ABC Repórter

Paulinho da Força sabe para onde o vento está soprando…

Mariana Carneiro
Folha

Em conversas com Rodrigo Maia (DEM-RJ) nesta segunda-feira (dia 28), o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, indicou que o seu partido cogita apoiar Baleia Rossi (MDB-SP) para a presidência da Câmara. O intuito, segundo ele, é construir uma candidatura de centro-esquerda em 2022.

O deputado procurou também o próprio Baleia Rossi para conversar sobre o apoio. “Se for para construir uma chapa de centro-esquerda para 2022, estou junto nessa candidatura de Baleia Rossi”, disse Paulinho ao Painel.

HÁ CONTROVÉRSIAS – No entanto, aliados da candidatura de Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão e apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, ainda esperam conquistas o apoio da bancada do Solidariedade ou da maioria de seus deputados.

A base do partido Solidariedade, fundado por Paulinho da Força, é formada por integrantes de esquerda e sindicalistas, mas também há fiéis integrantes do Centrão.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Essa posição do Paulinho da Força é bastante sintomática, porque indica que a candidatura de Baleia Rossi está cada vez mais forte. Entendam que Paulinho só apoia quem vai vencer. A estratégia de Rodrigo Maia é muito habilidosa e difícil de ser derrotada. Ele joga com a inevitável divisão das bancadas, inclusive dos partidos do Centrão que apoiam Arthur Lira. Pouco sabem que Maia conhece pelo nome cada um dos 512 deputados e tem intimidade com todos eles. É a maior liderança do Congresso, não há a menor dúvida. Como diz Vicente Limongi Netto, um dos jornalistas mais conhecidos de Brasília, há mais de 50 anos na política, “Rodrigo Maia é do ramo, sabe jogar como profissional. Poderia ter sido valioso e respeitado aliado de Bolsonaro, sem ser sabujo. Mas o mito de araque não teve visão nem sensibilidade política ou apreço humano, preferiu ouvir e rodear-se de militares que nunca botaram os pés no Congresso. Agora é tarde”. (C.N.)