segunda-feira, dezembro 28, 2020

Enquanto o falso Messias tripudia sobre a tragédia alheia, um anjo chamado Lili renasce no Natal

 

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Vicente Limongi Netto

Perdão, mas não posso deixar de me indignar com tanta hipocrisia, covardia e incompetência. O apalermado Messias de plástico continua debochando dos brasileiros e tripudiando em cima das normas de saúde. Desta vez, indagado sobre o atraso da vacina no Brasil, o antimáscara praguejou: “Não dou bola pra isso”.

Por sua vez, dezenas de países já começaram a vacinar a população. O Brasil segue comandando o atraso. Saudaremos o Ano Novo humilhados aos olhos do mundo, pela incompetência do irrecuperável “mito” das trevas.

A VITÓRIA DE LILI – Enquanto o falso Messias desprezava a desgraça alheia, que levou para o túmulo até a avó de sua mulher, em Belo Horizonte o anjo Lili voltava para casa, na véspera de Natal. Com 101 anos de idade, Maria Auxiliadora Melo de Aguilar, a Lili, como gosta de ser chamada, venceu o coronavírus.

Mostrou ser fortaleza de ternura, paz, esperança e amor.  Aplaudida, deitada na maca, com gorro de Mamãe-Noel na cabeça e boneca no peito, dona Lili recebeu alta, após passar 2 dias  hospitalizada em BH.

“Melhor presente de Natal, mais do que imaginei”, comemorou aliviada sua filha Naneth Aguilar.

A MORTE DA JUÍZA – Inacreditável e surreal: precisou uma juíza ser assassinada pelo ex-marido, na frente das filhas, para finalmente a atitude covarde e brutal que se alastra pelo país merecer o repúdio e a indignação de vozes poderosas do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.

Como mais nada causa estranheza e perplexidade no louco, hipócrita e perverso Brasil, é provável que membros do Legislativo e do Executivo também exibam colossal repudio contra o feminícidio, caso ocorra semelhante tragédia com alguém de suas famílias, é claro. Francamente. Oremos.