„De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.“ — Ruy Barbosa
RELAÇÃO DE DENÚNCIAS – DERISVALDO E CIA
Ministério Público Estadual
1.
Utilização de Bem Público (Patrol
na Contorno)
2.
Nepotismo Andrade
3.
Nepotismo Lula
4.
Nepotismo Derisvaldo
5.
Utilização de Bem Público
(Amarelinhos)
6.
Gravação da senhora
pedindo transporte para o enterro
7.
Publicidade Institucional
(propaganda de Deri no face e insta da PMJ);
8.
Fraude em Licitação (aquisição de
material em Beto do Caju sem licitação);
9.
Denuncia por apropriação indébita previdenciária (falta de repasse do INSS do
segurado);
10.
06 Denuncias de servidores por descontar consignado e não repassar.
11.
Denúncia TP 001 e 002/2020 – Suspensão das licitações de Calçamento e Quadra
com dinheiro do pré sal.
12.
Denúncia excesso de consumo de combustível na Infra Estrutura;
13.
Denúncia evento do Parque de Vaquejada – Crime contra a saúde pública –
aglomeração em época de pandemia;
14.
Denúncia por utilização de Ônibus Escolar para fazer transporte da saúde para
Aracaju;
15.
Denúncia por crime de apropriação indébita previdenciária (desconto dos valores
devidos ao INSS pelos servidores sem repasse a Autarquia).
Ministério Público Federal
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Nota da redação deste Blog - Ao receber a presente relação onde consta denúncias, representações e processos contra o atual gestor, passei hoje o dia efetuando um levantamento de todos os processos durante o período em que em que Deda foi eleito pela primeira vez até a presente data e por incrível que possa parecer, proporcionalmente a administração Deri do Paloma bateu record, está e primeiro lugar.
Após uma pequena analise, levando-se em conta as denúncias apenas jogada para plateia pelos vereadores, muitas coisa de elevadas gravidades ficaram de fora.
Infelizmente diante de tamanha sujeira o único perdedor é o povo, principalmente o povo mais carente.
As seis faces da corrupção
Sem dúvida, a corrupção na esfera pública é algo que revolta e envergonha a grande maioria dos brasileiros. O fenômeno não é de hoje. Há registros de escândalos e propinas nas obras de fortificação do Rio de Janeiro em pleno Brasil-Colônia, no século XVIII. De igual modo, no Império e na República, nos períodos ditatoriais e democráticos. O fato é que ainda não se descobriu uma vacina totalmente eficaz contra esse mal.
No entanto, devemos combatê-lo. E para melhor combatê-lo, devemos conhecê-lo. Tenho observado que o debate público acerca da corrupção em nosso país muitas vezes não é esclarecedor, pois, de forma distorcida, é apresentada a ideia de que a corrupção se resume no personagem do "político corrupto" ou do "funcionário corrupto". Nada mais ilusório.
Para vencer a corrupção, temos que encarar o problema sob todos os seus ângulos. Visualizo a corrupção como um cubo, a exemplo de um dado, com seis faces, em que apenas uma é visível de cima, mas que só se sustenta pela presença das demais.
A face mais visível da corrupção é evidentemente a dos políticos - parlamentares ou não - e dos funcionários de todos os Poderes e esferas da Administração Pública. Só que não existe corrupto sem corruptor. Se alguém recebeu propina, é porque alguém, igualmente criminoso, lhe pagou. Essa é a segunda face da corrupção, a dos empresários e corruptores.
Uma terceira face, igualmente importante, é a dos órgãos judiciais e de controle. Se atuassem com a agilidade e a severidade necessárias, a corrupção seria reduzida.
A quarta face é a da imprensa. Ainda que muitas vezes seja ela quem denuncia os escândalos, em outras tantas ela silencia, mercê de interesses comerciais ou políticos.
A quinta e a sexta faces são as nossas, dos cidadãos brasileiros. Como eleitores, somos co-responsáveis pela qualidade dos dirigentes que escolhemos. Se insistimos em reeleger candidatos de probidade duvidosa ou de desonestidade comprovada, tornamo-nos cúmplices das irregularidades que vierem a ser praticadas. O eleitor alienado é a quinta face do dado.
Finalmente, a sexta face tem por nome a omissão. Para muitos de nós, a cidadania resume-se ao ato de votar e, eventualmente, resmungar contra os eleitos nos salões de barbearia ou nas filas de caixa eletrônico. Se tivéssemos maior participação, mobilização e organização, mesmo fora dos períodos eleitorais, os índices de corrupção cairiam bastante.
Para vencer essa luta, todas as seis faces da corrupção devem ser denunciadas e combatidas.
Luiz Henrique Lima é conselheiro-substituto do TCE-MT e doutor em Planejamento Energético. E-mail: luizhlima@tce.mt.gov.br